A Promessa & A Pane

A Promessa & A Pane Friedrich Dürrenmatt




Resenhas - A Promessa & A Pane


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Dudu 11/08/2022

A obra é composta por duas histórias distintas.
Não há ligação entre os enredos, apesar de ser possível observar traços do estilo que compõe a escrita do autor.

As tramas são bem desenvolvidas, mas os inícios e fins de ambas as histórias são prolixos e deixam a desejar.

Apesar disso, fica claro que a intenção do autor não é agradar o leitor, e sim provocar a sua inquietação, certo incômodo calculado, diante das ideias apresentadas na história.

O acaso e a reflexão sobre as escolhas dos personagens é um traço comum entre ambas as historias.

São boas histórias!

Interessante para quem tiver interesse em conhecer sobre literatura suíça.
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Nay Botelho | @Umsonhodeleitura 15/04/2020

Confusão me define...
O livro é bem curtinho e já começa com um suspense bem promissor mas, em poucas páginas o suspense vai se transformando em algo sobrenatural que não casou muito bem com a proposta inicial, nada faz sentido em momento nenhum e quando o chega o tão cansativo final, eu tive a certeza que eu não entendi nada.
Em relação ao segundo livro presente na edição eu não sei o que dizer já que nem me arrisquei na leitura.
Os pontos positivos da obra é que o autor soube fazer personagens (Mas faltou realmente aquele motivo para estarem ali) e por último, ser um livro curto onde você consegue em pouco tempo saber se quer ou não ler a segunda obra presente na edição.
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Sayonnara 20/04/2020

Simplesmente incrível, narrativa arrebatadora e envolvente, não vai para de ler. E quando acabar, vai ficar um gostinho de quero mais.
Raya 15/02/2023minha estante
Simmmm




ToniBooks 09/06/2023

Um mestre de obras literárias
O suíço Friederich Dürrematt nos brinda com duas histórias: "A promessa" e "A pane". A primeira, um antirromance policial, leva-nos por caminhos cheios de bifurcações; quando menos se espera, o óbvio se apresenta com uma roupagem surpreendente. Já a segunda história, é uma novela tão cômica quanto original, sem dispensar um ápice de explodir a cabeça.

Excelente autor: sutil e cirúrgico quando se trata de capturar a nossa atenção.
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Isadora 22/07/2020

Virei fã!!!
Essa edição nos traz duas histórias distintas, então acredito que seja interessante resenhar sobre elas separadamente.

A promessa
Aqui temos uma obra que promete satirizar e reverenciar o gênero policial de forma simultânea, o que foi totalmente cumprido, na minha opinião. O personagem doutor H., que é ex-comandante de polícia do cantão de Zurique, tece críticas ao gênero e para isso relata sobre um antigo caso, que foge dos padrões ficcionais. Ninguém melhor do que ele, já que conhece sobre os meios criminalísticos.

Pelo que entendi, o personagem ridiculariza a forma de como se dá a ação nas histórias policiais, já que tudo parece pautado em problemas matemáticos, jogos de xadrez, em que tudo é resolvido por meio da lógica, distanciando da realidade por trás dessa lógica, que é retratada de forma mínima. E mostra através do caso, um fato deixado de lado pelos escritores, a absurda força do acaso, tema comum nas obras de Friedrich Durrenmatt. Doutor H. explica: "É óbvio que nós da polícia, somos obrigados a proceder também logicamente, cientificamente; os fatores de interferência que entram em jogo, porém, são tão frequentes que não é raro que apenas a sorte profissional e o acaso decidam em nosso favor. Ou em nosso desfavor."

Esse antigo caso é sobre Matthai, ex-comissário de doutor H., que fica obcecado em resolver um crime horrível, o assassinato de uma menina (do qual ele promete a solução aos pais da criança), e que tem sua vida totalmente mudada por isso. A história prende a atenção, do início ao fim, e possui um final que se adequa muito ao ponto que está sendo levantado. Super recomendado!

A pane
Aqui temos uma novela. Acompanhamos a história de Alfredo Traps, caixeiro-viajante de tecidos, que após seu carro sofrer uma pane, decide por pernoitar no povoado próximo. Ele se hospeda na casa de um velho, que se releva um ex-juiz. O anfitrião está à espera de uns amigos, um ex-promotor público, um ex-advogado e um terceiro homem, para realizarem uma tertúlia.

Alfredo vê-se então no meio de uma "brincadeira", acontece que os homens tinham o costume de realizarem uma encenação de suas velhas profissões, ou seja, um tribunal. Nosso personagem embarca nisso e se torna o réu.

Friedrich Durrenmatt consegue expor uma história cômica e, ao mesmo tempo, ressaltar temas como: a justiça, a culpa, o dever moral, a responsabilidade. Essa leitura vale muito a pena e muito pelo final, que pra mim foi chocante, totalmente inesperado.
Lari Monzani 23/07/2020minha estante
Ameei sua resenha ?


Lari Monzani 24/07/2020minha estante
Ficou ótima rs ?




