Coração azedo

Coração azedo Jenny Zhang




Resenhas - Coração azedo


15 encontrados | exibindo 1 a 15


Dri 25/02/2021

Coração azedo
O livro é de um azedume pungente, todas as situações retratadas são difíceis de se ler e mais difíceis ainda de pensar que alguém realmente pode passar por algo assim. Têm vários gatilhos, então se forem ler estejam cientes.
Viviâ 28/11/2022minha estante
Juro eu demorei 3 meses pra ler tudo


Dri 28/11/2022minha estante
Demorei um pouco também.




Lí­lian 12/03/2020

Chocante
Uau, esse livro é bem pesado. Sinceramente me deixou com a cabeça bem cheia e com mtas dores na mente. Experiência tensa. Não sei se gostei, achei forte demais. Quem curte um drama bem realista, vai nesse q vai gostar. Demorei pra ler. Tem uma situação de agressão aos professores q, nossa, sofri horrores.
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nishiyama0 13/02/2023

Você está vivo, não está? que presente melhor que esse?
Coração azedo é um livro com sete contos, de seis garotas diferentes mas que carregam consigo a semelhança crucial de suas identidades: sino-americanas. os contos retratam todo o processo da imigração com todo amargor que é a realidade, como um forte soco no estômago, sobrevivendo um dia após o outro. lidar com os desafios da puberdade sem um amparo e lidando com a maior solidão, questionando o significado real do que é uma família. é um bom livro para entender sobre como apesar de terem vivido a maior parte da vida neste país, sempre serão apenas reduzidas a sua ascendência.
3/5 porque pessoalmente certas partes do livro foram difíceis de engolir, apesar de necessárias é bizarro pensar que é a realidade que ocorre com muitas crianças.
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Rodrigo 11/10/2018

Um livro azedo.
De um azedume incrível, as histórias desse livro misturam temas como puberdade, gênero e raça de uma maneira visceral. Zhang não tem pudor na sua escrita, os contos possuem uma narrativa incrível e personagens tridimensionais que tornam essa coletânea uma leitura deliciosa e ao mesmo tempo violenta.
Prepare-se para um dos melhores livros de contos que você vai ler.
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Carla Guerson 26/01/2021

Diferente, interessante e um pouco azedo
Coração Azedo é um livro de contos escrito por uma chinesa que migrou para os Estados Unidos. As personagens dos contos, assim como a autora, também são chinesas nos EUA e esse é o ponto em comum entre elas. Muitas foram pata os EUA bem pequenas, outras um pouco maiores e todas, de alguma forma, narram um pouco sobre esse "não lugar" que os filhos de imigrantes sentem no "novo" país e ao voltar ou ter contato com o país de origem.
A escrita da autora é bem interessante, levemente acida, trata assuntos polêmicos sem medo. Também gostei da estrategia, de serem contos diversos mas com pontos em comum.
Gostei do foco nas personagens femininas, nas
Mulheres, tanto filhas como mães, avós, etc. É um livro sobre essas mulheres, sua visão de mundo, os conflitos, os desejos. Bem interessante.
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Hellen @Sobreumlivro 24/11/2019

Tão forte que chega a ser desconfortável
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Coração Azedo reune uma série de contos cuja abordagem central são as experiências de imigrantes chineses em busca do sonho americano. Centrado numa comunidade de famílias que imigraram da vida complicada na China e Taiwan e encontraram uma realidade pior ou igual na América, o livro é composto por sete contos independentes que se interligam em determinados momentos.

Jenny Zhang escreve com propriedade, tendo em vista que nasceu na China e emigrou aos 5 anos para Nova York. Essas narrativas honestas e reais buscam desmistificar o sonho americano e constrói um retrato cru e sincero de milhares de imigrantes.

As histórias que compõem Coração Azedo abordam questões de sexualidade, relações familiares e diferenças culturais e religiosas, racismo e preconceito, identidade e gênero. Todas elas retratadas por garotas, ainda na infância ou adolescência.
Uma dessas garotas está descobrindo seu poder corporal, outra aborda as exigências feitas pelos pais e os sacrifícios que fazem em nome dos seus filhos; Um conto discute o preconceito com crianças não-brancas, outro discute a relação com Deus e a ancestralidade.

Uma palavra que define Coração Azedo é desconforto. A narrativa é tão real e pesada que me deixou desconfortável em tantos momentos. É um livro linear pesado e sincero. Recomendo demais para quem deseja aprender mais sobre o verdade sonho americano do ponto de vista dos imigrantes. São experiências reais escritas por uma pessoa não branca sobre o sonho americano. Isso por si só já é extremamente interessante.
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? Abaixo vocês conferem alguns quotes do livro.


