O Reino de Zália

O Reino de Zália Luiza Trigo




Resenhas - O Reino de Zália


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Flá 27/06/2021

Romance e intrigas políticas
Esse livro foi uma grande surpresa pra mim! Não esperava que fosse gostar tanto, mas cada vez me vi mais envolvida com os personagens e a história! Amei a parte política que tem no livro, apesar de ser ficção, se parece muito com a nossa realidade! Foi o primeiro livro que li da Luly e já virei fã da autora ?
gabriela.diniz__ 17/01/2022minha estante
Ela é perfeita. Sou muito fã!




Fernanda 12/04/2022

O Reino de Zália
Resenha disponível no blog:

O Reino de Zália

https://modoliterario.blogspot.com/2022/04/resenha-o-reino-de-zalia-luly-trigo.html

site: https://modoliterario.blogspot.com/2022/04/resenha-o-reino-de-zalia-luly-trigo.html
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Coisas de Mineira 24/05/2020

O “Reino de Zália” é a primeira fantasia da autora Luly Trigo e foi lançado em 2018 pela editora Seguinte. Na história conhecemos a princesa Zália, do arquipélago de Galdino. Por ser a segunda filha, Zália pôde crescer longe dos conflitos da monarquia, estudando em um colégio interno onde conheceu seus três melhores amigos: Gil, Júlia e Bianca.

Zália sonha em ser fotógrafa, mas tudo muda quando o seu irmão, Príncipe Victor, o primeiro na linha de sucessão, sofre um acidente. Zália se vê obrigada a voltar para o palácio e assumir como regente e herdeira do trono.

Antes de mais nada, eu não estava com muita expectativa ao pegar o livro. Isso porque a capa, apesar de ser linda, me passou a impressão de ser uma trama mais infantil. Mas essa impressão já passou logo nas primeiras páginas da história.

“Finalmente entendo que é importante se permitir sentir. Só assim podemos superar nossos traumas e crescer. Transformar os obstáculos em lições, e não em fantasmas.”

Zália, por ter sido criada fora do palácio, acabou crescendo mais próxima do povo. Estando tão perto de seus amigos e professores, ela começou a ter um respeito muito grande pela opinião deles, que nem sempre ia de encontro com o que seu pai e seu irmão faziam para o reino.

Me senti um pouco ligada a Zália, com o passar do livro. Acredito que isso tenho acontecido porque eu já fui muito subestimada pelas pessoas, assim como a princesa é subestimada por seu pai. Falo isso porque, quando o rei tem que escolher o próximo regente, ele se vê inclinado a colocar seu assessor político, por pensar que ela não teria capacidade para a função. Acho que isso acaba sendo um estopim para ela mostrar que pode sim, ser melhor. Então, para todas as pessoas que passam por isso, vocês são capazes! Mas voltando para a história.

O que eu senti dessa resistência do pai dela, foi um pouco de machismo misturado com aquele jeito conservador de que “o jeito antigo sempre funcionou”. Falo de machismos, porque a mãe de Zália que é uma personagem sensacional e, possui uma história bem interessante que vamos conhecendo com o passar das páginas, também tem suas ideias. Apesar disso, o que deu a entender é que a opinião dela, também era ignorada pelo rei.

Falando sobre esse certo “machismo” que rei, a autora nos traz várias personagens femininas fortes, como: a delegada Lara que investiga alguns casos de corrupção no reino, Carmem que é uma das lideres da resistência, a professora Mariah que ajuda Zália em termos de história e política, a avó de Julia, d. Francisca, que acaba sendo uma referência para Zália quando o assunto é a voz do povo e a rainha Rosangela, mãe de Zália, que incentiva a filha a ir atrás do que acredita.

Além disso, conseguimos ver como ele está tão certo de que a forma com que governa, é a melhor. Não vendo assim, com bons olhos o jeito que Zália quer governar. Ao que pude perceber, por um bom tempo o rei enxergou a filha apenas como uma menina tola, jovem e inexperiente e que não sabe fazer as coisas como ele estava acostumado e como ensinou seu filho a fazer.