Pandora 17/06/2023

Friedrich Dürrenmatt (1921-1990) foi um escritor e pintor suíço de língua alemã, que passeava com facilidade entre vários gêneros, de peças de teatro e roteiros de cinema a tratados filosóficos e políticos, passando por contos, romances e narrativas autobiográficas.

Este livro reúne duas histórias incríveis, que ao tratar de culpa e moral de maneira crítica e original, nos leva a reflexões sobre a humanidade.

A PROMESSA

“Para pescar, é preciso conhecer principalmente duas coisas: o local e a isca.” - pág. 106

A promessa é narrada por um escritor, a partir de uma história contada por doutor H., um ex-comandante de polícia do cantão de Zurique, com quem ele havia pegado carona após uma palestra. Na ocasião, após criticar a forma como eram feitas as narrativas policiais ficcionais, muito longe da realidade, o policial havia lhe falado sobre uma série de crimes que haviam abalado tanto seu companheiro de trabalho, a ponto de provocar sua derrocada.

Este companheiro, o investigador Matthäi, havia feito uma promessa aos pais de uma menina morta, de que ele descobriria quem fora seu assassino; esta promessa se torna o mote de sua vida. Usando métodos pouco ortodoxos para chegar ao criminoso, o desenrolar nos mostra que por mais experiência, lógica e método que um investigador profissional possua, há imprevisibilidades e dificuldades que nem sempre permitem que se chegue a uma resolução satisfatória, como acontece na maioria dos romances do gênero.

Dürrenmatt escreveu A promessa após perceber que um roteiro cinematográfico que acabara de finalizar à época era uma história de detetive previsível demais. Ao criticar essa previsibilidade de manual, mas ao menos tempo contar sobre uma investigação, o escritor acabou criando uma narrativa densa, instigante e envolvente até a última página.

Adaptações: A primeira adaptação de A promessa foi Es geschah am hellichten Tag/El cebo, filme de 1958, dirigido por Ladislao Vajda e estrelado por Heinz Rühmann. A Itália produziu um filme para a TV em 1979, La promessa, e a Hungria fez uma adaptação em 1990 chamada Szürkület.
O filme The cold light of day, de 1996, dos Países Baixos, dirigido por Rudolf Van Den Berg e protagonizado por Richard E. Grant, está disponível atualmente no YouTube.
Há uma adaptação para o cinema com opiniões bem divididas no Filmow: The Pledge, de 2001, dirigida por Sean Penn e protagonizada por Jack Nicholson.

A PANE

“Neste mundo de inocentes com culpa e de culpados sem culpa, o destino saiu de cena e em seu lugar entrou o acaso.” - parte da fala do ator Oswaldo Mendes numa das montagens teatrais de A pane.

A pane é dividida em duas partes: a primeira é uma reflexão sobre a escrita; a segunda uma narrativa deliciosamente tragicômica que tem início quando o carro de Alfredo Traps, uma espécie de chefe dos caixeiros-viajantes de uma firma têxtil, sofre uma pane perto de uma cidadezinha onde ele tem que pernoitar. Como o único hotel da cidade está lotado por causa de uma convenção, ele é abrigado na casa de um velho juiz aposentado que costuma acolher visitantes.

Convidado para jantar com o anfitrião e seus amigos - todos senhores idosos e aposentados de profissões ligadas à Lei -, Traps é convidado a participar de um jogo habitual entre os amigos: a recriação de um tribunal, onde eles encenam suas antigas profissões. Melhor não saber mais nada sobre essa genial cena e para onde ela se encaminha. Só posso pedir: leiam!

Amei este final, mas li que o próprio Dürrenmatt apresentou versões alternativas em adaptações do livro para outras expressões artísticas, o que demonstra que o jogo do livro, assim como o jogo da vida, sempre admite várias possibilidades.

Adaptações: Há bastantes adaptações de A pane tanto para o teatro, como para o cinema e a TV, algumas bem próximas da história original, outras só levemente baseadas. Entre elas:
Die Panne, filme para a TV de 1951, dirigido por Fritz Umgelter, protagonizado por Peter Ahrweller;
La più bella serata della mia vita, filme de 1972 dirigido por Ettore Scola, protagonizado por Alberto Sordi;
Anusandhan, filme de 2021, dirigido por Kamaleshwar Mukherjee, protagonizado por Saswata Chatterjee.
A pane, peça dirigida por Malú Bazán e traduzida por Diego Viana, com Antonio Petrin, Cesar Baccan, Heitor Goldflus, Marcelo Ullmann, Oswaldo Mendes e Roberto Ascar, está em cartaz atualmente (2023), em curta temporada, no teatro Itália, em São Paulo.

