O Reino de Zália

O Reino de Zália Luiza Trigo




Resenhas - O Reino de Zália


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C. Aguiar 11/01/2019

Zália tem dezessete anos e vive em um arquipélago chamado Galdino. A jovem passou boa parte da sua vida em um colégio interno na companhia de seus amigos e tem paixão por fotografia.
Victor - seu irmão - acaba vindo a falecer e a garota precisa retornar para casa, coisa que ela não faz com muita frequência.
O pai de Zália é o rei de Galdino e está com sérios problemas de saúde. Devido a morte de Victor, o rei precisa da ajuda de sua filha para colocar as coisas no seu devido lugar. Então Zália acaba sendo nomeada como regente.

A garota terá de tomar decisões muito difíceis. Existe uma resistência que está sendo acusada de planejar a morte de seu irmão e Zália precisa investigar mais a fundo, mas nem todos ficarão felizes com ela metendo-se onde não é chamada.
A nova regente terá de percorrer um longo caminho pela frente e juntamente com seus amigos - agora conselheiros - ela irá tentar resolver os problemas que assolam o reino e sua vida pessoal.

A mãe dela sempre desejou que a garota ficasse o mais afastada possível de todo esse mundo, talvez ela crescesse com uma personalidade distinta da personalidade do pai. No decorrer das páginas descobriremos se tê-la deixado afastada de tudo foi ou não uma boa ideia.
Enquanto várias coisas acontecem, a garota terá de lidar com seus sentimentos confusos em relação a Enzo.
Zália começa a ter provas/documentos suficientes para iniciar uma nova era em seu reino, mas isso não será nada fácil. A população parece estar do seu lado e começar uma revolução nem sempre é fácil, ainda mais quando isso envolve seu pai.

Zália é uma boa amiga, é inteligente, bastante empática e gentil, mas muitas vezes me vi irritada com alguns dramas e na falta de habilidade dela em colocar a razão ao invés da emoção. Ao invés de seguir conselhos valiosos, ela colocava a paixonite em primeiro lugar.
Eu consigo entender que Zália além de adolescente, cresceu privada de muitas coisas e por isso é bastante ingênua, mas não custa nada colocar o cérebro para funcionar em alguns momentos.

O enredo tem uma linguagem atual e bastante fácil de acompanhar, tenho certeza que agradará bastante o público alvo.
Eu gostei da leitura da medida do possível, mas infelizmente não consegui me conectar com os personagens.
Também não achei o início da história muito atraente, demorei para pegar o ritmo, mas no geral foi algo proveitoso.

O livro vem tocando em vários assuntos importantes e acho que vale a pena dar uma lida na história, talvez o leitor seja surpreendido. Pode não ter funcionado tanto para mim quanto eu gostaria, mas algumas pessoas apreciaram demais a leitura.
Não encontrei erros enquanto lia. Gostei da diagramação e da revisão, mas como li a edição em ebook, não posso falar sobre a edição física.

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br/
Júlia 11/06/2019minha estante
Parece lembrar A Seleção... sabe me dizer se sim?


C. Aguiar 16/06/2019minha estante
pelo pouco que li da seleção esse parece ser bem superior.


C. Aguiar 16/06/2019minha estante
n me lembrou não, mas vai de cada um né.


Júlia 18/06/2019minha estante
Obrigadaaa!




Lauraa Machado 04/11/2018

São tantos problemas!
Alguns tempos atrás, me perguntaram por que leio poucos livros nacionais, e agora finalmente sei a resposta. É tão ruim ler um livro de uma autora bacana como a Luly Trigo e não gostar. Uma das coisas mais importantes para mim é liberdade de expressão, é poder ter sua opinião e não ter que mentir para agradar ninguém. A última coisa que quero é magoar alguém, principalmente alguém tão legal e receptiva quanto a Luly e por causa de um livro que foi tão importante na vida dela (como ela explica nos agradecimentos). Juro que todas minhas críticas têm como propósito serem construtivas e já aviso que eu não sou exatamente o público alvo desse livro.

Quer dizer, é bem provável que adolescentes de menos de 13 anos gostem bem mais do que eu e nem percebam todos os problemas que percebi. Mas eu realmente queria viver em um mundo onde livros para adolescentes não precisam ser superficiais, corridos e clichês do começo ao fim. Uma coisa comum de histórias para esse público foi uma das que mais me incomodaram aqui: personagens jovens demais em posições de adultos.

A começar por Zália. Claro que o mundo foi criado pela autora e isso lhe dá teoricamente o direito de fazer o que quiser e criar as regras que quiser, mas uma regente menor de idade foi bem difícil de engolir, principalmente quando as monarquias que existentes colocam regentes no lugar de monarcas automaticamente se esses forem menores de idade. Além do mais, para retirar um regente do poder, precisa provar que ele é tão incapaz quanto o monarca ou que o próprio monarca não tem mais o empecilho de antes, ambas coisas que não aconteceram aqui. Ou seja, esse negócio do rei dizer que ainda manda não fez o menor sentido e a Zália não trabalhar diariamente e ter só uma rotina de aprendizado também não colou como função de regente.

