Maisa @porqueleio 21/09/2020Um romance, ops! Uma estória sobre princesas e tramas políticasO reino de Galdino é um arquipélago tropical, que tem como sistema de governo a monarquia. O rei tem dois filhos: Victor, o príncipe herdeiro, e Zália que, por não ter as obrigações de uma herdeira ao trono, pode estudar longe do palácio, em uma vida quase como a de qualquer cidadão.
Mas, um atentado põe fim a vida de Victor, e inesperadamente Zália é obrigada a tomar o lugar do irmão, sem nem muito tempo para prantear sua perda. Como o rei já está bastante debilitado, Zália se torna regente. E é assim que a trama – que a princípio acreditei tratar-se de um romance, remete a estratégias políticas e a decisões que podem afetar um país afogado em corrupção - parece familiar?
Quando assume a regência, Zália tem dificuldade para impor suas ideias, e o rei quer que ela simplesmente assine documentos e se porte como uma princesa. Mas ela percebe que existem muitos problemas, que nem sempre aparecem nos relatórios e na mídia, e ela se cansa de fingir que está tudo bem. São repasses de verbas para merenda escolar que não chegam, hospitais públicos sucateados, propinas..., mas, por ter sido criada longe disso tudo, suas opiniões quase não têm vez, e o rei tem muita dificuldade em escutar a filha.
Zália demora a perceber o que acontece ao seu redor, mas tem apenas 17 anos, e descobre que precisa se cercar de pessoas de confiança, já que parece que um movimento contrário à monarquia pode ter sido responsável pela morte de seu irmão. E é com seus amigos – Gil, Bianca e Júlia, que ela começa o caminho para se tornar uma grande regente.
O reino de Zália vai nos fazer lembrar que temos muitos problemas, mas que precisamos de coragem para decisões difíceis, e que a corrupção pode acabar com um país! Estória leve, devagar no início, mas depois se torna mais fluida, e que traz boas reflexões.
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