Adeus, China

Adeus, China Li Cunxin




Resenhas - Adeus, China


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Gininha 20/03/2010

Um livro para ser lido
Integridade de caráter, Amor, Amizade, Ternura, Bondade, Coragem, Determinação são valores que a gente vê retratados, de maneira singela, mas com realismo, no livro que acabei de ler – Adeus, China – O Último Bailarino de Mão. Certo, a história é do autobiografado Li Cunxin, mas fiquei encantada mesmo foi com sua niang (mãe, dona de casa chinesa) e o dia (pai, chefe de família). Li é o 6º filho de uma prole de 7 crianças, todas do sexo masculino, o que seria equivalente a ganhar milhões na loteria, caso esta existisse na China de Mao. Fiquei encantada quando o autor descreve o casamento de sua niang, então com 18 anos, e com seu dia, com 22, em 1946. A noiva tinha tudo para desagradar à família do noivo, porque não tinha os pés chatos, isto é, quando criança, recusara-se terminantemente a deixar que enfaixassem os dedos dos seus pés por trás do dedão, o que significaria atá-los forte e dolorosamente, por anos a fio, até a maioridade, conforme a tradição chinesa. Se, por um lado, ela desafiara a tradição, por outro, tal desafio lhe seria da maior utilidade, após o casamento, diante das infatigáveis tarefas domésticas com as quais iria se defrontar. No momento do casamento, quando o noivo levanta o véu que encobria a noiva nunca vista até então, naquele momento, quando os dois se olham, trêmulos e acanhados, brota um sentimento que se firmaria, ao longo da vida, como um amor dos mais sinceros e respeitosos. Naqueles dias tremendamente difíceis, com a política de Mão invadindo inexoravelmente a vida privada dos cidadãos chineses, decidindo o destino das pessoas, pregando o amor incondicional ao Chefe Mao, num indubitável culto à personalidade, a família de Li Cunxin, todos tradicionalmente sentados em volta da um estrado que, de dia era mesa, de noite era a base de uma cama, via sua niang reservar um pequeno e raro pedaço de carne de porco, caprichosamente assada num fogão a carvão, para o chefe da casa. E este, fingindo estar já satisfeito com os inhames secos já comidos, afastava o pequeno pedaço para a niang. Nenhum dos 7 filhos do casal aceitaria comer aquela iguaria, nem sempre disponível à “mesa”, cada um empurrando o precioso pedaço de carne para outro, até que a niang, com aquela firmeza autoritária cheia de sabedoria empurrava o prato para o marido, obrigando-o a comer, dizendo: Coma, você é o responsável pelo nosso sustento, deve comer melhor, se adoecer ou morrer, estaremos todos na miséria absoluta.
Então, se o livro é escrito por Li Cunxin, a inspiração veio de sua família, de uma mãe e de um pai que nasceram com a sabedoria para exercerem seu papel de pais. O dia jamais levantou a voz para a niang, ao contrário, tinha-lhe respeito total. E vice-versa. Uma única vez brigaram. E ficaram sem se falar por umas semanas. Todos os filhos entristeceram e não compreenderam nada. Até que Li Cunxin, com 6 anos, cheio de artes, pega a bicicleta surrada do pai (ferramenta de trabalho fornecida pelo governo) e vai buscá-lo no campo, dizendo: “a niang mandou buscá-lo”. Surpreso, o dia, homem de poucas palavras, entra em casa e, quebrando o silêncio, se dirige à esposa. Nesse momento, ambos percebem a manobra do filho. E, depois de um silêncio constrangedor, caem na gargalhada e tudo volta às boas, para jamais, na vida, uma discussão como essa se insinuar.
O livro é assim, cheio de tesouros de convivência. Um manancial de emoção, um monumento de caráter inquebrantável, de força interior, de luta, mas de brincadeiras simples de crianças nas ruas, de histórias contadas pela vó Na-Na, de brincadeiras de lutas com um pé só, e, após as crianças serem alfabetizadas pelas escolas rurais, de “busca de palavras” nos velhos jornais que eram pregados nas paredes da casa. Eram momentos de intensa alegria, que me lembra aquelas brincadeiras de mamãe: “qual é a fruta que começa com a letra ...?” A niang e o dia, analfabetos, nada entendiam, mas riam a valer com o alvoroço dos filhos, quando um deles achava a palavra buscada. E esse pequeno camponês, que aos onze anos é destacado pelos guardas vermelhos, para estudar numa escola de ballet chinesa, vivendo parte de sua infância e toda sua adolescência longe do seu dia e da sua niang, viria a se tornar um bailarino festejado no mundo ocidental, num mundo de ícones como os russos Barishnikov, Nureyev, Makarova, Vasiliev e tantos outros. DOU 5 ESTRELAS e faço a recomendação: Leiam.


