Todas as crônicas

Todas as crônicas Clarice Lispector




Resenhas - Todas as Crônicas


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@jana450 15/05/2020

Se recomendo!? Ela é minha autora preferida da vida, comecei a ler os trabalhos dela muito cedo
Super recomendo, muitos dos trabalhos dessa coletânea eu já conhecia, mas fiquei muito feliz em rever, esse livro será como uma Bíblia para mim, volta e meia vou reler algo nele.
Lucas 13/08/2020minha estante
Concordo com você Jana, quase sempre leio no kindle, mas tenho vontade de comprar esse livro e deixo-lo apenas ele em uma estante para o abri-lo de vez em quando em uma pagina aleatória,


Santos de Cristo 09/03/2023minha estante
Só falta agora o "todas as cartas" já tenho os dois anteriores:"Todas as crônicas"e "Todos os contos"você tem toda a razão.é livro pra ler e reler,se aprofundar...




Flavio 29/05/2022

Clarisse é uma mestra em ser ela mesma. Todos podemos escrever como Clarisse, basta aprimorarmos a nossa amabilidade e, principalmente, sinceridade e não para com o leitor, mas para consigo mesmo.
Paloma Viricio 01/06/2022minha estante
Que lindo. Clarice, Diva!




Krishnamurti 04/10/2018

Simplesmente Clarice
Lançado em agosto último pela Editora Rocco, o livro “Clarice Lispector – Todas as crônicas”, é um alentado volume de 704 páginas, fruto de excepcional trabalho de pesquisa textual de Larissa Vaz e organização de Pedro Karp Vasquez (que também assina o Posfácio).
Marina Colasanti no belo Prefácio que escreveu para o volume rememora o primeiro encontro com Clarice e sua estreia no antigo Jornal do Brasil como cronista. Identifica ainda que a colaboração da autora naquele periódico (durante os anos de 1967 a 1973) acabaria por se configurar como uma pequena amostra dos temas centrais que marcariam sua literatura: “a relação mãe-filho, a revolta contra a resignação, a busca do eu, os desvãos dos pensamentos e a transformação dos fatos cotidianos em pura metafísica”. Muito bem. Há ainda de se considerar e acrescentar, que o projeto dessa obra reúne um total de 120 textos inéditos em livro, e está dividida em três partes: a primeira corresponde ao período do Jornal do Brasil, contendo material que não havia sido publicado na coletânea “A Descoberta do Mundo”; a segunda engloba as colaborações com outros veículos da imprensa e finalmente, a terceira, recupera esparsos do livro “Para não esquecer”.
Mas afinal quem é Clarice Lispector? E por que seu nome provocou e continua a provocar tantos e tantos estudos, e edições e reedições de sua obra, como esta que afinal resgata textos praticamente inéditos da autora, posto que foram publicados apenas nas fugazes páginas de periódicos? Sabemos pouco. Nascida em 1920 na Ucrânia no seio de uma família judia, chega ao Brasil em 1922 com os pais e duas irmãs. Morou em Maceió, Recife e finalmente no Rio de janeiro onde se formou em Direito, para logo em seguida, trabalhar como jornalista e lançar-se à literatura publicando um livro estrondoso como “Perto do coração selvagem” em 1944, portanto quando a autora contava apenas 24 anos de idade. Quando estreou no Jornal do Brasil como cronista em 1967, já tinha 9 livros publicados.
Pedro Karp Vasquez esclarece os parâmetros que orientaram a organização do material publicado nas três partes da obra. Tomou-se o cuidado extremo de não deixar escapar um único fragmento sequer dos textos originalmente publicados nos periódicos, com os quais Clarice colaborou, o que permite ao leitor de hoje, uma apreensão abrangente do universo clariceano. Com efeito, nas crônicas agora publicadas, percebe-se para além da observação das coisas que se ajustam à sensibilidade de todos os dias, a opinião da autora sobre escritores, notas e perfis sobre personalidades diversas da vida brasileira, respostas que deu a cartas de leitores, a convivência com pessoas de seu dia a dia, e até, em uma ou outra crônica, assuntos de ordem pessoal como o incêndio ocorrido em sua residência que lhe provocou graves queimaduras e, sobretudo, a sua compaixão pelos humildes. Outra grata surpresa. Aqui e ali lemos a Clarice introspectiva e intuitiva, capaz de descer fundo para abeirar-se do indizível, uma autora dona de um virtuosismo estilístico e uma lucidez que atinge as raias da incoerência e do inexprimível.
É impossível, dada a qualidade e a quantidade de textos reunidos em um volume com mais de 700 páginas, a escolha e transcrição das crônicas numa resenha. Entretanto não nos furtaremos de uma “saída” possível para tal impasse valendo-nos de um recurso que a própria Clarice levou a efeito no Jornal do Brasil já em 1967. Ela rompendo com a tradição da crônica corrida ocupando a página do jornal, chegou a publicar vários textos curtos em um mesmo dia. Leiamos uma crônica inteira e alguns trechos de outras. Observe-se a sensibilidade aguda, a emoção de nervo exposto, a nota agudíssima dos seus transes líricos.

