spoiler visualizarNathalia 31/05/2022
tentativa de resenha séria nº1
Introdução
Algo dentro de mim tá me dizendo pra fazer uma resenha decente pra esse livro. Tipo algo que eu realmente sente na frente do computador e reflita sobre o que eu estou escrevendo, não meu estilo normal de vomitar tudo o que eu estou pensando num texto sem se preocupar com lógica. Ao mesmo tempo eu tô escrevendo isso daqui no metrô, mas consistência não é meu estilo então tá tudo certo com isso também. É que eu sinto que esse livro merece algo pensado, algo concreto.
Tá.
Enredo
A história é bem simples: a gente acompanha a história da banda Daisy Jones and the Six, ou melhor a gente acompanha a carreira desses dois "atos musicais" que formam a banda Daisy Jones & The Six, desde o início das suas carreiras individuais até a união deles e a separação. Assim, a gente conhece os 7 integrantes da banda, algumas pessoas da produção e outras pessoas que estão envolvidas na vida deles. Vou falar aqui dos dois personagens principais, porque acho que é importante pro resto das coisas que eu vou levantar por aqui.
Daisy Jones: De alguma forma estranha a Daisy me lembra o Ben de The Graduate. Acho que é a vibe ?meus pais me proveram com tudo que uma pessoa pode quer, menos amor?, no fim das contas o Ben acaba bem certinho perto da Daisy. Basicamente ela vira groupie bem cedo, mas rapidamente avança e passa a quer produzir suas próprias músicas, mas ninguém a leva a sério porque ela é bonita (bem pouco relatable pra mim, mas quando ela fala ?I had absolutely no interest in being somebody else?s muse. I am not a muse. I am the somebody?, eu não liguei que não era algo com o qual eu não conseguia me relacionar. Foi algo poderoso.
Ah, e é claro, a gente não pode esquecer de um detalhe sobre a Daisy. Ela usa drogas durante o livro todo. Em maior ou menor quantidade. Mas isso é bem importante pra entender o tipo de personagem com o qual a gente tá lidando.
Billy Dunne: O Billy é o vocalista e compositor do The Six, ele tá na banda junto com seu irmão, uns amigos da época do colégio e a Karen, que eles conhecem na primeira turnê. Precisamos estabelecer alguns fatos rápidos pra entender onde é que o Billy está quando a história começa a desenrolar. 1. Billy e Graham foram criados por uma mãe solo, após o pai dele abandonar a família. 2. Ele casa com a sua namorada Camila logo que a banda tá começando é basicamente a Camila quer ser uma ?housewife?. Depois de um tempo ela fica grávida e durante a gravidez o Billy sucumbe a ?pressão? e segue a risca o modelo sexo, drogas e rock?n?roll de vida, mas o vício dele é mais em álcool do que em qualquer outra coisa. No dia que a filha dele nasce ele vai pra reabilitação e a partir daí ele passa o resto da vida tentando compensar a Camila pelo o que ele fez ela passar e por ela ter aceitado ele de volta.
Narrativa
Só que o jeito que a gente acompanha essa história é diferente. Não é narrado por um dos personagens (bom, pelo menos não de um jeito que a gente tá acostumado), também não é um narrador onisciente e nada desse tipo. A gente vai acompanhando entrevistas, mas é como se a autora já tivesse coletado as entrevistas e decopado elas do jeito que melhor serve a narrativa que ela quer seguir (ou seja, a gente quase não ouve a voz da entrevistadora, só dos entrevistados), basicamente é uma narrativa em documentário. Com esse tipo de narrativa a gente sempre tem os mesmos acontecimentos sendo relatados por mais de uma pessoa (mas não acontece de uma forma repetitiva, como já vi em outros livros).