Na minha opinião, teria ficado melhor se ela simplesmente voltasse ao palácio para aprender o que teria que usar como rainha, não para "trabalhar" de regente. Além disso, seu primeiro ato como regente, que foi instalar seus três melhores amigos de também 17 anos como conselheiros, foi impossível de convencer. Ainda mais quando a mãe de um deles era tão inteligente e faria muito mais sentido nessa posição.

Falando dos personagens, todos foram muito parecidos, sem muita personalidade ou complexidade, com diálogos bastante repetitivos e sem qualquer distinção entre eles. Eles se separaram em duas categorias, basicamente, os que amavam Zália e a admiravam o tempo todo e os que a desprezavam, o que também é um conceito extremamente infantil, principalmente se você considerar o pai dela, que foi um vilão malzão caricato desde o começo. Muitas atitudes dele são típicas de um pai abusivo, mas infelizmente isso foi tudo ignorado e até "desculpado" pela mãe dela.

Os amigos de Zália, além de terem sido também muito parecidos com todo mundo e entre si (uma coisa que achei mega bizarra foi que eles estavam sempre constantemente juntos), não tiveram qualquer relação mais profunda com ela. Me deixava louca ver a princesa estudando sobre a reação do povo com a professora e depois ir falar sobre beijos com seus conselheiros, principalmente porque o diálogo deles foi superficial como todo o resto e em nenhum momento me fez sentir que eles tinham uma ligação intensa e bem estabelecida entre si.

O romance, que poderia ter sido muito bem aproveitado (ou nem existido), foi, talvez, a pior parte do livro todo, pelo quanto ele decepciona. Esse foi o triângulo amoroso mais inútil que já encontrei, primeiro, porque o casal novo não fez o menor sentido, não teve cenas emocionantes e aconteceu tão rápido, que não deu nem para shippar. E, segundo, porque o outro lado do triângulo mal apareceu no livro! Dá para juntar todas suas cenas em duas páginas! A tensão entre eles era pura birra da Zália (que fez birra em mais mil cenas, saiu de cômodos porque alguém a contrariou, se jogou na cama trezentas vezes e chorou do começo ao fim) e nunca chegou também a me fazer shippar os dois juntos. Para falar bem a verdade, eu me esqueci que o carinho desse lado existia durante o livro. Reflita.

Claro que nem tudo do livro foi ruim, mas até as coisas boas tiveram alguns defeitos, na minha opinião. A criação do país, por exemplo, foi muito boa, de verdade! A cultura, a flor, a fruta, as cidades, foi tudo excelente. Só que, quando falavam que esse conjunto de ilhas tinha oitenta milhões de habitantes, mas ainda era pequeno o suficiente para ter o mesmo clima nele inteiro e manter a mata, ficou bem difícil de acreditar. Além disso, não entendi por que a autora resolveu criar outros vários nomes para países diferentes em vez de fazer Galdino existir no nosso mundo, porque isso acabou fazendo a história perder um pouco de credibilidade quando não dava para ver os outros países no mapa.

Eu realmente adorei a ideia da história e mais ainda por ver que ela falaria de tantas questões sociais e políticas. Mas também achei que foram tantos, mas tantos núcleos no mesmo enredo, que, além de parecer que era uma tentativa (falha, aliás) de dar mais peso para a história, nenhum deles foi aprofundado e bem trabalhado de verdade. Foi tão corrido, só para dar tempo de explorar tudo, de mencionar tudo, que muitas cenas, as mais importantes, na minha opinião, ficaram atropeladas. A narrativa também foi bastante complicada desde o começo. O livro tem milhares de reviravoltas, mas todas são previsíveis do começo e elas não impedem e nem melhoram a narrativa linear cheia de atividades rotineiras seguidas e chatas. Fica bem monótono e, mesmo quando coisas maiores acontecem, não dá mais para salvar.

Outro problema que achei na narrativa foi que praticamente tudo foi contado e falado, quase nada foi mostrado, descrito, provado ou sentido. Dizer que uma personagem ama outra não vai me convencer. Eu preciso ver provas de amor. Você pode me falar mil vezes que Zália é generosa, mas é só na hora em que ela toma uma atitude generosa que eu acredito (esse exemplo é verdadeiro, mas infelizmente foi praticamente o único a ser provado e não só falado). É irritante ver personagens repetindo mil vezes o quanto ela é incrível para o país. É irritante e desnecessário. Teria sido muito melhor se a gente tivesse só visto suas atitudes incríveis.