Achei a personagem bem humana, uma adolescente que se vê do nada, tendo que assumir uma grande responsabilidade. Ela vê esse desafio com muitas dúvidas, afinal, era seu irmão que estava sendo treinado para isso, desde que nasceu. Apesar das dúvidas, ela resolve encarar e mostrar para o pai, que pode sim, ser uma boa regente e governante.

É esse pedaço da personalidade de Zália com o qual eu me identifiquei tanto e, quando um livro me traz esse sentimento, eu começo a amar a história. Outra coisa bacana de “O Reino de Zália” é que para a princesa, seus amigos são muito importantes. E é essa amizade que ajuda a garota em vários momentos difíceis que ela passa. Aliás, temos Gil, um personagem gay, que veio de uma boa família e que após se assumir, teve que lidar com a rejeição do pai.

“Ter meus amigos ao meu lado me fortalece. Eles não se importaram ao me ver chorar, isso não os afasta. Permanecem todos do meu lado. Com eles, as preocupações e o medo se tornam menores. Me sinto mais eu, e a coroa não parece tão pesada.”

Como um bom livro que retrata a monarquia, temos um grupo que é chamado de Resistência, formado por pessoas que são contra a monarquia e cobram por melhorias. Além da Resistência, existem também outras pessoas que desejam ter mais poder, então temos alguns conflitos políticos e de poder e é bem interessante ver como Zália lida com eles. Outra coisa legal de ver é como as opiniões de pessoas próximas a princesa, sobre a Resistência. Não vou falar muito, pois tenho medo de dar spoilers.

O último quote dessa resenha, é uma passagem que gostei muito, e que fala muito sobre esse e qualquer outro grupo do mundo. Em qualquer área, em qualquer grupo, seja religioso, político ou de qualquer outra natureza, sempre existem os extremistas. As vezes é necessário sim, defender um ideal com muita garra, pois é algo que merece, mas o extremismo pode transformar algo bom em ruim, muito rápido.

Uma coisa que achei engraçado, é que apesar de ser uma fantasia, a história pode muito bem se encaixar na vida real. Um dos problemas políticos que Zália acaba descobrindo no reino é a corrupção. Não vou falar muito disso, porque posso dar spoilers bem importantes da história, mas vamos dizer que a autora conseguiu introduzir fatos e acontecimentos bem reais na fantasia. Quem dera tivéssemos personagens como Zália, Gil, Júlia, Bianca, Mariah, Lara, d. Francisca, Rosangela e Enzo.

E por último, mas não menos importante: como uma boa fantasia, não podia faltar um romance, não é? Então temos sim, romance no livro. Zália tem sentimentos por um amor do passado, que reaparece em sua vida quando ela volta para o palácio, após o acidente de Victor. Mas também há pessoas novas chegando na vida da garota, vemos aí um pequeno triângulo amoroso? Tenho que falar que sim, então além de ter que enfrentar muitos problemas políticos, a princesa precisa descobrir mais sobre seus sentimentos e aprender a ouvir seu coração.

Como disse anteriormente, a história foi uma grande surpresa para mim, a leitura foi bem fluida e fácil. Vemos a história toda pelo ponto de vista de Zália. Aliás, falei no início que Galdino é um arquipélago não é? Um conjunto de ilhas. Apesar do livro não ser tão descritivo é possível ver com a narração, como o lugar é bonito e como Zália ama seu país.

Quando eu cheguei ao final, apesar da autora ter dado um fim para a história, eu senti que podia vir mais coisa daí. Então, Luly, caso você queira escrever alguma continuação, você tem em mim uma pessoa que quer muito ler. Acho que muito além de Zália, Júlia também pode ter muita coisa para contar. Para finalizar, gostaria de ressaltar outra vez, que a capa desse livro é a coisa mais linda que eu já vi. Parabéns Seguinte.

Luiza Trigo, mas conhecida como Luly Trigo, nasceu e mora no Rio de Janeiro. Ela é formada em cinema e no seu site ela escreveu que a cada dia que passa tem mais certeza de que nasceu para ser escritora. A autora já lançou oito livros, além de “O Reino de Zália”, podemos citar também “Meus 15 anos” que foi adaptado para o cinema.

