O Guia do Cavalheiro Para o Vício e a Virtude

O Guia do Cavalheiro Para o Vício e a Virtude Mackenzi Lee




Resenhas - O Guia do Cavaleiro Para o Vício e a Virtude


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Lizia.Yohanna 09/04/2021

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O começo foi bem parado e até um pouco chato, mais xom o desenrolar da leitura a história foi fluindo e a narrativa foi me cativando assim como os personagens. Monty era o típico rico babaca mais também com um pai daquele, Percy é um personagem com um enredo ótimo e Felicity se tornou a minha preferida, carismática, inteligente e sem papas na língua. Não vejo a hora de ler o livro dela.
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Queria Estar Lendo 24/08/2018

Resenha: O Guia do Cavalheiro Para o Vício e a Virtude
O Guia do Cavalheiro para o Vício e a Virtude é um dos lançamentos mais aguardados da Galera Record - que cedeu este exemplar em cortesia para resenha. O romance da autora Mackenzi Lee mescla libertinagem, bom humor e uma viagem pelo inesperado em uma narrativa extremamente carismática.

Na história, acompanhamos Henry em sua Tour pela Europa antes de ser colocado para trabalhar ao lado do pai; é basicamente uma despedida à sua vida de festas e farra para se ver confinado em uma vida que nunca quis. Ao lado da irmã, Felicity - que participará da viagem para chegar até a escola de etiqueta que vai recebê-la - e do melhor amigo, Percy - que também atende por "o maior crush da vida do Henry" -, a trama vai acompanhar a jornada desses personagens e as peripécias que eles vão enfrentar pelo caminho.

Eu peguei O Guia do Cavalheiro para o Vício e a Virtude com altas expectativas e é com louvor que afirmo que todas foram alcançadas e superadas. Mackenzi Lee entrega um livro divertido, juvenil e cheio de questionamentos importantes; uma aventura do começo ao fim.

"Minha bela e trágica história de amor com Percy não é nem bela nem uma verdadeira história de amor, e é trágica apenas pela unilateralidade."

Através dos olhos de Henry, contemplamos sua realidade privilegiada, mas marcada pelo terror que a figura paterna instaurou em sua postura. Mesmo um libertino cheio de lábia e presença carrega seus demônios, e os de Henry têm tudo a ver com sua sexualidade. Ele é muito aberto "mentalmente" em relação a isso, mas sabe as consequências caso seu pai venha a saber mais sobre a vida amorosa que tem. Henry gosta de garotas e de garotos e, para ele, está tudo bem; para a sociedade, nem tanto.

Eu gostei muito de como a autora escolheu colocar tanto privilégio sobre o Henry para bater de frente com os conflitos dos coadjuvantes, ao mesmo tempo em que cria esse arco empático sobre a sexualidade do protagonista e como ele convive com isso. Como aceita. Como reage. Principalmente quando se trata da paixonite intensa que tem por Percy, seu melhor amigo.

"A fortuna favorece os que flertam."

A narrativa do Henry é hilária em toda sua acidez e sarcasmo, e igualmente dolorosa nos momentos de fragilidade do personagem. E, claro, apaixonante quando ele e o Percy dividem seus momentos. Henry é um protagonista problemático em alguns quesitos, mas facilmente amável. Tem seus momentos "garoto branco privilegiado achando que o mundo é injusto com ele" em coisas que não condizem com o que o oprime, mas a autora usa isso justamente para levantar suas críticas.

Afinal de contas, Percy é negro e Felicity é uma garota. O lugar em que Henry se encontra é de grandessíssimo privilégio; e o arco de desenvolvimento dele envolve entender e aceitar isso.

"E me pergunto se haverá um dia em que não terei a sensação de que Percy poderá desmanchar entre meus dedos."

Percy foi uma gracinha de acompanhar. Centrado e conciso onde Henry era exaltado e sem controle, é a bússola moral e empática para o protagonista, com suas próprias dores e seus sonhos. Eu gostei muito da dinâmica entre os dois, de como a química saltava das páginas a cada toque e olhar e sorriso. De como sua amizade era intensa e de como seus sentimentos claramente eram maiores do que apenas isso.

Os embates envolvendo a cor de pele do Percy e o preconceito brusco e perturbador da sociedade - da época em que os escravos tinham sido libertos, mas não encontravam espaço para exercer essa liberdade completamente - são muito interessantes. A sensibilidade da autora é notável e sempre que traz isso para discussão, o faz com empatia.

