As filhas do Capitão

As filhas do Capitão María Dueñas




Resenhas - As filhas do Capitão


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Maria Izabel 24/10/2021

Uma leitura que me prendeu desde o início. Com muitas reviravoltas , não tem como não torcer por cada uma das filhas, lutando por seus sonhos. Adoro livros de família, sagas ,então para que gosta como eu recomendo.
Renata 25/10/2021minha estante
Eu também adoro livros de famílias. Este foi mesmo muito bom!


Maria 08/11/2021minha estante
Quero ler .


Glau de Paiva 11/12/2021minha estante
Eu amei esse livro e os outros que li da autora, O Tempo Entre Costuras e Destino La Templanza!!!


Renata 28/12/2021minha estante
Oi, Glaucia. Destino La Templanza eu só vó a série e gostei bastante.




Hester1 16/02/2020

Achei bem fraquinho, embolado... Vale pela história dos emigrantes espanhóis nos USA.
Alcione13 17/02/2020minha estante
Quero não...


Hester1 17/02/2020minha estante
Tá certa...


Alcione13 17/02/2020minha estante
Rsrs
Ainda recomenda o outro, né? Vou iniciar por ele.




DêlaMartins 16/04/2023

Arrumando estante e encontrando notas sobre leituras antigas que não estavam no skoob... Como meu objetivo é ter todas as minhas notas aqui, resolvi atualizar mais este.

Apesar de algumas decepções com a autora, arrisquei esta leitura e gostei bastante (2019). A história é sobre mulheres, típico tema que me agrada.

Emílio vive em NY, sozinho - deixou a esposa e as 3 filhas na Espanha. Em NY, faz dívidas e compra uma taberna, decidindo por se estabelecer nos EUA. Paralelamente, sua família é despejada de onde morava na Espanha e não tem mais como sobreviver por lá. Emílio se endivida mais e traz a todas para perto dele, em NY. Depois de uma terrível e desgastante viagem, feita a contragosto por todas, elas chegam aos EUA e alguns acontecimentos acabam mudando a vida de todas. A história gira em torno de Mona, Luz e Victoria, diferentes, mas bastante unidas e dispostas a vencer e sobreviver em NY.

Adorei.
Naty Alves 29/05/2023minha estante
Quero ler esse ..


DêlaMartins 29/05/2023minha estante
Eu gostei!!!