A pior parte disso, para mim, foi a Zália, que não teve muita personalidade também, mas que tampouco teve sensações físicas, expressões faciais e questionamentos em "tempo real". Eles foram sempre resumidos, apesar da narrativa ser em primeira pessoa. O que mais me fez falta foi quando ela se machucou, já que eu reclamei de dor no tornozelo que virei antes de ontem bem mais vezes nos últimos dias do que ela, que machucou bem feio algo bem mais complicado.

Eu detesto ter que criticar um livro, ainda mais um cuja criação tenha feito tão bem à autora, e sei, como autora também, como é difícil escrever uma história do começo ao fim (acredite, ninguém no mundo tem mais críticas ao meu próprio livro do que eu), mas não posso fingir que gostei do livro, que ele foi bem escrito e bem trabalhado. Ainda daria outra chance para a autora, mas tenho que admitir que me decepcionei muito com O Reino de Zália e, se tiver uma continuação, não lerei.
Carous 04/11/2018minha estante
"me perguntaram por que leio poucos livros nacionais, e agora finalmente sei a resposta. É tão ruim ler um livro de uma autora bacana como a Luly Trigo e não gostar." THIS. Evito livros nacionais pela mesma razão e sua resenha explicou muito melhor que as minhas porque não gostei de Rags to rich e os livros da Melanie Cellier (a releitura de 12 bailarinas e de A princesa e a ervilha).


Gabriela Garrido 05/11/2018minha estante
Muito triste ler isso sendo autora nacional, mas tenho que concordar com cada palavra que disse! Não li esse da Luly, mas a experiência que teve parece muito com as que passei lendo nacionais - frios, simplórios, superficiais, indigestos. Na torcida para encontrar alguém que nos surpreenda!




bykarla 09/04/2022

O Reino de Zália - Luly Trigo
Iniciado: 04/04/2022
Finalizado: 08/04/2022
Nota: ?????/5

Imagina que seu irmão morre por um atentado, e agora é você que tem que assumir a regência da Coroa, foi isso o que aconteceu com Zália.
Eu gostei muito do livro, a história é fluída, a escrita da Luly é maravilhosa, os personagens são cativantes demais.
A Zália é uma personagem maravilhosa que acredita que o povo merece a verdade, e depois de tudo o que ela fez merece ainda mais o reconhecimento do povo de Galdino.
As revelações finais do livro foram doloridas, mas o livro tem um final perfeito.
O livro foi simplesmente incrível de ler, virou um queridinho com toda a certeza!
Victor225 07/03/2023minha estante
Para mim também com certeza!




Karine 30/12/2022

Nunca li nada assim, adorei!
Uma princesa de 17 anos que de repente se vê na posição de regente do reino; essa sinopse poderia gerar uma história cheia de clichês e mais do mesmo, mas não é o que acontece aqui. Uma trama focada especialmente em política, intrigas, assassinato, dramas, corrupção e um toquezinho de romance. Adorei a história, os plot twists e o combate à corrupção (que jamais rolaria na vida real, mas ler isso no livro foi encantador demais). Só o romance que já se via de longe tudo o que ia rolar, mas dou um desconto pela protagonista ter 17 anos (se eu fosse ela teria tido 10 crises de ansiedade e de pânico durante o livro aliás).
Enfim, leitura muito fluída, cheia de drama e reflexões sobre política. Recomendo demais!
NanoJaq 06/01/2023minha estante
Ler o seu resumo da leitura me fez querer ler o livro!




Laura 02/01/2022

Fofo e Leve
A leitura é leve e super fluída, devorei o livro em um dia. Achei muito interessante a ambientação de uma monarquia num país tropical e em tempos atuais. A Zália é maravilhosa e a dinâmica dela com os amigos é muito fofa, o Gil é meu favorito.
Só acho que Zália poderia ser a governante do Brasil.
Victor225 07/03/2023minha estante
Concordo em todas as palavras, mas a minha personagem favorita é a Zália.




submarina_jpeg 03/10/2021

apaixonada
foi meu primeiro livro que li da luly (e só fui saber que ela é brasileira de quando terminei de ler!) achei uma história incrível, mas que o enredo não seja tão original, a autora conseguiu colocar elementos únicos que o diferencie de outros livros.
fiquei apaixonada pela personagem principal e por todos a sua volta (julia, eu te amo).
uma ótima leitura, muito simples e divertida, um ótimo livro para se ler durante uma viagem, por exemplo.
amei amei amei??
Beca 03/10/2021minha estante
Já salvei para ler ?




Flá 27/06/2021

Romance e intrigas políticas
Esse livro foi uma grande surpresa pra mim! Não esperava que fosse gostar tanto, mas cada vez me vi mais envolvida com os personagens e a história! Amei a parte política que tem no livro, apesar de ser ficção, se parece muito com a nossa realidade! Foi o primeiro livro que li da Luly e já virei fã da autora ?
gabriela.diniz__ 17/01/2022minha estante
Ela é perfeita. Sou muito fã!




