O que Nietzsche faria?

O que Nietzsche faria? Marcus Weeks




Resenhas -


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Rodrigo 09/01/2024

O que Nietzsche faria?

O que Nietzsche faria?, escrito por Marcus Weeks, é um guia acessível que explora as principais ideias do filósofo Friedrich Nietzsche e sua aplicação prática na vida cotidiana. O livro abrange conceitos como a "vontade de poder", a crítica à moral tradicional, o Übermensch (Super-Homem) e a perspectiva do eterno retorno. Weeks destaca como as ideias de Nietzsche podem ser usadas para orientar decisões, enfrentar desafios e buscar significado na existência, oferecendo uma abordagem prática e contemporânea à filosofia de Nietzsche.
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Willian.Santos 16/09/2023

Informa, sem influenciar.
Gosto de livros que buscam trazer pontos de vistas, sem necessariamente tentar influenciar a opinião. De fato, o livro traz pontos de vistas diversos, de muitos filósofos sobre vários temas. É possível se identificar com a ideia de alguns, e antipatizar de outros, mas de fato, é muito interessante poder conhecer os pontos de vista de cada um.
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becxj 12/01/2022

o modo como os capítulos foram escritos me surpreendeu de um jeito positivo! o início e o meio foram incríveis, mas chegou a parte da política que foi meio nhe, porém amei o livro!
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Carol 26/05/2021

Achei muito bom para aprender um pouco sobre filosofia com exemplos cotidianos. Ajuda vc a pensar em como agir melhor também nas situações cotidianas. É um pouco ruim de fazer leitura corrida, mas fora isso é ótimo.
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Carolina Corrêa 03/06/2020

Razoável
Começa bem, mas fica monótono ao longo da leitura, sem grandes novidades... talvez utilizá-lo como consulta em vez de leitura corrida ajude a concluí-lo com prazer.
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Aline 03/01/2019

O que Nietzsche faria? - Marcus Weeks
Como o próprio subtítulo diz "Como os grandes filósofos podem ajudar a resolver problemas cotidianos"- traz um apanhado de perguntas desde as mais triviais - " Como curar um coração partido?"; " Meu marido me deu um par de sapatos de aniversário, mas eles são horrorosos."; "Shakespeare é melhor do que Os Simpsons". - às mais sérias -"Acabo de ser demitido e agora descobri que não há muitos empregos por aí"; "Por que não posso decidir sozinho em quem votar?"; " Por que os políticos nunca dão uma resposta direta?"

Com capítulos curtos, que são divididos em cinco âmbitos: Relacionamentos, Trabalho, Estilo de vida, Lazer e Política. Apresenta pontos de vista distintos, baseados em idéias de 80 filósofos, entre eles:Nietzsche, Foucault, Kant, Marx, Platão, Aristóteles e outros.

Marcus Weeks expõe as opiniões dos pensadores de forma sucinta, com citações para que o leitor possa entender. Além disso o livro traz ilustrações muito divertidas, que dão leveza à leitura.

É uma pena esse livro não vir às minhas mãos no tempo da escola, pois teria me poupado tantas horas tentando encontrar sentido no que os professores tentavam explicar e eu nunca compreendia.

Na questão"como curar um coração partido?" os filósofos dividem suas opiniões em três vertentes : 

- Dê a volta por cima e siga em frente; 

- Aguente estoicamente o sofrimento; 

- Isso o tornará uma pessoa melhor.

Acredito que na busca por apaziguar nosso  sofrimento passamos pelos três estágios. 

Concordo  com o alemão Schopenhauer, que reconhecia que o sofrimento está presente por toda parte e mesmo tentando, não se pode evitá-lo. E Nietzsche também. Porém, sua famosa citação " O que não me destrói me fortalece" nos mostra que ele acreditava que sofrer é  necessário para aprender. Viver é um risco ocupacional e qualquer coisa que almejamos na vida sempre terá uma probabilidade de fracasso então, devemos superar e prosseguir. Pois, cada fracasso durante nossa jornada nos ajudará a reconhecer quando  alcançarmos nossos objetivos.

A meu ver, superar um 'pé na bunda' é tão simples como pensava Simone de Beauvoir com sua atitude de " Ame-os e deixe-os". Eu o amo, mas se ele está infeliz comigo então, ele que vá atrás do que o faça feliz, e mesmo que demore um pouco,sei que ficarei bem, porque amores vem e vão.

Agora o que realmente parte um coração é a morte de alguém que se ama. O que nos leva a outra questão abordada no livro "Tenho medo de morrer. É normal?" 

Muitas pessoas se sentem apreensivas quando se trata da morte. Mesmo sabendo que todos  passaremos  por isso e por  se tratar de algo natural: nascemos, envelhecemos e morremos. No entanto, é sempre um grande choque quando perdemos alguém muito próximo. Na maioria das vezes, apesar da dor encontramos certo consolo nas idéias de Sócrates de que, quando morremos iremos para um lugar melhor ou então, nas idéias de Schopenhauer e Buda de que a morte põe fim ao sofrimento. Esta última, concordo até certo ponto. Um bom exemplo é se, seu avô, na casa dos noventa e poucos anos fica doente e  você percebe que a situação não  é boa. É claro que você torce para que se recupere, mas conscientemente sabe que ele viveu bastante e que morrer é a última etapa do ciclo e se consola dizendo que "ele finalmente descansou e vai para um lugar melhor". Mas a coisa complica quando por exemplo, seu irmão resolve aproveitar o dia de calor na praia e durante o percurso morre em um acidente de trânsito. Você fica em choque, é inconcebível que alguém jovem e saudável com tantos sonhos, no auge de seus vinte e poucos anos simplesmente deixou de existir! A dor é insuportável, você  fica com raiva; como seu ente querido se atreveu a te deixar? Em situações assim é comum que pessoas fiquem revoltadas, questionem e duvidem de tudo. Esse limbo pode durar muito tempo, muitos buscam desesperadamente consolo na religião, mas independente de qualquer coisa nada mais será como antes. 

Pense em  um vaso, alguém o derruba e ele se quebra. Você  cola os pedaços e aparentemente deu certo, mas ao colocar água dentro você percebe que a água escapa por um dos remendos. É isso que acontece com a gente quando sofremos grandes perdas. Por  mais que nos esforcemos para seguir em frente a ferida permanece aberta e  por ela a dor flui, em menor ou maior quantidade dependendo de como forem os nossos futuros tombos. Ou seja, não se supera a dor e o sofrimento por completo, cabe a nós aprendermos a viver com ele.

Na adolescência tinha muito medo de morrer. Hoje não mais. Acredito que a paz e o descanso acompanham àqueles que morrem, mas aos vivos resta somente a dor da saudade de nossos entes queridos. Por isso, espero que  a danada da Dona Morte  não invente de levar  muitos daqueles a quem amo antes que a mim. 

Segundo Marcus Weeks " Schopenhauer foi possivelmente o filósofo mais sombrio, pessimista e mal-humorado de todos os tempos."Temos muito em comum!?

site: https://www.instagram.com/alvesalinedomingues/
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