Também achei que, quando comparado com o formato de entrevista de Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, o formato desse livro funcionou muito melhor, porque dá pra perceber pela fala dos personagens que eles não lembram exatamente das coisas como elas aconteceram, e que alguns personagens lembram de certos momentos melhor do que outros. Eu li Evelyn Hugo há dois meses e demorei um pouco pra entender que não conseguia ?acreditar? no jeito que a história tava sendo contada. As partes onde a Evelyn tava narrando o passado não me soavam verdadeiras, porque é impossível alguém reproduzir falas de 40 anos atrás do jeito que acontece no livro (eu sei que a ideia da autora era fazer parecer como se fossem ?flashbacks? de filme, mas? sei lá, não achei que foi efetivo transposto pra um livro. Acho que o formato de Daisy Jones foi bem melhor nesse sentido. Crível e tudo mais.
Experiência
Como a maioria dos livros que eu tô lendo, eu não li, mas ouvi o audiobook e eu ouvi tudo em dois dias (uma sexta e uma segunda) enquanto fazia uma planilha pro estágio. Eu já ia ouvir o audiobook mesmo porque é o formato que eu mais consumo, mas eu vi mais de uma pessoa vendo na internet falando que era legal ouvir esse livro em audiobook que o formato funcionava bem com o estilo do livro. E sei lá, acho que funciona bem, porque tem 15 narradores fazendo todos os personagens, então você sabe a voz de cada personagem, mas às vezes (talvez mais do que só as vezes) eu não lembrava quem era quem, principalmente entre o pessoal da produção. E vou ser bem sincera, eu queria que tivesse as músicas com melodia e tudo mais no fim do audiobook. Eu li as letras, mas sem melodia achei que elas pareciam um pouco ?cheesy? pra mim. Vi que tem pessoas que realmente musicaram as letras e postaram no Youtube, mas eu não consegui ouvir elas? achei bem ruinzinhas. Quando terminei o livro fiquei desesperada pra ouvir as músicas deles, mas como não consegui matar minha vontade acabei ouvindo Fleetwood Mac mesmo.
?Eu agradeço que, na maior parte da minha experiência eu tava sozinha ou de máscara, por que foi impossível não estampar tudo o que eu estava sentindo no meu rosto. Quando tava triste doía e quando tava feliz (se bem que olhando pra trás não consigo lembrar de nenhuma parte puramente feliz) era como um raio de luz quentinho no meio do inverno.?
As aspas acima são emocionadas, né? São minhas mesmo. De ontem, 20 minutos depois de eu ter terminado o livro. Não sei se eu me sinto assim, mas achei errado me censurar, meu objetivo com essas resenhas é sempre registrar como eu me senti sobre os livros que eu li, então se eu me sentia assim ontem, é válido registrar isso aqui.
Temas
Agora a gente vai chegando na parte realmente carnuda da resenha. Pra explicar um pouco do que eu quero abordar por aqui eu vou, mais uma vez, apelar pra Nathália do passado:
?Eu tenho certeza, que se alguém me pedir pra citar um livro tenso dentro de 3 meses eu não vou falar esse, porque não parece o tipo de livro para o qual o primeiro adjetivo que você pensa é "tenso", mas hoje, 5 minutos depois de terminar esse livro, é só nisso que eu consigo pensar. Desde a primeira cena entre o Billy e a Daisy o livro inteiro é sobre tensão. É constante, até nos momentos em que você acha que vai ter uma quebra não tem. Ele continua construindo e construindo. Não te faz cerrar os dentes, mas eu acredito que é isso que te faz não querer soltar o livro.?
Então essa é minha ?teoria?. O livro é construído em cima de tensões, que ao meu ver não relaxam na duração do livro (mas eu acredito que se amenizam no que acontece depois do período abordado). Então, tá. Vamos começar.