“— Infelizmente, todos os movimentos, religiões e grupos idealistas têm extremistas, que querem ir muito além dos preceitos básicos, mas que não representam o todo.”

Por: Ana Elisa Monteiro
Site: www.coisasdemineira.com/o-reino-de-zalia/
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gabi_emerique 18/09/2021

Esse é um livro muito bom, mas, que não e tão reconhecido como merecia ?
Simplesmente e perfeito o meu queridinho ?
Tem tudo o que um bom leitor gosta, romance, uma princesa maravilhosa, uma decisão que pode mudar tudo, traição, e muitas outras coisa (mas se eu continuar a contar vou me empolgar e vo dar muito spoiler)
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Tamirez | @resenhandosonhos 17/10/2018

O Reino de Zália
Esse foi meu primeiro contato com a escrita da Luly trigo e foi uma experiência bem gostosinha, apesar de, durante a leitura, chegar a conclusão de que realmente não me encaixo no público alvo do livro ou no grupo de pessoas por quem ele será mais bem aproveitado. Isso, porém, não tirou o prazer de conhecer a história e por isso resolvi compartilhar minha opinião com vocês.

No mesmo estilo de escrita de Kiera Cass, em sua construção da trilogia A Seleção, temos aqui uma história leve, com uma protagonista jovem, triângulo amoroso, amigos inseparáveis e, a parte que diferencia a narrativa de todas as outras no estilo, um contexto político familiar. O reino é Galdino, mas se o Brasil vivesse uma monarquia, seria bem aqui que a trama se passaria.

Se você é adulto ou adolescente, espero eu, está inteirado com a situação complicada em que estamos metidos. Corrupção pra todo lado, desvio de dinheiro, novas leis trabalhistas, aumento de impostos… Pois bem, Luly Trigo pega tudo isso e coloca no colo de Zália pra resolver, já que vai ter que assumir o poder.

Tirando a parte ilusória onde tudo parece muito fácil, de forma geral, achei que a inserção desses elementos dentro de uma trama que deve conversar melhor com um público saindo do infantojuvenil e adentrando o young adult, tem muito a agregar, pois trará uma percepção “indolor” de algo que precisamos estar atentos e que, na maioria das vezes, não chega a ser assunto dentro da faixa etária, que cresce alheia aos problemas que os cercam, ou são levamos a acreditar nas mesmas crenças políticas de seus familiares, sem a oportunidade de descobrir pelo que realmente quer lutar.

Como eu falei, é uma ilusão achar que na vida real as coisas vão se revolver tão fácil, mas vale a mensagem de esperança que Zália propõe no livro, como alguém disposta a mudar, a consertar e a fazer melhor. Afinal, isso é o que gostaríamos de ter em nossos políticos.

Em paralelo com isso, temos essa jovem buscando a aprovação do pai, ainda rei, dos amigos que vão ajudá-la como podem e, claro, o triângulo amoroso que, para uma leitora calejada que nem eu, o problema estava estampado na primeira linha. Entretanto, como muitas vezes comento quanto vou ler um livro mais jovem, ao perceber que é essa a situação, eu visto a minha “capinha imaginária” de uma Tamirez de 15/16 anos, que estaria lendo a história em uma outra época.

Dada a minha experiência divertida com A Seleção, que fora o estilo de narrativa não compartilha mais muita coisa com a trama de Trigo (não tem uma seleção de garotas pra ver quem vai ser a princesa, ok? nem um príncipe bonitão, porém talvez tenha um guarda – ohhh), e o sucesso que a série fez por aqui, acho que a autora vai atingir um público interessante, desde que o direcionamento da história seja feito de forma correta, já que não acho que surpreenderá leitores mais adultos, pela simplicidade e clichês presentes na história.

A autora também dá uma arriscada nas questões de diversidade, mas é bem raso, assim como toda a questão da Resistência. Não há profundidade em nenhum âmbito da trama. Em contra partida, temos muitas personagens femininas que tem papel importante no livro, o que é sempre bom de se ver, principalmente em uma “monarquia”. E, vale dizer, que de “fantasia” o livro tem só o cenário inventado, porque não há nenhum elemento mágico ou realmente fantástico.

