As filhas do Capitão

As filhas do Capitão María Dueñas




Resenhas - As filhas do Capitão


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Tamara 30/09/2018

Apesar de já ter ouvido muito falar sobre O tempo entre costuras, o livro que consagrou a autora Maria Dueñas no mercado editorial, eu nunca tinha parado para ler nada dela. Mas, assim que ouvi sobre As filhas do capitão, senti uma vontade imensa de lê-lo, e tive de imediato a impressão de que seria uma leitura muito positiva para mim, como realmente o foi. Porém, apesar de ser um ótimo livro, foi uma leitura muito diferente da maioria que já fiz, e admito que ao contrário de enredos que conseguem me pegar nas primeiras páginas, com esse fui dando passinhos muito vacilantes, meio que testando e conhecendo tudo, até poder realmente dizer que estava gostando muito, e a sensação de que ele era um livro maravilhoso e a compreensão do motivo pelo qual a autora é tão elogiada veio quase no final do enredo. Parte dessa demora para eu gostar do livro, se deu principalmente pelo fato de essa não ser uma obra fácil, daquelas que só tem personagens cativantes, carregados só de coisas boas e sem defeitos, e aqui, encontramos personagens muito comuns, muito barulhentas, escandalosas, e em alguns momentos elas até me causaram uma certa irritação, devido aos seus atos impensados, seus modos selvagens, suas resistências e sua ingenuidade, mas, a medida que fui conhecendo esse mundo miserável das três irmãs protagonistas e de sua mãe, os seus anseios, os seus pensamentos realistas e nada enfeitados, consegui ir mergulhando em suas histórias, consegui entender com perfeição o ambiente de seu crescimento sem grandes instruções, com um pai ausente, em uma pequena cidadezinha espanhola onde pouco se tinha e sua posterior viagem para Nova York a fim de embarcar em um mundo com o qual nem sonhavam, o que ilustra a vida de muitas pessoas reais que existem por aí, e então passei a me sentir como se andasse nas ruas com elas ou sentia como se a esperança que surgia de vez em quando em seus corações de que algo fosse finalmente dar certo também acabava surgindo em mim, e conforme elas foram tendo de aprender a lidar com o que se apresentava diante de si, tiveram de deixar de ser passivas para se tornar donas de sua própria vida e seu próprio mundo e passaram a aprender fazer o que era necessário para sobreviver, também foi crescendo a minha ligação com cada uma das protagonistas. No entanto, preciso destacar que esse livro é extremamente detalhado, e a autora vai narrando o dia a dia das irmãs, suas andanças, seu ambiente, nos fala dos cheiros, dos sons e dos gostos, o que pode tornar a leitura cansativa para quem não aprecia esse tipo de narrativa, mas considero que para mim essa descrição detalhada foi essencial, e foi ela o que me levou para dentro do livro, pois como as protagonistas não possuíam um atrativo específico, acabou que essa possibilidade de entrarmos em suas vidas, através de cada detalhe, foi o que fez com que eu sentisse a tal empatia por elas. Além disso, tanto no decorrer do livro quanto no seu final a autora trata tudo de forma muito cru, muito realista, ilustrando verdadeiramente como é a vida difícil, pobre, comum e desesperançada dos imigrantes, então não dá para esperar que tudo seja um enorme "felizes para sempre" porque não há isso, e sim há as coisas acontecendo da maneira que dá, como dá, o que faz tudo se ajeitar as vezes, mas não de um modo muito pintado, e sim ficamos com a sensação de "ok, essa é a vida delas, é isso que temos e elas vão viver desse modo, porque é assim que acontece com pessoas reais." Enfim, as filhas do capitão foi um livro que me causou diversos sentimentos, me fez ver as coisas por uma perspectiva interessante e no final eu já estava tão envolvida com a saga dessas meninas, seus amores e seus temores a ponto de que se tivesse mais quinhentas páginas sobre a vida delas eu leria com toda certeza só para permanecer mais um pouco ao lado de cada uma delas, para sonhar com elas os seus sonhos e para vibrar com elas por cada uma de suas pequenas conquistas.
@o.livreiro_ 21/12/2020minha estante
Que resenha linda. Parabéns!




Pry Salomão | @leitoraredglasses 20/06/2022

Boa história, mas se arrasta
Esse livro tem um grande contexto histórico, com foco nos imigrantes hispânicos para os Estados Unidos.

Conheceremos três irmãs, que se vêem num mundo desconhecido e que precisam lutar para sobreviver nesse novo lugar.

A autora tem uma escrita excelente, todo o contexto histórico é incrível, dá para ver na leitura que de fato ela estudou enquanto escrevia o livro. Porém o maior ponto negativo é que a leitura se arrasta.
Por fim se torna muito cansativo e até desanimador em muitos momentos.
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Liliane 29/11/2021

Por seu conteúdo histórico, vale a pena ser lido.
Conhecer as histórias das personagens de maneira independente e suas interligações mostra ao leitor a força da mulher e a criatividade e astúcia diante de questões difíceis e improváveis.
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Cheiro de Livro 25/03/2019

As Filhas do Capitão
Maria Duenas me conquistou com “Tempo entre Costuras” e com isso sempre que sai um livro novo dela eu corro para comprar, sigo em busca daquele encantamento do primeiro livro e a cada nova leitura vejo ele mais distante. “As filhas do Capitão” tem todos os problemas dos dois romances anteriores e ainda conta com uma história que não envolve.