“VITÓRIA NOSSA”, (um texto de atualidade arrebatadora).
“O que temos feito de nós e a isso considerado vitória nossa de cada dia.
Não temos amado, acima de todas as coisas. Não temos aceito o que não se entende porque não queremos ser tolos. Temos amontoado coisas e seguranças por não termos nem aos outros. Não temos nenhuma alegria que já tem sido catalogada. Temos construído catedrais e ficado do lado de fora, pois as catedrais que nós mesmos construímos tememos que sejam armadilhas. Não nos temos entregue a nós mesmos pois isso seria o começo de uma vida larga e talvez sem consolo. Temos evitado cair de joelhos diante do primeiro que por amor diga: teu medo. Temos organizado associações de pavor sorridente, onde se serve bebida com soda. Temos procurado salvar-nos, mas sem usar a palavra salvação para não nos envergonharmos de ser inocentes. Não temos usado a palavra amor para não termos de reconhecer sua contextura de amor e de ódio. Temos mantido em segredo a nossa morte. Temos feito arte por não sabermos como é a outra coisa. Temos disfarçado com amor a nossa indiferença, disfarçado nossa indiferença com a angústia, disfarçado com o pequeno medo o grande medo maior. Não temos adorado por termos a sensata mesquinhez de nos lembrarmos a tempo dos falsos deuses. Não temos sido ingênuos para não rirmos de nós mesmos e para que no fim do dia possamos dizer ‘pelo menos não fui tolo’, e assim não chorarmos antes de apagar a luz. Temos tido a certeza de que eu também e vocês todos também, e por isso todos sem saber se amam. Temos sorrido em público do que não sorrimos quando ficamos sozinhos. Temos chamado de fraqueza a nossa candura. Temo-nos temido um ao outro, acima de tudo. E a tudo isso temos considerado a vitória nossa de cada dia”.

“DIES IRAE” (trechos apenas dessa crônica que é um pungente desabafo da autora).

“Amanheci em cólera. Não, não, o mundo não me agrada. A maioria das pessoas estão mortas e não sabem, ou estão vivas com charlatanismo. E o amor, em vez de dar, exige. E quem gosta de nós quer que sejamos alguma coisa de que eles precisam. Mentir dá remorso. E não mentir é um dom que o mundo não merece. E nem ao menos posso fazer o que uma menina semiparalítica fez em vingança: quebrar um jarro. Não sou semiparalítica. Embora alguma coisa em mim diga que somos todos semiparalíticos. E morre-se, sem ao menos uma explicação. E o pior – vive-se, sem ao menos uma explicação. E ter empregadas, chamemo-las de uma vez de criadas, é uma ofensa à humanidade. E ter a obrigação de ser o que se chama de apresentável me irrita”...
... “Sim, aqui é noite escura às dez horas da manhã. É a ira de Deus. E se essa escuridão se transformar em chuva, que volte o dilúvio, mas sem a arca, nós não soubemos fazer um mundo onde viver e não sabemos na nossa paralisia como viver. Porque se não voltar o dilúvio, voltarão Sodoma e Gomorra, que era a solução. Por que deixar entrar na arca um par de cada espécie? Pelo menos o par humano não tem dado senão filhos, mas não a outra vida, aquela que não existindo, me fez amanhecer em cólera.
Teresa, quando você me visitou no hospital, viu-me toda enfaixada e imobilizada ainda. Hoje sou a paralitica e a muda. E se tento falar, sai um rugido de tristeza. Então não é cólera apenas? Não, é tristeza também”.

“SAUDADE”
“Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida”.

“EM BUSCA DO OUTRO”
“Não é à toa que entendo os que buscam caminho. Como busquei ardentemente o meu! E como hoje busco com sofreguidão e aspereza o meu melhor modo de ser, o meu atalho, já que não ouso mais falar em caminho. Eu que tinha querido. O Caminho, com letra maiúscula, hoje me agarro ferozmente à procura de um modo de andar, de um passo certo. Mas o atalho com sombras refrescantes e reflexo de luz entre as árvores, o atalho onde eu seja finalmente eu, isso não encontrei. Mas sei de uma coisa: meu caminho não sou eu, é outro, é os outros. Quando eu puder sentir plenamente o outro estarei salva e pensarei: eis o meu porto de chegada”.

