Brechó

Brechó Michael Zadoorian




Resenhas - Brechó


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@wesleisalgado 15/05/2021

Alta fidelidade versão quinquilharias.

Richard é um cara de 30 e poucos anos, mais do que comum, sem muita perspectiva. Troca uma loja de discos por um brechó é você tem o personagem de alta fidelidade.

Após a morte de sua mãe e o encontro com a tão complexa quanto o próprio, Theresa, algumas questões são postas na mesa de sua vida quando ele se vê apaixonado. A escrita fluí muito bem, me lembrou demais os livros do Nick Hornby, e é um livro agradável no estilo de a vida como ela é. Richard e Theresa um casal tão cheio de defeitos, mas acabei torcendo por eles. Um romance bastante desproposital.

As partes mais divertidas eram as investidas em espólios de casas do Richard, as descrições de seus achados e as justificativas por gostar tantos de objetos de segunda mão. E faz muito sentido, principalmente para quem é ativamente participante do sistema de trocas aqui do site.

Leitura descompromissada mas bastante agradável, pena não ter mais nada do autor publicado por aqui. Leria outro livro dele fácil.
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@rmendes29 06/02/2019

Divertido
Uma leitura leve, gostosa e divertida. Só ficou uma dúvida: onde ele consegue guardar tanta coisa?
@andressamreis 09/03/2019minha estante
Também me perguntei a mesma coisa!


Sandrics 07/04/2019minha estante
Ele cita o porão da casa como depósito, mas deve ser um baita de um porão!




@andressamreis 20/02/2019

Delicinha de enredo
Esta foi minha leitura leve das férias, devorei suas quase 300 páginas em 3 dias!

Uma obra que conseguiu reunir bom humor, ironia, milhões de informações sobre o mercado de objetos usados, o qual tenho uma super queda e super me identifiquei com as descrições divertidíssimas do autor. De tão verossímeis fui até pesquisar se o autor possuía uma loja de usados assim como o protagonista.

Richard, o protagonista, envolve-se com Tereza, que trabalha em um abrigo para animais abandonados. Todo o relacionamento desenvolve-se a partir da percepção de que ambos trabalham com aquilo que é descartado pela população e como digerem este fato e mantém um certo nível de sanidade mental. Este relacionamento é o ponto angustiante da obra para mim.

Paralelamente, Richard perde sua mãe para o câncer e se vê obrigado a tomar decisões conjuntas com sua irmã, cunhado e tia materna, vemos nesse ponto como a urgência dos assuntos burocráticos força Richard a enfrentar suas barreiras e dificuldades emocionais diante de seus familiares, e os caminhos que irá percorrer para superá-los.

Richard impõe-se a missão de separar os objetos pessoais de seus pais para que possam realizar a venda da casa de sua mãe, e na qual passou toda sua infância e juventude.
Esta tarefa árdua de separar os objetos propicia os momentos mais emotivos da narrativa, pois será nestes objetos que o protagonista identificará, reencontrará e reconhecerá seus pais. Fui às lágrimas quando Richard encontra o caderno de receitas da sua mãe.

E tem crítica...
Muito me encanta que o autor também expôs alguns questionamentos em torno do consumismo desenfreado e do materialismo, pois ao mesmo tempo que utilizamos objetos para a construção da nossa identidade e expressão, estes objetos também criam máscaras, frustrações, ilusões e barreiras.

Super recomendo para uma leitura despretensiosa e para aqueles que se identificam com o mercado de objetos usados.
Também acredito que seja um bom texto para os adeptos do estilo de vida minimalista!

