O dia em que a morte morreu de confusão

O dia em que a morte morreu de confusão FERNANDA SUCHARSKI MATZENBACHER




Resenhas - O dia em que a morte morreu de confusão


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Myla 10/04/2022

Um livro que achei tão por acaso que, se fosse físico, eu poderia dizer que tropecei nele enquanto andava na rua. Surpreendente como um bom realismo fantástico, leve e fácil de ler.

História envolvente, recheada de debates filosóficos, religiosos e existencialistas sobre a vida, a morte e o próprio sentido de existir.
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@livrodores 09/02/2022

Reflexivo
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? Adoro quando o livro traz capa e título que chamam a atenção, mais ainda, uma história intensa contada em tão poucas páginas com trama diferente e personagens inusitados!

São 5 personagens contidos no enredo, Atina é a protagonista que nasceu com uma cangalha no pescoço e sempre desejou fugir do comodismo! Aristo ama o mar, saiu em busca de estudo sobre o mesmo e começa a compartilhar a vida com Atina! Beltrano é mendigo que ao morrer não foi aceito no céu! Baltazar era pintor, mas passa a maquiar defuntos! Flórida ganha vida ao ser pintada com tamanha intensidade por Baltazar, sua função está em ajudá-los nessa empreitada de descobertas e autoconhecimento!

Os personagens são bem diferentes uns dos outros, contendo construções que fazem com que nos identifiquemos um pouco com cada um deles. Eles possuem histórias de vida marcantes, essas são contadas calmamente ao decorrer das páginas, fazendo um mergulho profundo em suas dores e anseios passados!

A escrita é profundamente poética, a autora a todo momento brinca com os sentidos, o que torna a leitura cheia de reflexões acerca de nossa vida e ações! Aqui a vida e a morte andam tão pertinho, fazendo assim uma análise do que deixamos e encontramos depois de partir, uma linda história que questiona, revela e causa um certo incômodo também!
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Karmille 04/08/2020

Uma história fantástica
Essa história é muito boa, não me comoveu e para quem me conhece gosto de histórias comoventes (haha), mas ela tem uma profundidade e trás tantas reflexões que foi isso que salvou esse livro.
Confesso que no meu julgamento lá pelos 50% achei que esse livro teria uma nota bem menor, achei a apresentação dos personagens confusa, e demorei para entender quem era quem quando todos estavam juntos, mas talvez a culpa tenha sido minha, com a quantidade de leituras paralelas a leitura desse livro acabou sendo bem espaçada. Mas não deixo de criticar o estilo da autora alguns parágrafos são longos demais para a densidade que trás, muitas vezes eu parava no meio para refletir e quando voltava para página tinha me perdido (rs).
Não sei como descrever meu encantamento com essa história, os personagens são muito reais, poderiam ser qualquer pessoa com quem cruzamos a vida toda e mal conhecemos e realmente acho que não estava minimamente preparada para essa leitura. Com certeza irei reler, num momento em que o número de leituras paralelas seja menor.
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Bi Faria 29/02/2020

Capa linda! E foi uma leitura muito sensível, sobre a morte, a vida, o viver, o se encontrar ou não, e a busca incessante por respostas.
Átina com sua cangalha ao redor do pescoço que busca sua liberdade, Aristo e suas poesias junto ao mar, Baltazar o pinto desiludido, Beltrano em busca de justiça por sua morte e Florida sempre a observar, provocativa ou quieta.
E no meio de cada vida toda a confusão de viver, de saber quais caminhos seguir ou não saber de nada. E junto a morte e o amor.
E com isso isso vem o fato de como lidamos com parte desse emaranhado de sentimentos, onde não há resposta pronta, onde não há direção correta. Pois o caminhar está dentro de cada um, de cada percepção de como viver, de como lidar com o amor e a morte .

A autora com uma escrita fluida traz ao leitor constante reflexão sobre a vida, a morte, o amor e o viver. A cada trecho você se vê reflexivo em suas próprias questões e viver. "De quem são estes problemas de amar, e a angústia e a solidão? Quem a estas questões pode contemplar? Quem tem tempo para deparar-se com o próprio ego, ou mesmo, ao contrário talvez, com a poesia de um amor?" "Não se trata do que você pode alcançar. É que o caminho também é dentro de você." "Pelo que vejo não basta aprender o que devemos matar em nós. Porque parece que temos que descobrir o que fazer com a gente depois disso." "Vai ter dor e confusão, meus caros, de algum jeito." "Só que a vida é um quebra-cabeça incompleto, mas com paisagens lindas nas partes que dá para montar." @atinaliteratura
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palomabele 24/08/2019

Uma historia fascinante.
Olá meus contos, tudo bem?!

Hoje trago para vocês a resenha do livro “O dia em que a morte morreu de confusão”, da escritora Fernanda Sucharski.

