Cartas do Yage

Cartas do Yage William Burroughs
Allen Ginsberg




Resenhas - Cartas do Yage


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Nádia C. 28/05/2015

Close your eyes, Open your Mind
Pra quem se interessa pela beat generation é um livro essencial. Pois os beats não são os beats sem suas viagens lisérgicas, todo mundo sabe disso né? Mas fiquei um pouco entediada na primeira parte do livro com os relatos de Burroughs, embora o mini-roteiro "Roosevelt depois da posse" seja muito um tapa na cara e prove a genialiade marginal e provocadora de Old Bull Lee. Foi interessante ver a diferença dele e do Ginsberg, o que cada um procurava, etc. Burroughs mais interessado em ampliar seus conhecimentos junkies e Ginsberg realmente via no yage uma forma de conhecimento espiritual, por mais perigoso que seja. As cartas de Ginsberg me fizeram imaginar os efeitos do yage, fiquei presa em seu relato poético. Muito lindo e intenso pra ser sincera.

"É difícil voltar, tenho medo da loucura real, um universo mudado, permanentemente apesar de que acho que deve mudar para mim, algum dia muito antes do que planejado, subir o rio durante seis horas par tomar com uma tribo de índios - acho que vou - enquanto iss, esperarei aqui, mais uma semana em Pucallpa e tomarei mais algumvs vezes com o mesmo grupo - eu gostaria de saber quem, se houver alguém, que trabalhe com quem saiba, se alguém souber, quem eu sou, ou o que eu sou." Ginsberg - 10 de Junho de 1960
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RICARDO 10/10/2011

Amigos de Kerouac
O que mais me chamou atenção é o fato de Alen e William terem sido grandes amigos de Jack Kerouac, ou seja, tendo vivido o inicio da geração beat nos Estados Unidos.
O Livro se divide em duas partes, a primeira referente a viagem de William Burroughs em busca do chá do Yage (também chamado de ayahuasca ) pela América Latina, é uma espécie de diário de viagem epistolar já que William se comunica com seu amigo Alen contando suas experiências, o autor passa por diversas cidades descrevendo sua visão sobre as cidades, é muito interessante para quem gosta da cultura Latino americana, as críticas duras e realistas de William são igualmente interessantes demonstrando uma visão bem avançada para época, quando fala por-exemplo que não gosta que as pessoas o vejam como um "gringo" típico.
A segunda parte é uma narração também epistolar, só que dessa vez de Alen (sete anos mais tarde) Alen tem um estilo mais romântico, menos cético, sua narrativa corre melhor e está mais ligada a algo transcendental, demonstrando com mais profundidade os efeitos do chá.
Sem dúvida um livro interessante, deixa um pouco a desejar mas vale a pena, pode ser lido em um ou dois dias!
Boa leitura
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Guilherme 16/01/2012

Loucuras Amazônicas!
Dois ícones da Geração Beat perdidos no meio da selva Amazônica atrás da raiz de um planta com poderes alucinógenos? Bem, eu só posso dizer que vale toda a pena =)
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