DIRCE 07/11/2011minha estante
Oi Gininha!
Concordo com o Wagner: 5 Estrelas para essa sua resenha- ótima. Deu vontade de ler o livro.
abraços.


Regina 31/12/2011minha estante
Também gostei muito deste livro e acho que a sua resenha está ótima. Para aqueles que quiserem conhecer mais sobre a sociedade chinesa, indico o ótimo livro da jornalista Sonia Bridi chamdo Lao Wai.


Marta Skoober 18/02/2012minha estante
Concordo com o Wagner!
Concordo a Dirce!
Parabéns, Gininha!


Marcela 02/09/2013minha estante
Esse livro é o um dos livros mais emocionantes, tocantes que já tive o prazer de ler. Quando acaba vc tem vontade de chorar por ter que despedir de pessoas fantástica de valores que estão tão perdidos na nossa sociedade. Esse livro deve ser aplaudido de pé. Esse livro levo na alma. Abraço


Renata CCS 07/10/2013minha estante
Que belíssima resenha! Fiquei com vontade deste livro.


Su 13/01/2015minha estante
Esse livro é apaixonante... mas o livro acaba... e agora ficou a saudades do dia e da niang.... ee daquele menininho lindo, carinhoso, inteligente e extremamente corajoso, Li Cunxin. Amei o livro.


Lenita 05/08/2015minha estante

Gininha
Após ler sua resenha, com certeza este livro será minha próxima leitura, já o estava namorando faz tempo.
Parabéns, merece cinco estrelas!!!!

Abçssss




Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

Adeus, China: O último bailarino de Mao, Li Cunxin – Nota 8,5/10
Uma autobiografia emocionante, que aborda toda a vida de Li Cunxin, desde o seu nascimento em um vilarejo camponês pobre do interior da China, até o seu sucesso como bailarino no ocidente. Fadado à pobreza e ao trabalho no campo, surge para Li Cunxin uma oportunidade única de mudar seu destino quando é escolhido para treinar balé na academia da Madame Mao. Em uma sociedade tão reprimida, a determinação do autor em alcançar os seus sonhos é impressionante. A obra permite uma verdadeira imersão na realidade da China comunista, relatando a pobreza dos camponeses e as dificuldades de acesso à cultura ocidental. Embora a leitura tenha algumas partes mais lentas, o livro é muito fácil e gostoso de ler.

site: https://www.instagram.com/book.ster
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Bruna 21/01/2022

Lindo, profundo e muito emocionante. Uma poesia. A história do bailarino chinês Li Cunxin enche o coração do leitor de amor por um trajetória tão impactante. Algumas pessoas vem para esse mundo para transformar, mudar seu destino e de tantas outras pessoas através de seus sonhos. Li Cunxin foi uma dessas pessoas e sua generosidade em compartilhar sua história é um presente.
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Alicia 17/09/2022

Incrível trajetória
Trata-se de uma biografia muito bem escrita, contextualizada e desenvolvida.
O livro é narrado em primeira pessoa e temos a trajetória de Li Cunxin.
Li foi um garoto que nasceu na China em 1961, ele é o sexto filho de uma família que teve sete meninos. Temos, assim, a descrição de sua infância de dificuldades e pobreza, característica do período em que ele nasceu sob o comando de Mao.
Gostei muito da narrativa de suas vivência, é um mergulho na cultura chinesa e você se solidariza de mais com os fatos da época. É um período duro, de muita miséria e dificuldade para todos. Li descreve cada momento de forma ímpar, com uma riqueza de detalhes que te transportam para o momento e você consegue sentir suas vivencias.
Temos então o momento em que Li é escolhido para ir para Pequim, oportunidade única de uma processo intenso de seleção de meninos e meninas de toda a China. Li, aos 11 anos, muda-se para Pequim e tem a oportunidade de estudar, a principio, por um período de seis anos, depois torna-se sete, na escola de Madame Mao, com o intuito de torna-se um bailarino.
Esse processo de ida para Pequim é narrado, também, de forma muito envolvente. Li é uma criança, se vê longe de casa e da família e isso é bem difícil. Ele sente muita saudade e sofre em muito momentos. Porém, ele reflete sobre a oportunidade que está tendo, sobre “a saída do poço” e todo o processo de construção da narrativa de sua infância lhe da base para perseverar e seguir firme e forte nesse processo.
Li também tem muito dificuldade no balé e no processo de aprendizagem, teve muito foco e foi muito dedicado, sabendo onde queria chegar e isso lhe cativou e fez com que ele jamais desistisse.
Quando surge a oportunidade de passar três semanas nos EUA, para aprimorar a arte do balé, Li fica muito animado. Ele vai para os EUA e se encanta com as diferenças culturais. Nesse momento, suas crenças e suas vivencias entram em colapso, porque ele coloca em cheque tudo o que cresceu aprendendo na China e compara com a realidade que passou a vivencias nos EUA. Se vê engando e traído pelo seu país. Li se encanta, principalmente, com a liberdade que encontra nos EUA e passa a almejar isso para sua vida. Depois dessas três semanas, retorna para a China e passa a desejar retornar e viver nos EUA a todo custo.
Li vai conseguir nova permissão para ir aos EUA e, dessa vez, pode permanecer por período de um ano. Existe uma resistência a essa autorização porque os governantes tem medo do que a influencia ocidental pode causar a uma pessoa tão jovem quanto Li. Nosso protagonista vive esse período nos EUA e a cada vivencia tem mais certeza de querer permanecer para sempre nos EUA. Temos sua deserção e como se deu seu processo.
A trajetória de Li é muito estimulante, nos mostra uma determinação incrível e ele é um exemplo, “um ponto fora da curvo” nos padrões aos quais ele nasceu e diante da tendência quase impossível de mudar seu destino.
Essa leitura é necessária e trás muitas reflexões, além de proporcionar conhecer um pouco da cultura chinesa, uma realidade tão distante.
Gostei muito de tudo o que veio após a sua deserção e de como foi possível um final feliz onde, ao final da leitura, temos aquele quentinho no coração.
Me encantei com Li e gostei de tudo.
Super recomendo essa leitura!!
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Marcelo217 10/01/2022