Mas, me surpreendi positivamente com a sutileza com que a autora inseriu as questões que marcam o nosso cenário, entre os problemas que Zália vai enfrentar. É de certa forma educativo e isso é sempre algo bacana, mesmo que disfarçado entre outras questões. Por isso, mesmo não tendo encontrado nada novo em relação ao arco ou grandes plot twists, tive uma experiência positiva e acho que é uma boa leitura para os jovens que ainda estão adentrando o mundo da literatura ou ainda não querem se aventurar em histórias mais complexas. Pra quem procura um livro ao estilo conto de fadas que tem algo a acrescentar fica aqui a opção nacional, nessa nova aventura da autora.

site: http://resenhandosonhos.com/o-reino-de-zalia-luly-trigo/
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submarina_jpeg 03/10/2021

apaixonada
foi meu primeiro livro que li da luly (e só fui saber que ela é brasileira de quando terminei de ler!) achei uma história incrível, mas que o enredo não seja tão original, a autora conseguiu colocar elementos únicos que o diferencie de outros livros.
fiquei apaixonada pela personagem principal e por todos a sua volta (julia, eu te amo).
uma ótima leitura, muito simples e divertida, um ótimo livro para se ler durante uma viagem, por exemplo.
amei amei amei??
Beca 03/10/2021minha estante
Já salvei para ler ?




Bia 21/05/2021

Resenha O Reino de Zalia
Eu amei esse livro! Ele passa uma vibe meio a Seleção com A Rainha Vermelha, e eu super indico para quem gosta desses livros. Achei a escrita da autora ótima, ela conseguiu me prender ao livro do inicio ao fim. Os personagens são bem trabalhados, só achei o livro um pouco sem muita representatividade, ou se ela colocou foi só uma passagenzinha que não teve muita relevância para o livro então não me recordo. Alguns acontecimentos do livro foram um pouco previsíveis e óbvios, mas mesmo assim o livro é otimo .Ele é de uma autora brasileira, então compre o livro, não o pirateie na internet. Super indico o livro e ele tem um preso muito em conta. Não é um livro muito conhecido, enato eu espero que depois de ler isso vcs comprem pq vale a pena.
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@Mihleituras 16/05/2021

Leitura rápida e fluída. Amei a evolução da Zália
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Bela 26/06/2021

uma leitura surpreendente!
A Luly Trigo me encantou demais com esse livro, devo confessar ?? A narrativa é super fluída e cativante, fiquei complemente viciada que não conseguia parar de ler e apenas queria ler e ler mais! Terminei começando a sentir saudades desse universo ?  Um desenvolvimento incrível, e uma história que me surpreendeu bastante! Ameiii muito! E fiquei querendo maaaaais ??
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Karine 30/12/2022

Nunca li nada assim, adorei!
Uma princesa de 17 anos que de repente se vê na posição de regente do reino; essa sinopse poderia gerar uma história cheia de clichês e mais do mesmo, mas não é o que acontece aqui. Uma trama focada especialmente em política, intrigas, assassinato, dramas, corrupção e um toquezinho de romance. Adorei a história, os plot twists e o combate à corrupção (que jamais rolaria na vida real, mas ler isso no livro foi encantador demais). Só o romance que já se via de longe tudo o que ia rolar, mas dou um desconto pela protagonista ter 17 anos (se eu fosse ela teria tido 10 crises de ansiedade e de pânico durante o livro aliás).
Enfim, leitura muito fluída, cheia de drama e reflexões sobre política. Recomendo demais!
NanoJaq 06/01/2023minha estante
Ler o seu resumo da leitura me fez querer ler o livro!




