Memórias Póstumas de Brás Cubas

Memórias Póstumas de Brás Cubas Machado de Assis...




Resenhas - Memórias Póstumas de Brás Cubas


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DAbora277 22/04/2024

?Ao verme que primeiro roeu??
O melhor livro que já li do Machado de Assis, a gente até esquece que são ?memórias póstumas? e acaba torcendo pelo final feliz dele???
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Aylan0 21/04/2024

Obra-prima da literatura brasileira.
"Memórias Póstumas de Brás Cubas" é uma obra-prima da literatura brasileira escrita por Machado de Assis. Publicado em 1881, o romance é narrado por Brás Cubas após sua morte, proporcionando uma perspectiva única e irônica sobre sua vida e a sociedade da época.
A trama aborda temas como a decadência da aristocracia, críticas sociais e a efemeridade da existência. Machado de Assis utiliza uma narrativa inovadora, explorando o realismo e introduzindo o chamado "estilo machadiano".
A obra nada mais é que uma reflexão profunda e satírica sobre a condição humana, marcando o início do Realismo no Brasil. Uma verdadeira obra de arte da literatura Brasileira!!!
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Cristiane 21/04/2024

A vida de Brás Cubas não é nada extraordinária, mas a forma de contar de Machado de Assis nos envolve de um forma que parece ser cheia de ação.
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Guilherme2611 21/04/2024

Impecável
Uma obra prima da literatura brasileira, é impressionante a genialidade de machado ao escrever uma obra tão atual a tanto tempo
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Stephane.Grizafis 20/04/2024

Livro complexo, profundo e ácido
Confesso que foi uma leitura um pouco difícil, mesmo já tendo experiência com leitura de clássicos. A escrita do Machado em si, e mais ainda, os devaneios de Brás Cubas através dessa escrita tornam a leitura complexa. Não somente pela assimilação do texto , mas pela elaboração das reflexões trazidas através dele, que podem ser facilmente perdidas em um leitura desatenta. Precisa ter certa bagagem, não só literária, como também reflexiva, para compreender muitas colocações do livro.
Além disso, Machado trás - através de Cubas - inúmeras referências à escritores, filósofos e artistas ao longo da narrativa para corroborar suas ideias. Assim sendo, seria preciso não somente conhecer o referido, como também entender sua obra/ filosofia para adentrar profundamente aos pensamentos de Cubas. Por esse motivos e pelos demais, acredito que a maioria não consegue absorver toda a genialidade desse livro de primeira, e me incluo nisso. Tenho certeza que este é o tipo de livro que trás ainda mais camadas de contemplação a cada releitura.
Mesmo assim, é incrível quantas reflexões me trouxe esse livro nesse primeiro contato: uma crítica sagaz e cínica à sociedade burguesa daquela época, demonstrada sob a perspectiva de vida de um indivíduo beneficiário desse sistema, símbolo da mediocridade do qual advém, Cubas é a personificação da elite de antigamente que até hoje tem seus descendentes no alto da pirâmide social. Uma sociedade escravocrata, que reduzia a humanidade de negros somente à condição de servilidade. Em muitos momento me senti enjoada e chocada com a normalidade com que a crueldade da escravidão era intrínseca ao cotidiano daquela época.
Também o livro retrata vários comportamento machistas e misóginos; estes, imagino que não tenham sido trazidos propositalmente pelo autor com a mesma intenção de crítica com que trouxe o assunto da escravidão, mas ainda sim servem de objeto de estudo, onde podemos analisar como mulheres eram vistas naquela época. Além disso, também conseguimos identificar comportamentos elitistas e capacitistas. O PURO SUCO DO CHORUME rsrs
Todas essas questões nos mostram como a sociedade daquela época se apresentava e como esses aspectos que hoje consideramos absurdos, eram ?normais?.
Além da crítica afiada ao sistema, o livro também traz reflexões ácidas à nós em nossa individualidade sem nenhum temor, afinal, Cubas já está morto e não liga para o que o leitor pensa. Aqui é onde o livro mais brilhou para mim; muito embora Cubas seja um homem miserável , que nasceu em berço esplêndido e nunca precisou nem quis arregaçar as mangas e correr atrás de algo que desse sentido à sua existência, e cuja maior parte de suas decisões foram tomadas por outros, pautadas no impacto que haveria sob sua reputação e status, demonstrando a pequenez daquele homem, alheio a própria vida;exercendo apenas o papel mediano de cidadão que era lhe cabido, não aspirando projeções de vida, embora tivesse condições financeiras para obtê-las, nem suplicando seus amores, que deixara escapar de suas mãos, além de não realizar nenhum bem social, visto que não possuía ideais altruístas e prezava apenas pela própria comodidade, mesmo que essa comodidade fosse deveras desconfortável; não deixando nenhum legado de sua caminhada, além de seus remorsos e receios que teve em vida. Ainda assim, Cubas teve a ?redenção? de sua miséria após sua morte, ao se debruçar sobre os acontecimentos de sua vida, incitando a qualquer um com a mente aberta a questionar suas aspirações, temores e desejos em vida e, em contemplação trazendo a tona segredos de nossa própria humanidade.
Segredos esses que o leitor tem a missão de desvendar, pois muito embora Cubas seja direto e escrachado em certos capítulos, onde ?esfrega na cara? do leitor certas verdades ou enumera em sentenças claras sua máximas, em outros momentos, a sutileza de suas reflexões pode parecer enigmática se não lida com devida atenção, existindo muitas epifanias guardadas nas entrelinhas.
Porém, o livro também teve, para mim, certas partes cansativas. Embora Brás compensasse a narrativa de sua vida enfadonha com a honestidade que descrevia sua penúria, muitas vezes o livro se tornou maçante pra mim. Como já citado, pela narrativa da vivência enfadonha e sem propósito de Cubas, que me fazia não ter muita empatia pelo personagem até metade do livro, como também pelas muitas divagações. Como o próprio Cubas menciona no capítulo 71 - embora se suprima logo na capítulo posterior alegando que não quer que soe como despropósito rsrs - o livro ?é como os ébrios, guinam à direita e à esquerda, andam e param, resmungam, urram, gargalham, ameaçam o céu, escorregam e caem..?. Mesmo que isso não possa ser considerado um ?defeito? considerando que Cubas não tem razão alguma para ter pressa, isso se mostrou um empecilho para minha mente apressada.
Porém, esses empecilhos eram sobrepujados pelo brilhantismo da escrita de Machado de Assis que, através da metalinguagem, utiliza-se de capítulos para advertir o leitor sobre a experiência de leitura, sobre sua própria escrita ou sobre a dedução das interpretações do leitor, sempre quebrando a 4ª parede com comentários de sarcásticos sobre todos os elementos: o livro, o escritor, o leitor, além de ser bem humorado e criativo, moldando o livro como se fosse seu próprio universo: dobrando-o, virando-o, escancarando as ideias, resguardando os mistérios, falando disso, daquilo ou de absolutamente nada, criando capítulos profundos e outros apenas para repousar sua consciência, repetir-se ou somente atestar sua inutilidade.
Eu não poderia deixar de resenhar esse livro tão maravilhoso que é ?Memórias Póstumas de Brás Cubas?, mesmo tendo a certeza que ainda não o consigo compreender em sua totalidade, pois a obra me trouxe muitas reflexões. Quero contradizer Brás em sua última frase, pois ao me iluminar sobre a miséria humana, apesar de compreendê- la e até endossá-la, me sinto impulsionada a buscar mais do que um legado de miséria, mesmo que estejamos destinados a sermos consumidos pelos anos. Como disse Cubas ?Matamos o tempo; o tempo nos enterra?. Irei me aproveitar dele enquanto ele ainda está jogando terra no caixão.
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Clara3670 20/04/2024

"Este último capítulo é todo de negativas". O desfecho esperado não surpreende, mas ainda assim um pouco decepcionante. Poder conhecer Brás Cubas diante da perspectiva dele mesmo, ler tudo sendo contado por ele no último suspiro, foi o ponto importante para a leitura ser como foi. Em alguns capítulos, os sentimentos foram oscilando junto com o entendimento, tantos nomes surgiram, tantas histórias e tantos sentimentos. Marcela, Eugênia e a tão amada Virgília (não deveria falar isso, mas eu não torcia tanto para um adultério desde que assisti La La Land), Quincas Borba com suas reflexões fora de hora (ou nem tanto), o alquimista e Plácita... Agora no final só quero saber mais sobre os humanistas (Quincas Bordas você me paga por isso).
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Marcyuza 19/04/2024