@biaentreleituras 24/09/2018

Zália é uma jovem princesa de 17 anos que tem a sua vida virada de cabeça para baixo ao assumir a regência de Galdino. Ela foi criada longe dos problemas da realeza, estudava em um internato e lá conheceu seus amigos, as coisas iam muito bem, até que seu irmão sofre um atentado e ela precisa entrar em seu lugar. O rei, seu pai, não está bem de saúde e precisa de um regente, ele explica que Zália terá um posto de fachada, ele continuará comandando e ela apenas assinará os papeis e aparecerá em eventos.

Mas não é bem o que acontece, quando Zália se envolve com as questões políticas ela percebe que algumas coisas não estão certas e começa a questionar as atitudes de seu pai. Se por um lado o rei é rigoroso, por outro lado a mãe de Zália lhe dá total apoio e diz para a filha fazer aquilo que achar ser o certo, ainda que para isso deva ir contra o próprio pai. Há muitos anos a população de Galdino está insatisfeita com a coroa, a resistência quer melhorias para o povo e rei parece não enxergar a situação crítica na qual a população se encontra. Quando Zália assume o poder há uma clara divisão de opiniões.

As pessoas não esperavam que houvesse mudança e se surpreendem quando Zália chega com novas propostas. Ela quer ouvir os dois lados, já conhece a opinião do rei e precisa ver o que exatamente a resistência está pedindo, tudo o que chega ao seu conhecimento é mídia manipulada, então ela vai atrás da verdade. A jovem regente quebra todos os protocolos e deixa os mais conservadores preocupados, mas a população vê nela a esperança.

Zália faz suas próprias investigações e conta com a ajuda de pessoas de sua confiança, o que ela e sua equipe descobrem a deixa revoltada. A situação de Galdino está crítica, o serviço público é precário, a saúde é um caos, a educação é vergonhosa, até a merenda das crianças está em falta. Zália não pode permitir que isso continue e quer dar um basta. Porém, não é fácil combater a corrupção, são muitas pessoas que ganham com o desvio de dinheiro e elas não vão deixar Zália acabar com o esquema.

Enquanto ainda está se acostumando à nova vida e tentando colocar Galdino em ordem, Zália também enfrenta um dilema em seu coração. Ela sempre foi apaixonada por Enzo, ele foi o seu primeiro e único amor, mas também foi quem partiu o seu coração. Quando ela volta ao palácio Enzo deixa claro que não há mais anda entre os dois. Em contrapartida, Antônio (assessor político) se aproxima cada vez mais e Zália resolve dar uma chance a ele, mas fica dividida entre os dois.

Zália precisa ser forte para enfrentar todas as consequências de seus atos, seja na vida amorosa ou na política, nenhum outro membro da família real fez o que a jovem princesa está fazendo e isso é perigoso. Se a população está gostando, os governantes não estão. Tem muita gente que pode ir presa com a investigação de Zália. O rei toma providências para colocar um freio na filha, mas ela não vai parar. Zália vai lutar para defender o seu povo, custe o que custar.

Leia a resenha completa no link > https://goo.gl/vtPm78

site: http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br/
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Karin 01/10/2018

O reino de Zália
Soube do lançamento de O Reino de Zália através da própria autora, Luly Trigo, durante a Bienal do livro SP 2018. Apesar de ter outros livros da autora na minha estante, essa foi o meu primeiro contato com um romance escrito pela Trigo. Até agora, só havia lido o conto As Valentinas, uma das primeiras histórias escritas pela autora.
Quando vi que a Editora Companhia das Letras estava disponibilizando a leitura prévia do livro através da plataforma NetGalley fiquei muito empolgada com a possibilidade de leitura. Fiz a solicitação do livro e fiquei bem feliz em ter sido aprovada para ler antes do lançamento.
O Reino de Zália irá contar a história da princesa Zália, uma típica menina de 17 anos cursando o último ano do Ensino Médio. Ela vive em um internato desde o inicio da adolescência e seu sonho é se formar e poder se dedicar a fotografia, que é a sua grande paixão. Mesmo sendo da realeza, ela não tem as responsabilidades que o seu irmão Victor, herdeiro direto e príncipe regente, possui. Zália cresceu longe do reino e sem conhecer a fundo como as coisas funcionam. Porém, tudo isso muda quando o seu irmão morre, vítima de um atentado. Zália vê o seu mundo se transformar totalmente, de repente.
A princesa precisa assumir o lugar do irmão, já que seu pai por motivos de saúde não pode reinar o país. Zália nunca foi preparada para se tornar uma regente (e futura rainha) e se vê totalmente perdida sem saber muito bem o quê fazer e como fazer. Conforme ela vai conhecendo o funcionamento do reino e da regência, ela começa a se inteirar dos problemas que estão acontecendo no seu país. O povo está insatisfeito há muitos anos com a maneira que os últimos reis estão governando a nação, a Resistência, que é um grupo que luta por melhorias em Galdino, está questionando o papel da coroa no país e é suspeita por trás do atentado que matou o príncipe regente. Zália diverge do pai em muitas questões referentes ao reino e quer entender porque vê tantas inconsistências nos discursos dos governantes e nas reais necessidades da população. Com tudo isso ela decide investigar o que de fato está acontecendo, mas essa investigação revela muito mais do que Zália pode imaginar.