Este foi meu primeiro livro da Rádio Londres e gostei muito da edição com papel pólen, fonte confortável, dimensões exatas para o manuseio durante a leitura.
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Sandrics 07/04/2019

Richard (também conhecido com Brechó) é um brechozeiro. Obcecado pelos objetos que as pessoas acumulam a vida inteira, quanto mais peculiar melhor. Segundo sua filosofia, as pessoas vivem para ter coisas, coisas que elas nem sempre precisam mas desejam. E quando essas pessoas se desfazem de suas coisas (ou morrem), Richard as adquire para vender em sua lojinha, para hipsters ou amantes de velharias como ele.
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Richard não é orgulho da família, rapaz estudado resolveu "revirar o lixo dos outros" como diz sua mãe, e quando está morre, ele fica com o dever de revirar o "lixo" dela e assim ele descobre que seus pais guardavam objetos inimagináveis, eram desconhecidos.
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Nesse meio tempo, Richard conhece uma mulher que vai mexer com sua existência, Theresa, uma peculiaridade viva.
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Esse livro nos faz pensar nos objetos que acumulamos na vida e na efemeridade das coisas. Os objetos que possuímos um dia contarão uma história nossa? Farão alguém se lembrar de nós? Eu, como acumuladora (sim, gosto de objetos antigos e usados, mesmo que eu não vá usá-los, pois é), fiquei mexida com algumas indagações do Brechó. .
Esse é um livro muito real, uma narrativa do dia a dia de uma pessoa, em alguns momentos soa até entediante, mas assim é nossa vida, nem sempre temos as aventuras de um herói, nossos dias se repetem e, de repente, uma reviravolta.
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Pri | @biblio.faga 21/01/2020

Surpreendente: não há como começar de outra forma essa resenha.

Resolvi ler este livro, pois estava com certa dificuldade para ler e queria algo mais leve e a sinopse me pareceu bem despretensiosa o suficiente; porém, que feliz e ledo engano!

“Brechó” me divertiu, encantou e me fez chorar muito! Muito mesmo.
Definitivamente, um livro 5 estrelas.

O livro conta a história do brechozeiro Richard e sua simpática loja "Satori Junk". Foi impossível não me afeiçoar ao personagem e ao seu estilo de vida pacato: acompanha-lo em suas buscas por achados em vendas de espólio, vendas de garagem e idas ao Exército da Salvação, bazares de igreja e feiras de usados. Compartilhar suas descobertas sobre a vida (secreta) de seus pais e a exposição de suas teorias (maravilhosas) e malucas.

Mas, devo confessar, que o que mais me tocou foi a personagem Theresa Zulinski.
Foi impossível não me identificar com ela, seus gostos e interesses peculiares (como a cultura mexicana) e, principalmente, não sofrer com seu trabalho no abrigo de animais.

Uma história de amor entre um casal que se dedica a cuidar do que foi abandonado e negligenciado pela sociedade vai mexer com você e te convidar a rever hábitos:

E o consumo desenfreado? Precisamos de tudo aquilo que compramos? Damos valor as coisas e as pessoas que temos em nossa vida? Apreciamos os momentos brechós? Sabemos lidar com nossa solidão e pedir ajuda? Estamos prontos para lidar com a culpa? E para viver aventuras?

Que livro!
Recomendadíssimo.
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Quotes:
"Não me entenda mal. Adoro coisas materiais. É que simplesmente não entendo por que precisam custar tanto, por que as pessoas abrem mão de tanto do seu tempo aqui na terra só para ganhar dinheiro para comprar coisas que são novas, mas que, assim que passam a tê-las, deixam de ser." - p. 71
“Embora eu ainda me deleite e sinta um grande conforto com a repetição, sei que, de vez em quando, coisas ruins precisam acontecer, a fim de intensificar a experiência do que é familiar. Suponho que estou à vontade com isso tanto quanto uma pessoa poderia estar" - p. 214

site: https://www.instagram.com/biblio.faga/
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marcioenrique 22/06/2020

um boa metáfora sobre a vida consumista e acumuladora que levamos.
mais um bom livro do catálogo da rádio londres.
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Thimsilva 12/04/2021

Mediano, mas bom
Brechó é o tipo do livro que você nem se empolga demais pra ler, nem sente vontade de largar... os personagens não são lá muito cativantes, mas pensar sobre as questões psicológicas envolvidas ajuda a manter a chama do livro acesa. No mais, fica aquela sensação de ?tudo poderia ter sido resolvido com um pouco de terapia?
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