O Tronco do Ipê

O Tronco do Ipê José de Alencar
José de Alencar




Resenhas - O Tronco do Ipê


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Henderson 24/08/2010

O primeiro
Esse foi o primeiro livro mais "sério" que eu li, depois de ser iniciado no mundo da leitura nas séries vagalume e enrola-e-desenrola.

Da primeira vez que o li a ordem inversa da narrativa me confundiu, tanto que eu tive que ler de novo. Não aproveitei bem essa primeira leitura, mas persisti. Foi só quando realmente compreendi a história que percebi a beleza da trama, as intrigas, os conflitos psicológicos, a tragédia, os personagens ocultos.

Se você for ler esse livro, faça-o de mente aberta. Não é uma narrativa como as de hoje, é mais sutil, tem que se ler nas entrelinhas. Aproveite para conhecer os hábitos da época, as diferenças na língua, a construção dos personagens. Você não vai se arrepender.
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Kika 08/05/2009

Um livro excelente! Não imaginava até então que na literarura clássica do romantismo um escritor conseguiria mesclar romance e suspense num só livro, e com a máxima qualidade.
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Cami 18/06/2022

Ok
Sei que é do romantismo, séculos atrás. Mas muito rebuscado, enrolado e entediante.
A história até que é interessante, mas foi uma leitura bem cansativa.
(Leitura da escola)
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Nat 03/04/2021

Mais um romance de José de Alencar!
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Andréa S. 11/05/2009

Para quem gosta do gênero
Para quem curte a primeira geração do romantismo brasileiro, José de Alencar é essencial. Nesta obra, revela uma sensibilidade difícil de se imaginar em um homem, e escreve com a excelente técnica que acompanha toda a sua obra. A crítica social é amis amenizada. Muito boa leitura.
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Lara 24/04/2020

O paradoxo de Mário
O Tronco do Ipê (1871) é um típico romance romântico regionalista brasileiro. Passado no interior do Rio de Janeiro, me lembrou muito Til (1872), também de José de Alencar.
Alice, a típica mocinha de Alencar, que tenta fugir do estereótipo romântico feminino de languidez, é apaixonada desde a infância por Mário, um personagem que me intrigou do início ao fim do livro.
Mário é um tipo diferenciado, eu arriscaria até dizer uma espécie de anti-herói, que conseguiu, ao mesmo tempo, me repelir e me atrair. Suas atitudes "repugnantes" o tornam mais real e mais intrigante. A forma quase paradoxal com que ele trata Alice ao longo da trama torna o romance entre eles muito mais interessante e menos previsível.
Alencar, como em Til, aposta em um mistério envolvido por diversos segredos que só são revelados no final. Os últimos capítulos me deixaram sem fôlego, querendo descobrir logo o que iria acontecer, como há muito tempo não ficava com um livro.
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Duda 05/07/2022

por mais que eu tenha demorado mtt para ler esse livro (?) eu adorei !!
José de Alencar construiu mtt bem a história, com um mistério interessante, além de ter me ajudado a entender como era o nosso país ainda no tempo imperial :)
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Elyninphadora 27/10/2010

O Tronco do Ipê
Alice e Mário são amigos de infância, cresceram juntos na fazenda Nossa Senhora do Boqueirão. Desde cedo, aprenderam a se amar, porém havia uma nódoa na história do menino que o impedia de ser feliz, uma suspeita sobre a morte prematura de seu pai, José Figueira.
O tempo se encarrega de amadurecer o amor por Alice e o ódio pelo pai dela, tornando-o inseguro e arisco, mas a angelical Alice não desistia.
Mário com a ajuda do Pai Benedito, salva Alice de aforgar-se no Boqueirão, e o Barão para recompensá-lo custeia seus estudos na Europa. Sete anos depois, ele retorna formado e traz de volta toda beleza e inocência do amor da Infância de ambos.
Entretanto, a alma do rapaz ainda sofria com a suspeita que carregava, e apesar de todo o sentimento que nutria pela bela jovem, a vingança ainda era seu maior objetivo.
Uma história cheia de mistério e intrigas, vivida no século XIX, O Tronco do Ipê nos leva a um pedaço do mundo de José da Alencar onde somente a imaginação pode chegar.
Leitura fácil, prazerosa e fluida, Alencar ambientaliza um romance regional, com características românticas visíveis, num enredo simples e direto repleto de descrições vivas que fazem o leitor identificar com clareza todoas as suas cenas e personagens.
Um livro para ler, reler e guardar no coração para toda vida, tanto quanto o amor com final feliz de Alice e Mário.
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Lucio 03/04/2020

Muita ação e suspense
Eu sou suspeito pra falar de Alencar, pois gosto muito de seus romances, mas esse sem dúvida é de tirar o fôlego com os acontecimentos.
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Nayonara 26/07/2021

Foi uma luta até que eu conseguisse terminar esse livro porque eu tava achando tudo nele muito chato
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Nildo 16/01/2011