Tamara 30/09/2018

Apesar de já ter ouvido muito falar sobre O tempo entre costuras, o livro que consagrou a autora Maria Dueñas no mercado editorial, eu nunca tinha parado para ler nada dela. Mas, assim que ouvi sobre As filhas do capitão, senti uma vontade imensa de lê-lo, e tive de imediato a impressão de que seria uma leitura muito positiva para mim, como realmente o foi. Porém, apesar de ser um ótimo livro, foi uma leitura muito diferente da maioria que já fiz, e admito que ao contrário de enredos que conseguem me pegar nas primeiras páginas, com esse fui dando passinhos muito vacilantes, meio que testando e conhecendo tudo, até poder realmente dizer que estava gostando muito, e a sensação de que ele era um livro maravilhoso e a compreensão do motivo pelo qual a autora é tão elogiada veio quase no final do enredo. Parte dessa demora para eu gostar do livro, se deu principalmente pelo fato de essa não ser uma obra fácil, daquelas que só tem personagens cativantes, carregados só de coisas boas e sem defeitos, e aqui, encontramos personagens muito comuns, muito barulhentas, escandalosas, e em alguns momentos elas até me causaram uma certa irritação, devido aos seus atos impensados, seus modos selvagens, suas resistências e sua ingenuidade, mas, a medida que fui conhecendo esse mundo miserável das três irmãs protagonistas e de sua mãe, os seus anseios, os seus pensamentos realistas e nada enfeitados, consegui ir mergulhando em suas histórias, consegui entender com perfeição o ambiente de seu crescimento sem grandes instruções, com um pai ausente, em uma pequena cidadezinha espanhola onde pouco se tinha e sua posterior viagem para Nova York a fim de embarcar em um mundo com o qual nem sonhavam, o que ilustra a vida de muitas pessoas reais que existem por aí, e então passei a me sentir como se andasse nas ruas com elas ou sentia como se a esperança que surgia de vez em quando em seus corações de que algo fosse finalmente dar certo também acabava surgindo em mim, e conforme elas foram tendo de aprender a lidar com o que se apresentava diante de si, tiveram de deixar de ser passivas para se tornar donas de sua própria vida e seu próprio mundo e passaram a aprender fazer o que era necessário para sobreviver, também foi crescendo a minha ligação com cada uma das protagonistas. No entanto, preciso destacar que esse livro é extremamente detalhado, e a autora vai narrando o dia a dia das irmãs, suas andanças, seu ambiente, nos fala dos cheiros, dos sons e dos gostos, o que pode tornar a leitura cansativa para quem não aprecia esse tipo de narrativa, mas considero que para mim essa descrição detalhada foi essencial, e foi ela o que me levou para dentro do livro, pois como as protagonistas não possuíam um atrativo específico, acabou que essa possibilidade de entrarmos em suas vidas, através de cada detalhe, foi o que fez com que eu sentisse a tal empatia por elas. Além disso, tanto no decorrer do livro quanto no seu final a autora trata tudo de forma muito cru, muito realista, ilustrando verdadeiramente como é a vida difícil, pobre, comum e desesperançada dos imigrantes, então não dá para esperar que tudo seja um enorme "felizes para sempre" porque não há isso, e sim há as coisas acontecendo da maneira que dá, como dá, o que faz tudo se ajeitar as vezes, mas não de um modo muito pintado, e sim ficamos com a sensação de "ok, essa é a vida delas, é isso que temos e elas vão viver desse modo, porque é assim que acontece com pessoas reais." Enfim, as filhas do capitão foi um livro que me causou diversos sentimentos, me fez ver as coisas por uma perspectiva interessante e no final eu já estava tão envolvida com a saga dessas meninas, seus amores e seus temores a ponto de que se tivesse mais quinhentas páginas sobre a vida delas eu leria com toda certeza só para permanecer mais um pouco ao lado de cada uma delas, para sonhar com elas os seus sonhos e para vibrar com elas por cada uma de suas pequenas conquistas.
@o.livreiro_ 21/12/2020minha estante
Que resenha linda. Parabéns!




a.bookaholic 04/10/2018

Muitos migraram para os EUA em busca do sonho americano. Mas não foi esse motivo que levou as irmãs espanholas Victoria, Mona e Luz até lá.

Filhas de Emilio Arenas, elas mal conheciam o pai. Viajante por natureza, ele estava sempre aceitando empregos em diversos cantos do mundo, e pouco via sua família na Espanha. Eis que nos anos 1930, no período em que a Grande Depressão acometeu os EUA, ele estava trabalhando no país. Sem ter como voltar, não teve outra alternativa senão se estabelecer por lá.

Entre os diversos trabalhos que fazia, ele acabou metendo os pés pelas mãos e se endividando ao adquirir um restaurante falido. Mas esse foi só o começo de seu endividamento: ele não esperava que, com o falecimento de sua sogra, sua esposa e filhas acabassem sendo despejadas da moradia na Espanha.

Pelo fato de ter adquirido o restaurante, ele achou mais viável que comprasse 4 passagens (se endividamento mais ainda) e as trouxesse para os EUA. Elas não gostaram dessa história e foram a contragosto, deixando bem claro sua insatisfação. Só que a má sorte das Arenas ainda vai se estender muito nesse novo país.

Pouco tempo depois de terem chegado, o pai morre em um acidente no Porto, quando foi comprar mercadorias para o restaurante. Elas ficam sozinhas, completamente perdidas num país onde nem falam a língua e endividadas até o último fio de cabelo.

