A caixa-preta

A caixa-preta Amós Oz




Resenhas - A caixa-preta


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Lista de Livros 22/12/2013

A Caixa-preta - Amós Oz
“Quando a batalha está no auge, não há mais sentido nas regras iniciais. Em todo caso, o inimigo não conhece as regras e não age de acordo com elas”.
*
“Seu silêncio é transparente para mim, como as lágrimas”.
*
“‘Amarás o próximo como a ti mesmo’ – mas se o ódio por si próprio já o tiver devorado, esta ordem carrega-se de uma ironia mortal”.
*
Mais em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2007/10/ams-oz-caixa-preta.html
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natália rocha 18/03/2021

‘’A caixa-preta’’ é um romance epistolar em que um relacionamento passado vem à tona, com todas as suas questões não resolvidas, ressentimentos e verdades escondidas.

O título faz referência ao equipamento que agrupa dados sobre o funcionamento de uma aeronave e que serve para tentar entender possíveis problemas em caso de desastre. No livro, tentamos entender o que aconteceu entre duas pessoas e quais as consequências dos seus atos no presente.

Por meio de cartas vamos adentrando o relacionamento de Alex Guideon, um renomado escritor, e Ilana. Após sete anos de silêncio, Ilana ressurge na vida de Alex pedindo ajuda para lidar com a agressividade e indisciplina do filho adolescente de ambos, chamado Boaz. Por meio de cartas, bilhetes e telegramas apressados, ficamos a par da história pregressa e do divórcio escandaloso que resultou no afastamento abrupto dos dois. Algumas passagens são carregadas de sentimentos reprimidos e de jogos psicológicos entre os dois, achei muito envolvente – uma troca de dardos envenenados, como diz Ilana em um trecho.

‘’Como depois de um desastre de avião, deciframos juntos, por correspondência, a caixa-preta de nossas vidas. ’’

Também vemos o envolvimento de outros personagens nesse drama, como o novo marido de Ilana, Michel Sommo, um fanático religioso. Quando lemos as cartas desse personagem podemos entender um pouco dos costumes judaicos de uma perspectiva israelita, assim como refletir sobre os confrontos políticos e religiosos entre Israel e Palestina.

É um livro intenso e passional, em que acompanhamos a fundo os sentimentos mais obscuros que podem nascer em relacionamentos interpessoais.

Sobre o andamento da leitura, algumas cartas são beeem longas e um pouco repetitivas, o que deixa a leitura monótona e cansativa lá pela metade do livro. Já nas últimas partes o cenário muda drasticamente e fica envolvente de novo, tal qual o começo.

Foi minha estreia com o autor e considerei uma experiência positiva. :)
anapaula_crato 20/04/2022minha estante
Vim ler aqui para ver se me motivava! Estou exatamente nesses meados, cartas longas, cansativas? porque o começo foi muito envolvente! Seu relato está me empolgando para terminá-lo logo!


Paloma 30/06/2022minha estante
Muito boa a resenha




Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

A caixa-preta, Amós Oz - Nota: ABANDONADO
Já estava há algum tempo animado para ler algo desse autor israelense! Tinha lido várias críticas positivas de Amós Oz, mas ou comecei pelo livro errado, ou a escrita do autor não é para mim! Comecei a ler A caixa-preta para a categoria romance epistolar do #desafiolivrada2017. A proposta é interessante: abrir ao leitor a caixa preta de um relacionamento. Acompanhamos as cartas trocadas por Ilana e Alex anos após o seu divórcio. É um misto de rancor, arrependimentos, dúvidas e amor. No entanto, achei a escrita MUITO forçada. O autor escolheu escrever um romance em forma de cartas, mas não conseguiu abrir mão dos diálogos. Fala sério, quem escreve cartas com diálogos inteiros??? Acho que Amós Oz falhou. Não vou negar que no começo estava envolvido com a leitura, mas as cartas começaram a ficar muito repetitivas e a narrativa não ia à lugar algum. Já tinha passado da metade do livro, e estava esperançoso que haveria alguma reviravolta, quando alguns seguidores me falaram que a história não iria melhorar... Foi aí que resolvi desistir!! Não sou de abandonar livros, mas tem tanta coisa boa que eu quero ler, então não vou ficar insistindo em algo que não estou gostando. Alguém aí teve a mesma experiência??? @bloglivrada, posso contar como lido para o desafio? Hahaha passei dos 70%....

site: https://www.instagram.com/book.ster
Gromero 25/10/2020minha estante
Também não consegui terminar. Muito monótono!