Não é casual que as melhores crônicas, ou por outra, as que mais nos emocionam, são aquelas em que a autora (teria ela se dado conta disto?) tenha permitido que o pensamento se lhe escapasse do óbvio, para se embrenhar pelos meandros da ambiguidade a deflagrar tempestades cerebrais. Em algumas crônicas antológicas observamos em meio ao relato uniforme do texto suas frases luminosas que estremecem de súbito a superfície enganosamente calma do relato, desvelando verdades insuspeitadas, que funcionam como punhaladas certeiras em nossa sensibilidade. Com efeito, uma mestra em selecionar palavras com extrema severidade de gosto, palavras que pulsam como signos. Ao final da crônica “Pertencer”, publicada no Jornal do Brasil de 15/06/1968, Clarice Escreve: “A vida me fez de vez em quando pertencer, como se fosse para me dar a medida do que eu perco não pertencendo. E então eu soube: pertencer é viver. Experimentei-o com a sede de quem está no deserto e bebe sôfrego os últimos goles de água de um cantil. E depois a sede volta e é no deserto mesmo que caminho”. Assim foi Clarice, simplesmente Clarice, a nos mostrar como encontrar a gota de água em que se busca a súmula da vida, da alma, e do mundo.


Livro: “Clarice Lispector – Todas as crônicas” – Editora Rocco – Rio de Janeiro-RJ, 2018, 704p.
ISBN 978-85-325-3121-6
OBSERVAÇÃO: O Link para compra e pronto envio desse, e todos os outros livros da autora é:

https://www.rocco.com.br/autor/?cod=89
Simone361 28/01/2019minha estante
Fantástico!!




Vii 23/07/2021

Muito bom!
O inalcançável é sempre azul!

Para vermos o azul, olhamos para o céu. A Terra é azul para quem a olha do céu. Azul será uma cor em si, ou uma questão de distância? Ou uma questão de grande nostalgia? O inalcançável é sempre azul.
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Valéria 12/03/2021

Descobri Clarice ainda criança e o primeiro poema decorado (meu Deus me dê a coragem..) sem entender o significado me colocava a pensar, o que fazia clarice enquanto escrevia, o que ela via, o que sentia ao deslizar o lapis sobre a folha, o que se desnudava da sua mente, ou do teclar da maquina o que saia além das marcas no papel, pq parecia que ali tanto peso encontrava alívio. Ler clarice me faz voltar no tempo, não que eu queira revive-lo, gosto e prefiro sempre o aqui e o agora, mas fica um que de incredulidade daquela para esta Valéria. E pensar, como escrever ou ler sao parte de quem eu sou, me ajuda a viver.

"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."

De todas, a minha favorita. Madrugada insone com Clarice, atemporal.
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robert.messias 21/08/2021

Em "Todas as Crônicas" somos apresentados às diversas facetas de Clarice Lispector: hermética, poética, entrevistadora, romancista, cronista, crítica e política. Todas misturadas ao longo de 610 páginas...

Em diversas crônicas Clarice diminui o poder de sua escrita para meios de comunicação abrangentes, o que discordo, já que seu ofício encontra-se justamente na transmissão de mensagens que vão do compreensível ao incompreensível. Mais importante que entender é sentir! E lendo Lispector sinto-me constantemente vivo.

Fiquei extasiado quando aprendi que é só na sequência dos agoras que existimos. Quero existir ao lado das obras de Clarice.

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Patrícia.Bilibio 06/12/2021

Inclassificável
Primeira vez que leio Clarice Lispector como ela merece e não tenho a mínima possibilidade de fazer uma resenha.Irresenhavel.
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Delano Delfino 05/08/2021

Que mistérios tem Clarice? Ninguém nunca pode ser desvendado em sua totalidade, assim como não podemos decifrar a esfinge. Cada ser humano é um mundo e guarda pra si a chave de todos os seus segredos como se disso dependesse a sua existência. Clarice, não é pra ser entendida. Ela nos pega pela mão e nos leva para uma viagem pelos meandros da alma. Como não se apaixonar? Como não querer mais?!?!
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ToniBooks 28/04/2023

O olho do furacão calmo
Em "Todas as Crônicas", publicado pela Editora Rocco, Pedro Karp Vasquez compila textos de Clarice Lispector, escritos, principalmente, para o Caderno B do Jornal do Brasil, de 1967 a 1977. Como não poderia deixar de ser, a variedade de temas e o elegante estilo hermético dão o tom da obra. Interessante ver a acidez de Clarice sendo diluída num periódico jornalístico, o que poderia ser antagônico...mas não é.
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Marcus Oliver 05/06/2020