O mundo criado em O Reino de Zália
Todo o universo criado pela Luly Trigo em O Reino de Zália é fictício, porém bem verossímil. Eu não sou muito ligada na temática de reinados e coroas, reis e rainhas, da maneira bem tradicional que conhecemos. Mas falou de realeza nos moldes mais modernos, como o modelo britânico, eu já gosto mais. Acho que foi por causa disso que eu me interessei tanto pela história. A Luly não só criou o país Galdino como também, sua história e formação e achei bem legal os nomes que ela usou para descrever os lugares e regiões. Eles são tipicamente brasileiros o que, para mim, dá proximidade com a leitor. E isso pode ser notado no mapa-pôster de Galdino que vem como brinde para aqueles que compraram o livro na pré-venda. Ele consegue mostrar geograficamente o mundo idealizado pela autora.

Temas abordados
Uma grande surpresa para mim foram os assuntos presentes nessa história. Um livro que irá falar sobre política, corrupção, desigualdade social não é o tipo de livro esperado para o público jovem. Porém, a Trigo retrata sobre esses e tantos outros temas de uma forma que não fica pedante, cansativo, nem raso. Ela consegue fazer o leitor pensar e refletir sobre a sua própria realidade, sobre a sociedade em que vive. Mesmo que não toque diretamente, mas uma sementinha da reflexão ela consegue plantar na cabeça do leitor. Vi tantas semelhanças nas questões políticas e sociais brasileiras, que deixaram um sorriso no rosto enquanto lia. Dentro de mim, tinha uma vozinha que torcia “Isso, garota! Manda ver!”Acho muito importante temas como esses (e tantos outros) presente em livros voltados para o público jovem pelos mais diversos motivos.
O tema família também está presente no livro. Apesar de viver praticamente boa parte de sua vida no internato, Zália é muito ligada a família. Os personagens da mãe e, principalmente, do pai estão constantemente em foco e tem papéis fundamentais na construção de todo o enredo.
Claro que há romance no livro, mas não é algo que norteia a história. Tem um triangulo amoroso e o leitor fica dividido em qual casal shippar. Senti falta de um romance paralelo com outros personagens, mas acho que essa não era bem a intenção da autora. Teve algumas situações românticas que poderiam ter sido cortadas porque achei que não acrescentavam muita coisa para o enredo central, o que deixou o livro um pouco arrastado.

Os personagens em O Reino de Zália
Gostei muito da construção dos personagens e na forma como eles evoluem ao longo do enredo. Não achei que haviam personagens demais ou de menos. Acho que na medida certa. Os amigos de Zália apesar de serem bem construídos, eles podiam ter tido um pouco mais de voz ativa na história. Teve momentos que fiquei incomodada com o comportamento da Zália com a amiga Júlia. Estava me dando nos nervos os ataques de princesa mimada que ela estava tendo.
Me apaixonei pelo Enzo (desculpa Antonio, mas não fui com sua cara!). Fiquei idealizando-o a cada cena que aparecia. Doce, apaixonado e super profissional nos seus deveres como guarda real. Antonio tem um charme, mas não o tipo que me agrada. Eu quero debater mais sobre essa parte romântica do livro mas tenho medo de dar um baita de um spoiler e arruinar as experiência dos futuros leitores.
Falando agora da Zália, a nossa protagonista. Ela é uma personagem carismática que conquista logo de cara. É uma menina que se encontra em uma posição delicada tendo que se tornar adulta de forma muito abrupta. Esse processo é complicado porque ela ainda é uma garota, cheia de sonhos, querendo conhecer o mundo, mas de repente precisa assumir o papel de soberana e governar um reino no qual mal sabe seu funcionamento. O leitor consegue notar o seu crescimento. O livro começa com uma princesa que vive em sua bolha, em seu pequeno mundo, mas que ao longo da história vai deixando suas inseguranças de lado para poder ser justa com o seu povo. Ela não é uma personagem forte que passa por um amadurecimento forçado e se torna uma personagem forte, diferente e destemida. É uma pessoa comum (não tão comum assim já que se trata de uma princesa), que se descobre mais do que imaginava ser. Claro que em muitas partes podemos ver o lado jovem, ingênuo e inexperiente de Zália em algumas situações, mas acho que é exatamente isso que deixa ela ser tão real. Acho que é mais uma descoberta de si e do seu potencial que está em evidência nessa personagem.
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Um dos pontos que mais me encantaram na leitura, foi no primeiro evento que Zália teve como princesa regente, na parte sobre o vestido (não é spoiler, tá bem no início). Acho que foi aí que o livro me conquistou de fato. Eu me vi tão envolvida com a leitura e tão maravilhada de uma forma que não sei explicar. Eu ia lendo e ia sentindo tudo que os personagens estavam vivendo ali. Depois desse capítulo fiquei pensando como teria sido ler esse livro aos meus 15, 16 anos! Com certeza a experiência teria sido bem mais intensa do que foi.
Ainda não tive contato com a obra física. O meu exemplar foi solicitado na pré-venda, antes mesmo de ter a oportunidade de ler o eArc. A capa é muito bonita e chama bastante atenção com o vestido azul com os detalhes do bordado. Haviam poucos erros de revisão e a diagramação provavelmente irá seguir as características da editora. Eu li no kindle o que atrapalha um pouco avaliar nesse quesito.
O Reino de Zália é uma história que irá agradar públicos de todas as idades, mesmo sendo um livro voltado mais para o público jovem. Acho que todos irão se deliciar com a escrita da Luly Trigo e com a história da Princesa Zália.
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MãeLiteratura 07/10/2018