Tensão: dois lados do vício
Acho que essa é a tensão mais clara do livro. No início da relação entre Daisy e Billy, o Billy faz de tudo pra ficar longe dela, porque ele tem muito receio do que essa relação pode fazer com a recuperação do vício dele. Sem dúvida alguma os dois estão em pontas diferentes de um mesmo espectro e é sem dúvida muito interessante ver como a Taylor Jenkins Reid trabalha isso na história. Como o Billy oscila entre compensação pra Camila e superfoco no trabalho pra evitar relapsos e como a Daisy faz o exato oposto pra evitar os próprios sentimentos dela.
Eu não sei o suficiente sobre vícios pra me aprofundar muito neste tópico. Mas imagine que você estava lá na época, que você viveu a ascensão e declínio de Daisy Jones & The Six. Era essa a camada que seria perceptível. Pra quem lê a história os sentimentos entre os dois tem mais importância, mas pro público, isso é a realidade. Mas a gente leu a história, a gente sabe que é mais do que isso.
?When someone?s presence gives you energy, when it riles up something in you?the way Daisy did for me?you can turn that energy into lust or love or hate. I felt most comfortable hating her. It was my only choice.?
Tensão: água e o fogo
Com essa citação (tá no meio do capítulo ?The Six That Should be Seven?) a gente entende que não é só uma questão de autopreservação que mantém o Billy e a Daisy longe um do outro. Tem sentimentos envolvidos nessa equação.
Acho que eu já falei por aqui que eu li Evelyn Hugo há 2 meses, mas não falei que eu também li outros 3 livros da Taylor Jenkins Reid nesse último mês (One True Loves, Evidence of the Affair e Maybe in Another Life) e de um jeito ou de outro, todos esses três falam sobre amar mais de uma pessoa. Mas acho que (ainda que One True Loves seja basicamente um estudo sobre amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo) a Taylor Jenkins Reid nunca foi tão certeira quanto nessa frase. Nunca foi tão clara nos diferentes jeitos que o amor pode ?se dividir?. E no fim, e com isso eu quero dizer de fato no fim e não utilizando a expressão com o sentido de conclusão, você realmente entende entende que todo o clímax do livro acontece por conta dessa dicotomia, da personificação dessa dicotomia.
?Passion is ? it?s fire. And fire is great, man. But we?re made of water. Water is how we keep living. Water is what we need to survive. My family was my water. I picked water. I?ll pick water every time. And I wanted Daisy to find her water. Because I couldn?t be it.?
Então, aqui a Camila (e a Julia, Maria e a Susana) são água e Daisy é fogo. Essa citação inteira é maravilhosa, mas é muito comprida pra eu reproduzir aqui (página 261, na versão que eu li). Essa citação conversa com a anterior porque, antes a gente fala em ?lust x love? e aqui a conversa é entre ?passion x love, mas no fim, e o próprio Billy admite que é tudo amor, que por um momento ele amou (fell in love = apaixonar) a Daisy do que a Camila. Mas como a citação deixa claro, as duas representam coisas muito diferentes pra ele. Sabe do que essa história toda me lembrou muito. Casamento a Cegas. Toda aquela história da Nanda que ficou em dúvida entre ficar com o Tiago ou Mack. O Tiago tinha muito mais a ver com o estilo dela, enquanto ela achava que a vida que ela via que podia ter com o Mack tava só na cabeça dela. No fim ela escolheu ficar com o Tiago e o relacionamento se desfez rapidamente, por que a gente descobre que eles não são lá tão parecidos assim. Hoje ela casou com o Mack e tá grávida. Mack é a Camila, o Tiago é a Daisy.
Talvez eu tenha criado essa relação na minha cabeça pra aceitar melhor que Billy e Daisy não ficam juntos no final. Mas eu acredito de verdade que a gente só tem a esperança de que Billy e Daisy dariam certo porque a gente não vê em nenhum momento esse casal junto de verdade. É bonito ver o casal apaixonado, porque é bonito ver pessoas se apaixonando, mas eles são um casal que, pelo menos como eles eram nos anos 70, não funcionariam juntos. Eles não seriam felizes ou não teriam a vida que gostariam de ter.
Água é, de fato, o que nos mantém vivos.
