Ingresia

Ingresia Franciel Cruz




Resenhas - Ingresia


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JAQUELINE.ARGOLO 05/02/2023

Crônicas Soteropolitanas
Organizando os livros e observando a lista de leituras para 2023, percebi que não havia finalizado esta obra. São crônicas de um humor ácido e inteligente.
Obs.: Não gosto de futebol, mas usando os bordões: não sei pq deixei para ler essas páginas nos "45 do segundo tempo".
Mas finalizada a leitura, fica a conclusão: Êh Bahia presepeira!
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Katia Rodrigues 16/06/2022

Crônicas lambuzadas de dendê e humor ácido
Diferentemente do que ocorre com outros gêneros textuais em que a perfeição é indispensável, na crônica a excelência absoluta é inconveniente. Os caminhos confusos e tortuosos são mais interessantes. Digo isso porque, seus leitores buscam nelas as carências humanas, buscam tudo aquilo que limita e arruína a espécie.

Franciel nos mostra os sinais da vida soteropolitana. Passeando por diversos temas: do futebol à política local. Registrando o circunstancial do cotidiano mais simples, acrescentando fortes doses de humor, ironia, crítica e poesia.

O humor é, em Ingresia, o grande catalisador dos excessos de toda ordem - os da carne e os do espírito-, o ingrediente que concede um semblante amável ao que, sem ele, seria medíocre.

"Se Deus não existe, tudo é permitido ? menos virar a casaca?. Caso o angustiado Dostoiévski fosse brasileiro e apreciasse o ludopédio, com certeza a sua célebre frase viria com o acréscimo acima que está em negrito. Afinal, em Pindorama aceita-se (e convive-se com) tudo: maracutaias, mentiras, falta de educação e outras chibanças muito mais criminosas, como a depilação masculina, por exemplo. No entanto, o único deslize que não se perdoa é a mudança das cores clubísticas. Isso não, nécaras e jamais."

"Quando decidimos contrariar Machado de Assis, deixando o legado de nossa miséria para outra criatura, não resta alternativa senão tentar impingir-lhe marcas indeléveis. E a principal de todas, nesta pátria de chuteiras coloridas, é forçar o futuro herdeiro das dívidas a vestir e honrar a camisa do clube que escolhemos amar."

A meu ver, Franciel é um cronista excepcional que mais do que conseguir nos seduzir em poucas linhas e nos levar pelo pescoço até onde se propõe. Quer dizer, ao riso, à ternura, ao ódio, à compaixão, etc..., vai além. Imprimi uma voz genuinamente criativa como poucos.

Uma das melhores leituras do ano ??
Thales 16/06/2022minha estante
Uma pena ele jurar que esse liveo nunca mais vai ser editado ??


Katia Rodrigues 16/06/2022minha estante
Né... ???




Ari 14/02/2022

Crônicas deliciosas da Bahia
Crônicas soteropolitanas com leitura própria do grande Franciel. Vale demais a leitura deste livro todo temperado com dendê.
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Arthur 14/11/2020

Muita catilogência
Franciel Cruz escreve de maneira peculiar. Denúncia de opressão, gentrificação, além de deliciosas crônicas (lambuzadas de dendê) que passeiam pelo dia a dia da Bahia e, mais precisamente de Salvador.
Ao leitor, uma aproximação com a realidade de Salvador e uma tendência a simpatizar pelo "brioso" Esporte Clube Vitória - o que não é difícil para mim.
O estilo "francieliano" envolve o leitor que disfrutará de um ótimo livro.
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WeltonLuis 14/04/2020

Deliciosas crônicas de uma Salvador lambuzada de dendê e exclusão.
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Marcio Melo 07/04/2019

Todos os 600 Demonhos
O posfacio escrito por Setaro já é mais do que um resumo/resenha do que você pode esperar do Ingresia. Como bem o disse, o livro traz para toda a Bahia e uma banda de Sergipe o estilo Francieliano de escrita.

Ler esse livro é conhecer a cultura baiana em forma de versos. Pequenos capítulos trazendo histórias diversas envolvendo desde o futebol até a política local.

Imperdível para tanto para quem vive a Bahia como para aqueles que querem conhecer a cultura baiana em primeira, segunda e terceira mão (seja lá como isso possa acontecer).
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Mila 12/10/2018

Quem se finge de cachorro apreende mais
Estou lendo o seu livro não por rotina, pra dar um feedback e nem nada, leio pra matar a saudade da Bahia que conheci e me apaixonei de cara.
Depois do 1º conto, passei a ler por interesse na sua perspectiva de Bahia, as entrelinhas que fogem aos olhos corriqueiros, até de quem é daí (os trausentes da tão e somente "parte alta" gentrificada). Se fingir de cachorro deve fazer parte dessa singular apreensão.
Um dos contos que mais me chamou atenção foi o que fala da resposta de um senhor sobre tristeza ("ela não gosta de mim"). Reflito como a linha é tênue entre uma pseudo inteligência e a arrogância, e em como é sábio e corajoso alguém que declara ser feliz.
Espero que o boca a boca sobre seu livro continue dando frutos, pois é assim que ele veio até a mim, e agora tô passando adiante... É fluído, tá chegando em quem quer que chegue!
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