Convenience Store Woman

Convenience Store Woman Sayaka Murata




Resenhas - Convenience Store Woman


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juliabatis_ 23/03/2021

Me surpreendeu
É o seguinte, eu fui ler esse livro pensando que era uma narrativa levinha sobre a moça que trabalha em uma konbini refletindo sobre a vida. Acontece que eu to destruída pois pareceu um conto do Franz Kafka.
Brincadeiras a parte, o livro me surpreendeu muito referente ao que eu (e a maioria da sociedade) considera normal e como pessoas que não se encaixam nesse padrões lidam com o cotidiano.
Comparei essa história a algum conto no estilo "Franz Kafka" pois a cada momento que as coisas "absurdas" aconteciam, elas me pareciam reais e me mostravam uma analogia a sociedade.
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maju 17/10/2022

me surpreendi com a leitura, não sabia muito da história e nem de como é contada e achei muito divertida! trata sobre questões de gênero, capitalismo, a função de cada um na sociedade e pessoas com transtornos de uma forma bem leve.

e também bem curtinho, li em menos de dois dias!
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Isa | @nocaminhoumlivro 11/04/2023

Eu amei o livro! A forma como a autora nos mostra o mundo pelos olhos da personagem principal é incrível. Um livro lindo e complexo, humano, e ainda sim sucinto
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Sara 17/04/2023

Há tanto para se debater neste livro, uma verdade raridade.
Sinopse: iremos acompanhar uma jovem em sua estranha situação de não entender os sentimentos e emoções das outras pessoas. E por conta disso, acaba trabalhando meio período por 18 anos em uma conveniência.

O que eu achei :
O livro vai crescendo a medida que ela interage com os outros personagens da narrativa. E então você percebe a crítica ao capitalismo, à sociedade moderna, à própria corrida de ratos dentro de rápidas e acidas conversas. me encontrei diversas vezes pensando e questionando acerca do que que a personagem principal fez da sua vida e como essa reflexão não pertence nem a mim e nem a ninguém, somente a ela. No fundo, ela não queria ser aceita, ela só queria ser deixada em paz. Há tanto para se debater neste livro, uma verdade raridade.
brubsss 26/05/2023minha estante
o inglês dele é de boa? Ou é muito complexo?


Sara 29/05/2023minha estante
Achei tranquilo .. pode ir sem medo




thaispmendes 01/09/2020

A mensagem é importante... mas o livro ao todo é bem absurdo... não funcionou pra mim.
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Kannikaze 11/06/2023

É dureza ser diferente.
Fui com a ideia de ser uma leitura bem levinha sobre uma moça no Japão e a vida mundana e nossa, quando acabei de ler estava com os olhos arregalados, de uma forma boa, é claro.

Não sendo uma daquelas pessoas que falam "literalmente eu" ao sinal de qualquer personagem com alguma anormalidade mental... mas nossa, ela é literalmente eu! Certos maneirismo e a forma de se sujeitar a certas coisas para se encaixar no que a sociedade espera, realmente me trazem memórias. Lá pela metade/fim do livro eu queria pegar a protagonista e guardar num pontinho e proteger ela dessa gente toda.

Eu me consigo muito me ver lendo esse livro novamente, espero que na próxima seja em português, uma leitura realmente muito gostosinha.
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Sekhmet 10/11/2021

Bom
Muitos comentários sobre esse livro o descrevem como cômico. Pessoalmente, acho que este livro não é nada engraçado. É um livro dirigido por personagens porque os eventos do enredo são bem mundanos, mas é aí que o talento da autora entra em jogo. É como se ela estivesse pegando algo mundano e tornando-o atraente (algo bem comum para autores japoneses, como já comentei em Kitchen, de Banana Yoshimoto).

Convenience Store Woman é um pouco estranho, mas de uma forma agradável. E funcionou bem para mim.

Keiko é diferente, não é considerada "normal" por amigos, família e colegas de trabalho, então ela tenta imitar o que deveria ser normal, apenas para manter todos satisfeitos. Embora nunca seja especificamente dito, parece que ela está no espectro do autismo. 

A autora utiliza Keiko para examinar como a sociedade exige que nos comportemos, o que é considerado 'normal' e como alguém que é um pouco 'diferente' pode encontrar uma maneira de ser aceito.

