Memórias Póstumas de Brás Cubas

Memórias Póstumas de Brás Cubas Machado de Assis...




Resenhas - Memórias Póstumas de Brás Cubas


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Marcelinha 12/03/2024

Memórias póstumas de Brás Cubas
Creio que não é possível dizer em palavras a singularidade e a magnificência dessa obra. Que impecável! Prazeroso! Cativante! Perfeito Machado de Assis. Como o homem sabia tanto sobre ser humano? Um gênio imortal.
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mxrilo 12/03/2024

MARAVILHOSO!
Como a ignorância da adolescência nos faz ignorar uma obra tão perfeita? Impecável! Um deleite ler, entender, amar e venerar a escrita de Machado. Obrigado, Murilo adulto.
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Carol749 11/03/2024

Precisamos revisitar os clássicos da literatura brasileira

Esse livro apresenta os costumes da época mas Machado foi de extrema sagacidade ao usar de um personagem (morto) para narrar as histórias de sua vida, um percurso cheio de fracassos de um homem egoísta que fulgurava as classes mais alta da sociedade carioca, fazendo assim uma sútil crítica a uma sociedade escravagista e cheia de desigualdades sociais.
Além do fato de o livro ser narrado por um defunto, o que quebra as linhas que dividem vida e morte, a narrativa por muitas vezes se perde numa linha do tempo (o que não é demérito ao livro) e muitas vezes se autorreferência. Em passagens é difícil saber se é o narrador defunto que está falando ou se é Machado falando sobre si.
A criatividade na narrativa também é impressionante, um capítulo onde só vemos uma sequência de pontos e no seguinte vem a explicação desses pontos ?há cousas que melhor se dizem calando? (!!!). O narrador definir muitas vezes também quebra os limites entre espectador a narrativa, por vezes fazemos parte da história e somos incluídos na conversa, mas em momentos somos excluídos do diálogo e estamos lá somente como meros observadores.

A literatura brasileira é braba demais!
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Igorclxt 11/03/2024

Quem escapa a um perigo ama a vida com outra intensidade.
Impossível não se deliciar com este que é considerado o livro que inaugurou o Realismo no Brasil. As características que fazem desta obra machadiana ser o suprassumo do realismo brasileiro são marcantes: uso e abuso de descrições, objetividade, situações cotidianas e revelações das mesquinharias da vida burguesa do século XIX, escrita em ziguezague, inclinação para temas filosóficos e existenciais, interpelação ao leitor e um personagem principal humano, cheio de dúvidas e erros, ao contrário do personagem heróico e honrado dos romances românticos. E, para melhorar ainda mais, o famigerado tema do adultério, tão chocante na época e tão gostoso de se ler hoje em dia (afinal, quem não gosta de uma boa novelinha mexicana e um friozinho na barriga?). A paixão de Machado pelo Rio de Janeiro não é novidade nenhuma, sendo este o cenário mais comum em suas obras. Em Memórias Póstumas, a lista de menções aos mais variados pontos turísticos do Rio são enormes e de grande valia. Sem contar com as referências que o autor faz com outros grandes nomes da literatura, salvo aqui Shakespeare, que sempre tem um lugarzinho marcado na narrativa machadiana. Além da perfeição no uso da ironia como uma forma de crítica social em sua obra, vale também ressaltar a inteligência inconfundível do autor em mesclar personagens de outras obras em um livro só, como é o caso de Quincas Borba, que aparece em vários capítulos e exerce importante função na vida de Brás Cubas. Em suma, o estilo de Machado de Assis é mesmo inconfundível e é impossível negar que o cara era genial ??

"Que há entre a vida e a morte? Uma curta ponte. Não obstante, se eu não compusesse este capítulo, padeceria o leitor um forte abalo, assaz danoso ao efeito do livro. Saltar de um retrato a um epitáfio, pode ser real e comum; o leitor, entretanto, não se refugia no livro, senão para escapar à vida. Não digo que este pensamento seja meu; digo que há nele uma dose de verdade, e que, ao menos, a forma é pintoresca. E repito: não é meu."

? Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas (Capítulo 125: Vá de Intermédio).
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Vinicius_Alves.45 10/03/2024

Leitura densa, trechos difíceis, não gostei de alguns personagens, mas, sem dúvida alguma esse é um dos livros mais bem construídos que já passaram pelos meus olhos. Acredito que ninguém conseguiria escrever esse livro a não ser o próprio Machado. Icônico. Simplesmente genial. Brás Cubas é um bosta, e a frase final do livro é algo que sempre vou lembrar quando pensar nesse livro.
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Fran2016 09/03/2024

Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte.
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Lucas1429 09/03/2024