Agora que vivo sozinha, o ressentimento que eu sentia por meus pais terem me amado demais e por meu irmão precisar de mim exageradamente foi substituído pela sensação de perplexidade diante da perspectiva de encontrar alguma identidade que não fosse de ?filha? ou ?irmã?.?
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?Eu achava que minha mãe e meu pai eram lindos, mas meu pai me corrigiu:
- Não na América. Aqui somos feios e não tem jeito. Eles olham para a gente e acham que somos uns cretinos. Pensa que eles gostam que a gente frequente as escolas deles? Pensa que eles não ligam para o fato de que trabalhamos nos escritórios deles? Roubando os empregos? Pensa que ficam felizes em buscar as roupas lavadas e sua comida nos negócios que a gente abriu? Pensa que querem entrar na lojinha da esquina e olhar para os nossos olhos e os nossos dentes e a nossa pele olhando de volta para eles do outro lado do balcão? Não! Eles não nos querem aqui.?
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?Eu o odiaria por odiá-la e depois a odiaria por odiá-lo. Aí eu me odiaria por não proteger minha mãe e depois odiaria minha mãe por precisar que eu a protegesse e depois odiaria o meu pai por fazer com que a minha mãe precisasse dessa proteção e, por fim, eu odiaria os dois por continuar insistindo que a pessoa que precisava de proteção era eu e que, para ter uma chance de sobreviver, eu precisava ser mais do que perfeita.?
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?Foi nesse momento que ela se revelou por completo para mim - eu pude vê-la. Ela era só uma velhinha criada no campo, sem educação e sem nenhuma das coisas básicas que depois ela ofereceu à minha mãe e aos irmãos da minha mãe, uma pessoa que tinha que tinha escutado desde que era menina que as mulheres foram trazidas ao mundo para gerar a vida e criar os filhos sem dar muito trabalho, vivendo como os criados viviam, de forma produtiva, sem sentir cansaço ou fazer muitas exigências.?

Uma reunião de contos cuja abordagem central são as experiencias de imigrantes chineses nos EUA. São contos honestos e obscenos. Alguns são tensos e complexos, outros são mais sentimentais e melancólicos.
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fev 13/01/2021

Apesar de uma abertura com um conto desastroso para mim, Jenny Zhang consegue melhorar na maioria dos contos seguintes.

Coração Azedo é um livro sobre como vivem e sobrevivem os imigrantes chineses nos Estados Unidos, mais especificamente em Nova Iorque. E também é sobre as relações familiares. Sobre amor entre pais e filhos, entre irmãos, entre tios, avós. São relações que nem sempre há afetos positivos. Sobre como seres humanos são imperfeitos mesmo quando tentem fazer as coisas da melhor maneira possível. Zhang consegue trabalhar com isso de forma bastante significativa.

Outro ponto legal presente em alguns contos foram algumas pitadas de história da revolução da cultual na China. São poucas coisas e nem sempre positivas, mas ajudaram a engrandecer o livro de uma forma geral.

Uma dica para quem ficou interessado e pretende ler: preste bastante atenção no primeiro conto.
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Karol 11/01/2023

Autobiográfico?
Coração azedo reúne sete contos. Em comum, protagonistas jovens, sino-estadunidenses, em conflito com a família e em busca de liberdade. É possível perceber em cada conto resquícios de uma mesma menina: valente, arredia, com pais barulhentos e superprotetores, com um irmão ou irmã muitos anos mais novos, com uma vida dividida entre a tradição do passado e o que pode vir a ser em um novo país, com novos valores. É um bom livro, com o qual me identifiquei também por ser amarela, aonda que não imigrante.
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iara 11/07/2023

O livro inteiro é um azedume de palavras. As frases que travam o maxilar com sua acidez demonstram exatamente como é a vida do imigrante, não só nos Estados Unidos, mas também em qualquer país imperialista.
Acho também uma jogada genial o fato de cada conto ser sobre uma das famílias amontoadas no chão do apartamento do primeiro conto e o livro finalizar novamente com a perspectiva da primeira personagem, mas já em outro lugar, fora daquele contexto tão insalubre.
Embora eu o ache genial em diversos pontos, ainda sim sinto que não me agradou pessoalmente talvez pelo fato de ser tão ácido e cheio de gatilhos.
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yoshii 20/12/2023

Coração azedo e humor ácido
A autora reuniu contos, mas sobre o mesmo ambiente/contexto, fazendo parecer que você está lendo as histórias das famílias de um mesmo prédio.
O tom das narradoras das histórias é espetacular, xingam mesmo e tratam de temas pesados demais.
Você ri porque as personagens são muito icônicas, mas sofrem demais.