Inspirador
A autobiografia de Li Cunxin não retrata somente a sua vida, conta o desenvolvimento da China que saia das amarras apertadas do comunismo e também a história do balé pelo ponto de vista oriental. É surreal a história retratada: Uma criança de uma família de 7 irmãos, vivendo em condições miseráveis, tem uma oportunidade de sair da situação em que vivia, escolhido quase aleatoriamente para dançar, também em condições difíceis, e conseguir mudar de vida através do balé

A história em si é interessante, a narrativa fluida ajuda muito a se envolver mais ainda na vida do autor. O relato é sincero, as informações são precisas e muito válidas para conhecer um pouco mais sobre a cultura e a história da revolução comunista dos anos 60, 70. Mesmo com o sofrimento e a alienação causada pela política implantada no país, Cunxin retrata a realidade sem ser desrespeitoso. Uma virtude grande para alguém que sofreu parte da vida pelo regime comunista implantado na China.

O livro se mostrou para mim uma surpresa. Nunca imaginei que "um livro que ia ser jogado fora" por um amigo fosse capaz de trazer uma história tão bonita. Uma das mensagens, além da perseverança e resiliência trazida pelo autor, é a que nem todo mundo tem vocação natural para algo. Cunxin não nasceu predisposto a ser bailarino, mas a força de vontade, o desejo de fugir da vida de sofrimento combinado à disciplina fez de um filho de camponês um dos maiores bailarinos do século XX e um dos melhores que a China já teve. O livro e a vida de Li Cunxin é retratada de maneira emocionante e inspiradora. Tenho certeza de que nunca esquecerei da sua história.
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Hester1 12/01/2023

Excelente!!!! O relato do autor sobre sua vida na China de Mao é impactante. A pobreza do povo chinês, a ditadura, mentira e desinformação. E a transformação lenta após a morte do Ditador. Gostei muito do relato do primeiro contato com a América. Um livro envolvente!
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Jeferson.Schimingoski 21/10/2020

O último dançarino de Mao
Da pobreza extrema ao estrelato, Li Cunxin narra sua trajetória até se tornar um bailarino conhecido no mundo todo.
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Marcos774 17/05/2022

Encantador
Uma história fantástica, me emocionei em vários momentos. Uma trajetória épica, fiquei espantado com as condições enfrentadas pela família Li.
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spoiler visualizar
Editora.Fundamento 01/08/2023minha estante
Maravilhoso, né!?




Fram 03/06/2021

Literalmente o último
É uma autobiografia contada como um romance, que prende o leitor com a inocência e graciosidade do narrador.
O livro começa com um casamento na China.
E Aaah, que livro maravilhoso.
Não sou a melhor em escrever resenhas
Mas garanto que esse livro ira fascinar qualquer leitor.
Principalmente a parte em que todos os ocidentais são iguais kkKKkk
Genial
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Amanda.Bravo 24/03/2021

Um livro onde a gente se sente no cenário narrado, é como se estivesse vivendo aquilo tudo junto com o personagem. Livro incrível, emocionante e inspirador
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Carol 08/07/2011

Adeus, China...