A semi-ideia da certeza e a eternidade da morte
Dono de uma chácara abastada no Catumbi - Rio de Janeiro, experimentado na política e na filosofia, filho de um pai influente na sociedade carioca e enamorado por figuras cortesãs e pouco eruditas desde os dezessete anos, Brás Cubas é um personagem índice na obra de Machado de Assis. O livro que foi lançado como romance saído dos folhetins em 1881, inaugurou a fase de transição do romantismo ao realismo machadiano. Memórias Póstumas de Brás Cubas traz o personagem Brás Cubas que é o narrador e protagonista onisciente da história, uma vez que sua consciência é atemporal e perpassa toda a vida dos demais personagens, como um "defunto autor", isto é, autor auto-proclamado, descrevendo sua biografia de maneira humorística e contando toda a sua vida desde a sua infância até sua morte. Na verdade o livro é iniciado por ele contando de sua morte, o que já não era algo muito comum nos romances da época. Machado de Assis nesta obra, traz um aspecto analítico sobre uma perspectiva "psicologista", ou seja, que cerca o pensamento do homem sobre a realidade de suas intenções e ideias. Para tanto, o autor faz com que seu personagem, Brás Cubas, traga muitos dos vícios de ironia, pessimismo e humorismo contando sua história, como meio de justificar a falsidade da "posição social" e da hipocrisia do homem quanto aos seus objetivos, justamente fazendo a ideia de que por mais escusos que sejam os fins, estes são sempre justificados pelos meios. Ao longo da narrativa da vida de Brás Cubas, encontram-se os fios condutores de sua existência que são o romance, a concupiscência, a filosofia e a antologia comparativa de sua própria conduta á de personagens de antepassados históricos da humanidade. Machado de Assis exprime no personagem seu universalismo, ou seja, a ideia incerta de que se pode obter a verdade e os fatos universais que estão encobertos, ou os chamados "mistérios" através do pensamento. No entanto, como Brás Cubas vivencia apenas "episódios" de um incompleto amor, incompleta paternidade, incompleta espiritualidade, ele atinge apenas o ponto de uma semi-ideia do que é o certo e o inceto sobre a correta ação, moral e ética diante da sociedade. Em toda sua vida, há a presença do fim. Ele elucida algumas destas evidências como a morte de sua primeira namorada, Marcela, que morreu em miséria, a morte de seu pai Bento Cubas, a morte de seu companheiro de escola, Quincas Borba, que morreu louco, e sua própria morte. Machado de Assis, com estas sequências matalinguísticas, em capítulos curtos, traz á tona a ideia de que existe no personagem uma certa eternidade no argumento da morte. Criando um Brás Cubas irônico que corrobora a cada vez uma sensação de que flexibilizar as ações em vida, é uma forma de outorgar a morte como um medalhão, isto é, como um ato nobre de que há decência e dignidade no fato de se viver uma vida mesmo que esta tenha sido desonrosa e indecorosa, como fora a de Brás Cubas que levou por exemplo, Virgília a trair seu marido, Lobo Neves, com argumentos coercitivos de um falso amor e uma falsa realidade de fuga ou casamento para viverem seu amor. A obra por fim, é uma excelente reflexão sobre as ações do homem ao longo da vida e como ela está carregada dos vícios tão presentes nos dias de hoje. Em suma, há muito de Brás Cubas nos homens do que se pode conceber.
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gabrielle748 09/03/2024

Machadinho realmente é um gênio
Você não imagina minha cara de choque quando eu descobri que esse livro (que é aclamado como clássico, considerado atemporal e uma obra-prima escrito por um autor genial e um dos melhores, senão o melhor da literatura brasileira) realmente é muito bom.
Ingridmbrandao 09/03/2024minha estante
Vc indicaria a ler então? Não é massante?


gabrielle748 09/03/2024minha estante
indico muito! mas confesso que algumas partes são meio monótonas, tipo algumas em que o quincas borba, que era amigo do brás cubas, fica falando sobre humanitismo, mas é muito bom mesmo!




Thabata11 08/03/2024

Memórias Póstumas de Brás Cubas
Brás Cubas é um homem morto, um autor defunto, que conta sua vida através das páginas, descreve sem filtros ou qualquer cuidado com a própria imagem, pois esta é indiferente aos mortos, e o prazer está mesmo é em poder falar o que quiser, sem se preocupar com a opinião alheia.
Admito que no início achei um pouco enjoativa a descrição de sua pré-morte, mas aos poucos as coisas vão se desenvolvendo, e os capítulos extremamente curtinhos me tentavam a continuar a ler(só mais um, e depois mais um).
Digo também que não vejo nada de novo na história de Brás Cubas-que por vezes me parece um romance meio clichê-, mas no estilo do narrador, que como já disse, é despreocupado, informal. Veja bem, ele mesmo não se importa em começar pelo final da história: terminou sem casar ou ter filhos, e não há nenhum problema em ter essa informação. Aprecie a obra, e não se ocupe em imaginar um fim grandioso, muito menos perfeito.
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Alee.Malafaia 08/03/2024

Eu esperava mais desse livro, talvez por eu ter colocado expectativas demais, eu achei bem mais ou menos, não tenho o que falar sobre essa literatura....
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Arieska 07/03/2024

Memórias póstumas de Brás Cubas
A história de toda uma vida contada pelo próprio defunto, não é à toa que "Memórias póstumas de Brás Cubas" é considerado um clássico brasileiro e possui renome mesmo internacionalmente. O personagem nos contas sua vida cheia de acontecimentos mundanos, sem nada de estraordinário, mas de uma forma que nos detém. Uma vez li uma crítica que dizia ser um livro sobre uma vida desperdiçada, uma vida sem conquistas e agora entendi o porque. Mas sério, leiam essa obra.
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baobao 07/03/2024

Um livro cheio de reflexões, críticas, amores, filosofias falhas e arrependimentos. Apesar de não ser o meu tipo de livro, ele foi muito interessante de ler. Não sou muito desse tipo de clássico psicológico, mas como é Machado de Assis, tive que dar uma chance. Não me arrependo, mas não leria novamente.
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pirocadeperuca 07/03/2024

Não há nem o que dizer, uma obra de tamanha genialidade dispensa qualquer comentário de uma fodida que nem eu
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