Siddhartha

Siddhartha Hermann Hesse




Resenhas - Siddhartha


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Deisylaine 13/09/2017

Resenha "Siddhartha"
Um livro sobre a viagem espiritual de um homem. De salientar que Herman Hesse ganhou o Prêmio Nobel da Literatura em 1949 com esta obra. Daqueles livros que considero que é preciso estar com o estado de espírito certo para o ler. Quando o li era mais nova e talvez a minha compreensão não foi a mais correta. Tenho a certeza de que se o lê-se hoje a minha interpretação seria diferente, mais completa e crítica.
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Isaque 02/05/2017

Seguir o coração e o caminho do meio
Nunca tinha ouvido falar de Siddartha, um amigo me indicou, consegui por coisa do destino e passou a ser um dos meus livros favoritos.

Siddhartha, personagem principal é um indiano da casta dos sacerdotes, uma das mais respeitadas, e filho de um homem muito respeitado. Em sua juventude, decide largar tudo para virar um samana, que é um tipo de pessoa que renuncia tudo e vive literalmente de tanga no mato jejuando. Ele chega a conhecer Buda, e também cai no “sansara”, passa a dar valor para as coisas do mundo, bens materiais, sexo e jogos de azar. A vida de Siddhartha passa por várias fases e tem lições valiosas sendo para mim, as duas grandes lições:

1) SEGUIR O CORAÇÃO:
Todas as experiências das vidas são importantes para aprender, até as decisões erradas. O importante é seguir o coração. “Aprendi, quando criança, que os prazeres do mundo e a riqueza não são bons. (...) E agora sei-o (...) com meus olhos, com meu coração. (...) Refletiu muito tempo sobre sua metamorfose. (...) Que pai, que mestre, poderia impedi-lo de viver a vida, de sujar-se com a vida, de carregar suas próprias culpas, de beber a mais amarga bebida, de encontrar o seu próprio caminho? (...) Fui obrigado a cometer tantos erros, tantos pecados, tantas loucuras. (...) Mas foi o caminho certo, o meu coração concorda, os meus olhos sorriem-lhe. (...) Para onde me conduzirá ainda o meu caminho? É um caminho louco, anda às curvas. (...) Que vá por onde quiser, eu segui-lo-ei.”

2) O CAMINHO DO MEIO
Siddartha foi de um extremo ao ao outro, foi de um samana da floresta para um viciado em jogos de azar. A vida lhe ensinou que não se precisa ser radical, nem ir por aqui nem por ali, buscar um equilíbrio, ir pelo caminho do meio. “Uma pessoa nunca é completamente santa ou completamente pecadora”.
O livro é relativamente curto, 153 páginas, sendo dividido em 12 capítulos com 10 páginas em média. A leitura é bem fácil e flui muito rápido. Li em um intervalo bem curto de tempo. Recomendo 100%.
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Ccapitu 16/11/2011

O oposto de cada verdade é igualmente verdade
HESSE, Herman. Siddhartha. New York: Bandam Books, 1971. 112p. Romance baseado na história do Sidarta Gautama - Buda.

O livro conta a peregrinação de Sidarta em busca da plenitude do espírito e da elevação da mente humana.

A leitura de Herman Hesse sempre foi das mais agradáveis para todas as minhas percepções e satisfaz as minhas concepções sobre o mundo. Este é um dos que li avidamente em menos de 24h e já reli com o mesmo prazer. Ensinamento de vida. Necessário.
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JIMWauters 29/01/2010

Um, dois, três.
É o segundo da trilogia, que inicia-se com O Demian e termina com o Lobo da estepe.
Isto que chamo eu de trilogia é apenas para lembrar aos futuros leitores que estes três livros têm algo em comum... e que vale a pena ler os três... o mote é a busca de si mesmo, a liberdade contra as formas de deshumanizações.
O personagem principal em Demian é um adolescente, no Sidarta é um jovem e no Lobo é um homem adulto.
Resumidamente é claro, já que nos três livros o mais envolvente é a maneira poética e existencialista com a qual Herman Hesse lapida e desenvolve os seus personagens no plano físico,psicológico,espiritual.
Sidartha, que já foi adaptado ao cinema, é um livro apaixonante que trabalha basicamente a dualidade entre o TER x o SER.
Tangenciando os seguintes temas : religiosidade,família, amigos, sexo, dinheiro.
Dos três o meu favorito é o Lobo da Estepe que logo postarei um resumo sobre ele também.
Conselho... sugestivo "tudo flui, nada permanece..." ( Heráclito)
Uma Boa Leitura!
Dizem que Herman Hesse é litaratura para adolescentes, eu discordo... a sua poesia é profunda e inteligente mas é escrita de maneira simples e clara.
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