Sem alternativa, elas encaram a tarefa de fazer o restaurante dar certo enquanto levam empregos pararelos, ao mesmo tempo que um advogado "carniceiro" quer o caso delas para aplicar-lhes um golpe e uma freira bem fora dos padrões tenta ajudá-las, tanto com o caso na justiça quanto a caminharem com os próprios pés.

Elas sofrem, perdem mais que ganham, as pessoas se aproveitam delas... Mas elas também persistem!

As Filhas do Capitão traz um retrato dos emigrantes que tentavam levar a vida numa terra desconhecida. Com bastante foco nos espanhóis, a autora retrata também importantes fatos do país e da população, dividida entre a República e a monarquia. Adorei e recomendo!

site: instagram.com/a_bookaholic
Glau.Macedo 22/10/2018minha estante
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Simone de Cássia 29/01/2019

Encantador! Foi uma surpresa enorme a minha empatia com esse livro. Uma amiga ofereceu e aceitei o presente sem esperar nada (até perguntei à ela se eu poderia abandonar caso não gostasse. rs rs ) E não é que me encantei? Não é uma história de reviravoltas chocantes, nem de assassinatos ou suspense instigante...mas, prendeu minha atenção do princípio ao fim, talvez por retratar vidas como a da gente, com dificuldades, com frustrações, desesperanças, lutas e amores também... talvez porque mostra a garra das personagens em desbravar um mundo hostil e desconhecido, sei lá, o fato é que adorei!! Um xuxu!!
Natália 30/01/2019minha estante
Fiquei com vontade de ler... você quer trocar ele comigo? Tem algum da minha estante que te interesse?




Thais.Carvalho 21/03/2022

Conta a história de três jovens irmãs espanholas que se vêem responsáveis por seu próprio sustento e futuro em uma terra desconhecida para elas.
DANILÃO1505 09/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Cheiro de Livro 25/03/2019

As Filhas do Capitão
Maria Duenas me conquistou com “Tempo entre Costuras” e com isso sempre que sai um livro novo dela eu corro para comprar, sigo em busca daquele encantamento do primeiro livro e a cada nova leitura vejo ele mais distante. “As filhas do Capitão” tem todos os problemas dos dois romances anteriores e ainda conta com uma história que não envolve.

Sou dessas leitoras que não acredita que bons escritores possam desaprender a contar boas histórias, insisto neles mesmo que vários trabalhos mostrem que a coisa desandou. O caso mais série é o de Duenas, seu primeiro livro é ótimo, mesmo com algumas questões, e depois dele nada mais chegou aos pés. Em “As Filhas do Capitão” ela parece mais interessada em contar o ambiente e localizar ponto de referencia da comunidade espanhola em Nova York na primeira metade do século XX do que contar a história das três irmãs Arenas.

O Livro deveria ser a história de três irmãs que a contra gosto se mudam para Nova York e tem que conseguir sobreviver em uma nova terra e uma nova língua. Existe uma trama sobre indenização das docas, uma sobre a construção de um night club e romances. Esses deveriam ser as linhas narrativas, na prática passamos 80% das páginas lendo sobre a comunidade espanhola em Nova York e nada da história caminhar. É difícil de ler, nada acontece, tudo é descrito com detalhes como se Duenas estivesse mais interessada em reconstituir ambientes do que contar sua história.

É na parte final do livro, nas ultimas 50 páginas que tudo começa a acontecer tudo junto. O que acontece com o Night Club, como a questão da indenização se solucionou, os romances, as vinganças, absolutamente tudo se resolve em 50 páginas de um livro de quase 500. Pior, algumas questões estão no epilogo, ela nem se dá ao trabalho de elabora-las.

“Filhas do Capitão” foi um martírio de terminar. Algo que teria lido em uma semana demorou meses para concluir. Maria Duenas precisa urgentemente de uma editora que a guie, as ideias são boas mas ela, cada vez mais, se perde em situações que interessam apenas a ela e não a história que quer contar. Uma pena.

site: https://cheirodelivro.com/as-filhas-do-capitao/
Ana Taffy 17/12/2022minha estante
Eu entendo a sua tristeza com os autores. Me aconteceu com Lucinda Riley, Harlan Coben...enfim, esse foi o primeiro que peguei pra ler da Maria Dueñas e acho que eu nem vou terminar...