"- Não estamos caçando problemas. Flertando com eles, no máximo."

Por fim, para fechar esse trio principal, temos Felicity - claramente a minha favorita na história toda. A irmã caçula do Henry é régia e extremamente inteligente. Enquanto Percy é o coração e Henry o espírito, Felicity é o cérebro de toda a aventura. Eles formam um conjunto inusitado, mas trabalham tão bem entre si em todos os momentos - desde os mais tensos até os de diversão - que não dá pra não se apaixonar.

Felicity é a frente de seu tempo em muitos quesitos, principalmente no que concerne o papel da mulher e como ela é tratada por seu gênero. Eu amei e vibrei e ergui as mãos para os céus toda vez que ela batia de frente com o Henry questionando seu privilégio, sua posição, como a sociedade o aceitava simplesmente por ser um homem. E já estou absurdamente ansiosa para ler o livro dela!

"Revidar contra todos que nos destroem é um luxo em que ambos paramos de acreditar há muito tempo."

O humor da narrativa é muito do que eu adorei em Minha Lady Jane, mas mais sutil e menos escrachado. É bem mais voltado para o o sarcasmo, com um plano de fundo inesperado, mas cativante. O Tour já começa com problemas e coloca os viajantes em uma enrascada absurda, tudo por causa de um erro cometido pelo Henry. E esse é o plot que vai guiá-los até viagens pelo oceano e confrontos com criminosos dos sete mares.

Sem entregar muito da história, porque acho que uma parte de eu ter gostado tanto do livro foi a surpresa em relação ao rumo que a trama principal tomou, posso garantir que ação e o "inesperado" não vão faltar. O caminho dos personagens principais se cruza com figuras marcantes, desde lordes avarentos e perigosos até corsários extremamente simpáticos e facilmente amigáveis.

A edição da Galera Record está impecável. É o tipo de livro bonitinho que você pega e não quer mais largar; seja pela edição em si ou pela história apaixonante.

"Vejo um homem ruivo se debruçar sobre o parapeito de uma ponte e levantar a máscara para poder beijar outro homem de barba espessa e, eita, jamais quero deixar esse lugar."

O Guia do Cavalheiro para o Vício e a Virtude é um romance de época com boas doses de humor e amizade. Com personagens vívidos e cheios de personalidade, um pano de fundo carregado em adrenalina e de situações inesperadas, vai encantar todos os leitores que resolverem participar desse Tour.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2018/08/resenha-o-guia-do-cavalheiro-para-o.html
Barbara 25/08/2018minha estante
SOCORRO QUE EU JÁ QUERO LER ESSE LIVRO! Que maravilhosa resenha, já estou vendo que vou favoritar assim que ler. Achei muito importante ter um personagem negro e falarem dos conflitos que se enfrentava naquela época se você não era branco, é raro ver isso em romances de época (acho que eu nunca vi, pessoas não-brancas são inexistentes pra maioria dos autores) e eu estou simplesmente pirando aqui, a questão da sexualidade também, já encontrei outras obras que abordavam, mas não com o PROTAGONISTA DA HISTÓRIA mds, prevejo um livro fantástico, já sei que me identificarei com todos os personagens.


Queria Estar Lendo 25/08/2018minha estante
Oi, Bárbara! Que maravilhoso a nossa resenha ter te animado assim pra esse livro! Garanto que ele vale todo esse hype e mais um pouco. Peguei pra ler entusiasmada e terminei abraçada a ele gritando MELHOR LIVRO DO MUNDO AKSJFBASUA em relação ao personagem negro: SIM SIM E SIM. Também não consigo apontar um romance histórico nesse estilo (ou até mais adulto) que aborde a questão do racismo que era tão mais pesado naquela época, ou que sequer tenha colocado um personagem negro como um de seus principais. O arco que acompanha o Percy é bastante sensível e muito digno; todas as discussões e críticas levantadas a respeito do que ele sofreu são tratadas com a devida importância pela narrativa. E em relação à questão da sexualidade, foi um dos meus arcos favoritos justamente por ser uma época tão conservadora e perturbadora para qualquer um que fugisse do 'padrão'. É um livro fantástico mesmo e merece O MUNDO! Espero que curta muito quando ler. E obrigada pelo comentário :D


Iza (insta: @curadoriza) 29/08/2018minha estante
Meu deus olha eu desembolsando 40 conto nesse livro agoraaaa


@folhasecha 07/07/2020minha estante
Lendo várias resenhas as 3h da manhã na esperança de ter sono... Essa aqui fez o oposto. PRECISO LER ESSE LIVRO AGORAAA!!!