É estranho dizer...
Ler as crônicas de Clarice e ter que dizer algo é como disse no título: é estranho dizer... Estranho porque é uma vastidão de pensamentos, sentimentos, sensações, lembranças e tudo que envolve nosso emocional e racional. Falta-me palavras para dizer algo, pois este livro é inefável! Contudo me atrevo a apenas a dizer minhas impressões de leitura aqui. Foi uma leitura difícil, mas não por conta do que está escrito e sim por causa do que Clarice dizia e me fazia sentir. Senti pensamentos mórbidos, tristes, entrei em crises existenciais profundas e entrei em contato comigo de uma maneira diferente e imagino que seja a Clarice que há em mim e que se identificou de tamanha maneira que me faria ler tudo de novo, mas meu coração não aguenta tanta coisa de novo, esse livro te faz mais maduro e te empurra para seguir a outra leitura co rapidez, contudo fica sempre aquela saudades de ver o que ela fala de novo.
Tenho apenas uma ressalva sobre as crônicas de Clarice que é: algumas situações são meio ?problemas de gente brancas? kkkkkk não é bem um problema, mas as vezes parece uma banalidade tão grande que te tira um pouco o eixo, mas não invalida nunca a leitura das crônicas de Clarice.
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Sales31 26/01/2022

Um dos livros de uma de minhas vidas
Quando ganhei o livro em 12/10/18, pensei que jamais o leria, mas tenho a sensação de que nossos livros tem paciência com a gente. Eles não são desesperados, apenas esperam pacientemente por nós, por aquele momento que gostamos de chamar de "certo". Ao menos, foi assim que me senti com esse livro, que ele me alcançou na data certa.

Parafraseando Clarice, esse é a partir de agora, "um dos livros de uma de minhas vidas". Me acompanhou ao longo de alguns meses e foi o meu desafio, uma jornada concluída com alegria. Me senti mais próxima da autora, e tirei aquela ideia de que ela era difícil. Não é que eu entendi tudo, mas agora penso que se você estiver aberto pra receber Clarice ela também vai falar com você com carinho. ?
João 26/01/2022minha estante
ler clarice é uma eterna conversa, ela só nos diz algo quando aceitamos ouvir e quando a respondemos com a alma e coração ? que bom que você gostou da leitura!


Sales31 26/01/2022minha estante
É mesmo, João! Essa foi uma lição aprendida. ?




Marcinhow 31/01/2022

Crônista
Sou apaixonado por Clarice Lispector, já li seus romances e seus contos, mas ainda não tinha intimidade com suas crônicas.
Que grata surpresa, Clarice se mostra muito divertida e muito mais leve.
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DTK 05/03/2021

As crônicas de Clarice são únicas, e tem personalidade própria.
Amei a organização cronológica das crônicas, é possível sentir a mudança de humor da Clarice conforme os meses passam. Temas e jeitos que chegam e passam.
Ela conta que uma vez ouviu que Rubem Braga, seu caro amigo e criador desse gênero que chamamos crônica, criticou seu trabalho nesse âmbito. Acredito que finalmente entendo a crítica, de fato, Clarice se apropriou do nome e dos espaços do jornal mas foi muito além do gênero, sua escrita agudamente pessoal e de assuntos variados é inédita, difícil classificar.

Enfim, graças aos céus ela desistiu da ideia de ser uma cronista tradicional, #goClarice
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Edson Camara 10/04/2021

Clarice aborda todos os temas da vida e muitas outras coisas através do seu olhar peculiar.
Com tristeza conclui a leitura das crônicas de Clarice, aventura que me agraciou com o pensamento desta mulher maravilhosa durante 19 horas ao longo de 48 horas. E que já me deixou saudades ao fechar a última página.
Adorei reviver coisas de minha infância, adolescência e início da vida adulta entre os anos de 1963 quando eu tinha 6 anos e 1977 quando contava com 21 anos. Ano do nascimento da minha primeira filha.
Acompanhar as crônicas de Clarice além de ajudar a entender e descobri um pouco deste fantástico ser humano, ajuda também a entender o Brasil contemporâneo, Clarice conta com suas palavras a sua observação do cotidiano desta nação que parece nunca a prender com as próprias lições.
Clarice aborda todos os temas da vida, politica, artes, religião, entre outros. Também entrevistou pessoa bacanas como ela.
Este livro é a coleção de todas as suas cronicas e é imperdível para quem gosta de Clarice e para quem nunca leu nada dela, como eu antes de lê-lo.
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