Alencar no coração
O Tronco do Ipê, mas um dos livros que marcam fielmente as características de José de Alencar, onde ele descarta a possibilidade de existir um antagonista, e cria uma forma antagônica, onde o próprio protagonista luta contra si próprio, contra seus próprios sentimentos, agarrado em situações que prende a sua honra e caráter. Leia e veja a habilidade inconfundível de José de Alencar.
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Ramos 19/05/2020

Leitura agradável....
Uma boa leitura, ótima para ampliação de vocabulário e para situar-nos no contexto histórico brasileiro do final do século XIX. A trama em si nos causa estranheza pelo excesso de falas, escrúpulos e recatos...e pela falta de ação. Mais se pensa do que se age. Diferentemente da velocidade em que as coisas acontecem nos dias atuais. Mas o romance morno entre Mário e Alice não deixa de nos enlevar o espírito....
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Natan 30/12/2013

apesar do enredo muitas vezes ser bastante confuso, é uma leitura cativante, com passagens de puro suspense capaz de arrancar o folego de qualquer um a quem seja capaz de respirar.
O clássico de José de Alencar começa com uma belíssima descrição da fazenda e sua redondeza, dando uma enfase maior no belo e mortal "boqueirão", palco de varias tragedias misteriosas. o autor também descreve de maneira excepcional e singular os principais personagens de uma forma que poucas pessoas conseguem descrever, (fez até eu me apaixonar pelo aspecto angelical de Alice), (risos).
Enfim, o livro tem um final Épico, mas que deixa a desejar, talvez seja essa mesma a magica que José de Alencar deixa em seus livros, ele os faz de um final curto porem extasiante para que possamos soltar a imaginação dando versões diferentes do que teria acontecido se o altor tivesse prolongado-se mais ao escrever o final.
Celso 03/10/2016minha estante
Também gostei muito das partes de suspense




Steph.Mostav 04/05/2020

Irrelevante
O tema de abril do clube do livro é um livro que você acha que pode ser ruim. Bem, dessa vez eu tive certeza. Estou longe de ser uma fã do trabalho do Alencar - apesar de achar boas as intenções de seu projeto literário, de representar toda a nação recém "emancipada", não acredito que essas intenções foram bem executadas. Na ambição de escrever sobre todo o país, mais acabou caindo em estereótipos e na superficialidade dos temas. Esse é um dos muitos problemas de O tronco do ipê. O mais irritante deles é que o texto é extremamente prolixo. Toda a primeira parte do livro poderia ser resumida em poucos capítulos e, na segunda parte, temos três capítulos dedicados apenas à preparação de uma festa de Natal. A impressão que se tem é de desperdício de tempo, já que esse acréscimo inútil de palavras em diálogos vazios e cenas descritivas não acrescenta nada aos personagens, nem à trama, nem à premissa da história. Além disso, mesmo nos capítulos em que aborda questões pertinentes ao enredo, tudo é feito de maneira tão expositiva e sem nuance que não gera interesse. Isso torna a leitura arrastada, mesmo que a linguagem e o conteúdo sejam até bem fáceis. Com exceção de Mario, todos os personagens são apenas caricaturas, quando não caricaturas racistas. Mesmo quando trata de assuntos sérios, como discussões a respeito de política do império, ganância humana e tráfico de povos escravizados, é sempre de maneira pontual e pouco aprofundada. Todas as intrigas de quem-casa-com-quem tornam a história ainda mais boba, porque é impossível nos afeiçoarmos a personagens tão unidimensionais. Quem poderia salvar o livro seria Mario e todos os seus dilemas a respeito de vingança contra o homem que roubou dele tudo que lhe era mais precioso e como isso afeta seu relacionamento com Alice, filha desse mesmo homem, e mesmo ele sofre com a leviandade com que seus conflitos psicológicos são retratados. O único capítulo muito bom do livro, que me surpreendeu positivamente, é a viagem que ele faz à Paris e as reflexões que esses anos no exterior geram em sua mente perturbada. Para resumir em uma só palavra, O tronco do ipê é um livro irrelevante.
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Marcos5813 16/10/2021

O Tronco do Ipê
"Minha terra tem palmeiras
Onde canta o Sabiá,
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá."
(Canção do Exílio - Gonçalves Dias)

A civilização emancipa o gênio, mas o agreste da natureza forja a alma, e nesse ser livre do alvitre, e venturoso do fecundo verdejar, da santa mentira, trás como herança a felicidade entre dois espíritos que nasceram livre pela força do destino. Jamais um obra feitas por mãos estrangeiras alcançariam a destra, de tão bem apoiada e finamente acabada pena, do maior expoente do romantismo brasileiro, e um dos maiores da literatura mundial, José de Alencar, a contar sobre sua terra. "O Tronco do Ipê", calabreado pelo feitiço do mato, torna o amor agreste entre Alice e Mário, na Fazenda Nossa Senhora do Boqueirão, fincada num dos mais belo asseio do Rio de Janeiro, no Vale do Paraíba, eterno! Inesquecível leitura!
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