@Ju 22/02/2021

Aconteceu de tudo!
Gente amei demais esse livro.
O Monty é um babaca no começo do livro.
O Percy é tão bonzinho que chega a ser trouxa.
A Felicity é a melhor dos três mulher foda.

Enfim tem de tudo: piratas, alquimia, aristocracia, brigas, romance....

Gostei que o livro também faz algumas críticas como racismo, feminismo e homofobia. Enfim um prato cheio para os leitoras.
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Clara :) 18/01/2022

chato, chato, chato
não sei pq mas eu tinha altas expectativas pra esse livro. eu achava que ia mudar minha vida e que eu ia favoritar, só que desde o momento que eu comecei a ler achei chato.
não sei se foi a escrita ou os personagens mesmo, mas eu não me apeguei a nenhum e não me importava e nem lembrava do que tava acontecendo na história.
o monty foi um protagonismo chato pra mim, sendo a única parte que eu senti empatia dele foi sobre o relacionamento dele com o pai. o percy foi o mais legal, mas nem desenvolveram ele. e a felicity é a clássica personagem de romance de época, não dá pra não fazer o comparativo.
fora que pra completar o pacote, o livro ainda é bifóbico kk. pode ser pela a época, mas até o próprio personagem bi dizia que ele é anormal. e me desculpem, mas eu não sou obrigada a gostar de um livro que tem isso e ainda foi publicado em 2018.
no mais, não foi um livro que eu gostei mesmo e não sei se recomendo a leitura. pode ter gente que vai gostar, mas eu prefiro meus contemporâneos mesmo sabe.

gatilhos: relação conturbada com pai, bifobia, racismo e doença.
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ANDER CELES 17/09/2021

Romance gay no século XVIII de forma romântica, mas real
Quando comecei a ler esse livro, estava com as expectativas lá em baixo. Não sei, a capa não me despertava tanto interesse, parecia um livro fútil e de romance besta. Estive errado desde a primeira página.

Temos um plot básico: um jovem de 18 anos que vive como se o mundo fosse uma grande farra e é apaixonado pelo melhor amigo. Mas isso é desenvolvido de uma forma tão profunda, tão incrível. Não é raso, não é besta.

Primeiro temos que falar do Monty, que no começo vc acha que é um grande [*****] kkk. Mas com o tempo, a gente vai entendendo o porquê de ele ser desse jeito, o que aconteceu na sua vida, a influência que o pai exerce sobre ele, traumas. E aí vc fica com dó. E aí vc entende porque ele sempre mete os pés pelas mãos, porque não consegue ser honesto com os próprios sentimentos. Ele é um personagem cheio de defeitos e por isso muito palpável.

Temos o fofo de Percy, que, meu Deus do Céu, é o sonho de consumo romântico de qualquer um. Em relação ao Monty, ele é atencioso, é dedicado, é cuidadoso, é apaixonado. Mas claro, com o Monty sendo do jeito que é, o coitado pasta muito! É por quem eu mais senti afeição!

E temos a grande Felicity, que nossa... É uma figura! Ela é inteligente, é engraçada de modo sutil, é objetiva, é analítica! É o cérebro pensante!

Sobre a escrita da autora, ela é muito boa mesmo. É uma escrita fácil mas cheia de detalhes, muito envolvente! Vc lê 100 páginas e nem percebe! E é muito fácil imaginar o que ela escreve, principalmente as cenas românticas e cenas de beijo. Só faltou um sexo, e teria sido incrível, porque ela escreve muito bem!

Sem mais o que falar. Depois de algum tempo sem favoritar livros, esse ganha esse título!
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keni :-) 09/05/2021

Um guia inflado de ego e problemas
Confesso que não estava com muitas expectativas para este livro, já que havia visto diversas resenhas negativas sobre o tal, mas... acabei me surpreendendo muito. "O Guia do Cavalheiro para o Vício e a Virtude" é o exemplo perfeito de livro que você precisa saber de pouquíssimas coisas para engolir as páginas: fui uma das pessoas que acreditou que era um romance LGBT de época, mas não é apenas isso. É muito mais que isso, e eu simplesmente amei.