Sou dessas leitoras que não acredita que bons escritores possam desaprender a contar boas histórias, insisto neles mesmo que vários trabalhos mostrem que a coisa desandou. O caso mais série é o de Duenas, seu primeiro livro é ótimo, mesmo com algumas questões, e depois dele nada mais chegou aos pés. Em “As Filhas do Capitão” ela parece mais interessada em contar o ambiente e localizar ponto de referencia da comunidade espanhola em Nova York na primeira metade do século XX do que contar a história das três irmãs Arenas.

O Livro deveria ser a história de três irmãs que a contra gosto se mudam para Nova York e tem que conseguir sobreviver em uma nova terra e uma nova língua. Existe uma trama sobre indenização das docas, uma sobre a construção de um night club e romances. Esses deveriam ser as linhas narrativas, na prática passamos 80% das páginas lendo sobre a comunidade espanhola em Nova York e nada da história caminhar. É difícil de ler, nada acontece, tudo é descrito com detalhes como se Duenas estivesse mais interessada em reconstituir ambientes do que contar sua história.

É na parte final do livro, nas ultimas 50 páginas que tudo começa a acontecer tudo junto. O que acontece com o Night Club, como a questão da indenização se solucionou, os romances, as vinganças, absolutamente tudo se resolve em 50 páginas de um livro de quase 500. Pior, algumas questões estão no epilogo, ela nem se dá ao trabalho de elabora-las.

“Filhas do Capitão” foi um martírio de terminar. Algo que teria lido em uma semana demorou meses para concluir. Maria Duenas precisa urgentemente de uma editora que a guie, as ideias são boas mas ela, cada vez mais, se perde em situações que interessam apenas a ela e não a história que quer contar. Uma pena.

site: https://cheirodelivro.com/as-filhas-do-capitao/
Ana Taffy 17/12/2022minha estante
Eu entendo a sua tristeza com os autores. Me aconteceu com Lucinda Riley, Harlan Coben...enfim, esse foi o primeiro que peguei pra ler da Maria Dueñas e acho que eu nem vou terminar...




leferraz 14/01/2024

Primeiro livro que leio da autora espanhola.
Gostei da escrita, rica em detalhes e história, tanto da Nova York da década de 30, como dos imigrantes espanhóis.

Acompanhar a história das três irmãs e suas vidas se desenvolvendo, senti falta de um final mais detalhado, achei bem resumido.
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Marília 20/11/2022

Uma linda história sobre irmandade e sororidade. Mostra algumas mulheres se ajudando mesmo não sendo da família.
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Ana Taffy 31/12/2022

Leitura pra deixar seu humor ruim
Detalhes, detalhes, detalhes, detalhes inúteis como um mapa do bairro e as coordenadas da casa onde elas viviam. Drama, enganação, tudo dá errado até o epílogo, meninas chatas, arrogantes e teimosas.
Eu não estava no clima de ler um livro com tanto drama, me causa muita ansiedade e eu não enxergo em que eu edificaria minha alma com essa leitura, eu li folheando e notei que o epílogo é a parte mais interessante. Não recomendo

site: https://www.passeandoemlivros.com.br/2023/01/as-filhas-do-capitao-resenha-do-livro-de-drama-de-maria-duenas.html
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Marta 08/03/2022

As filhas do Capitão
História de imigrantes espanhóis. O pai vai pra Nova York tentar a vida, surge uma oportunidade de tocar um modesto restaurante. Então ele traz sua esposa e 3 filhas para América. Pouco tempo depois ele morre num acidente nas docas. A empresa responsável pelo acidente oferece uma boa indenização e passagens de primeira classe para elas voltarem à Espanha, mas em seguida foram procuradas por um advogado que pediu para representa-las, prometendo um indenização muito maior do que tinham recebido. Sem falar inglês e sem saber o que fazer, foram levadas à Irmã Lito, advogada, que pegou o caso. Enquanto isso, elas resolveram cuidar do restaurante El Capitan. Daqui em diante a trama vai ficando tão interessante que é impossível largar.
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Thais.Carvalho 21/03/2022

Conta a história de três jovens irmãs espanholas que se vêem responsáveis por seu próprio sustento e futuro em uma terra desconhecida para elas.
DANILÃO1505 09/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Andressa.Moura 08/08/2020

Uma narrativa impressionante que mostra a força de 4 mulheres para sobreviver em um país diferente. Escrita detalhada que torna o livro cansativo em alguns pontos. Mesmo assim, uma leitura que vale a pena.
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Ioná 25/12/2021

