Manu, ela

Manu, ela Marcos Gallão




Resenhas - Manu, ela


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cuceta420 07/04/2021

Poderia ter sido melhor
Gostei de ler por ter sido o primeiro romance sáfico que eu li. Mas peca muito por não ter sido revisado muito bem. Cheguei numa página onde parece que o autor teve um derrame no teclado e um monte de letras aleatórias apareceram no meio do livro publicado. A história tem muito potencial, mas acho que faltou revisão.
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hta 03/08/2018

Surpreendente <3
O livro é bem rápido de ser lido, a escrita é fácil e agradável.
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Confesso que no início eu não conseguia sentir empatia pelos pais da Anna, me estressei demais com a mãe dela (vocês não fazem ideia). No início achei Anna um pouco antipática principalmente por causa do jeito que ela tratava sua única 'amiga', Bia. E a sua insegurança me deixou um pouco incomodada.
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No decorrer do livro eu consegui entender um pouquinho mais da Anna. Mas não consegui me conectar com a Manu, não sei se foi porque não sabemos muito sobre ela mas ela não me conquistou como eu esperava.
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?Uma vez ouvi dizer que, quando você conhece alguém e compartilha momentos com essa pessoa, um pedaço de você fica com ela, assim como um pedaço dela fica com você?
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O livro me surpreendeu demais, desencadeou diversos sentimentos em mim e foi incrível. Chegou a ponto da história que era só revelação atrás de revelação, e foi tão demais que não conseguia parar de ler e criar teorias sobre o que ia acontecer.
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Esse foi o segundo livro LGBT que li, e foi uma experiência muito boa.
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Agradeço ao autor @gallaomarcos pela confiança e pela oportunidade. "Manu, ela" será lançado dia 26 de setembro e a pré venda já está aberta no site da editora autografia.
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Bruh Silva 24/08/2018

Manu, ela.
Anna tem 15 anos, não tem muitos amigos e nem estimulo para conhecê-los. Com uma Mãe super protetora, a jovem mal pode sair de casa a não ser para ir ao colégio. Anna sente que a Mãe a compara o tempo todo com seu irmão mais velho Dimas, que é um ótimo aluno e sempre tirou boas notas. A jovem por outro lado, nem sempre tira boas notas no colégio e desta forma sente que a pressão encima dela só aumenta. Os únicos prazeres de Anna é ir a cafeteria tomar chocolate quente e se trancar em seu quarto para escutas suas músicas favoritas e comer chocolate escondido da Mãe.

As coisas na casa de Anna não estão nada bem, seu Pai mal aparece em casa e quando aparece a jovem já esta dormindo. Dimas que estuda fora da cidade, esta em casa devido às férias escolares, e isso faz com que Anna se sinta mais pressionada pela Mãe a seguir os mesmos passos do irmão. Dentre todos os conflitos familiares, Anna reencontra Manuela, a Manu, a única amiga que teve em toda a sua vida. E a partir dai é que começam as mudanças na vida de Anna.

Esse é um livro jovem, que fala sobre amizades, convívios familiares, as inúmeras descobertas da adolescência, opções sexuais, aceitação e preconceito. O livro trata destes temas de uma forma bem leve, dinâmica e fluida. É impossível não se solidarizar com pelo menos uma das frustrações de Anna e não sorrir diante de uma das suas descobertas. Esse é o típico livro, que ao terminar-nos deixa com um sorriso bobo nos lábios, um quentinho no coração e uma vontade maravilhosa de saber mais sobre o futuro dos personagens
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Gio 02/10/2018

Sabe aquele livro que você sabe que vai amar só de ler a sinopse? Esse é exatamente esse tipo de livro. Desde maio eu fiquei super curiosa em saber como o Marcos ia abordar esse tema, agora que já li posso me responder: Ele abordou de uma maneira leve, delicada e cheia de amor, cada capítulo era um quentinho diferente no coração, vale muito à pena deixar essa leitura prazerosa tomar conta de você
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Gabriel 20/02/2019