A história e os personagens são muito bem construídos, e realmente tenho que dar um ponto extremamente positivo para o crescimento do Henry Montague durante o desenvolvimento da história. É um personagem um tanto ridículo na maioria das vezes, ao mesmo tempo que... conseguimos ver nitidamente que ele pode ser uma boa pessoa.

Também tenho que dar um ponto positivo para a colocação bem feita da Felicity e do Percy na história: são personagens tão incríveis e principalmente importantes. Percy, eu vou com você até o fim!

E por último, não menos importante, o desenvolvimento do casal (Henry e Percy) é absurdamente desenvolvido e bonito: é nítido a química entre os dois e eu fiquei boiola pelos dois por horas.

Henry e Percy, vocês são lindos, entenderam?
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Jullie 04/02/2022

Não era bem o que eu esperava mas a culpa é minha pois nunca leio sinopses.
A leitura é bem fluida no início mas acaba dando uma travada depois da metade. Os protagonistas são ótimos e é uma aventura bem leve e fácil de se acompanhar.
Gostaria de dar destaque aqui pras notas da autora que são incríveis.
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AllanR 14/06/2022

Romance de ficção histórica
Gostei muito do livro dei várias risadas durante a leitura, mas as vezes tive vontade de bater no monty. Gostei bastante, recomendo.
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Nathy @peculiareslivros 11/03/2023

Eu adorei a leitura e me envolvi bastante com as personagens. Sou apaixonada por friends to lovers, e os dois sempre foram amigos, mas aos poucos o romance foi se desenvolvendo, e é sempre muito gostoso ver um casal onde um sempre teve um crush no outro. Aquele sonho realizado, sabe?! Além disso, foi meu primeiro romance de época aquileano, então claro que me marcou ainda mais! Enfim, adorei a leitura, e estou ansiosa pelo segundo!

site: https://www.instagram.com/p/BoVFOMLnl7Y/?igshid=MDJmNzVkMjY=
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Entre1 24/09/2023

O Guia do Cavalheiro para o Vício e a Virtude
Um livro muito bom, com um bom enredo e um ótimo desenvolvimento. Demorei para ler ele porque outras leituras me fisgaram rsrs
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Fred Livros Gays 16/03/2021

Esperava mais
Se voce? esta? procurando um romance gay, esse livro na?o e? pra voce?, mas se voce? gosta de aventuras com piratas, fugas e cena?rios europeus, voce? podera? gostar.

O enredo e? uma aventura, que se passa no se?culo XVIII, em que dois dos personagens sa?o gays, se amam, mas a relac?a?o entre eles na?o se desenvolve.

Como pontos positivos eu destaco a abordagem da homossexualidade e todos os riscos que os gays enfrentavam naquele se?culo; os fatos histo?ricos bem encaixados na trama; a abordagem da epilepsia, do racismo e do machismo.

Em minha opinia?o, a melhor personagem e? a Felicity, uma
mulher a? frente do seu tempo, embora carregue alguns resqui?cios de preconceitos inerentes a? e?poca.

O que na?o gostei foi justamente o romance entre o Monty e o Percy na?o ter se desenvolvido e ter ficado no ?quase? o livro todo. Talvez a minha expectativa tenha sido equivocada.

No fim das contas eu achei chato e tive dificuldade para concluir a leitura.
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Ley 09/08/2020

Por que mesmo eu não tinha lido esse livro antes?
Eu estava há um tempo querendo ler essa obra, porque a premissa dela já parece algo que eu iria gostar. Mas eu não tinha ideia do quanto eu iria amar esse livro. Eu mal vi as mais de 400 páginas passarem durante a leitura. Acabei rindo, me divertindo, me emocionando, suspirando pelo casal do livro, e adorando as menções aos temas importantes presentes no enredo.

O livro é um romance histórico que se passa no século XVIII. Monty narra o livro em primeira pessoa e não é o melhor dos protagonistas. A princípio acabei ficando bem estressada com as atitudes dele. Podemos considerá-lo um libertino para a época. Mas não é só isso. Ele também age com infantilidade e parece imaturo em algumas decisões.

Mas também consegui compreender qual objetivo da autora em construir Monty. Ele é um dos personagens que mais tem um desenvolvimento notável na trama. Monty é um personagem bissexual, e já podemos notar que há representatividade na obra. O protagonista também é apaixonado pelo seu melhor amigo, Percy. Porém, embora esteja apaixonado, ele não descarta as várias outras opções de sua vida libertina.

