Michela @a.book.idea 09/09/2020
"A vida é uma" (pág 65).
Fui alfabetizada aos 4 anos de idade pela minha mãe. Além dela, tive excelentes professoras de português ao longo da vida. A tia Mariê e a tia Vanda na primeira série, a dona Genin e seus "ditados" difíceis na quarta série, a dona Regina no ginásio, a Roseli no ensino médio e a Fernanda no cursinho. Sempre tive facilidade na matéria, ia bem nas provas e muitas vezes, gabaritei português nos vestibulares e concursos públicos. Eu achava um desafio maravilhoso, queria acertar todas aquelas questões. Acredito que se há disposição, aprende-se em todo lugar. Não foi em uma aula de inglês que eu aprendi objeto direto pela primeira vez na vida?
Saber gramática, ortografia e pontuação me ajudam a escrever e a me comunicar bem. Certamente tenho muito a relembrar e ainda erro coisas básicas, mas o amor continua aqui. É libertador saber a pronúncia correta de "subsídio", saber explicar as regras de acentuação que fazem de "cateter" uma oxítona, saber nunca pedir "maiores" informações.
Diante de tantas regras e exceções, regência, morfologia, fonologia... aprender português é um exercício diário. O livro da @cintiachagass é uma dica de leitura para um mergulho muito divertido nas principais regras da língua portuguesa. Adorei cada conto, especialmente o da página 140. Orações subordinadas são incríveis. Quem tem preconceito CONTRA sintaxe que me perdoe. Mas a vida é UMA, quero mais que a professora Cíntia continue descomplicando a língua portuguesa.