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Lelê 26/04/2021

Raso e frio
Estou escrevendo isso depois de ler os agradecimentos da autora, e meu coração se parte numa mistura de culpa e arrependimento pelo julgamento que fiz durante a leitura. Nas últimas páginas, Luly fala sobre a insegurança, que, inclusive vivo constantemente em relação aos meus poucos escritos, sentidas no processo de criação do livro, sobre ele tê-la ajudado a superar a depressão e sobre o carinho que ela tem por essa história. Eu me conectei com a Luly Trigo ao ler os agradecimentos, sabendo como era sentir o que ela sentia e me imaginando com um livro físico em mãos. Um livro escrito por mim. Mas a verdade é que não me conectei nem um pouco com Zália.

A protagonista é a segunda na linha de sucessão real, sendo o seu irmão mais velho, Victor, o príncipe regente enquanto o rei, debilitado após o AVC, não pode assumir as responsabilidades da coroa. No entanto, após a morte inesperada do herdeiro em um atentado, Zália vê sua vida mudar completamente, se tornando algo que ela nunca imaginava viver: o reino está em suas mãos e o peso do mundo, sobre suas costas.

Na trajetória de Zália como governante, acompanhamos de perto seus relacionamentos, sentimentos, descobertas... Mas a forma como tudo isso é exposto ao leitor simplesmente não me prendeu. As descrições feitas ao longo do livro eram breves e muito vagas, deixando um trabalho confuso e cansativo para a imaginação do leitor terminar. Ou faltavam detalhes concretos, ou faltava a visão subjetiva de Zália sobre a coisa a ser descrita e suas observações, suas emoções, suas lembranças. Eu vivi 435 páginas ao lado da princesa regente, mas ainda não sei quem ela é.

Algo, porém, fica muito claro. Zália é uma garota confusa. Não de uma forma natural para uma adolescente que acabou de perder um ente querido e terá que governar todo um país sem fazer ideia de como começar. Não, para resolver isso ela precisa de menos de três meses. Ela é incrivelmente boa no que faz na política, apesar de estar constantemente se diminuindo e dizendo ser incapaz. Sua confusão se revela mesmo é quando ela tem que resolver problemas adolescentes como dois belos rapazes pelos quais se sente atraída. Um amor do passado insuperável e um homem do presente irresistível, mesmo que um tanto suspeito.

É ridícula a forma como esse triângulo amoroso é forçado. Não é como se ela tivesse vivido uma grande história de amor com Enzo e precisasse de um belo desfecho para ela. Foi algo raso, que poderia ter se tornado só algo engraçado para se lembrar no futuro. Quanto a Antônio, a cada movimento dele eu ficava mais embasbacada. Eles mal se conheciam quando ele, ousado, entrelaçou sua mão na dela. Mas até então tudo bem. O problema é que ele começou a se aproximar mais, a beijá-la sem permissão e muitas vezes ameaçava avançar mais. Para mim soava mais como um assédio que como cenas românticas de um casal apaixonado. Principalmente quando ela disse que ele não poderia a beijar e ele simplesmente o fez novamente logo após.

Como o relacionamento dela terminaria em ambos os casos, eu previ nos primeiros capítulos da história, assim como previ outras coisas mais. Sinto que eu devia ter ficado surpresa no final, quando tudo começa a acontecer e a se revelar, mas não havia nada de surpreendente. Esse é outro ponto negativo do livro: sabemos como tudo vai terminar, mas é uma eternidade até chegarmos nas últimas páginas. Nada acontece até mais da metade do livro. Acompanhávamos momentos que pareciam desnecessários, como uma semana inteira da rotina repetitiva da princesa com nada marcante acontecendo, momentos que poderiam ser agradáveis para quem lê se o conectasse aos personagens secundários que conviviam com Zália, mas não passaram de um tédio.

Em muitas das conversas de Zália nesses primeiros capítulos, vi uma tentativa de empoderá-la, mas que foram traduzidas por mim como não mais que falta de educação. Zália, querendo impor sua autoridade, muitas vezes é grosseira. Quando questiona as regras, querendo passar a impressão de ser diferente, acaba se parecendo mais com alguém que dá importância demais a coisas banais.

Com tantas páginas de livro, muitas são desperdiçadas com coisas desnecessárias e o final fica sem espaço, corrido. Tudo acontece de uma vez só, e por mais que eu entenda que esse efeito explosão tende a deixar tudo mais emocionante, foram levantadas diversas questões ao longo da história (como quem matou Victor, quem é a resistência, quem deve ser punido por corrupção, quem Zália ama...) que creio que poderiam ser respondidas com mais calma, clareza, e nem por isso de forma menos emocionante. 