Delícia de livro!!
Estava curiosa para ler este livro, pois já tinha lido comentários sobre ele e acompanhei a Luly na Bienal deste ano. Aliás conheci a Luly na Bienal retrasada, então uma jovem acompanhada pela mãe, que começava a se destacar e já chamava a atenção pelo talento. Talento este que fica sedimentado e comprovado neste livro simplesmente delicioso!
Há tempos um livro de fantasia não me prendia tanta a atenção. Qualquer momento livre que eu tinha, eu corria para o Kindle para ler mais um pouco deste universo mágico que a Luly criou.
O Reino de Zália é um conto de fadas, uma fantasia deliciosa, que lembra a Seleção, mas que é muito peculiar e diferente. O livro é fofo, os personagens são carismáticos e humanos. Luly encontrou um tom muito bom para compor este universo especial.
Zália é uma princesa pé no chão, sensível e bacana, que estuda num colégio interno. Têm três amigos inseparáveis, Julia, Bianca e Gil. Mariah, a mãe de Julia e sua professora também tem um papel importante na história, ajudando no seu processo de amadurecimento. Após a morte trágica do seu irmão, que acontece logo no início da trama, vê sua vida transformada da noite para o dia. É preciso assumir o trono, amadurecer e se comportar como uma regente. Segredos, mentiras e conspirações também fazem parte do enredo. Luly aborda ainda o relacionamento de Zalia com seus pais.
Zália é uma heroína forte e ao mesmo tempo terna, doce, amiga, madura e com arroubos próprios de uma jovem de 17 anos. Idealista, luta pelo que julga ser certo e é destemida e corajosa. Luly destaca a moda na trama e eu adorei as passagens que descrevem as roupas usadas por Zália, assim como o papel das redes sociais na sua vida. Para completar, Zália encontra e adota uma cachorrinha fofa, adoro personagens caninos nas tramas.
Claro que não poderia faltar romance e aqui teremos um triângulo amoroso. Zália é apaixonada por Enzo, amigo do seu irmão e ao que tudo indica um amor impossível. Enzo é um moço correto, honesto e lindo. Por outro lado, seu coração também balança por Antônio, que trabalha com seu pai e parece ser um homem muito interessante. Quem ganhará o amor da nossa heroína? Não vou contar, mas te adianto que desde o início torci por um dos dois mocinhos!
A trama tem um ritmo muito bom, Luly explora temas atuais como política, corrupção, vinculados a outros clássicos como amizade, valores e princípios. Devorei este livro e terminei a história morrendo de saudades dos personagens. Tomara que tenha continuação.

site: http://www.maeliteratura.com/2018/10/eu-li-o-reino-de-zalia.html
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Queria Estar Lendo 10/10/2018

Resenha: O Reino de Zália
O Reino de Zália é o mais novo título da autora Luiza Trigo. Publicado pela Editora Seguinte - que cedeu o eARC em parceria com a NetGalley - conta a história de uma princesa aprendendo a lidar com as responsabilidades de uma coroa - e a questioná-las.

Na trama, o irmão de Zália morre em um acidente, o que torna a garota a herdeira direta ao trono de Galdino. O reino tem vivido grandes problemáticas no cenário político, com revoltas populares acendendo a chama de uma rebelião e tramoias e intrigas dentro da corte. Uma vez herdeira, Zália precisa assumir as responsabilidades, e isso significa lidar com tudo que o irmão vinha lidando até então; some isso a instabilidades familiares e romances inesperados e a trama se desenvolve a partir de então.