Protagonistas mulheres, fortes, intensas.
Eu não havia me atentado para o fato da autora da obra ser a mesma de O tempo entre costuras. Gostei bastante das duas. É uma história sensacional. Personagens muito bem construídos, enredo profundo, um livro que merece ser devorado. Recomendo.
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Danielle.Brito 24/05/2020

O livro conta a história das irmãs Arenas, Victoria, Mona e Luz, que por um conjunto de circunstâncias e fatalidades, se veem obrigadas a imigrar do interior da Espanha para os EUA, nos anos 1930, em busca de uma vida melhor. As três são filhas de Emilio Arenas, que desde sempre foi um marido insensato e pai ausente, que levava um estilo de vida sem amarras, percorrendo o mundo de maneira errante. Poucos meses depois da chegada das filhas em Nova York, ele morre em um acidente nas docas e deixa para elas um pequeno restaurante com inúmeras dívidas e a dificuldade de sobreviverem na nova terra, cujo sequer o idioma dominavam. A trama principal é a motivação das três filhas e da mãe delas na luta pelo recebimento de uma indenização pelo episódio da morte trágica de Emílio Arenas.

Porém, a meu ver o principal foco da trama é o clã formado por quatro mulheres, que lutam para sobreviver e progredir em um país diferente do delas, são confrontadas com as diferenças gritantes presentes nessa sociedade, onde os opostos são muito evidentes. Riqueza/pobreza; honestidade/desonestidade; sonho/realidade.

Para compor a história do livro María Dueñas entrevistou pessoas, hoje bastante idosas, que viveram a imigração nos anos de 1930, e a partir de suas narrativas conseguiu mostrar como era a vida de um imigrante espanhol, a maioria deles vindos de uma Espanha rural para uma cidade que já naquela época tinha proporções magníficas. Pela narrativa compartilhamos a sensação das personagens, de se perceberem como “estranhas no ninho”, a importância que tem para elas a convivência com seus iguais e a cultura de seu país de origem (há muitos momentos que resgatam isso no livro). “As Filhas do Capitão” é um romance histórico e a narrativa é tão boa que nos transporta para os bairros e a vida naquela época.

Recomendo a leitura!
Os primeiros infectados pela epidemia são isolados em quarentena, para preservar aqueles que ainda não foram expostos à cegueira e tentar assim reduzir a expansão da quantidade de cegos. Porém, a quarentena não é suficiente para frear o avanço da cegueira e os serviços do Estado começam a falhar. À medida que todos vão ficando cegos, as prioridades se alteram, as pessoas acabam reduzidas a meros seres lutando pela necessidade mais básica de todas, comer. E para isso, solidariedade, ética e moral são totalmente desconsiderados.

A trama tem como protagonista a personagem nomeada como “a mulher do médico” (aliás, nenhum personagem tem nome mencionado ao longo da história, “para que nomes quando não se enxerga?”), a única pessoa que não é afetada pela doença. Com isso, cabe a ela registrar sob seu olhar o horror que toma conta da cidade, o desmoronamento completo da sociedade, que se “animaliza”, perdendo tudo aquilo que até então se considerava como “civilizado”.

A narrativa de Saramago é genial, faz com que sintamos a cegueira branca, por meio da ansiedade, inquietação, claustrofobia pela qual aqueles personagens passam a partir do momento que se descobrem cegos. As situações terríveis pelas quais eles são submetidos nos permitem também, em muitos momentos da história, sentirmo-nos também cegos e perdidos.

“Ensaio sobre a Cegueira” é uma metáfora brilhante do autor, na qual a “cegueira branca” por ele descrita tem relação direta com a “cegueira moral”, relativista do sofrimento alheio, que hoje vemos se aprofundar em nossa sociedade. Em suma: "Cegueira também é isto, viver num mundo onde se tenha acabado a esperança" (José Saramago).

Livro emocionante! Recomendo a leitura!
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Cris Aragão 17/03/2020

Uma narrativa apaixonante, a história das irmãs Arenas é contada de forma envolvente. A imigração e os desafios de enfrentar uma sociedade tão diferente daquela de origem.
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Paula 19/01/2024

Esperava mais
"As filhas do capitão" conta a estória de 3 irmãs espanholas, cujo pai morre logo após trazê-las para Nova York e elas têm que aprender a sobreviver em uma cidade completamente estranha. É uma estória bem narrada e com personagens bem construídos, mas difícil de ler. Difícil por causa das inúmeras barbáries que as irmãs precisam passar para conseguir sobreviver. É desgraça atrás de desgraça e parece que absolutamente tudo de ruim acontece com as meninas, de maneira que, do meio para o final, o livro só fica enfadonho até um final previsível. É uma estória interessante, certamente tem seu público, mas não me prendeu...
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Ana 31/12/2022

O livro mostra a mudança completa de vida de três irmãs, de moças sem muitas perspectivas na Espanha para mulheres tendo que encontrar uma nova forma de viver em um país completamente novo.
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