Carolina.Gomes 13/04/2021minha estante
Vixiii


Karine 15/10/2023minha estante
Ixi? gente? estou achando muito interessante. Nessas cartas tem uma avalanche de sentimentos tão humanos é tão sentidos nas relações e descritos de forma taino crível, que a gente sente exatamente o que estão sentindo. Estou gostando muito.




Janaina 04/07/2022

Muito bom
Utilizando-se do gênero epistolar, que nem é dos meus favoritos, o autor abre a caixa preta de um relacionamento terminado há sete anos para desenterrar os motivos que levaram o casal a um rompimento trágico e escandaloso, com consequências devastadoras para a mulher, judia e residente em Jerusalém, mas com sequelas profundas também para o ex-marido que, mesmo tendo dado seguimento a uma carreira de sucesso, demonstra não ter conseguido preencher o vazio que guardou.

A partir da 1ª carta, que restabelece a comunicação entre o casal, na qual Ilana recorre ao ex Alec para pedir ajuda para o filho em comum, cada um tem a oportunidade de esclarecer dúvidas do passado, de olhar a situação com a tranquilidade de quem teve tempo para digeri-la e de dar vazão às mágoas e rancores acumulados no período.

Com uma habilidade impressionante, o autor, utilizando-se de cartas, telegramas, relatórios e escritos em geral, constrói personagens ricos, intrigantes e profundos, tão melancólicos quanto divertidos, e consegue revelar suas raízes, contextualizar seus conflitos, e fazer um paralelo de suas histórias com as questões religiosas sempre tão acirradas em Israel.

Não foi um livro leve e fluido, mas foi uma experiência muito rica e prazerosa, tanto pelos diversos sentimentos que cada personagem despertou em mim, abrindo vários diálogos meus com o livro, como pela riqueza de informações sobre a religião judaica, que, mesmo não tendo sido totalmente absorvidas por mim, já ampliaram minha percepção sobre o tema.
Gostei muito e gostaria de compartilhar impressões sobre os personagens.

?Assim, como se juntássemos tostões, acumulamos noite após noite nosso pequeno estoque de felicidade.?
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Marcia 11/07/2023

Minhas impressões sobre o livro
Esse livro foi uma viagem literária muito rica em aprendizado, não só pelo contexto como pela forma da escrita. Trata-se de um romance epistolar, ou seja, em forma de cartas. Os personagens se correspondem através de cartas e telegramas. O leitor vai lendo as cartas e montando o cenário, as características e perfil dos personagens. Na metade pra frente me surpreendi, estava achando que era de um jeito mas as revelações vão surgindo e tudo muda. É muito interessante como o escritor consegue lançar certa luz em alguns dos personagens depois de um tempo. Estava num ritmo e de repente clareia e começamos a entender melhor.
E as descrições dos momentos e dos lugares!? Fiquei impressionada.
Nesse livro vamos conhecer Ilana que foi casada com Alex Guideon, um escritor famoso no mundo todo e com ele teve um filho - Boaz.
O casamento deles foi muito problemático e terminou em divórcio muito difícil. Ilana é uma personagem intrigante. Após o divorcio ela foi embora com Boaz, não teve mais contato com o ex marido por anos.
Ilana se casou novamente, com Michel Sommo, e teve uma filha.
A situação financeira deles não é boa e Boaz, com 13 anos, jovem revoltado cria muitos problemas e ela precisa de ajuda.
Ilana procura Alex para ajuda-los financeiramente com Boaz.
Esse contato que é através de cartas ( enviadas algumas vezes via advogado e outras de forma direta) e sera através das cartas que vamos conhecendo toda a história, alem dos outros personagens como advogado, o marido atual , Boaz e da situação política e econômica de Israel. Todos os personagens se comunicam através de cartas e telegramas.
A história se passa no ano de 76 , ano tumultuado em Israel para os judeus, principalmente os mais fanáticos como o atual marido de Ilana.
Amor, ódio, traição, política,religião, fanatismo, família, dor... Muitos elementos conflitantes e escrito de forma que nos prende atenção. Gostei muito.
Valeu
Regis 12/07/2023minha estante
Maravilhosa sua resenha, Márcia! ? ???


Marcia 12/07/2023minha estante
Obrigada!????




San 06/10/2020

Há muito tempo queria ler esse importante autor israelense! Finalmente consegui!!! Amós consegue nos aproximar da realidade dos personagens e refletir sobre as contradições e conflitos políticos e religiosos entre Israel e Palestina! Vale muito a leitura.