Ladyce 14/11/2018

Este é o terceiro livro de Maria Dueñas que leio. O primeiro, "O tempo entre costuras", foi uma leitura excepcional. Rara obra de aventuras em que uma mulher tem a liderança. Foi também uma excelente maneira de relatar alguns detalhes da vida na Espanha na época de Franco. Nota dez. Li depois "O melhor está por vir". Não me encantou. A mim, pareceu um exercício forçado para a entrada no mercado americano. A história se passa na Califórnia, e está ligada às missões espanholas. Por isso não li nenhuma outra obra de Dueñas. Mas este mês meu grupo de leitura escolheu "As filhas do Capitão", para discussão.

Assim como seu primeiro livro – "O tempo entre costuras", sucesso mundial que virou uma série na televisão, muito boa por sinal — este é um livro de aventuras. Aqui,três jovens irmãs emigram para os Estados Unidos nos anos 30 do século XX. "As filhas do Capitão" tem capítulos pequenos e muitas situações de perigo, momentos críticos de decisões pessoais de cada personagem, refletindo com clareza e detalhe as vicissitudes, perigos, alegrias e sucessos dos recém-chegados ao EUA, momento que imigrantes têm como um segundo nascimento ao desfrutarem de liberdades em geral fora de seu alcance na terra natal. Sem dúvida a chegada ao país para onde se emigra pode ser um período de escolhas, e empreendedorismo sem igual. As irmãs, Victoria, Mona e Luz Arenas, que a princípio não queriam deixar a Espanha para acompanhar a mãe e se juntarem ao pai emigrante, logo despertam para novas possibilidades que são ainda mais sedutoras quando subitamente encontram-se órfãs de pai e responsáveis pela mãe camponesa, analfabeta, com visão do mundo limitada pela aldeia onde moravam naquele país ibérico.

Como grande parte dos imigrantes, a família encontra respaldo na comunidade de conterrâneos emigrados. Aqui foram espanhóis que ocupavam grande variedade de posições sociais, do trabalhador braçal, aos pequenos negociantes, profissionais liberais e até mesmo personagens da decadente família real do país. Para sobreviverem, se alimentarem, as irmãs jovens, atraentes e bonitas, decidem levar avante o pequeno restaurante endividado que o pai lhes deixara. Sem nunca terem trabalhado no ramo, sem qualquer conhecimento de inglês, as irmãs Arenas se empenham em encontrar maneiras de sobreviver e simultaneamente descobrir as próprias habilidades, opiniões, gostos, limites, moral e perseverança. Sem que se fale nas encrencas amorosas que pavimentam o caminho, este é um livro que descreve conquistas, erros, desavenças, decisões nem sempre acertadas, a vida repleta de aventuras numa terra estranha. Neste ponto "As filhas do capitão" é um livro tão excitante quanto "O tempo entre costuras". O que é diferente, é a enorme coletânea de dados históricos que vêm muitas vezes a troco de nada, e pesam no texto por absoluta falta de disciplina da autora e falta de algum bom editor que lhe aconselhasse a cortar muito dessas partes.