"Desculpa, eu dizia o tempo todo na minha cabeça, mas nunca na vida real, igual à minha mãe, que também nunca dizia desculpa na vida real, e eu não fazia ideia se ela também me pedia desculpa em pensamento e se percebia que tinha o poder de me machucar e de me decepcionar tanto quanto eu a decepcionava, e de fazer com que eu me sentisse tão sozinha que às vezes chegava a não me reconhecer no espelho e nas fotos."
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Gramatura Alta 18/12/2018

http://gettub.com.br/2018/12/18/coracao-azedo/
Nascida em 1983, na cidade de Xangai, China, Jenny Zhang se mudou para Nova York, nos EUA, aos cinco anos de idade. Seu pai já morava na américa há alguns anos. Ele havia ganhado uma bolsa de estudos em linguística para a Universidade de Nova York, e fugia da decadência econômica após a Revolução Cultural Chinesa, quando Mao Zedong impôs a preservação do comunismo, eliminou os elementos capitalistas e tradicionais da sociedade chinesa, afetando negativamente a economia e paralisando a política. O objetivo do pai de Zhang era estabelecer um local de morada e, depois, trazer toda a sua família.


Após terminar a faculdade, Zhang se mudou para São Francisco e começou a trabalhar em sindicatos de auxílio aos trabalhadores chineses imigrantes. Logo em seguida, passou a contribuir para uma revista digital voltada para o público adolescente, onde publicou seus primeiros textos de ficção e de não-ficção. Entre esses textos, estão alguns contos que tratam sobre a relação de garotas com os pais e familiares, todos chineses, todos imigrantes, todos em busca de uma vida mais justa, mais tranquila, com menos dificuldades, com mais respeito.

Em CORAÇÃO AZEDO estão reunidos sete desses contos. Em um deles, “A evolução do meu irmão”, Zhang é a protagonista, e descreve como foi sua relação com o irmão mais novo, permeada por uma autoridade que chegava a ser opressora, o que refletia a forma como a própria Zhang era tratada. Um ciclo de transferência comum, que serve como escape, mesmo que injusto. A autora tem consciência disso, e trata dessa questão nos momentos que se misturam entre a ambiguidade do que sentia pelo irmão. E conforme ela cresce, bem como o irmão, ela descobre que o tempo não espera ninguém amadurecer, que os sentimentos mudam, e que quem antes a amava, mesmo em meio a uma relação conflituosa, pode seguir em frente e abandonar esse sentimento,

Os demais contos são protagonizados por outras garotas e se concentram no conflito entre ideias diferentes sobre liberdade, sobre identidade cultural, sobre a necessidade de se manter essa identidade em um país diferente, onde ela não dita regras fora do ambiente familiar, sobre cobranças de comportamento, sobre sexualidade, sobre os sentimentos emergentes da puberdade, sobre a possibilidade de se reconhecer que não deu certo e que alguns podem ter que voltar para a China.

Zhang não omite nenhum detalhe de como é a vida de um imigrante chinês na américa. Ela aborda os ambientes, que vão da pobreza absoluta até os que possuem um pouco mais de conforto; os preconceitos, que não ficam restritos ao que eles sentem, muitas vezes são preconceitos dos próprios chineses em relação aos ocidentais; os trabalhos quase sempre de menor capacidade, onde chineses com diplomas não conseguem exercer o que sabem e, para sustentar a família, abrem comércios de pequeno porte ou arrumam trabalhos braçais. Toda essa narrativa propositalmente ácida, as protagonistas são ácidas, e talvez por isso o título da obra.

Ser imigrante em um país é algo complicado, difícil, muitas vezes impregnado de injustiças sociais, preconceitos, pobreza e solidão. Quando se muda de país, não se busca apenas um lugar mais bonito ou melhor para se viver, na verdade a busca é por um pouco mais de civilidade, de dignidade, de conforto, ou mesmo uma fuga dos absurdos existentes no país natural. Morar em outro país não é um passeio turístico, onde a pessoa vai visitar os pontos mais bonitos nos fins de semana. Em quase todos os casos, a vida que se leva é de trabalho constante, estudo exaustivo, uma vida simples, uma dedicação constante e muita, muita esperança. Um imigrante tem que lidar com todos os problemas que uma pessoa natural do país lida, mais os problemas inerentes de adaptação. Zhang faz essa tradução para o leitor de forma extremamente competente, como só alguém que sente isso na pele é capaz de fazer.