Esse é meu primeiro contato com um livro da Luly. De um lado, gostei da criação de mundo e do desenvolvimento das tramas políticas. Achei o universo de Galdino bem estabelecido e crível - quase como a minha querida Genóvia. Por outro lado, a narrativa acabou escorregando em enrolações em alguns momentos da trama, o que tornou a leitura arrastada quando não devia.

Apesar da lentidão, um ponto positivo foi a questão da desigualdade e das problemáticas dentro do reino. Conforme Zália entende os problemas da corte e do governo, fica claro que nada do que vive é o conto de fadas que todo mundo sonha para uma princesa. Especialmente com a corrupção correndo solta e desestruturando a confiança que o povo tem na coroa; gostei muito de como a narrativa teve coragem e expôs essa situação, como as críticas estavam ali em meio aos personagens secundários e à própria rebelião.

Zália teve um arco de evolução bem notável. Eu gostava dos questionamentos dela (não de todos, veja bem, porque querer colocar um bando de adolescente como conselheiro é um pouquinho too much fora da casinha até pra minha mente mais aberta em relação a postura rebelde né) e de como se impunha frente aos que a julgavam inferior pela idade ou por ser uma garota. Zália aceitou seu papel como princesa e regente e bateu o pé para se fazer presente; do início ao fim, dá pra ver a montanha-russa que foram as situações vividas por ela.

Quando ela encontrava desigualdade, tinha consciência de que vivia privilégios absurdos e encontrava em si aquela faísca para querer mudar as coisas. Para ganhar a confiança do povo, Zália percebeu que precisaria governar por eles e para eles, colocá-los acima de tudo.

Quanto ao romance... Sem ele, para mim, a história teria sido melhor. Os dramas amorosos vividos por ela não me conquistaram, mas podem funcionar melhor para o público alvo. Ambos os interesses amorosos da protagonista têm boa presença e são charmosos.

Estava muito mais interessada nos familiares. Esses sim deram pano pra manga; o pai régio e obstinado que sempre foi rei e sempre fez da sua palavra lei confrontando a princesa rebelde rendeu cenas maravilhosas - e o apoio da mãe, uma figura mais silenciosa, que age pelas sombras, que sabe o momento certo para mover as peças e chegar a um resultado satisfatório, foi essencial para Zália.

Não consegui ver a edição física do livro, mas o eARC que recebi do NetGalley tinha poucos erros de revisão e promete uma diagramação muito lindinha para o físico! Isso sem falar na capa, que é um arraso.

O Reino de Zália é uma boa pedida para quem gosta de histórias com princesas questionadoras e rebeliões silenciosas. Uma jornada fantástica sobre uma garota corajosa para inspirar outras garotas a serem corajosas. É uma leitura divertida e bem-vinda, com toques de nostalgia e jovialidade.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2018/10/resenha-o-reino-de-zalia.html
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Evelyn 06/01/2024

Livro nacional bom
440 páginas não é uma leitura fácil, mas passou rápido. Senti que no começo a leitura é meio engessada e depois flui.
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PorEssasPáginas 05/11/2018

O livro O reino de Zália, da autora brasileira Luly Trigo, só vai ser lançado no mês que vem, porém recebemos uma prova do livro para lermos antes de todo mundo! Yaaay! :D Adoro conhecer autores brasileiros e tendo princesas fico ainda mais animada… E esse é um livro MUITO importante para o momento político em que nós estamos vivendo agora. (...)
O reino de Zália é um livro muito bom pela discussão política que ele traz para um público jovem adulto. Sim, Galdino (que é um arquipélago tropical) não existe, mas os problemas que essa monarquia enfrenta reflete o de vários países, incluindo o Brasil. Os problemas com a população mais pobres, desvio de dinheiro, roubos… É tudo o que tem no nosso dia a dia. Eu achei brilhante como a autora resolveu tocar nesse tema: sem querer “dar uma lição de moral” e sim discutir, alertar. (...)

**Resenha completa no blog!**


site: http://poressaspaginas.com/resenha-o-reino-de-zalia
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Ana 09/11/2018

Zália é uma adolescente quase normal: está no último ano da escola, tem amigos super legais e é a princesa de Galdino. As coisas vão extremamente bem com Zália — que sonha em ser fotógrafa —, até que seu irmão, o príncipe regente, sofre um atentado. Assim, a protagonista se vê obrigada a assumir um cargo que nunca desejou, e sem um pingo de preparo, para dar continuidade ao governo do pai.

Ser princesa regente nunca foi o desejo de Zália, pois nunca pensou em abrir mão dos próprios desejos para governar um país inteiro. Ainda assim, ela já se mostra uma pessoa formidável quando percebe que essa é a única opção segura para o povo. Porém, a princesa possui ideais completamente opostos ao do pai, que sempre coloca defeito em tudo o que ela faz e tenta diminuí-la de todas as formas possíveis. Eu não consigo calcular a raiva que senti do rei, principalmente pelo fato de ele não entender que, antes de qualquer coisa, ele é pai de uma pessoa como qualquer outra.

