A caixa negra

A caixa negra Amós Oz




Resenhas - A caixa-preta


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Karine 18/10/2023

Livraço
Apaixonada pelo livro, pela escrita e pelo autor!! Quero ler tudo dele agora!! Uma grande surpresa!!
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JanaAna 04/08/2023

Gostei muito da escrita
O autor foi muito feliz com a escrita. O livro é feito todo de troca de correspondências e carregado no drama familiar.
Ilana envia uma carta ao ex-marido Alec para pedir ajuda para encontrar o filho de ambos, Boaz. A partir daí vamos conhecer a história desses três personagens e Michael, atual marido de Ilana.
Passada nos anos 70, a história está cheia de drama, mágoas e recordações cheias de sentimentos.
O autor escreve muito bem e nos permite entender quem está escrevendo em cada passagem.
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Marcia 11/07/2023

Minhas impressões sobre o livro
Esse livro foi uma viagem literária muito rica em aprendizado, não só pelo contexto como pela forma da escrita. Trata-se de um romance epistolar, ou seja, em forma de cartas. Os personagens se correspondem através de cartas e telegramas. O leitor vai lendo as cartas e montando o cenário, as características e perfil dos personagens. Na metade pra frente me surpreendi, estava achando que era de um jeito mas as revelações vão surgindo e tudo muda. É muito interessante como o escritor consegue lançar certa luz em alguns dos personagens depois de um tempo. Estava num ritmo e de repente clareia e começamos a entender melhor.
E as descrições dos momentos e dos lugares!? Fiquei impressionada.
Nesse livro vamos conhecer Ilana que foi casada com Alex Guideon, um escritor famoso no mundo todo e com ele teve um filho - Boaz.
O casamento deles foi muito problemático e terminou em divórcio muito difícil. Ilana é uma personagem intrigante. Após o divorcio ela foi embora com Boaz, não teve mais contato com o ex marido por anos.
Ilana se casou novamente, com Michel Sommo, e teve uma filha.
A situação financeira deles não é boa e Boaz, com 13 anos, jovem revoltado cria muitos problemas e ela precisa de ajuda.
Ilana procura Alex para ajuda-los financeiramente com Boaz.
Esse contato que é através de cartas ( enviadas algumas vezes via advogado e outras de forma direta) e sera através das cartas que vamos conhecendo toda a história, alem dos outros personagens como advogado, o marido atual , Boaz e da situação política e econômica de Israel. Todos os personagens se comunicam através de cartas e telegramas.
A história se passa no ano de 76 , ano tumultuado em Israel para os judeus, principalmente os mais fanáticos como o atual marido de Ilana.
Amor, ódio, traição, política,religião, fanatismo, família, dor... Muitos elementos conflitantes e escrito de forma que nos prende atenção. Gostei muito.
Valeu
Regis 12/07/2023minha estante
Maravilhosa sua resenha, Márcia! ? ???


Marcia 12/07/2023minha estante
Obrigada!????




anamariarockk 21/06/2023

As cartas que cada um dos personagens escreve são bem envolventes e os telegramas curtos são confusos, mas tá tudo certo, a experiência é ótima!
Eu comecei a ler, tive que parar pra focar um pouco no meu trabalho e cumprir uns prazos e depois retornei, não recomendo parar por muito tempo. Se eu tivesse lido de uma vez teria dado 5 estrelas.
Os personagens são complexos. Começamos com raiva de um deles e depois este ganha o nosso coração. E outro que parece gente boa nos causa um certo abuso no decorrer da história. Outros nos dão compaixão.
Mas a forma como a proximidade da morte une essas pessoas me tocou muito. E a simplicidade que decora este final de vida é um show a parte.
Meu primeiro Amós Oz. Adorei!
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Marta 05/06/2023

A caixa preta.

Este livro é feito de cartas. Somente isso. E uma das melhores narrativas que já li.
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Lurdes 07/05/2023

A Caixa Preta é um romance epistolar, totalmente narrado através de cartas e telegramas trocados entre os personagens.

Alex Guideon e Ilana se divorciaram oito anos atrás de forma tempestuosa, após frequentes traições de Ilana.
Ele, professor e escritor renomado segue morando nos EUA, enquanto Ilana retorna a Israel, com o filho de ambos, Boaz e, depois de um período muito difícil, se casa novamente com Michel Sommo, com quem tem uma segunda filha, Yifat.

A primeira carta, de Ilana endereçada a Alex, pede ajuda em relação ao filho, que está afastado da família, com comportamento rebelde e autodestrutivo. Alec auxilia... enviando dinheiro.