Indicação de podcast sobre o autor:
https://www.nexojornal.com.br/podcast/2019/06/07/Como-come%C3%A7ar-a-ler-Am%C3%B3s-Oz
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Tatta 01/08/2021

tái um livro fora da minha zona de conforto. é daquelas histórias tão específicas que refletem um pouco de todos nós.

romance epistolar, retratando a jerusalém dos anos 70. é uma atmosfera excelente.

achei os personagens um pouquinho caricatos. apesar de ser em formato de cartas (e isso talvez seja proposital) não há muita comunicação - isso porque as pessoas simplesmente não se escutam.

amos oz disse isso no roda vida de 2007. em jerusalém todos falam e ninguém escuta.

é um livro bem triste... vou ler outros do autor em breve!
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anamariarockk 21/06/2023

As cartas que cada um dos personagens escreve são bem envolventes e os telegramas curtos são confusos, mas tá tudo certo, a experiência é ótima!
Eu comecei a ler, tive que parar pra focar um pouco no meu trabalho e cumprir uns prazos e depois retornei, não recomendo parar por muito tempo. Se eu tivesse lido de uma vez teria dado 5 estrelas.
Os personagens são complexos. Começamos com raiva de um deles e depois este ganha o nosso coração. E outro que parece gente boa nos causa um certo abuso no decorrer da história. Outros nos dão compaixão.
Mas a forma como a proximidade da morte une essas pessoas me tocou muito. E a simplicidade que decora este final de vida é um show a parte.
Meu primeiro Amós Oz. Adorei!
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Daniel Andrade 21/07/2022

Maravilhoso.
Leitura incrível, Amós Oz nunca decepciona.
História é um pouco confusa no começo, mas depois quando as coisas começam a fazer sentido... pega fogo.
Ilana odiei por 99% do livro, mas terminei pensando "ah ela nem é tão ruim assim".
Zakheim é muito engraçado, parece a única pessoa sensata aqui.
Boaz e Alec são muito interessantes, de longe os personagens mais legais e intrigantes. Alec inclusive é extremamente cinza, complexo. Nem bom, nem mal. Com muitos defeitos, mas também com diversas qualidades.
Michel Sommo é odiável e passei 100% do tempo sentindo raiva dos seus capítulos. Quem gosta desse imbecil tem desvio de caráter.
4/5 estrelas pois alguns capítulos são realmente muito desinteressantes e poderiam ser mais curtos, mas nada que atrapalhe o desenvolvimento, é só questão de gosto pessoal.
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Paula 03/11/2009

bittersweet
A caixa-preta de Amós Oz não é a de um avião, mas a de um relacionamento desfeito (mas nem por isso acabado). E o que emociona neste livro é que essa caixa-preta poderia ser minha, sua, ou de alguém que a gente conhece. Um livro construído através de cartas, enviadas de um personagem ao outro, que revelam aos poucos o que vai ficando de amargo em nós com o passar do tempo, ou o que só descobrimos de doce na vida com o passar do tempo.
O texto da capa do livro diz tudo: "somente a proximidade da morte e a consciência da finitude do corpo podem apaziguar as paixões".
Ladyce 14/11/2011minha estante
Paula, estou lendo este livro agora, ainda estou no começo, mas estou muito impressionada, gostando imensamente. Foi bom ver você dar 5* porque conheço o seu julgamento, pelo andar da carruagem também estarei pronta para dar a maior nota... Mas vejamos. Boa resenha.




Drica Bitarello 11/07/2009

Amargura em estado bruto. Um livro impressinante.
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DIRCE 08/11/2010

Como Somos? CromoSommo.
A leitura desse livro é resultado de um longo “namoro” , mas "nossa relação" se alternou, durante toda a leitura, entre o gostei e não gostei.
Bem, o livro trata justamente dela: da relação. Trata da relação de um casal divorciado ( Alec e Ilana), relação, que se estende até o filho de ambos ( Boaz) e também ao atual marido de Ilana (Michel).
No início me pareceu que o livro apontava apenas para uma "lavagem de roupa suja". Estava enganada. No decorrer da leitura percebi que o autor Amós Oz faz uma análise dos "estragos" que uma relação pautada na discórdia, na violência pode causar nos filhos.
Boaz é fruto de uma relação desse tipo e o "estrago" foi grande. Boaz tornou-se um adolescente desrespeitoso, agressivo, não só com a mãe mas com todos que o cercavam, contudo, encontra em Michel, o atual marido de Ilana, uma espécie de colo de madrasta. Digo colo de madrastas ( não querendo desmerecer as boasdastras) porque achei que ao mesmo tempo que Michel acolhe e ajuda Boaz , não perde a oportunidade de tentar corrigi-lo e doutriná-lo com "orações" moralistas.
O que eu gostei e o que não gostei:
Gostei do modo como Boaz expõe seu ponto de vista a Michel.
Gostei do afeto que Boaz, demonstra por Yifat – a meia irmã ( à despeito da carência afetiva que ele carrega).
Gostei da " redenção" de Boaz e da forma que tratou Alex e Ilana.
Não gostei do comportamento de Ilana - não consegui ser complacente com ela.
Não gostei de não ter gostado do tipo de Comunidade criada por Boaz.
Não gostei de ter me identificado com Michel Sommo - em alguns momentos, mas o suficiente de eu poder afirmar: Como somos? CromoSommo.