Para início de conversa, Zália seria apenas um peão na mão do rei. Mas não é exatamente isso que acontece. Depois de estudar um pouco e se envolver com algumas questões políticas, a princesa regente percebe que há muita coisa errada no reino e decide investigar, chegando ao ponto de questionar algumas atitudes do pai. A medida que as páginas passam, a gente vai ligando os pontos, vendo que algumas contas não batem e o pior é que ninguém no castelo parece 100% confiável.

Não bastasse a preocupação com o Reino, Zália ainda tem que lidar com seu novo guarda-costas, uma antiga paixão que nunca foi esquecida, e o seu novo professor particular que demonstra ter outros tipos de interesse por ela. O triângulo amoroso não é o foco da história e não é exatamente incômodo, mas não posso falar que faria falta caso não existisse. Enzo, apesar de parecer um cara legal, não é muito bem desenvolvido a ponto de fazer a gente torcer por ele. Por outro lado, Antonio é o próprio príncipe encantado, tão perfeito que é impossível não ficar com a pulga atrás da orelha.

O tema central do livro com certeza é o ponto alto da leitura: a corrupção em um governo que parece perfeito. É impossível ler O Reino de Zália sem se lembrar de toda a sujeira do nosso próprio país. Segundo a própria autora, a monarquia ajudaria a alfinetar todas as coisas erradas que acontecem por aqui. Luly Trigo inclusive uma Resistência maravilhosa para contrapor o governo e lutar contra ele. É ou não é pertinente, levando em conta todas as coisas que estamos vivendo aqui no Brasil?

Há muitas discussões sobre política, de uma forma bem clara e interessante — o que eu achei extremamente válido e importante, principalmente se levarmos em conta o público alvo, adolescentes, que não têm lá muito interesse sobre o assunto. Além disso, Trigo aborda assuntos como desigualdade social, força feminina e problemas familiares de uma forma muito bacana. Eu realmente gostei muito de como as mulheres têm papéis muito importantes em O Reino de Zália, e não estou falando só do fato de a protagonista ser detentora do poder maior.

Além da própria Zália, a personagem que eu mais gostei foi, de longe, a Mariah, a professora particular da menina. Gente, que exemplo de mulher! Inteligentíssima, super comprometida com sua profissão e uma militante incrível, sempre ao lado do povo. Os melhores amigos de Zália também são muito legais: Gil, Julia e Bianca dão um toque a mais na história, mostrando que amigos são muito importantes, principalmente nas horas mais difíceis.

Tirando o fato de todos os problemas da monarquia serem resolvidos de uma forma simples e bem rápida — o que a gente sabe que é impossível acontecer de uma hora para outra —, eu gostei muito da mensagem de esperança que Luly Trigo quis passar com Zália: uma pessoa realmente disposta a consertar os erros e fazer o melhor, e o melhor de tudo, do mesmo lado do povo.

site: http://www.roendolivros.com.br/
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EstanteColoridadaIsis 16/11/2018

#ResenhadaColorida
A jovem Zália é princesa de Galdino, mas sempre estudou em um colégio interno, onde conheceu seus melhores amigos e nutriu seus sonhos de sair fotografando pelo mundo. Os problemas e conflitos da monarquia nunca chegaram nela, até o dia em que Victor, seu irmão mais velho e herdeiro do trono, sofre um atentado. Zália retorna ao palácio e mesmo sofrendo pela perda do irmão, deve assumir as responsabilidades e tornar-se regente. Com isso, Zalía abandona todos os seus planos para o futuro e se vê cercada por intrigas e segredos que a fazem questionar as decisões do rei. Agora, ela tem que se comprometer com o trono para reconquistar o povo de toda Galdino. Nessa caminhada, Zália precisa aprender a escutar seu coração e confiar em si mesma para se tornar a rainha que nasceu para ser.
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"O Reino de Zália" foi uma leitura surpreendente, porque eu esperava um YA clichê e açucarado, ledo engano. Com uma narrativa fluída e instigante, Luly apresenta uma trama cheia de segredos, intrigas e muita corrupção. Zália passou de uma adolescente um pouco mimada e birrenta, para uma jovem mulher, cheia de ideais. Eu adorei ver seu desenvolvimento durante a estória e o modo como ela sempre encarou os desafios de frente, com a ajuda dos seus melhores amigos.

Luly aborda a politica de forma muito clara e bem interessante, além de assuntos como desigualdade, drama familiar e a força das mulheres, que assumem papéis muito importantes na estória. O romance não foi o foco, mas adorei o que aconteceu no final. Quem sabe não vem uma continuação por ai?

site: www.instagram.com/estantecoloridadaisis
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