alelek0 21/05/2024
Audre Lorde, silêncio-transformação...
Sinto que Audre teria adorado ler os ensaios de Michiyo Fukaya, principalmente quando ela disse que sentia que seu silêncio era algo ruim, o silêncio como opressão, que seu silêncio era conivente ao racismo. Além disso, tanto Michiyo quanto Audre foram mulheres lésbicas brilhantes, que escreveram sobre si mesmas, sobre a sociedade, sobre ser lésbica, sobre ser uma mulher racializada, sobre transformar o silêncio em grito, em queimar. Deixar queimar todo esse silêncio até que se transforme em um aterrorizante grito de resistência e força.