Jovens, vocês não tem ideia do quão sortudo vocês são. Eu me senti um senhor de 80 anos agora, mas no auge dos meus 25 anos de vida (alguns bem vividos, outros nem tanto) eu digo com propriedade que há 10 anos atrás a quantidade de livros que discutiam temas relacionados com a adolescência eram bem poucos. Nunca entendi o motivo das gerações passadas negligenciarem tanto o tema e tratarem como frescura ou "explosão de hormônios" os sentimentos dos jovens. Digo isso pois é uma fase extremamente complicada e decisiva para a nossa vida e, durante tal período, formamos o nosso caráter e vislumbramos os primeiros sinais do que de fato é viver. Acho que por ser tratar de uma fase intermediária, pois você não é nem criança e nem adulto, torna esse período tão conturbado e misterioso para alguns. São muitas dúvidas, incertezas, questionamentos e muitas vezes, o adolescente não sabe para quem redirecionar essas questões. É uma fase de descobertas diárias, de formações, aprendizagens e sentimentos à flor da pele. Começo o texto dessa forma, pois torno a bater na tecla de que representatividade é importante e acho louvável a iniciativa de autores que estão surgindo com propostas tão interessantes e irreverentes de tratarem temas que ainda são tabus. A adolescência é uma parte importante da vida, contudo, ainda pode ser um período divertido e extremamente gostoso para todos nós e é exatamente isso que o livro Manu, Ela retrata de forma tão simples. Quisera eu que em minha adolescência tivesse lido livros como esse, mas vamos parar de nostalgia antes que eu comece com o papo de: "Mas no meu tempo..."
Falando do livro em si, vamos conhecer a história de Anna, uma adolescente extremamente mal humorada e ranzinza (quem tem 80 anos agora, hein?). Ela, por diversos outros motivos, se sente perdida com relação ao seu futuro e não sabe muito bem que caminho seguir. Seus pais, diariamente a comparam com seu irmão mais velho, o prodígio da cidade e o motivo de orgulho da família inteira. Dimas Jr foi o garoto mais popular da escola e agora estuda em uma universidade fora da cidade, porém, Anna ainda se vê na sombra do irmão, sendo cobrada a obter os mesmos êxitos do irmão mais velho. Seu desempenho na escola não é ruim, porém, são aquém do esperado com relação as notas que o irmão tivera durante o mesmo período; Dimas, extremamente popular e paquerador. Anna, um zero a esquerda, cuja única amiga Beatriz a tira do sério. Como se a situação já não fosse ruim o bastante, sua mãe é extremamente controladora e rígida, principalmente com a alimentação da família e para Anna comer um singelo chocolate é preciso ter um estoque clandestino no quarto. Some isso a problemas de auto estima por não possuir a aparência que jovens da mesma idade possuem. "Você nunca irá encontrar um marido vestida desse jeito, Anna", sua mãe vive repetindo.
A protagonista não sabe muito bem o que será do seu futuro. Ao contrário das outras pessoas, ela não tem certeza sobre que curso irá cursar na universidade e nem no que trabalhar e o sentimento de fracasso só cresce por conta das cobranças em ser uma pessoa que ela claramente não é. Os únicos prazeres que Anna tem são ouvir seus CDs de rock clássico e comer os chocolates escondidos de sua mãe, porém, após o reencontro com sua amiga de infância, Manuela, as coisas começam a mudar pra a adolescente. Além de fato ter encontrado uma amiga, Anna consegue sentir confiança em se abrir e contar o que de fato ela sente. Com Manu, ela sente que pode ser livre e ser exatamente quem ela é. Comer o que quer, ouvir o que quer, se vestir sem ser julgada, dentre outras coisas. A relação entre Anna e Manu se torna cada vez mais próxima e as duas vão se aproximando cada vez mais e surge mais um novo conflito na vida de Anna: Como lidar com os sentimentos românticos recém descobertos pela amiga?
Por uma rápida análise desse resumo, deu pra perceber que o livro toca em temas extremamente delicados para a nossa sociedade, mas que precisam urgentemente serem discutidos? Eu destaco alguns, como o controle dos pais, principalmente da mãe de Anna fica evidente a cada página e durante o livro e levantei muitas questões com relação a individualidade de cada ser. Até que ponto os pais podem e devem influenciar na criação dos filhos? Outro tema que me peguei horas e horas pensando sobre é a forma com que somos influenciados por meios externos a fazer coisas que não queremos. O pior de tudo é que muitas vezes acabamos fazendo uma faculdade que não gostamos ou trabalhando em algo que não é bem o nosso ramo justamente para agradar e satisfazer a necessidade de outros. A descoberta da sexualidade também é um tema muito confuso, principalmente durante a adolescência que ainda não sabemos muito bem do que gostamos. A narrativa do livro é bem simples e você consegue finalizá-lo em uma tarde, justamente por você se envolver e se reconhecer nas personagens. Eu, se pudesse categorizar Manu, Ela, diria que é um livro de verão, daqueles que você senta em um lugar com uma brisa gostosa, um copo de chá gelado e apenas curte o momento. Achei a escrita do Marcos bem objetiva e gosto da forma que ele construiu a história e passa por todos esses temas confusos de maneira tão gostosa de ler. O livro mescla muito bem as discussões que citei anteriormente com situações cotidianas, tudo escrito de maneira irreverente e divertida. Confesso que no início foi bem difícil em gostar da Anna, queria dar uns sacodes nela pra deixar de ser tão rabugenta, porém, com o avanço da narrativa, você entende tudo que a mesma passa e começa a se reconhecer um pouquinho na personagem.
Durante a adolescência, temos a tendência a achar que qualquer problema é o fim do mundo (eu sei, culpem os hormônios), mas acredito que ler livros que te representam de alguma forma tornam as coisas mais simples. Novamente torno a dizer que o nicho da literatura que abordam esses temas só está crescendo e há uma infinidade de obras que retratam as mesmas dúvidas que estão passando por sua cabeça agora, isso eu posso garantir. As escolas também já estão mais conscientes e acredito que até em casa (com exceção de alguns tristes casos), é possível obter suporte. Em todo caso, se querem começar por algum lugar e buscar conforto e reconhecimento em livros, Manu, Ela é, definitivamente a escolha certa para você.
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Ellen - @anotacoesliterarias 20/07/2019

