Febeapá 1

Febeapá 1 Sérgio Porto
Sérgio Porto
Sérgio Porto
Sérgio Porto




Resenhas - FEBEAPÁ 1


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Erick 18/02/2020

Foi meu primeiro livro desse escritor após ler dez anos atrás alguns contos dele. Com foco principalmente sobre relatos de "causos" da política dessa época - que em questão de absurdos e cara de pau e canalhice não fica atrás do que, bem, estamos vivendo ainda hoje -, Stanislaw também traz aqui bons textos com narrativas do cotidiano que são protagonizadas por tipos que dão seus pulos para sobreviver ou resolver seus problemas mundanos, seja um camelô tentando apresentar um miraculoso produto na rua tendo como principal ferramenta de venda a sua lábia, ou então um barbeiro cujas suspeitas de traição da esposa são tratadas de um modo que hoje o politicamente correto olharia com cara feia (o humor realmente exagera às vezes com pinceladas de preconceito e machismo, o que até relevo considerando a época de publicação desse livro).
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Adamastor Portucaldo 11/06/2023

Bem que estamos precisando de um novo Stanislaw Ponte Preta
FEBEAPÁ1 do impagável Stanislaw Ponte Preta. Foi o livro número 300 da minha sequência no Skoob...
Acho que precisamos pelo de menos de um Febeapá por ano, desde sempre, pra podermos rir das m*s (ou c*s, ou ***...) (*** não vou escrever palavrão aqui, mas talvez você possa completar) que a imprensa publica, os políticos fazem e que crescem mais que bactéria em placa de Petri. Ele brinca com os puxa-sacos que elegeram Getúlio Vargas para a ABL! Infelizmente isso não foi suficiente para precaver que o autor de Marimbondos de Fogo também virasse imortal. Quem será o próximo?
Talvez a melhor piada verdadeira do livro seja: 'o costureiro Denner casou e Ibrahim Sued publicou um livro'. Notei que ele diz publicou, não diz escreveu! Tem que ter o DNA certo pra entender! Outros exemplos exemplares: estarei aqui diariamente às terças e quintas; uma certa cidade tem tanto tiro que deveria deixar de ter população para ter sobreviventes; mais branco do que bunda de escandinavo; sério como um ministro de Estado quando vai à televisão embromar o eleitorado; bravo que só bode no escuro; ele olhou para a direita, para a subversiva (...); mais monótono do que itinerário de elevador; mais duro que nádega de estátua... uma bela coletânea! Dei boas risadas!
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Fabio Vergara 20/05/2015

Dica de leitura: FEBEAPÁ 1 - 1º Festival de Besteiras que Assola o País (Brasil. 1966).
Sinopse: Compilação de artigos bem humorados publicados pela Pretapress, refletindo sobre cotidiano e política.

Nota (0-10): 7.

Estava prestes a cometer o pior deslize de quem comenta livros: o lugar-comum de afirmar que FEBEAPÁ1 é datado. Não que não seja, mas é uma ideia muito simplista do livro de Sergio Porto (nome verdadeiro do autor). FEBEAPÁ1 funciona como análise da sociedade brasileira nos anos 1960: golpe militar, AIs, Copa do Mundo com Brasil campeão, com Brasil eliminado na primeira fase, costumes... A tônica é a crítica política, ainda que sutilmente, como o caso do jogador parente de Castello Branco, ou do mendigo poeta morto por um policial. Tipos habituais em piadas - bêbados, cornos, malandros... - estão lá. Interessante também é a linguagem, alternando erudição e gírias da época, colaborando com esse "retrato dos 1960". FEBEAPÁ1 não é sua obra definitiva (Porto faz várias referências a outras obras suas), mas serve como entretenimento, além de registrar uma década em que o Brasil ainda precisa refletir muito.
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Asdrubal 17/07/2011

Stanislaw Ponte Preta, pseudônimo de Sergio Porto nos mostra neste livro os absurdos reinantes em nossa sociedade, principalmente nos meios políticos pós revolução. São críticas engraçadas e muitas revoltantes. Vale a pena ler e reler.
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Aline R. 28/02/2013

Bom, mas datado
Febeapá 1 é uma coletânea de crônicas e textos humorísticos em forma de textos jornalísticos. Foi lançado em 1966, 2 anos antes da morte do autor Sérgio Porto. Sérgio assinava com o pseudônimo de Stanislaw Ponte Preta.
Boa parte das crônicas sofre o efeito da passagem do tempo. Ora é o conhecimento de fatores extratexto que falta ao leitor, ora é o próprio conceito do que é engraçado que muda. O que era piada em 1968 parece preconceito em 2013. Por outro lado, certas críticas de costumes permanecem válidas e ainda mais mordazes quando o leitor atual identifica costumes que são os mesmos até hoje.
O que me parece notável foi o estilo de humor jornalístico. Não sei se Sérgio Porto foi precursor. Certamente foi problemático fazer esse tipo de humor nos primeiros anos da "Redentora".
A expressão que dá título ao livro foi incorporada ao repertório das pessoas. A primeira motivação para ler o livro foi conhecer a sua origem. Também é bom para de entender os caminhos do humorismo até os dias de hoje.
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Braguinha 24/07/2016

Atemporal
Ótimo livro de crônicas deste genial escritor que nos deixou precocemente.
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Marly Cruz 02/02/2018

Festival de Besteiras que Assola o País
Esse escritor é muito apaixonante!! Parece muito com Carlos Eduardo de Novaes,porém seu nome é mais famoso. Esse livro é uma sequência de crônicas e contos, onde alguns o pseudônimo de Sérgio Porto-Stanislaw Ponte Preta- é ativo e em outros é apenas o narrador. Acontecimentos de interior de e de cidade grande,entre amigos e causos públicos. Me senti durante os anos 60.
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Salim 01/12/2023

Simplesmente delicioso
Autor que teve que criar um pseudônimo para driblar a censura da ditadura militar da época fez um livro simplesmente delicioso! Leitura leve e prazerosa! Daqueles livros que a gente lê com um sorriso nos lábios! Recomendo demais!
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