O Silencieiro

O Silencieiro Antonio Di Benedetto




Resenhas - O Silencieiro


3 encontrados | exibindo 1 a 3


Gabi 13/11/2020

Um péssimo livro
Eu esperava muito mais desse livro, fiquei ansiosa, ainda mais pela demora para ser entregue.
O Silencieiro conta a história de um homem, cujo o nome nunca é mencionado, ele odeia barulho, e isso é algo difícil de lidar, já que mora numa cidade barulhenta e mecanizada. O homem passa a maior parte da história agoniado com o barulho, buscando maneiras de fugir, se mudando muitas vezes. Ele acaba tentando incendiar um prédio e termina preso, pensando estar finalmente em paz, mas sua agonia só continua...
comentários(0)comente



Lusia.Nicolino 09/01/2020

Você precisa conhecer o narrador sem nome
Ah, o prazer da descoberta não pode nos deixar em silêncio. É isso o que se passa com O Silencieiro. É preciso falar sobre ele. Romance fundamental na literatura latino-americana do século XX, demorou muito para ser notado em sua real dimensão. O nome, um neologismo criado pelo autor pode ser entendido como “o fazedor de silêncio”.

Ler nos faz calçar os sapatos dos outros, conhecer outros mundos, sofrer outras dores.
Di Benedetto nos tira de nosso conforto com uma história que pode parecer singela, mas é profunda – martelante – que não pode passar de lado em nossas vidas.

Você precisa conhecer o narrador sem nome, que nos conta o seu drama de suportar os ruídos do mundo. Aos 25 anos, vivendo com a mãe, um amigo que nos apresenta casualmente e com um trabalho monótono, ele anseia escrever livros.
Se apaixona por Leila, mas se casa com Nina.
Narrado no presente, nos envolve em suas angústias, nos faz acompanhar a sua vida de perto e nos arrebata com seu desfecho.

Quote: “No silêncio dos três, ordeno as razões com as quais ele poderia me fazer moderar: eu descarrego sobre ele minha agressividade e minha cólera e, ao fazê-lo, equivoco-me de sujeito e me ponho injusto com torpeza; ...”

site: https://www.facebook.com/lunicolinole
comentários(0)comente



Dani... 18/01/2009

Um homem (não é mencionado um nome próprio) contra a ruidosa cidade mecanizada. A cidade que produz o ruído que invade seus ouvidos. Não há opção nessa relação entre homem e cidade moderna. Saídas? Seria a loucura? A revolta? Talvez o caminho seja ser um mártir.
Mantém relações distantes com sua mãe, Nina, que é sua namorada e depois esposa, seu filho e outros personagens secundários. Mas, com seu amigo Besarión é difente - lhe fala sobre os "ruídos metafísicos" - aqueles que alteram o ser. A viagem repentida de Besarión (Fuga? Busca? Ambas.) é um baque para o protagonista. Mas, depois de algum tempo, ele revê Besarión em situação deplorável, e finge não conhecê-lo. Com Nina, a distância já é notável quando estes se conhecem. Durante uma caminhada, Nina assobia. Ele lhe pergunta porque fez isso, e ela lhe diz que toda vez que está com alguém que faz ela se sentir sozinha, assobia. Mesmo com casamento, com a concepção de um filho, estes apenas ficam mais distantes, e o amor de Nina acaba. Antes de terem se casado, o protagonista lhe afirmou que não a amava.
O protagonista trava uma batalha contra os ruídos de uma oficina mecânica, mas, nem a polícia ou seus vizinhos lhe ajudam. Escreve em uma coluna de jornal sobre essa questão do ruído, o que acaba influenciando na elaboração da "lei do silêncio". Mas, o conflito não termina.
Depois de várias mudanças de residência, este acaba planejando um incêndio na fonte do ruídos. Mas, não o faz, e deixa o líquido inflamável que comprara na pia do banheiro e risca um fósforo. Isso acaba queimando suas mãos. No desfecho, ele é acusado de ter incendiado o prédio onde residia. Mesmo inocente, não se defende. Não fala. Se torna o mártir.
comentários(0)comente

Ana C. 27/04/2009minha estante
Você não deveria contar o final da história, rs.




3 encontrados | exibindo 1 a 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR