Memórias Póstumas de Brás Cubas

Memórias Póstumas de Brás Cubas Machado de Assis...




Resenhas - Memórias Póstumas de Brás Cubas


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dhenefe 07/12/2023

"este último capítulo é todo de negativas. não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento. verdade é que, ao lado dessas faltas, coube-me a boa fortuna de não comprar o pão com o suor do meu rosto. mais; não padeci a morte de Dona Plácida, nem a semidemência do Quincas Borba. somadas umas coisas e outras, qualquer pessoa imaginaria que não houve mingua nem sobra, e conseguintemente que saí quite com a vida. e imaginará mal; porque ao chegar a esse outro lado do mistério, achei-me com um pequeno saldo, que é a derradeira negativa deste capítulo de negativas: ? não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria."

um único desejo: ter lido esse livro no ensino médio.
missi-dominique 08/12/2023minha estante
Também queria ter lido no Ensino Médio, amiga. Um sentimento e um arrependimento, né? haha


dhenefe 11/12/2023minha estante
simmm, hoje em dia fico: "gente, como deixei passar essa obra prima?!" KKKKKKKKKKK


AndrAa58 16/12/2023minha estante
Eu li e a releitura a pouco tempo foi maravilhosa. Acredito não ter aproveitado nem a metade do que agora adulta ?




Rayssa 25/09/2021

Sinceramente, não sei se entendi muita coisa. Vou procurar alguns materiais de apoio pra ver o que eu perdi. Só sei que era um burguês que não conquistou nada na vida. Gostei da história, mas a narrativa é um pouco chata, além de que entendi nada do tal humanitismo. Prefiro mil vezes Dom Casmurro.
Sarah.Diane 25/09/2021minha estante
Tem o filme na Amazon que é bem próximo do descrito no livro ... Pode ser que ajude a entender melhor... Com certeza vale a pena assistir!


Rayssa 25/09/2021minha estante
Obrigada pela indicação, Sarah. Vou ver.




Isa :) 07/09/2021

Então eu li um livro do Machado (e não um conto)
Ok vamos começar. Memórias foi definitivamente o livro mais difícil que já li, tanto pela sua linguagem absurda de cansativo, mas também por ter muitas reflexões, algumas que eu nem entendi, outras que exige um grau de estudo maior para acompanhar. O que só prova como esse livro não deveria ser passado para adolescentes, principalmente vendo a quantidade (a partir de uma pesquisa feita) de livros que o brasileiro lê no ano, que não chega a 3.

É uma leitura interessante algumas horas, mas sua maior parte é cansativa, confusa e exige um absurdo do leitor. Entendo que foi um marco da literatura, e faz sentido ser trabalhado, entretanto, ler isso atualmente sem o auxílio de textos de apoio por exemplo, e significados de palavras que nem o Google sabe, é torturante e desmotivador.

Como uma amiga disse, recomendo se você quiser sofrer sem a pressão dos vestibulares e do Enem, ir no seu ritmo, que é o meu caso, já que ano que vem vou para o 3° do médio, e com ele mil livros obrigatórios. Agora ler por ser legal é algo impossível.
Paola 07/09/2021minha estante
fez até pesquisa isadora traz fatos ???


Isa :) 08/09/2021minha estante
Isadora tambem é Cultura ok!




Priscila Furtado 29/12/2021

Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis
Nunca dei muito espaço para os clássicos, mas após a leitura do Alienista, senti a necessidade de ler mais Machado de Assis.
Essa obra não foi favoritada, mas não diminui sua grandeza.
Memórias póstumas, conta de uma forma pomposa e eloquente a vida medíocre de Brás Cubas.
Não se explora ao certo em que lugar ou dimensão ele se encontra, apenas sabe-se que o próprio faz questão de narrar a sua vida, pois a considera por demais grandiosa.
Na verdade ele foi um homem comum, sem nenhum talento especial, sem ter feito nada de relevante na vida.
Essa é uma crítica profunda a sociedade brasileira do século XIX. E a história é tão atual como se fosse escrita hoje.
Achei esplêndida e me fez amar ainda mais o querido "Machadão" (para os íntimos) rs
Michelly.Carrijo 29/12/2021minha estante
To entrando nos clássicos e confesso que quero muito ler essee!
Achou uma leitura dificil?


Priscila Furtado 29/12/2021minha estante
Não achei não. Foi bem tranquila. Eu tb tinha esse receio e me surpreendi.




Helena 10/12/2021

Machado é realmente um bruxo
Falando sobre o livro em si, temos um narrador bastante inteligente, engraçado e definitivamente pouco heróico. Brás Cubas é um típico participante da elite do século XIX, faz várias reflexões consigo mesmo, aponta seus próprios erros, é bastante carismático e simpático com o leitor, ao qual dialoga durante toda a narrativa, mas está muito longe de ser um mocinho. Machado é incrível ao criar uma narrativa tão deliciosa e completa, com personagens de personalides e caráter únicos e profundos, mas que somos incapazes de os conhecer verdadeiramente, sem a lente que o narrador personagem coloca sobre elas. Esse vale que existe entre o realismo e o romantismo, com um narrador que faz parte e opina na história, só mostra a capacidade do autor de conduzir histórias de todos os tipos, com várias referências a outros autores, outras línguas e culturas, Memórias póstumas é uma imersão em um Brasil de diferentes hábitos, mas com características que ainda perduram até hoje, tornando o livro extremamente atual.
Ao dialogar com o leitor, Brás Cubas adivinha o que estamos sentindo e pensando ao ler seu livro, ele julga-o junto a nós. Machado de Assis criou capítulos curtos, que as vezes não têm nada além de reticências ou textos que mais são imagens do que textos, indo a frente do seu tempo e prevendo movimentos poéticos como a poesia visual.
Quando lemos Memórias Póstumas de Brás Cubas nós desbravamos a vida confortável do defunto autor, com caprichos elegantes, amores escondidos, amizades afetuosas, relações familiares voláteis e entre outros acasos da vida. Sempre com um humor oportuno e uma escrita sublime. Pode ser difícil acompanhar no início, mas pode ter certeza que vale a pena, cada linha vale a pena.
Andre.Trovello 11/12/2021minha estante
Eu amo esse livro demaiss, mdss do céu
Sua resenha ta perfeitaa!!


Helena 11/12/2021minha estante
obrigada!! esse livro é bom demais




larissa 28/10/2021

Memórias Póstumas de Bras Cubas
Conta a história de um hipócrita, um burguês, sem objetivos e bastante contraditório, que decide escrever sua história depois de morto. O livros é uma desordem cronológica, com excesso de reflexões, que suspendem a história, sem falar na falta de conexão entre os pensamentos e o que ele conta. Por isso é importante esta bem atento durante a leitura.
Maria 31/10/2021minha estante
Eu também acho uma desordem cronológica mas me senti burra por isso


larissa 06/11/2021minha estante
Kkkkkkk é muito confuso




Marina 08/04/2020

Revisitar
Machado de Assis é um mestre do disfarce, por isso exige leitores super atentos e questionadores. Em Memórias Póstumas, o autor se coloca em constante diálogo com o leitor, ao qual conduz e induz. É muito divertida a estrutura da obra, as reflexões do protagonista, os lembretes que faz a si mesmo, as explicações que dá sobre o livro...

Brás Cubas é um homem de "boa família" que não conseguiu nada na vida, mas agora, que já está morto, pode escrever sem reparos sobre isso. Como é bem-humorado e irônico (até para falar de tristeza, pessimismo e melancolia), fica bem fácil simpatizar com ele.

No entanto, o mais legal da obra reside nas entrelinhas, nos parágrafos de esclarecimentos, nas reflexões filosóficas, nas descrições das personagens (como quando compara cada mulher da sua vida a uma flor e o tipo de flor diz muito sobre como o autor as enxergava)...

Não é uma leitora fácil, já que por trás da aparente simplicidade (no enredo e na estrutura, porque o vocabulário é beeem culto) existe um mundo de novos significados e sarcasmo. Por isso, é daquelas obras que devem ser revisitadas com o tempo para que se descubram novos sentidos.

Mesmo assim, a leitura é inovadora (ainda hoje!), engraçada e muito prazerosa.
Lane 16/04/2020minha estante
É bom ler resenhas para quem sabe perceber algo que não percebemos enquanto liamos a obra, eu mesma não tinha reparado nessa comparação entre mulheres e flores.
Ótima resenha, Marina! Muito pertinente ;)


Marina 16/04/2020minha estante
Valeu, Isla ??




DaniBooks 09/02/2020

Decepcionante
Péssima adaptação de um livro magistral da Literatura Nacional.

Mantiveram o texto original, porém com cortes. Não houve uma adaptação do texto para torná-lo mais enxuto, houve apenas cortes.

Há momentos em que, se você não tiver lido o romance, vai ficar perdido. Não vai saber de onde saiu aquilo, quem é aquele personagem, a que Brás Cubas está se referindo. Sinceramente, não entendi como cortaram partes que tinham elementos coesivos para a história.

Uma pena que um texto poderoso como o de Machado de Assis tenha recebido um tratamento tão descuidado.
V_______ 09/02/2020minha estante
Bom saber, pra ficar longe. Eu quese comprei ele um dia desses


Bryan.Caratti 15/09/2020minha estante
bom saber, vou ficar longe dessa edição




Julio.Dinis 27/03/2020

Preferi ler Quincas Borba
É Machado de Assis, né? E eu sou um mero nada. Ele fala de umas coisas sobre a sociedade da época que valem pra hoje também e o estilo dele é massa d+, mas parece que ele fala muito sem dizer muito. Ele poderia ser mais conciso talvez. Você entende a minha brisa? Estou falando de assuntos sérios sem pôr malícia. Sei lá, acho que preferia ver o filme do Pelé. Talvez, não; mas talvez, sim também. Quem sabe?
Leandro 28/03/2020minha estante
HSKSNEOAJEIA pelo menos leu +1. Feito é melhor que perfeito. PEGA NADA


Julio.Dinis 28/03/2020minha estante
Vendo brazilia 1997 musica feia jabulanii kkk




Larissa 05/04/2020

Provavelmente o melhor livro da literatura brasileira
Quando li esse romance pela primeira vez era apenas aluna do EM e provavelmente não o entendi, por isso não gostei. Porém, ao ler mais profundamente anos mais tarde, na faculdade, e ir a fundo na interpretação da obra, compreendi todos os aspectos que exponho a seguir.
Em Memórias Póstumas, Machado de Assis demonstra uma criatividade nunca dantes trabalhada nos romances brasileiros. Apesar de a obra ter iniciado o Realismo brasileiro, contraria o cientificismo característico da época e a crítica agressiva à burguesia (como Eça de Queirós o fez) e rompe o contrato autor-leitor vindo do Romantismo, vigente até então (caracterizado por um padrão que não mais surpreendia o leitor, era previsível). E apenas para citar alguns aspectos: Machado revolucionou o formato do romance - geralmente escrito com mais ou manos 30 capítulos - que foi composto dessa vez com mais de 100 capítulos, muito curtos e alguns deles são praticamente vazios; a dedicatória escatológica é destinada a um verme - o que primeiro o corroeu - e aí está a segunda das muitas ironias da obra (a começar pelo título). Nesta dedicatória, Brás Cubas já dá a entender, antes de se explicar, nos primeiros capítulos, que a morte nos livra do peso da imagem a qual temos que zelar perante a sociedade. E ele, agora, do além-vida onde está, petulante como é e livre deste peso, julga-nos, os leitores, sem nenhuma misericórdia. E este é um ponto a mais para Machado: criticar a burguesia com este escarninho de um próprio antigo membro dela. Este Brás Cubas, com o seu discurso irônico, pinta toda a sua mediocridade, sem medo, que é mais para expressar quão vãs, depois de tudo, é a vida que levamos nessas veleidades, buscando glórias, "sede de nomeada", fama, desconfiança, dispersão, magnetismo - todos elementos presentes na natureza humana que Machado se importa em discutir.
Brás Cubas fica vagando por eles e, por isso, nunca se autoafirma; já Virgília, a sua amante, apesar de também ambiciosa, é decidida, mais pensada e "capaz de grands sacrifícios para conservar ambas as vantagens", isto é, viveu convenientemente.
Mas Brás não se acha indigno por apenas "passar pela vida"; passou pela vida refém da glória, mas no final consegue achar seu "lado positivo": não "transmitiu" todos os seus males a ninguém por não deixar descendência.
Quanto à narrativa e ao tempo, Brás Cubas é o narrador personagem, observador, por cujas lentes nos é relatada a história, que começa pelo final da sua vida e é depois passada de forma mais ou menos linear, e sempre impregnada das digressões do seu narrador.
Esse estilo marcou uma nova fase na obra machadiana e Memórias Póstumas continua capaz de surpreender pela extravagância romanesca, pela novidade dos procedimentos de composição, pela interpretação desabusada do leitor, pelo cinismo do autor e mediocridade do herói. E claro, pelo autor defunto.
Outras características marcantes do estilo machadiano: a conversa com o leitor, a ironia (que é o caminho para analisar a ambição e a vaidade humanas, sendo o humor também a válvula de escape para a angústia), o estudo da alma da personagem, o tratamento da vida como um espetáculo.
Marina 08/04/2020minha estante
Que análise incrível!


Larissa 13/04/2020minha estante
obrigada:)




carol 14/12/2021

eu não gosto de machado de assis, pq eu acho mto complicado de entender, considerando q vc tem q estudar o livro e o autor. mas tive q ler pra escola, e a história em si é boa, talvez de o livro fosse mais novo do q ele é, seria mais fácil e tlvz ?mlr? de um entender. não sei se deu pra ME entender kkkk mas é isso
Beca 19/12/2021minha estante
Se o livro fosse novo não seria melhor, Machado de Assis é o melhor escritor brasileiro, eu sei que a escola nos faz não gostar de clássicos, mas de outra chance daqui a uns anos e vc vai entender a genialidade, recomendo você ler o contos do Machado que são curtos e muito bons, e ótimos pra se acostumar com a seu estilo de escrita.


carol 23/12/2021minha estante
faz sentido, mas sla, por conta da escola bate mto desânimo kkk




Livia 12/12/2021

bom, pra mim essa leitura foi uma montanha russa, uma hora eu achava genial e ficava empolgada pra ler e outras eu achava maçante demais.
uma das coisas que me chama a atenção é como o machado faz ligações com seus outros livros citando personagens que aparecem em outras histórias dele, o que me despertou certa curiosidade pra ler os outros livros dele.
Milena 12/12/2021minha estante
Eu nunca li todos os livros dele mas já vi pessoas considerando memórias póstumas, dom casmurro e quincas borda uma "triologia"
pq fazem referências entre si


Livia 12/12/2021minha estante
simm, teve bastante referências desses outros livros mesmo




anna.cristina_scs 16/12/2018

É necessário uma certa maturidade
O livro é muito difícil e, por causa disso, a cada 5 palavras eu precisava abrir o dicionário, o que fez com que o ritmo da leitura fosse quebrado e o livro se tornasse maçante. Tiveram capítulos que eu só passei o olho pois não conseguia mais concentrar na leitura por já estar cansada.
Mas ainda não desisti dele porque é um dos clássicos do Machado de Assis e o enredo é ótimo.
Tentarei novamente quando tiver uns 30 anos
Ricardo 12/01/2019minha estante
Anna, comungo da sua experiência com a leitura dessa obra. Confesso que meu primeiro livro lido integralmente fora justamente esse. Deparei-me com as mesmas dificuldades. Imagine um não leitor escolher de pronto Machado de Assis, que apesar da dificuldade para compreendê-lo em seu riquíssimo vocabulário, não me arrependi, pois os demais livros foram bem mais tranquilos, é como erger um saco de cimento de 50 quilos e depois, um de 10 quilos. Apesar de ser uma obra escrita no século XIX, traz um foco realista bastante atual.


Goretti 06/06/2019minha estante
Não desista! Tb tive experiência traumática com Machado de Assis na adolescência. Hoje tenho a coleção completa e releio sempre que posso. Tudo tem o seu tempo,




Afonso 21/10/2021

Não é tão ruim, você cresce junto com o personagem, tem capítulos que te prendem e outros não. Amo o jeito que Machado de Assis escreveu nesse livro
JP Scofield 21/10/2021minha estante
Eu acho esse bem mais recheado e filosófico que o que estou lendo agora (dom casmurro), por isso eu tô preferindo mais ele.


Afonso 21/10/2021minha estante
nossaaa, eu prefiro bem mais Dom Casmurro (estou lendo agora), fiquei mais ligada na história. Mas memórias póstumas é bem mais filosófico em comparação mesmo.




Deghety 13/01/2019

Memórias Póstumas de Brás Cubas
Memórias Póstumas de Brás Cubas
Machado de Assis
Brasil
Elevação
2008
.
Machado de Assis é como Dostóievski, não tem erro.
O título já dá uma prévia do que a obra trata, no entanto, as condições do narrador, Brás Cubas, não influenciam sua narrativa, narrativa essa que rompe a quarta parede.
O livro é bem crítico e irônico e repleto de reflexões pertinentes, no entanto, boa parte da história é focada em seu romance com Virgília, mas isso não diminui a qualidade, já que é uma fase importante de suas memórias.
Brás Cubas por si só é um personagem interessantíssimo, mas fica ainda melhor quando entra em cena o Quincas Borba e as narrativas se enriquecem de filosofia e psicanálise. ( Ainda irei ler Quincas Borba, talvez em 2019 ainda ?) .
Outra coisa bastante interessante são as referências literárias e históricas, destacando-se gregas e romanas, usadas durante todo o livro, abrilhantando ainda mais o personagem e mostrando o porquê de o Machado ser o maior escritor nacional.
#mlvallstar
aline 13/01/2019minha estante
Disse tudo: não tem erro! :)


Deghety 13/01/2019minha estante
;)




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