Depois do sucesso de "O tempo entre costuras" Maria Dueñas deixou a carreira de professora universitária para se dedicar exclusivamente à escrita. Tornou-se escritora por tempo integral. Enquanto escrever ficção era um hobby, uma segunda opção de vida, sua narrativa fluiu. Toda a pesquisa necessária para retratar a época de Franco na Espanha fez parte da narrativa de seu primeiro romance sem pesar no texto. Grande pesquisa histórica foi necessária para localizar este romance "As filhas do capitão" na mal conhecida imigração espanhola nos Estados Unidos. É evidente que Maria Dueñas se dedicou seriamente a levantar os detalhes da época e de toda a colônia espanhola em Manhattan nos anos 30 do século passado. Mas é exatamente por isso que há desconforto na leitura do texto. Apesar de abraçar a carreira de escritora de ficção, a autora não conseguiu se desfazer do hábito acadêmico de colocar tudo o que se sabe num documento para provar que a pesquisa foi feita. Maria Dueñas vestiu a toga de escritora sem se desfazer dos vícios da escrita acadêmica. Há momentos em que quase sentimos sua vontade de colocar uma nota de rodapé sobre a descoberta que fez. Há dezenas e dezenas de parágrafos sobre a família real espanhola; há detalhes sobre as ruas, sobre endereços, sobre hotéis, que não enriquecem necessariamente o texto, mas que servem de obstáculos para a leitura suave da história. Muito disso poderia ser cortado. Poderia também pertencer ainda a outro romance sobre espanhóis em Nova York. E muito também poderia ser revelado através de diálogos, através de reflexões de personagens para suas decisões, sem que ocasionalmente o leitor se sinta tendo uma aula sobre o assunto. Este é, sem dúvida, o grande defeito deste livro.
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Soliguetti 10/12/2018

Desafios e superações
Maria Dueñas consegue, em "As Filhas do Capitão", criar uma obra de realismo muito envolvente e fluida. Com uma ótima escrita, Dueñas nos conduz pela história de três irmãs e sua mãe, que são forçadas a deixar a Espanha para se aventurar na desconhecida cidade de Nova York.

Acompanhar a evolução das irmãs é gratificante. A cidade grande as vai transformando de tacanhas interioranas a pessoas mais despojadas, dinâmicas, prontas a encarar os desafios criados pela metrópole. Embora a vida seja, em Nova York, mais difícil em um primeiro momento, as recompensas também são muito grandes para aqueles que conseguem conquistar seu espaço. Quando as irmãs percebem isso, é surpreendente sua evolução como personagens. A postura delas muda, o enredo evolui acompanhando-as e, ao leitor, resta a vontade de continuar lendo as aventuras das irmãs.

O livro é cheio de pequenos sub-tramas, bem ao estilo novela, e todos são deliciosos de se acompanhar. Os personagens são todos muito carismáticos, e de cara o leitor simpatiza com um, ou sente raiva de outro. Maria Dueñas conduz a história com maestria, criando ganchos muito bem elaborados, entre a tragédia e a comédia, e nunca perdendo a mão.

Porém, nem tudo acontecerá como o leitor poderia esperar, e um pequeno sentimento de frustração poderá brotar (aconteceu comigo, pelo menos). Mas, afinal de contas, "As Filhas do Capitão" retrata as vidas comuns de três irmãs que estão sozinhas enfrentando o desconhecido e, tal qual na vida real, nem tudo acontece do jeito que se espera, embora seja possível nos adaptarmos aos mais diversos embaraços da vida e seguir em frente - e essa é uma preciosa lição que o livro nos oferece.

"As Filhas do Capitão" é um livro delicioso, de narrativa inteligente, que termina deixando o leitor sedento por mais. Maria Dueñas, assim, cumpre muito bem o seu papel e nos presenteia com um dos melhores livros do ano.
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Raffafust 31/12/2018

As Filhas do Capitão é mais um livro de Maria Dueñas para amarmos suas escrita e revisitarmos histórias que tem um pouco de nós. Você certamente já ouviu a história de que alguém de sua família ou de outra lá no passado teve um membro que para tentar uma vida melhor largou os pais ou maridos que deixaram suas esposas e filhos e foram antes para países desconhecidos tentar a vida, certo?
Pois então, aqui nessa história bem puxada para o drama, conhecemos o espanhol Emilio Arenas, um homem que vai para NY deixando suas família e abre um bar chamado El Capitán. Ele é bem inconsequente, não liga muito para riscos, tanto que a história se passa na década de 30, no auge da queda da bolsa, onde os Estados Unidos estavam um caos só.
O homem resolve pagar passagens muito caras para trazer a esposa e suas 3 filhas: Victória, Mona e Luz. Apesar da falta de amor de um pai presente, elas sempre foram mimadas pela mãe, quando o pai falecer deixando somente dívidas para as 3 - que não estavam nada animadas de saírem da Espanha e irem para os Estados Unidos - elas verão suas vidas mudarem drasticamente.