Livro: Manu, ela
Autor: @gallaomarcos
Editora: Autografia
Nota: 4,5 ?
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Anna é uma adolescente muito solitária, sem amigos a vida na escola é um saco e em casa as coisas não são muito diferentes, ela está cansada das constantes cobranças da mãe, da ausência do pai e comparações com o irmão mais velho e não se sente parte dessa família "perfeita".
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Seu refúgio é na música, onde ostenta uma linda coleção de CD's e na cafeteria Aromaterapia onde ela vai todo dia depois das aulas tomar um chocolate quente e ter uns minutos de paz.
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Um dia, Anna descobre o Terraço, um barzinho com música ao vivo no seu bairro e fica encantada com o ambiente, a música e os diferentes tipos de pessoa que vê por lá e promete para si mesma que um dia irá voltar.
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Dias depois, reencontra sua antiga amiga da escola no metrô e com a volta de Manu, sua vida ganha mais cor e sabor. Anna fica mais receptiva, bem humorada e até faz novos amigos. E, volta ao Terraço com seu novo grupo de amigos e tem uma noite divertida e cheia de descobertas que a deixa confusa e sem saber como lidar com esses novos sentimentos, acaba magoando e afastando os amigos, para completar as coisas em casa não estão nada bem e quando ela mais precisava de apoio, se vê sozinha de novo, com o caos dentro de casa e dentro do seu coração.
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?Manu, ela é um livro nacional, LGBTQ+, com capítulos curtos e uma narrativa fluida, que aborda temas como a descoberta da sexualidade, aceitação, amadurecimento, primeiro amor e mostra que não existe família perfeita.
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? Anna é uma típica aborecente, o que me fez não criar muita empatia por ela, mas adorei o desenvolvimento da história e minha parte favorita, foi a que ela confrontou o pai, com isso o autor mostrou como temos a tendência de arrumar um culpado para justificar nossas ações.
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