Após este primeiro contato ainda bastante formal e cauteloso, vamos acompanhar uma enxurrada de correspondências, entre Ilana e Alex, Michel e Alec, o casal com o advogado de Alec, entre Alec e seu advogado, entre Boaz, o pai, a mãe e o padrasto.
E, à medida que os contatos se estreitam, as liberdades (e as verdades) naturalmente começam a vir à tona.
Críticas, xingamentos, julgamentos, acusações, perdões, pipocam de todos os lados.

O término do casamento, que deixou muitas questões mal resolvidas, causou muito mais danos ao casal e ao filho do que se supunha e este momento, de profunda crise do rapaz, que coincide com grave enfermidade de Alex, pode ser a última oportunidade para abrirem a Caixa Preta desta relação e tentar descobrir onde é que falharam.

Michel aparentemente orbita em torno desta relação, mas ele consegue manipular a todos e toma para si a função de administrar o dinheiro que Alec passa a enviar, usando estes recursos, não apenas para prover a família, mas para investir em suas ambições políticas.
O livro não se exime de abordar a situação política de Israel, nos anos 1970 e acompanha o crescimento do movimento de direita, que não aceita acordos com os Palestinos.
Aqui cada um é narrador da própria versão e como nenhum narrador é confiável...

Ótimo livro, e como diz Boaz... Não julgue, sinta pena de todos.
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Vanessa.Benko 29/04/2023

Quando a batalha está no auge não há mais sentido nas regras iniciais
Uma obra de narrativa epistolar. O início engrena muito bem, e as cartas e telegramas são escritas de forma objetiva e com pouca emoção. Criamos uma curiosidade sobre o término do relacionamento entre Alec e Ilana. Somos apresentados aos outros personagens e consequentemente suas personalidades e perspectivas.
É preciso se atentar para um detalhe importante então: exatamente todos os personagens não são cativantes. É impossível você tomar partido de um em detrimento do outro. Ou escolher um lado da história. A ideia de abrir uma caixa-preta é justamente dissecar os motivos e acontecimentos que levaram ao fim do relacionamento. Temos acesso a muito mais do que isso. Somos apresentados à flashbacks magoados, à personalidades marcadas por abandonos e imposições, imagens vívidas de traumas, ações sem escrúpulos e ideologias religiosas.
Cada personagem é bem construído em suas dores e perspectivas. Seus pontos de vistas são apresentados demoradamente e através de nuances sutis. O fato principal do livro é que não temos acesso a verdade. Temos acusações de mentiras, ego ferido e redenções improváveis. Todos os acontecimentos não são relatados – há vários saltos temporais (seja em decorrência do sistema de envio/recebimento de cartas ou seja por flashbacks incompletos). E é isso a beleza do livro: a possibilidade de várias leituras e interpretações.
Cito o exemplo da visão do perdão. Para uns é uma obrigação religiosa. Mas ainda pode ser ligado a importância da concepção de família, à ideia de doar o dinheiro ou ainda simplesmente ser um funcionário leal e determinado.
O que fica para mim é a importância do amadurecimento das relações. Como tudo pode ser mais facilmente superada e explicado se deixamos de lado nossas afirmações isoladas, e buscamos ter realmente uma conversa, algo duplo. Porque através da companhia, até o silencio pode ser uma solução confortante para ambos os lados.
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Leila 28/04/2023

A caixa preta, escrito por Amós Oz, é um livro que trata de temas políticos e sociais israelenses, como é de se esperar do autor. Embora tenha gostado da leitura, pessoalmente, não considero este meu livro favorito do autor. Porém, antes mesmo de iniciar a leitura, eu já estava preparada para o tom que o livro teria, visto que Amós Oz já havia mencionado que este era o seu livro mais "raivoso" politicamente falando, quando eu li Do que é feita a maçã, um livro de entrevistas maravilhoso (vá ler correndo). Apesar disso, confesso que me irritei bastante com os personagens, os quais achei por vários momentos bem mimizentos. No entanto, o personagem que mais me cativou foi o adolescente rebelde, que roubou a cena. Acredito que ele trouxe uma perspectiva interessante e um contraponto aos demais personagens, que muitas vezes se mostraram intolerantes e fechados em suas próprias visões.

Em relação à história em si, achei o enredo bem construído e os diálogos inteligentes e bem elaborados. Além disso, a narrativa flui bem, mesmo sendo um livro epistola, o que me irritou um pouco foram os personagens mesmo e seus draminhas e relações mal resolvidas, mas de um certo ponto do livro, isso melhora consideravelmente.