Esta foi uma leitura curta, mas envolvente!
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giovanna 25/08/2022

inumana
Em Japonês, Furukawa pode significar "queda de uma ferramenta", ou até mesmo "ferramenta completa". Keiko pode ser "treinamento,prática". Amo quando os livros trazem nomes significativos, não poderia descrever a personagem de melhor maneira. Shihara pode vir de "útero", "pagamento", "assédio"... Sayaka Murata é um gênio.
Eu deveria ter lido esse livro há muito tempo para aulas da faculdade, mas devo confessar que quando a vontade aparece é tudo muito mais gostoso. A leitura é deliciosa, por mais incômoda que seja.
Não sou especialista, mas tenho a grande impressão de que Keiko esteja dentro do espectro autista. Ela mostra não compreender aquilo que vemos como normas da sociedade, portanto copia aqueles que a cercam. Como a própria personagem diz, ela não é humana ou normal, é uma trabalhadora de konbini.
Existem passagens super cruas que comparam a humanidade à animais e amontoados de carne (e mentiu?), além da clássica retomada de Shihara sobre como "tudo é mais difícil para os homens desde a idade das pedras". Ele é um incel. Nojento e detestável. Mas é impossível negar sua importância na narrativa. Ele é um ponto que causa distúrbio na rotina de Keiko: também excluído, diferentemente da mulher, ele não aceita bem ser colocado como o esquisito. Há essa repetição de o que "eles" (a sociedade "normal") vão pensar. A maior ironia se dá quando Shihara, que tanto parece querer não seguir o que "eles" pensam, começa a espelhar em Furukawa os mesmos pensamentos e projeções idealistas.
Toda a história é entremeada desses pensamentos da sociedade comum, e te fazem questionar o quê (ou quem) determina o certo e o errado. Quem escreveu o manual de regras não escritas?
Esse livro me deu uma rasteira.
Leiam, leiam, leiam, leiam, por favor. Preciso conversar com alguém sobre ele!!!!!!!
jade 03/09/2022minha estante
perfeita análise




Lorena Almeida 06/09/2023

A leitura foi muito estranha, mas já de cara identifiquei uma certa neurodivergencia na protagonista, como alguém também anormal na sociedade, me vi um pouco na Keiko tentando entender o que fazia dela precisar ser curada, e copiando os maneirismo de seus colegas pra poder se encaixar. Também vejo um livro como uma crítica ao capitalismo e normas sociais, os monólogos de shiraha faziam muito sentido, realmente não mudamos tanto desde a idade da pedra. É uma boa metáfora do trabalhador ideal que apenas vive para seu próprio trabalho. Consigo ver além disso uma certa crítica ao machismo com a figura de Shiraha sendo misógino e mais uma vez suas falas de como a sociedade é diferente pra homens, me lembra muito o discurso incel, ou redpills que na sua maioria são excluídos sociais que culpam a tudo e todos menos a si mesmos. Eu achei pelas resenhas que o livro seria bem mais bizarro e cheio de suspense, mas fiquei um pouco decepcionada, tá mais pra um slice of life de Keiko. O final foi muito rápido e gostaria que fosse mais longo, mas eu gostei dele de algum jeito.
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Klipper 08/08/2023

Uma questão de conveniência
Keiko tem 36 anos, é solteira, sem filhos, e trabalha há 18 anos na mesma loja de conveniência.Ela parece não ver nada disso como problemas, mas sua família e amigos não conseguem entender como ela pode estar satisfeita assim - sem um relacionamento e em um emprego considerado ruim.

Keiko é bastante peculiar. Alguns episódios da infância dela nos mostram que desde então ela já tinha dificuldade de se relacionar com as outras pessoas, e de entender as regras sociais não escritas. Keiko tem consciência de que é vista como estranha, então aprende a observar atentamente as pessoas ao seu redor e copiar os seus comportamentos tidos como normais.

O trabalho na loja de conveniência lhe traz um ambiente seguro. Há um manual do funcionário, especificando regras e condutas. Keiko consegue entender o funcionamento da loja e sabe o que é esperado dela na posição de funcionária. A loja de conveniência é um lugar onde ela se sente parte funcional da sociedade. Seguindo o que lhe foi ensinado no treinamento, ela consegue mascarar sua esquisitice.

(Vale mencionar que no Japão essas lojas são um grande sucesso. Nos grandes centros urbanos, parece haver uma a cada esquina. As lojas ficam abertas 24 horas por dia, 365 dias por ano, e vendem artigos variados - de comida a itens de farmácia e papelaria.)

É um livro curto, fácil e gostoso de ler. Com tiradas de humor meio dark e questionamentos tipo ?o que é ser normal?? e ?qual é o papel de cada um na engrenagem social??
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Matvb 29/07/2023

Book reviewer man
O livro trata sobre as espectativas sobre o que é uma vida "normal" na sociedade, e acaba nos envolvendo ao brincar com a expectativa do leitor também em para onde a história nos levará.