Monty está em seu ano em que finalmente irá fazer um Grand Tour pela Europa, que consiste em visitar vários lugares de uma vez por um ano, e conhecer melhor cada local. Assim, ele embarca nessa viagem com Percy e sua irmã Felicity. Não preciso discorrer muito sobre isso, para o leitor adivinhar que nem tudo será flores.

Monty acaba se metendo em problemas e carrega Percy e Felicity com ele. Os três, além de já estarem em uma aventura, embarcam em mais uma, essa bem mais perigosa. Em vista que estão em uma situação de vida ou morte, com o Grand Tour comprometido, os três viverão situações que irá moldá-los.

Embora a obra seja ambientada no século XVIII, a linguagem é simples e acessível. Isso foi um dos aspectos que mais me encantaram nela. Temos também a introdução de temas importantíssimos inseridos no contexto, que servem para conscientizar cada vez mais o leitor.

Através dos personagens e situações, podemos notar que há várias críticas associadas à época, mas que também podemos trazer para os tempos atuais. Percy, por exemplo, é um personagem birracial, com a pele mais escura que o aceitável para a época.

Ele não é escravo porque essa prática já havia sido abolida na Inglaterra, porém, o racismo ainda era bastante concentrado em todos os lugares. O personagem sofre com esse fato em vários momentos. Seu status social é elevado para os padrões de um negro da época, e mesmo assim há várias práticas de racismo com ele.

Podemos claramente associar essas várias situações com nossos dias atuais. Por mais que o tempo passe, ainda vemos racismo, e por isso é importante lermos obras que criticam essa prática. Além dessa representatividade, o personagem Monty também nos trás representatividade LGBT, que para a época, era inaceitável, algo abominável, podendo até mesmo ser considerado um crime.

Com certeza, a bissexualidade inserida na história, e a forma como foi colocada no contexto, me deixou maravilhada. Temos que ter em mente que a comunidade LGBT sempre existiu, porém em alguns séculos atrás isso era proibido. Não podemos fechar os olhos e dizer que a comidade LGBT é algo recente, houve luta para ser reconhecida e aceitada pela sociedade.

Portanto, achei de imensa importância que houvesse um personagem LGBT em uma história de séculos atrás. E o romance que a autora criou aqueceu meu coração. Torci pelo casal, assim como sofri em alguns momentos.

Felicity, que pelo que Monty diz, entrou no seu Grand Tour de maneira indesejada, também tem contribuições importantíssimas para a trama. Ela tem apenas 15 anos, mas pelo que vemos, já é uma mulher forte e independente. Adorei o modo como a personagem se mostrou empoderada, e defendeu as mulheres, mesmo que na época as mesmas não tinham direito de nada.

Os três personagens principais são extremamente importantes para a obra e nos faz pensar sobre as críticas que cada um carrega. A junção deles foi magnífica e muito bem colocada. As críticas foram escritas de maneira simples e explícitas, dando uma ideia de como a época era fechada.

Um outro ponto que gostei, foi a maneira como as pessoas da época viam algumas doenças. Havia quem dizia que era bruxaria, assim como as práticas para a cura pareciam práticas diabólicas. Nem preciso dizer o quanto essa leitura me trouxe reflexões, não é? Adorei me divertir e também captar as temas importantes presentes na história.


site: https://www.imersaoliteraria.com.br/2020/06/resenha-o-guia-do-cavalheiro-para-o.html
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Melancia 13/12/2021

Os coitados sofreram o livro todo!
Não tiveram UM MINUTO DE PAZ!
Mas deu tudo certo...
A terapia tá em dia e eu finalmente terminei esse livro depois de 5 meses?
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João 20/09/2020

Méh
Não que eu tinha grandes expectativas sobre esse livro, na verdade eu nem sabia muito sobre a sinopse, mas ainda bem que encarei ele assim. A ideia de ter um romance gay em tempos atrás é legal, mas a execução não é tão boa, pois não acho que ele é muito bem aproveitado. E uma coisa que eu não consegui engolir foi essa aventura, que por várias vezes ocorrem situação extremamente convenientes e que é levada a escalar muito irreais. Mas o livro diverte e entretém em várias partes, mas é apenas isso. Outra coisa que me incomodou também foi como a autora descreve muitas cenas, que ao meu ver não funcionam e são bastante confusas de serem imaginadas.
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