Foi um dos pouquíssimos livros que li arrepiada do início ao fim e que eu tenha chorado por mais de 150 páginas consecutivas.

É brilhante, lindo, intenso, emocionante! Riquíssimo relato de Li Cunxin, como eu queria conhecê-lo pessoalmente, nem que fosse apenas para lhe dar um abraço.

Uma história de superação, de busca de sobrevivência e de fazer de tudo para não desapontar ninguém, Li Cunxin viveu de moral de história e se agarrou a essas fábulas para lhe fazer um homem melhor, digno de cada grãozinho de arroz que ele comia.

Da pobreza extrema ao estrelato do palco, Li Cunxin é escolhido aos 11 anos para passar 8 anos em Pequim estudando balé em pleno comunismo da China, sua família fazia um revezamento entre a pobreza e miséria, e depositaram em Li sua fé de uma vida melhor.
Toda vez que Li comia um prato de comida farta, seu coração se enchia de tristeza por saber que toda a sua família não tinha o que comer e lembrava que nesse momento estavam vivendo de vento noroeste.

Seu mentor Xião fez de tudo para que Li nunca desistisse de ser o melhor e provar a polpa da manga, Li se agarra ao caráter e a determinação e se transforma no melhor bailarino da China e dos EUA.

Tudo foi com tanta intensidade, as amizades, o amor da niang, do dia, dos irmãos, de Ben e de Mary, toda vez que ele chorava de saudade de casa eu chorava junto.

Para ser aplaudido de pé, e tenho certeza que essa lição de vida ficará na minha mente por muitos e muitos anos.
Marcela 29/08/2013minha estante
Carol, realmente é um livro para ser aplaudido de pé. Acho sinceramente que é o livro mais lindo que já li. Pela sua resenha temos a mesma opinião sobre o livro. Abraço.




DêlaMartins 02/11/2023

Foco, obstinação e oportunidade
Autobiografia de Li Cunxin, nascido num vilarejo camponês, muito pobre, 6o filho de 7 irmãos, com mãe carinhosa e pai trabalhador explorado pelo sistema. A narrativa começa com o casamento de seus pais, conta sobre a infância com muita fome e sem recursos na China repressiva de Mao, até chegar aos 11 anos, quando Cunxin tem a oportunidade de sair do vilarejo. Ele é escolhido para estudar e treinar balé na academia de dança de madame Mao e, apesar de um começo sem muito resultado, se dá conta de que é a única forma de sair de sua vida de sofrimento, se esforça e se torna o melhor bailarino da equipe, um grande servo de Mao. Chamado para um estágio nos EUA, Cunxin se encanta com a liberdade e se desencanta com a doutrina de Mao que até então lhe parecia perfeita. Numa segunda oportunidade nos EUA, após passar 1 ano em Houston, acaba desertando e, apesar da grande saudade e tristeza por deixar sua família e sua vida, se torna um grande bailarino ocidental. Passa anos sem notícias de sua família e o retorno à China para uma visita só acontece depois de muito tempo, já na época de Deng Xiaoping que iniciou a abertura da China e proporcionou uma melhora na vida do povo.

Gostei de conhecer um pouco da história da China de Mao, narrada de dentro pra fora, apesar de toda dificuldade exposta. O foco e obstinação de Cunxin é incrível, sua ligação com a família, também. O reencontro com seus irmãos é muito bonito. Um bom livro.
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Menina Ciria 22/08/2021

No livro Adeus China: o último bailarino de Mao, podemos entender um pouco sobre a China Comunista e a miséria enfrentada todos os dias pelos chineses. Cunxin vivia em uma Comuna com seus pais e 7 Irmãos. Em meio a escasses a familia se mantém unidade e o amor expressado pelos pais e parentes me levou as lágrimas. Ao ser selecionado para participar do grupo de balé da senhora Mao, Cunxin enfrenta inúmeros desafios e com muito sacrificio vê na dança a oportunidade de alçar altos voos. A narrativa mostra que o trabalho arduo aumenta suas chances de ter sucesso.
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Ike 21/03/2021

Uma história de superação
Finalmente, consegui terminar o livro. Nunca fui muito fã de biografias. Chegou num ponto que achei muito maçante, e só conseguia ler 10 páginas por noite. Mas, pela história de vida de Li, valeu a pena continuar. Passar fome e outras necessidades, assim como o amor infindável pelos pais e pela família, fez o sucesso de Li. Ele lutou, bravamente pra chegar onde chegou... pra sair do poço. Uma história bonita de superação, persistência, coragem.... cheia de sofrimento, mas também de muito amor. Gan bei!!!
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