Eu fiquei desde o segundo capítulo sempre achando que o livro iria descambar para um Thriller de alguma forma, mas não. Ele nunca é nada mais do que um livro calmo sobre a vida de uma mulher que trabalha em uma loja de conveniência, mas ele não é nem um pouco menos foda por isso, muito pelo contrário.

O fato da gente mesmo ficar puto com alguns personagens (tem alguns que são praticamente feitos para nós não gostarmos deles) também nos faz refletir sobre o julgamento que passamos à eles quando as pessoas que realmente envolvidas estão de boas com o assunto.

"She's far happier thinking her sister is normal even if she has a lot of problems, than she is having an abnormal sister for whom everything is fine"
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amanda 05/09/2021

o obscuro de ser normal
premissa: 4.5
escrita: 4.5
andamento: 5
personagens: 4
final: 4
____________________________________________

[I absorb the world around me, and that's changing all the time.]

[At that moment, for the first time ever, I felt I'd become a part in the machine of society. I've been reborn, I thought. That day, I actually become a normal cog in society.]

leitura obscura e que incomoda, ainda mais se o leitor se identificar.

tendo a protagonista conseguido um emprego numa loja de conveniência, ela passa a viver e respirar por isso. pelo propósito de ser uma funcionária daquele lugar. desse jeito ela pode se encaixar em algum lugar da sociedade e ser considerada "normal";

mas quando se passam 18 anos e ela ainda se encontra lá, nesse emprego de meio período, as pessoas começam a se perguntar o porquê e ela começa a querer se transformar ao gosto das pessoas para não ter que ouvir que não é "normal";

o livro, primordialmente, tem uma proposta muito simples, executada de maneira a nos fazer refletir sobre o tema (ser normal e se encaixar na sociedade) através de personagens que normalmente não gostaríamos por serem "fora da caixinha" e "anormais";

deixo em aspas pois o livro retrata justamente isso, como essas pessoas que não seguem o padrão: arranjar um emprego considerado "digno" + se casar + ter filhos, são vistas pobremente pela sociedade e como a sociedade assume coisas sobre elas para tentar entender do porque não serem "normais";

eu acho (tenho certeza k) que a personagem principal sofre de algum problema mental, mas isso não é explorado. você sabe, pois, a vida dela gira em torno de imitar os seus arredores e as pessoas com que convive, além de muitas vezes ela ter pensamentos homicidas e não entender o porquê de aquilo ser errado.
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yas :) 07/08/2022

Good, I pulled off being a 'person'
Um livro curtinho com uma crítica gigantesca.

Primeiro de tudo é importante destacar que a personagem principal aqui, a Keiko, é claramente uma mulher neurodivergente mesmo que isso não tenha sido explicitado ao longo do plot. A partir disso, enxergar a história por esse viés dá toda uma profundidade diferente.

A Keiko é feliz trabalhando em uma loja de conveniência, é algo que funciona pra ela e que a faz sentir parte de alguma coisa, que é fácil de entender. Talvez se ela tivesse recebido mais apoio profissional quando criança ela até poderia ter seguido outro caminho julgado mais "apropriado", mas essa é a questão do livro: Se ela é feliz daquele jeito, porque seguir as regras dos outros?

O olhar sobre a sociedade aqui traz questionamentos muito pertinentes sobre que conduta as pessoas se sentem obrigadas a seguir e o quão mais fácil seria não fazer parte dessa marcha forçada em que ser bem sucedido é equivalente à estar dentro do padrão.
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Luiza 30/08/2021

Esse livro é narrado de uma forma bem única, tão simples que chega a ser dura; cada frase parece uma facada, por menos que aparente dizer. Foi bem legal o livro trazer personagens problemáticos ou fora do padrão (ou dentro do padrão social) sem precisar necessariamente nomear o que acontecia. O personagem babaca não era chamado de babaca, o machista não era chamado de machista e por aí vai; a autora realmente é adepta ao ?show, don?t tell?. Mas apesar de possuir características marcantes, o livro é meio desconfortável. Eu entendo que parte desse desconforto é intenção da autora, mas ele não compensa isso com algo que instigue o leito. O livro ao todo parece muito focado no lado ruim das coisas (exceto em raríssimas ocasiões), o que deixa tudo meio inverossímil (?) Enfim, não foi uma leitura ruim, mas é uma leitura que deixa algo a desejar. O que esse algo é, eu ainda não tenho muita certeza.
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