Logo de início conhecemos Átina, uma moça que nasceu com uma cangalha (pra quem não conhece, é uma sela colocada no lombo de animais de carga). Ela começou sua trajetória tatuando palavras, poesias e frases e foi através disto que ela começou a enxergar sua vida de outra forma. Átina acabou conhecendo o Aristo, um jovem muito educado e repleto de dúvidas, ambos se apaixonam, mas será que vão conseguir ficar juntos?!

Vamos conhecer mais dois personagens na história o Beltrano e Baltazar, ambos terão uma participação muito importante. Enfim, o Beltrano é um mendigo que foi encontrado morto e no decorrer da história é possível tirar muitas lições de vida através dele. Já o Baltazar é um senhor de idade que desiludido da vida de pintar quadros, acabou largando a profissão para trabalhar maquiando cadáveres, sabe o que os dois tem em comum?! Eles retornaram do mundo dos mortos, para entenderem o motivo do destino deles.

Qual a ligação que esses personagens tem e qual será o destino de ambos?!

Aproveitem e venham conferir o restante da resenha no blog.

site: http://www.contosliterarios.com.br/artigo/o-dia-em-que-a-morte-morreu-de-confusao-fernanda-sucharski-matzenbacher
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Bruna3731 29/07/2019

Uma lição para a vida e para a Morte.
Lendo este título inusitado sem saber do que se trata o livro, podemos até achar que a história é divertida e tem foco no humor.
Até tem um pouco de humor, mas o foco aqui é outro: a vida, a morte e o turbilhão de emoções humanas entre elas.

Encontrei neste livro - através das figuras principais de Átina, a moça simples do campo que nasceu com uma cangalha no pescoço e aos poucos foi descobrindo o mundo e a si mesma; Aristo, o rapaz apaixonado pelo mar e poeta por natureza que não sabia reconhecer o amor; Beltrano, o mendigo que nem na morte encontrou a sua justiça; e Baltazar que teve seu talento e seu amor perdido pelas suas próprias convicções de si mesmo - grandes lições sobre ações pequenas e grandes em relação a nós mesmos e às nossas escolhas que podem ser tão contrárias aos nossos sonhos.

O encontro desses personagens não é por acaso, mas para que juntos eles encontrem cada um a resposta para seu vazio.
São pouco mais de 150 páginas, mas com sua escrita poética e indagações tão profundas é uma leitura para ser apreciada e para nos fazer ver através da morte o verdadeiro caminho para a vida.
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pascalevm 15/02/2019

Divertido e intrigante
Ganhei 'O dia em que a morte morreu de confusão' de Fernanda Sucharski Matzenbacher, num sorteio no Instagram. Fazia tempo que não lia um autor nacional e me surpreendi com esse texto em prosa poética com um toque de humor. Repleto de personagens marcantes, me identifiquei de cara com a personagem Átina, que nasce com uma cangalha no pescoço. Você passa grande parte do livro se perguntando por quê? E lá pelas tantas vc descobre e aí é que se identifica mais ainda. Super recomendo.
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Rafaela.Natalia 11/12/2018

"- Provar o que para quem? Vocês sabem o que acontece quando a gente morre? (...) vão aplicar um monte de produtos químicos no seu corpo, para higienizar, desinfetar, estancar vazamentos e odores inconvenientes, corar, deixá-lo com uma aparência calma e serena, ganhar tempo para o valorizo e permitir a todos que possam reconhecê-lo em seu último dia social, apesar das avarias post mortem. E não se escore, não se humilhe, não barra muito o assoalho, pois se estiver corcunda talvez necessitem quebrar seu corpo ao meio para ajeitar no caixão. Tudo isso para que esteja em boa aparência para receber parentes, amigos e aqueles não tão amigos que você não convidaria, e para quem gentilmente fará sala aquele plano funerário que você pagou a vida toda em vez de fazer uma viagem. E Deus queira que tenha um. (...) Isso é a vida que temos. Quem se importa? Quem se importa? Por que queremos estar certos?."
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Com essa grande reflexão e com esse trecho arrepiante, refletivo e tão real, começo a falar do livro que recebi da autora @atinaliteratura "O Dia em que A Morte Morreu de Confusão"
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Primeiramente é óbvio que o livro tratará do maior mistério e o maior enigma da vida: A Morte, tão temida, tão inevitáve, tão dolorosa e tão discutida pelos seres humanos desde que o mundo é mundo, afinal o que temos em comum? Ela mesma, a Morte.
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Aqui conhecemos personagens peculiares e importantes que nos fazem refletir a cada capítulo de maneira sublime e muito, muito profunda, em certos momentos me senti quase num debate filosófico, pois a autora trás a maioria das discussões em forma de perguntas, essenciais a vida humana, como amor, perda, amizade, felicidade, vida, morte, começo e fim.
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Conhecemos Átina, uma moça que nasceu com uma cangalha (sela colocada no lombo de animais de carga) e acompanhamos a trajetória da moça que começa a tatuar palavras, frases e poesias nas pessoas de forma linda!
Átina conhece o amor Aristo, um jovem muito sonhador e que tem muitas dúvidas sobre sua existência.
Beltrano é um personagem importe, um mendigo, encontrado morto, sem nome específico (já que seu nome é beltrano) e que morre insatisfeito com a vida que teve.
Baltazar é um pintor que acaba abandonando a profissão para maquiar cadáveres e aparece apenas para Átina, quando todos os personagens se encontram!!
Juntos nessa discussão, os personagens entraram em questões importantes e essenciais na nossa existência e juro fará você pensar e repensar cada ponto da sua vida...
Fazia tempo que não lia um livro tão profundo e ao mesmo tempo tão fácil de ler, sabe aquele livro que a gente começa e termina sem nem perceber 😍
Gratidão a autora por bos presentear com um obra tão incrível, gente de verdade...
Super vale a pena a leitura, deixo aqui minha indicação ❤️

