brenoviniciusnm 18/04/2023
Não sabia muito o que esperava, só que queria saber o que era ser revolucionário com um exemplo que também me contemplasse enquanto LGBTI+. Herbert, Daniel ou Herbert Daniel foi muito e ainda é, mesmo que não saibamos. Uma biografia muito sensível de um ativista LGBTI+, ambiental, de HIV/AIDS e pela democracia. Também não esperava, mas é fácil se identificar com a jornada acadêmica, os interesses nas artes, o ativismo como missão, a expressão na escrita, e, ainda, o constante questionamento das culpas que encontrava em si mesmo, ao mesmo tempo em que tentava transformar o mundo. Não sei se aprendi a ser revolucionário - talvez encontre algo nos livros de sua autoria, hoje raros e difíceis de encontrar -, mas entendi que o primeiro passo é ter essa vontade em si mesmo, e não ter medo de agir quando necessário.
Viva Herbert Eustáquio de Carvalho! Viva Herbert Daniel!