CORAÇÃO AZEDO é uma leitura que impacta para realidade absurda que passa sobre como é ser um imigrante nos EUA, sem qualquer romantismo, de forma direta, mas nem por isso sem emoção. Os contos são de garotas que estão se transformando em mulheres, que lutam por seu lugar em um mundo tão polarizado e injusto. Uma leitura recomendada demais para quem sonha em mudar de país, seja você de onde for.

site: http://gettub.com.br/2018/12/18/coracao-azedo/
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Mila F. @delivroemlivro_ 27/05/2019

Não rolou muito sentimento
Coração Azedo (Sour Heart : Stories, 2017) é um livro com 7 contos escritos por Jenny Zhang, que nasceu em Xangai (China), mas aos 5 anos imigrou para Nova York. Zhang além de escritora é poeta e ensaísta

Quando vi o livro fiquei curiosa por conta de saber se tratar de contos que falavam sobre o choque cultural que um estrangeiro tem ao se deparar com uma nova cultura, quais as dificuldades que passam no novo país que irão imigrar, entre outros pontos que me chamaram atenção. Acredito que criar expectativas, no meu caso, foi um ponto altamente desfavorável.

Todos os contos de Coração Azedo são independentes, mas trazem temas recorrentes e que se conectam tão bem a tal ponto que a sensação do leitor é estar lendo uma estória única e não contos. Temos que na década de 80 a China implantou uma política de filho único e com isso os Estados Undos viu as imigrações chinesas aumentarem. É nesse contexto mundial que Jenny Zhang apropria seus leitores com fatos da vida de quem teve que sair da China e se instalar em uma terra distante.

Jenny Zhang traz nas suas narrativas (um tanto autobiográficas?) todos os percalços desses imigrantes, dos desafios, do choque cultural. Lidar com tantas mudanças se torna algo incômodo para os chineses: além da cultura, da religião, do idioma, as exigências, os preconceitos, a sensação de não se encaixar socialmente naquele país e acabar vivendo miseravelmente.

O que, realmente, mais me chamou atenção em Coração Azedo foi o fato de todos os contos trazerem personagem femininas como centro da narrativa: a forma como lidam com essa mudança de país, que lidam com as amarguras familiares, que lidam com o próprio corpo, com a descoberta do sexo, entre outros tipos de liberdades que só foram possíveis porque estão na América, contudo, ainda se veem presas aos pais que querem reproduzir as tradições chinesas, mas que a distância e o esfacelamento de uma identidade já tão distante, torna tudo impossível de ser resgatado.

Enfim, Coração Azedo foi algo que me frustrou, porque não correspondeu minhas expectativas, mas por outro ângulo foi uma leitura incrível, porque me apresentou uma nova escritora, uma realidade de imigrantes chineses que eu não conhecia e todas as facetas "azedas" de um coração que saiu de sua pátria para ir residir em outra.

Antes de finalizar meus comentário, tenho também que confessar que a linguagem - sem papas na língua - utilizada por Zhang foi algo que me deixou impactada e pegou-me absolutamente desprevenida. Eu jamais esperei uma escritora tão desbocada.

Acredito que para quem tem curiosidade em ler algo sobre cultura chinesa, imigração chinesa este livro é um prato cheio de detalhes e pesquisa.

site: www.delivroemlivro.com.br
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nishiyama0 13/02/2023

Você está vivo, não está? que presente melhor que esse?
Coração azedo é um livro com sete contos, de seis garotas diferentes mas que carregam consigo a semelhança crucial de suas identidades: sino-americanas. os contos retratam todo o processo da imigração com todo amargor que é a realidade, como um forte soco no estômago, sobrevivendo um dia após o outro. lidar com os desafios da puberdade sem um amparo e lidando com a maior solidão, questionando o significado real do que é uma família. é um bom livro para entender sobre como apesar de terem vivido a maior parte da vida neste país, sempre serão apenas reduzidas a sua ascendência.
3/5 porque pessoalmente certas partes do livro foram difíceis de engolir, apesar de necessárias é bizarro pensar que é a realidade que ocorre com muitas crianças.
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Eaisagui 19/11/2023

Não é pra todo mundo
Os contos tem cenas descritivas de violência física e psicológica, talvez seja melhor não ler se estiver passando por um momento difícil.

Ainda assim, não deixa de ser fascinante a escolha da autora de dar voz a personagens que são sempre ignoradas e levadas por escolhas de outros. Tornando protagonistas figuras que são coadjuvantes das próprias vidas. Garotas que precisam sempre pensar nos pais, nos irmãos e nunca em si mesmas.
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Carol 12/03/2024

Azeda
Este livro é feito de contos que se entrelaçam. As narrativas nos apresentam situações aflitivas dos personagens que são crianças e/ou adolescentes.
Achei alguns relatos perturbadores, sobretudo de pessoas em situação de vulnerabilidade passando trabalho. Sendo assim, ao meu ver, o tema central do livro é superação e sobrevivência.
Finalizei a leitura com a reflexão de como as relações familiares nos impactam e constroem nosso lugar no mundo. Alguns se distanciam do núcleo familiar em busca do que realmente são ou querem ser; outros -coitados, jamais se livram da familia e de ser quem foram forjados.
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