site: https://www.instagram.com/diariodeleiturasdarafa/
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Amanda Azevedo 14/11/2018

Literatura e Filosofia em harmonia.
O título é uma das características de um livro que mais me chama a atenção, sem dúvidas. E o título desse livro me instigou no momento em que o li — O dia em que a morte morreu de confusão, o que esperar de uma história com esse nome? E, para minha surpresa, ao iniciar a leitura percebi que tão inusitado quanto o título são os personagens criados pela autora.

Átina, nossa protagonista, nasceu com uma cangalha no pescoço. Beltrano é um mendigo que, ao morrer, não foi aceito no céu. Baltazar, desiludido com a vida, decide abandonar sua profissão de pintor de quadros e passa a maquiar defuntos. Florida, personagem de um quadro — pintado por Baltazar — que ganha vida e ajuda os demais em suas jornadas.

Porém, apesar de os personagens possuírem características incomuns, eles trazem consigo questões acerca da vida e da morte que rapidamente nos identificamos. A autora conseguiu construir personagens que são, ao mesmo tempo, peculiares e plurais; são singulares e também comuns.

Através das inquietações dos personagens somos conduzidos por uma história que nos convida a conhecer melhor a nós mesmos. Com uma escrita poética e carregada de significados nas entrelinhas a autora nos mostra que, muitas vezes, para ter um futuro é necessário olhar com mais cuidado para algumas sombras do passado, mesmo que revisita-las nos doa.

Com mestrado em Filosofia do Direito, percebemos reflexos da formação da autora na sua forma de conduzir essa história, pois ela consegue unir filosofia e literatura de um jeito acessível e interessante. Além de descrever e caracterizar os personagens e situações pelas quais eles passam de maneira única e bela.

A leitura é fluida e os questionamentos pelos quais os personagens passam são introduzidos na história de maneira natural. Enquanto lia grifei inúmeras passagens que me trouxeram pensamentos bastante enriquecedores.

Com personagens singulares e plurais em uma leitura agradável e, ao mesmo, incômoda e questionadora, eu diria que encontramos nesse livro algo presente em de cada um de nós: aquelas ambiguidades que, ao final, acabam se encaixando.
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Desireé (@UpLiterario) 28/09/2018

Filosofia, medos e morte. (@upliterario)
O Dia em que a Morte Morreu de Confusão é um livro que me surpreendeu. Primeiro, porque fui levemente enganada pela capa, que me sugeriu um romance mais jovem e ingênuo. Mas, não se deixem enganar, trata-se de uma leitura madura, ora um pouco confusa, mas bastante reflexiva, que nos faz ir além da própria narrativa ali contada.
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O que é a morte? Quantas vezes podemos morrer? Será que morremos de uma vez ou várias mortes podem acontecer pelo caminho, primeiro as certezas, depois os medos e, por fim, nós mesmos? Quem ou o que estaria a salvo desta sina?
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Filosofia, existencialismo, realidade e misticismo se entrelaçam e moldam os caminhos de Átina, uma garota que nasceu com uma cangalha presa ao pescoço e que busca, apenas, se libertar da vida que a aprisiona. Pela seu caminho, ela conhece Aristo, um jovem poeta e amante do mar, que lhe cede seu coração e seu corpo, para que ela possa preencher sua pele de palavras, letras e poesia, em forma de belas tatuagens. E certo dia, ambos se encontram com Beltrano e Baltazar, um morador de rua e um senhor de idade que retornaram dos mortos, sem entender que fim seus destinos levaram.
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“Amar é fácil, difícil é sustentar esse amor nas contingências, apesar da nossa humanidade.”
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(Parênteses: para quem – como eu – não sabia, cangalha é um artefato triangular que se põe sobre o lombo dos animais para pendurar carga dos dois lados)
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Um livro com muito mais do que uma simples história para se absorver. Um romance com uma boa dose de introspecção e debates filosóficos, religiosos e existencialistas, que buscam traçar uma análise sobre a vida, a morte e o próprio sentido de “existir”.
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“- O céu começa na terra [...].
- E o inferno também.”
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Ótima leitura!

site: www.instagram.com/upliterario
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