Tudo é muito raso e frio. Senti como se estivesse lendo um esboço para a história original, um guia do caminho a ser traçado, que seria feita de forma mais completa e complexa. Mas nem tudo é um mar de espinhos, muita calma nessa hora! Vemos no livro a inclusão de um garoto negro e gay, Gil, amigo de Zália, e de um cadeirante, o rei, e um pouco das dificuldades de cada um. Julia, outra amiga próxima, também é uma figura diferente, que pelo que percebi parece ser de classe econômica inferior aos seus amigos, devido a seu conhecimento sobre a situação de pessoas que passam dificuldades. Esses personagens rompem com certos padrões que vemos em muitas outras histórias, em que não existem negros, não existem gays e não existem pessoas deficientes. ?e quando existem, é oi e tchau, apenas estampando um plano de fundo supostamente mais igualitário e realista. A própria Zália rompe com alguns padrões. Não me lembro de nenhuma descrição de sua aparência física, mas pela capa vemos uma menina de cachos, olhos e cabelos escuros e um corpo mais preenchido.

Também ficou muito nítido o país que estava por trás da fictícia Galdino. A lei da aposentadoria, a Resistência, os professores sem salário e diversas outras semelhanças propositais relacionando o reino ao Brasil. Ver como Zália conseguiu resolver tantos problemas em tão pouco tempo nos dá uma esperança e uma vontade de lutar como ela por um país melhor. Nos desperta algo que esteve por muito tempo adormecido: a certeza de que é possível e a vontade de tornar real.

E, bom, mediante tudo que foi dito acima ?e que eu não seja crucificada por isso?, resolvi dar 2.5 estrelinhas para Reino de Zália!
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Jaynna 22/08/2021

LINDO! MARAVILHOSO! ZERO DEFEITOS!!
????? Primeiramente, Luly não nos decepciona nunca!!
Foi muito gostoso ver a Zália "acordando" e os conflitos políticos se resolvendo!

O início do livro não tinha me cativado tanto, mas isso foi culpa do meu calendário de provas. Minha escola minha escola teve a AUDÁCIA de atrapalhar minha leitura, vê se pode?!?!?!?!?

Me arrependo de não ter demorado mais um pouquinho pra começar, teria sido uma experiência incrível devorar o livro todo de uma vez. Ele é muuuuito gostosinho e a escrita impecável ??

Me aguardem panfletando ele por aí em tudo que é rede, virei fã!!!
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Letícia | @leiturasdale_ 14/11/2021

Superficial
Foi um livro rápido de ler e que teve algumas reviravoltas interessantes mas a história foi super rasa e os personagens robotizados.

O universo criado é muito interessante e os plots deveriam ter sido mais explorados. Foi um livro bom mas que não se encaixou tanto comigo.

Com certeza eu teria gostado muito mais se tivesse lido na mesma época que A Seleção mas hoje em dia eu tenho um senso crítico maior e algumas histórias infantojuvenis não me convencem tanto.
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Anna Beatriz 04/04/2021

Eu não deveria ter julgado pela capa
Nossa, me surpreendeu DEMAIS.
Olhando a capa imaginei que fosse um livro infanto-juvenil rapidinho e fofinho, pra sair de uma ressaca literária.
Mas não foi exatamente assim, é um livro jovem adulto de certa forma bem fofo, mas com uma dose enorme de intriga política, um mundo muito bem construído, com até uma religião de certa maneira bem comentada e uma personagem principal MARAVILHOSA.
Tem plots muito bons e o casal é muito fofo, mas não é meloso.
Adorei a escrita da autora, me envolveu pra caramba, li em dois dias, e gostaria de mais 400 páginas pra continuar vidrada na história.
Fiquei ainda mais feliz quando descobri q o livro é escrito por uma autora do Brasil, MERECE MAIS RECONHECIMENTOOO, eu amei amei amei.
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