Obra prima
Livro que me surpreendeu e surpreende de todas as formas possíveis, genial de tantas formas e verdadeiramente incrível; Ficará para sempre guardado em minha memória, assim como todos os sentimentos bons e ruins que me trouxe, recomendo para todos.
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Lais544 19/04/2024

Bras Cubas
Esse livro me causou um certo ranço do Bras, não porque ele era uma pessoa ruim e nem nada ( por mais que sua infância ele fez muita coisas ruim ), ele meio que só pensava em si mesmo, além de que ele não aceitava um não.
Bem o que tenho a dizer e que não me arrependo de ter lido por mais que foi para escola mas não foi um livro que leria de novo
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Clara3778 19/04/2024

Emplasto Brás Cubas
A vida de Brás Cubas me causou grande estranhamento, muitas escolhas que ele realizou poderiam ter sido diferentes e ele ter deixado um bom legado.
Ele tentou se casar de diversas formas, e com esses casamentos ele esperava subir na hide e se tornar alguém importante, mas nenhuma das tentativas foi bem sucedida. Ele desperdiçou oportunidades e não foi considerado uma pessoa de bom caráter.
(essa é a minha opinião)
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Kellen.Pianetti 19/04/2024

Uma história contada a partir da morte de um homem que viveu nos tempos antigos e não conheceu o casamento. Muitas reflexões sobre a vida, filosóficas, que transcendem no tempo. Os problemas vistos a medida que ele vai vivendo s vida, são por fases.
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Kakah_sth 18/04/2024

Sempre tive uma certa dificuldade em ler clássicos nacionais, comecei a ler com a ideia de abandonar em algum momento, mas me surpreendi, o livro conseguiu me prender do início ao fim.
Um personagem medíocre narrando sua vida medíocre em primeira pessoa, o que seria mais interessante do que isso?
Um herdeiro privilegiado com uma vida triste e chata, mas mesmo assim, que livro bem pensado. Machado de Assis me surpreendendo mais uma vez.
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Leandro.Silva 17/04/2024

Assim como todo livro de machado de assis
Sempre o coração do protagonista não fica em uma mulher mas sempre volta pra uma única mulher

História confusa, palavras confusas,enredo confuso, tudo confuso
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spoiler visualizar
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Mateus 16/04/2024

O rico miserável
Definitivamente é uma historia que não segue um padrão linear, é bem interessante o modo que a historia se divide em capítulos e como o Machado as vezes brinca com essa estrutura.

Sobre o livro como um todo, acho que ele é um otimo referencial de diversas outras obras, no sentido de que você está lendo e é decidido fazer uma menção a algo de alguma obra distinta derrepente, citar por exemplo a mula de balaão num contexto onde se viu um animal falante, e você descobrir pelo versiculo da biblia que a mula falou com seu dono, é deveras interessante. Desse modo imagino como deve ser a experiência de ler o livro conhecendo previamente as referencias que o Machado vai colocando sempre que tem a chance.

A quantidade de palavras complexas não é de se esquecer também, confesso que não fiquei pesquisando as mesmas e isso com certeza diminui a experiencia da leitura.

Por fim eu acredito no seguinte, foi um livro que não me prendeu muito, eu acredito que terá futuramente um reaproveitamento melhor se eu reler ele dando o apropriado tempo de pesquisa e entendimento que ele requer, é como se pra mim tivesse sido uma experiência 3 estrelas mas sabendo do historico e do contexto da obra não faz sentido nada menos que 4.
stuchilaura 16/04/2024minha estante
sábias palavras mister mateus ??




Dai 15/04/2024

Surpreendente
Não li a maioria dos clássicos na época da escola e de uns tempos pra cá surgiu o desejo de "colocar em dia" essas leituras, conhecer nossos autores e repertório cultural. Devidi começar por este que, me lembro bem, abandonei logo nos primeiros imbates com as palavras intruncadas e desconhecidas de uma língua portuguesa há muito distante.

Dessa vez, a facilidade de consultar tudo que me fugia à compreensão com um simples toque de tela no Kindle me ajudou a não somente suportar, mas a de fato apreciar a leitura.

Me diverti bem mais que o esperado com o sarcasmo e humor (literalmente) mórbido do narrador. Muitas vezes me peguei torcendo pelo bem ou lamentando os infortúnios vividos por esse sujeito de caráter questionável.
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