Enfim, mais um Oz pra conta! E viva o Novo Clerp! rsrsrsrs
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Sid Dantas 22/04/2023

Não abandonem o livro!
Primeiro contato com a escrita de Amos Oz e foi muito gostoso de ler. Romance epistolar, troca de cartas e telegramas somente. Denso. Pesado.
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Lopes de Araujo 05/01/2023

Poucos personagens e apenas narração
O livro é apenas narração por cartas e e-mails. É bom e bem complicado, um pouquinho cansativo. Não contei, provavelmente só tem no máximo 10 personagens .
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Karen 29/10/2022

Redenção
Este foi o meu primeiro contato com o autor e certo que lerei mais AMÓS OZ.
Livro em forma de cartas trocadas entre os personagens onde, uma a uma vemos todos serem desconstruídos, despidos e reconstruídos.
Sai o EGO, entra em cena a humanidade, sensibilidade e nudez de sentimento d cada um.
QUE LIVRO!!!!
"I) Sinta pena de todos. II) Preste mais atenção nas estrelas. III) Não sinta amargura. IV) Não zombe de ninguém. V) Não odeie. VI) Putas são gente, não lixo. VII) Não bata em ninguém. VIII) Não mate. IX) Não se destruir um ao outro. X) Calma.".
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Daniel Andrade 21/07/2022

Maravilhoso.
Leitura incrível, Amós Oz nunca decepciona.
História é um pouco confusa no começo, mas depois quando as coisas começam a fazer sentido... pega fogo.
Ilana odiei por 99% do livro, mas terminei pensando "ah ela nem é tão ruim assim".
Zakheim é muito engraçado, parece a única pessoa sensata aqui.
Boaz e Alec são muito interessantes, de longe os personagens mais legais e intrigantes. Alec inclusive é extremamente cinza, complexo. Nem bom, nem mal. Com muitos defeitos, mas também com diversas qualidades.
Michel Sommo é odiável e passei 100% do tempo sentindo raiva dos seus capítulos. Quem gosta desse imbecil tem desvio de caráter.
4/5 estrelas pois alguns capítulos são realmente muito desinteressantes e poderiam ser mais curtos, mas nada que atrapalhe o desenvolvimento, é só questão de gosto pessoal.
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Janaina 04/07/2022

Muito bom
Utilizando-se do gênero epistolar, que nem é dos meus favoritos, o autor abre a caixa preta de um relacionamento terminado há sete anos para desenterrar os motivos que levaram o casal a um rompimento trágico e escandaloso, com consequências devastadoras para a mulher, judia e residente em Jerusalém, mas com sequelas profundas também para o ex-marido que, mesmo tendo dado seguimento a uma carreira de sucesso, demonstra não ter conseguido preencher o vazio que guardou.

A partir da 1ª carta, que restabelece a comunicação entre o casal, na qual Ilana recorre ao ex Alec para pedir ajuda para o filho em comum, cada um tem a oportunidade de esclarecer dúvidas do passado, de olhar a situação com a tranquilidade de quem teve tempo para digeri-la e de dar vazão às mágoas e rancores acumulados no período.

Com uma habilidade impressionante, o autor, utilizando-se de cartas, telegramas, relatórios e escritos em geral, constrói personagens ricos, intrigantes e profundos, tão melancólicos quanto divertidos, e consegue revelar suas raízes, contextualizar seus conflitos, e fazer um paralelo de suas histórias com as questões religiosas sempre tão acirradas em Israel.

Não foi um livro leve e fluido, mas foi uma experiência muito rica e prazerosa, tanto pelos diversos sentimentos que cada personagem despertou em mim, abrindo vários diálogos meus com o livro, como pela riqueza de informações sobre a religião judaica, que, mesmo não tendo sido totalmente absorvidas por mim, já ampliaram minha percepção sobre o tema.
Gostei muito e gostaria de compartilhar impressões sobre os personagens.

?Assim, como se juntássemos tostões, acumulamos noite após noite nosso pequeno estoque de felicidade.?
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Thais 16/03/2022

Bom
Algumas cartas muito extensas com relatos minuciosos do tempo, da natureza, da vida pregressa? porém houve evolução.
admiro a cultura judaica e tenho interesse em saber mais sobre Israel e Jerusalém; retrata o fanatismo religioso e como afeta os relacionamentos interpessoais. Isso na década no qual foi contada a história, desconheço os dias atuais. Boaz meu personagem querido!
Quero ler mais de Amos Oz, não desisti.
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Tatta 01/08/2021

tái um livro fora da minha zona de conforto. é daquelas histórias tão específicas que refletem um pouco de todos nós.

romance epistolar, retratando a jerusalém dos anos 70. é uma atmosfera excelente.

achei os personagens um pouquinho caricatos. apesar de ser em formato de cartas (e isso talvez seja proposital) não há muita comunicação - isso porque as pessoas simplesmente não se escutam.

amos oz disse isso no roda vida de 2007. em jerusalém todos falam e ninguém escuta.

é um livro bem triste... vou ler outros do autor em breve!
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