Mas tem uma coisa que explica um pouco sobre essa diferença entre água e fogo.
Tensão: o homem dos anos 70 e a mulher dos anos 70
Ontem, o dia que eu terminei esse livro, era aniversário da Agnès Varda. Pra quem não conhece, eu sugiro que você vá procurar sobre ela, mas se você não tá afim, só pra explicar: Agnès Varda é uma diretora de semana franco-belga e minha maior inspiração na vida. Enquanto eu tentava me recuperar desse livro eu entrei no twitter e vi uma das minhas citações favoritas da Agnès: ?I tried to be a joyful feminist but I was very angry? e eu acho que isso transcreve bem a situação das mulheres nos anos 70 (ainda que eu não tenha certeza de que a Agnès Varda esteja se referindo aos aos 70 nessa frase). Enfim, tem um filme da Varda chamado Le Bonheur (em portugues a tradução seria A Felicidade, mas o filme veio pro Brasil veio com o nome de As duas faces da felicidade) e nesse filme um cara é feliz da vida casado com sua esposa, com quem ele tem duas crianças, até o dia que ele se apaixona pela mulher que trabalha nos correios (ou a versão francesa dos correios, sei lá). Parece uma história que você conhece? Não tô acusando a Taylor Jenkins Reid de nada, esse plot da pessoa apaixonada por duas pessoas é bem comum e inclusive a própria Jenkins Reid ja tinha feito ele antes com One True Loves, mas eu tô tentando cavar um pouquinho mais embaixo aqui. (E desculpa a digressão gigante que eu tô fazendo aqui, talvez vá parecer que não tá levando a nada mesmo, mas pelo menos pra mim faz sentido falar de tudo isso).
E agora eu vou dar tipo O SPOILER desse filme francês praticamente desconhecido da década de 60 então se segure. A esposa do cara morre. E ele, simplesmente substitui a esposa pela moça no correios na equação da felicidade e continua a vida tão feliz quanto era no início do filme. Você consegue imaginar a Daisy vivendo a vida num estilo Camila de ser? Porque eu não consigo, mas ao mesmo tempo eu acredito de verdade que era isso que o Billy ia querer.
Eu considero a Agnès Varda meu maior ídolo, por que, ao meu ver, ela reune duas coisas que eu quero ser: ela é uma diretora foda, artística, política e sensível, mas ao mesmo tempo, a história de amor dela com o Jacques Demy? Talvez não exista nada no mundo que eu romantize tanto quanto o relacionamento dos dois. Enfim essa parte aqui, realmente é só um apêndice porque eu amo muito a Agnès Varda e o Demy mesmo. Ela (na minha visão 100% romantizada, entenda bem) era capaz dos dois, mas nenhuma personagem do livro conseguiria o mesmo.
Mas onde eu quero chegar é: temos 3 personagens femininas importantes nessa história, Daisy, Karen e Camila. Elas são nossa amostra de mulheres da década de 70. Elas são muito diferentes entre si, mas acho que eu consigo enxergar a Daisy e a Karen sobre a mesma ótica, enquanto a Camila tá em um outro lugar. Querendo ou não (e também deixando bem claro que meu intuito com essa frase não é resumir a personagem a isso) a Camila segue o estereótipo de ?mulher pra casar?. Enquanto tanto a Karen quanto a Daisy são partes ativas de uma geração que tava querendo exercer um papel ativo em suas próprias histórias. Você percebe isso desde o início, quando a Simone fala que disse pra Daisy que a mãe dela é bonita e a Daisy responde ?beautiful and nothing else?. E basicamente toda a storyline da Karen serve pra provar exatamente isso.
?Graham: I said the wrong thing. I knew it was the wrong thing. I said, ?We can get a different keyboardist, if that?s what you?re worried about.?
Karen: I don?t really blame Graham, honestly. He was just thinking like most people. I said, ?Do you understand how hard I worked to get here? I?m not giving this up.?