Amandha Silva 16/12/2010minha estante
Esse tá aqui na espera...
Parece que a história vai me agradar.

Muito boa sua leitura.


Ladyce 14/11/2011minha estante
Dirce, que bom ler a sua resenha! Comecei a ler este livro neste fim de semana, meio sem compromisso. Uma boa amiga havia recomendado, mas nem sempre o gosto de uma pessoa é o de outra. Estou a 2/3 do fim e muito curiosa. O texto é complexo, e também os relacionamentos nele retratados. E no entanto prende muito. Bom ver o seu julgamento aqui. Já estou nclinada a dar a nota máxima, mas vou esperar. Um beijinho




Carinne.Magnago 02/05/2013

A caixa preta (do amor)
Um romance epistolar do qual eu gostei o suficiente para indicar.
Alternei, durante a leitura do livro, sentimentos de prazer e de impaciência.
Ainda assim, avaliei com quatro estrelas.

Encorajo a leitura, principalmente, pelas passagens fortes, pela boa escrita e pelos sentimentos humanos de prazer, desejo, paixão, amor, ódio, violência, vergonha e fé (ou cega fé) que o autor conseguiu escancarar em 267 páginas. D
estaco o poema inicial com que ele abre o livro ("O choro", in Alegria dos pobres, de Natan Alterman). Ele já é capaz de transmitir os sentimentos de dor e angústia de um amor mal resolvido, de uma relação terminada, mas não encerrada por completo. Um amor, em que a porta sempre se mantém aberta até que todas as respostas sejam dadas às perguntas daqueles que amam e buscam entender o "por quê" do fim ou até mesmo do começo.

Com amor,
victoria.rebell 10/02/2020minha estante
Acabei o livro agora e achei sua resenha precisa e emocionante


Carinne.Magnago 05/05/2020minha estante
:D




Dom Ramirez 31/08/2014

Cafona
Livrinho muito, mas muito superestimado. Para começar, o formato de romance epistolar é uma picaretagem para enganar o leitor menos atento: quem é que escreve cartas reproduzindo diálogos inteiros? Faça-me o favor, ou é epistolar ou não é epistolar, se quer usar diálogos não me escreva um romance em forma de cartas!

Além disso, o romance começa até razoável (em momento algum é espetacular), mas depois de um tempo as cartas começam a ser bregas, com uns trechos ridículos como assinar como "seu vampiro", seu dragão escamoso", "seu salgueiro chorão", culminando num tosquíssimo "se eu sou seu gênio, você é minha garrafa".

Na boa, prefiro Wando.
ElisaCazorla 04/08/2015minha estante
Puxa...eu estava super empolgada para ler este livro e me desdobrando em várias para encontrar o livro em sebos, mas sua resenha me fez repensar se vou ler mesmo. Obrigada =]




Leila 28/04/2023

A caixa preta, escrito por Amós Oz, é um livro que trata de temas políticos e sociais israelenses, como é de se esperar do autor. Embora tenha gostado da leitura, pessoalmente, não considero este meu livro favorito do autor. Porém, antes mesmo de iniciar a leitura, eu já estava preparada para o tom que o livro teria, visto que Amós Oz já havia mencionado que este era o seu livro mais "raivoso" politicamente falando, quando eu li Do que é feita a maçã, um livro de entrevistas maravilhoso (vá ler correndo). Apesar disso, confesso que me irritei bastante com os personagens, os quais achei por vários momentos bem mimizentos. No entanto, o personagem que mais me cativou foi o adolescente rebelde, que roubou a cena. Acredito que ele trouxe uma perspectiva interessante e um contraponto aos demais personagens, que muitas vezes se mostraram intolerantes e fechados em suas próprias visões.

Em relação à história em si, achei o enredo bem construído e os diálogos inteligentes e bem elaborados. Além disso, a narrativa flui bem, mesmo sendo um livro epistola, o que me irritou um pouco foram os personagens mesmo e seus draminhas e relações mal resolvidas, mas de um certo ponto do livro, isso melhora consideravelmente.

Enfim, mais um Oz pra conta! E viva o Novo Clerp! rsrsrsrs
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