Isso porque terão que trabalhar, e lógico que essa mudança brusca as unirá mas também causará brigas e ciúmes, elas se envolverão amorosamente com rapazes que conhecerão e aprenderão as dores e delícias da vida sendo imigrante em um país que nem sempre recebe estes com bons olhos.
Parece surreal que a Espanha que tem histórico de não amar muito seus estrangeiros em suas terras sinta na pele isso quando eles são os de fora, certo? E a autora narra isso brilhantemente, o que faz com que o drama vivido pela família seja muito interessante e o leitor não consiga se desprender da leitura.
Tudo que imigrantes passam como aceitação, diferença cultural, dificuldades com o idioma, são mostrados aqui nessas páginas.
Mais uma vez a autora acerta e estou amando que todos os livros de Dueñas eu venha gostando, o quão maravilhoso é virar fã de uma autora e adorar todos seus livros?
Vocês podem conferir abaixo outras resenhas de livros dela já feitos aqui no blog.


site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2018/12/resenha-as-filhas-do-capitao.html
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Dai 28/01/2019

As filhas do capitão
Finalmente, concluído!
Uma história de vida, superação, angústia, receios, aprendizados, desventuras e muito amadurecimento.
Apesar de não ser meu gênero favorito de leitura, não há como não parabenizar a escritora pela narrativa.
Contando a história das irmãs Mona, Victória e Luz, a escritora descreve desde a chegada delas na América até a conclusão e seguimento de suas vidas.
Sentimentos de pertencimento (por não se sentirem em casa no novo lar), revolta por estarem ali contra sua vontade e enfrentamento serão substituídos pela vivência diante das dificuldades e adversidades que a vida proporá a cada uma das irmãs.
Perdas sentimentais e financeiras, abusos, ameaças, injustiça, sonhos perdidos, traição serão o caminho para o amadurecimento, crescimento e destino das três irmãs.
Se identificar com a personalidade tão ímpar e diferente de cada irmã é inevitável: a sonhadora, a responsável, a empreendedora. Tão diferentes porém tão unidas que uma não vive sem a outra e suas singularidades as fazem únicas.
Vale muito a pena a leitura e desbravar a vida de imigrantes na América através das Filhas do Capitão.
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Paula 19/01/2024

Esperava mais
"As filhas do capitão" conta a estória de 3 irmãs espanholas, cujo pai morre logo após trazê-las para Nova York e elas têm que aprender a sobreviver em uma cidade completamente estranha. É uma estória bem narrada e com personagens bem construídos, mas difícil de ler. Difícil por causa das inúmeras barbáries que as irmãs precisam passar para conseguir sobreviver. É desgraça atrás de desgraça e parece que absolutamente tudo de ruim acontece com as meninas, de maneira que, do meio para o final, o livro só fica enfadonho até um final previsível. É uma estória interessante, certamente tem seu público, mas não me prendeu...
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Sandra 25/02/2019

Fevereiro 2019 bom
É um romance muito envolvente, bem escrito. Conta os sofrimentos evdesafios dos imigrantes espanhois em NY.as irmãs Arenas e seus desafios. Um pouco descritivo para o meu gosto, mas é bom.
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Caroline.Weber 17/03/2019

Nova York, 1936. A pequena taberna El Capitán é inaugurada na rua Catorze, um dos redutos da colônia espanhola que então reside na cidade. A morte acidental de seu proprietário, o inconsequente Emilio Arenas, força suas indomáveis filhas a tomarem conta do negócio, enquanto nos tribunais é negociado o pagamento de uma promissora indenização.

Abatidas e atormentadas pela necessidade urgente de sobrevivência, as temperamentais Victoria, Mona e Luz Arenas irão trilhar seus caminhos entre arranha-céus, compatriotas espanhóis, adversidades e amores, determinadas a transformar um sonho em realidade.
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