Nenhum momento nesse livro deixa isso tão claro quanto essa conversa entre a Karen e o Graham. Os caras queriam fazer uma banda porque eles curtiam fazer música e queriam ser famosos, mas a Karen e a Daisy tavam ali pra provar alguma coisa (pensar sobre isso me lembrou bastante de Marvelous Mrs. Maisel). Os caras conseguiriam ter ?the best of both worlds? porque o ?mundo do trabalho? e o ?mundo da casa? sempre foi separado pra homens, mas pra mulheres esses dois mundos tavam historicamente emaranhados, elas tinham que sacrificar (em um nível que pra mim depende da paixão que você sente pelo ?trabalho? que você faz) um pra ir atrás do outro. Toda a história entre a Karen e o Graham é exemplar nesse sentido. Karen podia até ser vista como fria, mas na verdade ela só tinha seus objetivos bem claros na sua mente, ela sabia o que ela gostava e o que ela queria. É como dizia a Daisy lá no início ?I love you as much as I?m willing to love anybody?.
E daí você pode rebater com ?Ah, mas a Daisy casou com o Niccolo!? e sinceramente eu não vou ter como te rebater porque eu ainda tô tentando entender o que rolou, mas de qualquer forma não acho que você vai tentar usar essa contra mim porque não é a melhor referência de um bom relacionamento.
?
Acho que de maneira geral, o ponto que eu tô tentando fazer aqui é: essas três tensões formam o livro, mas elas tão mais ou menos escancaradas no livro e elas são mais ou menos aplicáveis na vida real. O jeito que elas funcionam pra mim é o seguinte: imagine-se na época a primeira tensão é a visível a todos (ao público), a segunda tensão é particular (dos participantes - Billy, Daisy e Camila) e a terceira é invisível, a gente só consegue enxergar ela a partir da distância temporal dos fatos. Mas os três movimentam a história.
Nesses últimos meses eu li 4 livros da Taylor Jenkins Reid e até aqui eu tinha gostado mais dos ?romances sobre anônimos" do que do ?romance sobre famosos? (no caso Evelyn Hugo), mas acho que é porque Evelyn Hugo é muito sobre fama e é distante da realidade do cidadão comum (ou foi só que eu não resolvi fazer uma análise profunda de Evelyn Hugo), aqui a fama tá presente, mas as temáticas são mais próximas, tanto a questão sobre vício, as inseguranças dos personagens, os papéis de gênero, acho que eles tão menos ligados a fama, de fato acho que esse livro é muito mais sobre a produção de arte do que sobre fama, ao contrário de Evelyn Hugo.
Impressões
Ai, ai. Enfim, agora prometo que tô acabando, até porque eu já passei do limite de quanto eu devia escrever aqui. Tinha separado essa última parte pra escrever minhas opiniões, mas como você pode perceber eu espalhei minha opinião no texto inteiro. Aqui me resta falar que eu adorei o livro. Pensei em alguns momento em deixar a nota em 4.75, mas eu nem lembro mais exatamente o porquê eu tinha pensado em descontar essa nota. Entendi bem menos do background musical do que do background cinematográfico de Evelyn Hugo, mas talvez isso tenha me ajuda a me concentrar na história em si.
Tô bem ansiosa pra série, porque quero muito ouvir as músicas da banda de fato, como já disse anteriormente, mas ao mesmo tempo eu já sei desde agora que vou ter dificuldades de assistir porque por mais que eu goste do Sam Clafflin ele não é o Billy Crudup e infelizmente o fato do nome do Billy Dunne ser Billy pintou a cara do Billy Crudup (caracterizado como Russell de Almost Famous) e não consegui apagar essa imagem mais!
É isso gente, esse é o texto mais sério que eu vou conseguir produzir, a experiência de fazer uma resenha com calma e refletindo sobre o que eu tava escrevendo foi bem legal. Quem sabe um dia eu faça de novo.