Fontes: Wikipédia e Revista da TAG.
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Stéfany 22/02/2020

Fiquei impactada com as duas histórias e até agora não consegui decidir qual a minha preferida.
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Nelissa 13/02/2020

Entrou para a lista dos queridinhos
Daqueles que vc recupera o fôlego somente quanto termina. Muito bom, com ótimas críticas e reflexões morais e sociais!
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Félix 20/06/2022

Perca de tempo?
Peguei esse livro na biblioteca esperando outra coisa. O começo de A promessa é horrivelmente confuso, depois fica interessante e tals, quebra alguns clichês do gênero mas não é nada uau. A pane é confuso também e o final me deixou com uma sensação estranha.
Senti que foi uma perca de tempo, tinha tantos livros bons para ler, me senti meio frustrado e acho que não é mais um gênero que eu goste de ler. Talvez só os do Stephen King. Pelo menos li um autor suíço esse ano.
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still_sveglio 05/12/2020

Final surpreendente
O livro a promessa foi sensacional, o desenrolar da história foi muito interessante e o final foi inesperado. O segundo livro foi surpreendente também (não do jeito que eu esperava), mas não tanto quanto o primeiro. Ele também foi um pouco tedioso de ler em algumas partes.
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Georgeton.Leal 15/10/2021

Duas novelas regidas com muita competência
Em "A Promessa", Dürrenmatt subverte o romance policial com uma sagacidade admirável. Ao mesmo tempo em que o autor ironiza o gênero ele também faz uma primorosa homenagem ao mesmo, o que acabei achando sensacional. Essa misteriosa trama é muito bem conduzida e possui um anticlímax curioso que não chega a decepcionar quem entendeu o verdadeiro propósito da história.
Tudo se desenrola durante a interminável caçada pelo assassino de uma garotinha. Neste caso, o experiente inspetor Matthäi acaba vivendo um fracasso que não é necessariamente uma derrota em si, representando desse modo um paradoxo contundente que condiz com a realidade e foge das fórmulas que muitas vezes estamos acostumados a ver na ficção policial.
Na segunda novela presente no volume, intitulada "A Pane", temos uma narrativa bastante original que nos apresenta um julgamento em forma de "jogo". Um grupo de idosos experientes na área jurídica penal põe em cheque toda certeza de inocência de um caixeiro-viajante que até então se achava isento de qualquer delito em sua vida. Além da atmosfera cômica, temos novamente assuntos como justiça e culpa sendo abordados em situações delicadas e cruciais.

site: https://senso-literario.blogspot.com/2022/05/duas-novelas-regidas-com-muita.html
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Jahyne 08/05/2021

Muito legal!
Nunca havia lido nada do autor, e me surpreendeu positivamente.

Livro gostoso e rápido de ler, recomendo!
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robert.messias 17/02/2021

"Um crime é algo que sempre se pode achar" p. 169
Um dos motivos que me fizeram assinar a TAG Curadoria e adquirir os títulos anteriores a minha assinatura é condessado neste livro: contato com um autor desconhecido em minha jornada literária (sueco) e a imersão em uma estória que foge completamente daquilo que eu estava habituado a ler.

A escrita e a metaliteratura adotada pelo Dürrenmatt em "A Promessa" e "A Pane" são sensacionais, demonstrando o nível de conhecimento e dedicação do autor nesta área. O que vemos aqui é uma trama que foge dos parâmetros tradicionais da literatura investigativa, regado por passagens verossímeis e bem construídas.

Como foi dito no aplicativo da TAG, são narrativas que tendem a uma polarização, pois enquanto em "A Promessa" observamos a injustiça ocorrer de forma naturalizada, já em "A Pane" a justiça é apresentada na sua condição mais sútil, marcada por um banquete a la Platão.

Friedrich Dürrenmatt, você foi muito perspicaz!
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Sara 27/11/2020

Surpresa agradável
Nunca tinha me interessado por histórias policiais, a TAG chegou me mostrando novos gostos mais uma vez!
Comecei a ler sem muito interesse e logo nas primeiras páginas as 2 histórias me cativaram. Não é um romance policial comum, digamos, pq não segue o padrão de desenvolvimento.
A escrita é bem feita e com alguns termos mais difíceis, não muito comuns na língua mas vale a pena procurar saber pq têm razão de estarem ali - como simplificados nossas expressões!
É um livro p ser lido e relido!!
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Aline Maia 12/06/2021

Intrigante
Gostei muito da leitura e já vou atrás de saber mais sobre o autor. Estou desencalhando a pilha que fiz assinando a TAG Curadoria e já estava preparada para ler algum livro que fosse me fazer sentir que viver e existir é algo penoso... Mas fiquei chocadissima que vieram histórias policiais!


"A Promessa" me prendeu demais na história, achei muito, mas muito bom. A narrativa fluiu muito, a gente se sente conversando com o H. Dei 5 estrelas.

Já "A Pane"... Talvez eu devesse ter dado um espaço maior de uma história para outra, mas de qualquer forma foi divertido. Porém, senti muito sono com várias partes enquanto criavam o crime.
Aqui fica 3 estrelas.

Me incomodou demais a mudança da diagramação, a letra ficou bem pequena em "A Pane".

ps.: Ri demais com os "que Deus o tenha" falados como se fossem vírgulas hahahahaha
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