Resenhas - O Quebra-Nozes

Peretti.is.reading 07/04/2024

Hoffmann caminhou para que o ballet pudesse voar.
Inspirada pelo filme da Barbie, busquei conhecer a estória original desse clássico gigantesco. Sempre fui apaixonada pelo repertório da peça de ballet, tendo diversas das melhores músicas do universo de apresentações de natal em minha opinião. Assim, após ler a versão do Alexandre Dumas e a do Hoffmann, acredito que aquele que adaptou para o ballet foi um gênio. Afirmo, porque o livro não tem, e nem se comparada, com a magia posta na apresentação ou mesmo nos filmes. Essas adaptações, tomaram a liberdade criativa de tornar essa estória infantil, pacata e arrastada, em algo único. Dessa forma, comparada com outras obras do Dumas, esse foi um livro bem monótono e desestimulante de ler. Uma dica legal é, enquanto estiver lendo, ouvir os atos do ballet em sincronia.

Ilya 13/03/2024

Quero um quebra-nozes
Super gostosinho de ler, apesar da linguagem meio antiga.
Mas eu sempre amei a história e adorei que tenha as duas versões dela!

Beatriz Fantasia 04/03/2024

Horrível, livro sombrio e esquisito
Péssimo livro, só piora mais ainda quando a gente lembra que a menina tem 6 anos!
Vale muito mais a pena ouvir as sinfonias do que ler

iamluanamello 08/02/2024

Que história lindinha. A escrita é fluída, o conto é bem curtinho, li em uma hora e a edição está perfeita, com ilustrações lindíssimas. A Marie é uma fofa que dá um show de imaginação e empatia, impossível não se apaixonar por ela. Simplesmente amei!

Flávia 05/02/2024

O quebra-nozes
Esse livro foi a inspiração para o famoso balé O Quebra-Nozes, de Tchaikovsky. Um livro fofo que conta a história de como um rapaz foi transformado em um quebra-nozes e conta com a ajuda de uma jovem destemida, de nome Marie, para derrotar seu inimigo, o rei rato. Uma quentinho no coração para os amantes do Natal e de balé - uma menção especial a essa edição belíssima da Darkside.

Ingrid 31/01/2024

O conto que se passa na véspera de natal ficou mais conhecido pelo ballet e o desenho da Disney, mas na verdade trata-se de um conto, O Quebra Nozes e o Rei dos Camundongos, escrito originalmente pelo escritor Ernest Theodor Wilhelm Hoffmann – E.T.A. Hoffmann; e mais tarde Alexandre Dumas escreveu a versão desse conto. E.T.A.Hoffmann publicou seu conto em 1816, no volume do Conto de Fadas Infantes; posteriormente, republicado no livro dos irmãos Serapião, em 1818-1820. Como dito, o conto se passará na véspera de natal, quando Marie, uma menina de 7 anos, se encanta, dentre todos os presentes, por um quebra-nozes em formato de boneco. O que ela não esperava é ouvir barulhos vindo do quarto onde os brinquedos eram guardados,. Supreendentemente, ela se encontrará com brinquedos que tomaram vida e se encontram em batalha contra o Rei dos Camundongos; e então Marie passará a viver essa história com seus brinquedos, tomando todos os acontecimentos por realidade. Se não bastasse isso, o padrinho Drosselmeier, que é um excelente inventor e especialista em relógios, é uma personagem fundamental para o desenrolar da história do quebra-nozes, e que dará sentido e entendimento ao leitor.O melhor da edição da Zahar é que ela traz as duas versões para que possamos comparar as duas versões e tenhamos a oportunidade de escolher qual deles preferimos. Vamos contar, ainda, com uma apresentação da pesquisadora e especialista em contos de fadas, Priscila Mana Vaz, e poderemos saber como a obra se popularizou com Alexandre dumas, e inspirou o balé de Tchaikovsky. E, por fim, o livro conta com 200 ilustrações de época; tudo isso em capa dura e o acabamento de luxo característico da coleção Clássicos Zahar. E sobre a história, não tem como não voltar a infância; e se vocês são como eu, lembrar-se de acreditar que a noite os brinquedos tomavam vida! (Posso contar um segredo? Acredito, ainda, que os brinquedos possam tomar vida quando todos dormimos).

nifontana13 28/01/2024

Linda história, não me lembrava tão bem dela, fazia anos que a havia lido. A versão do livro é também linda, gostei muito. A leitura foi extremamente rápida.

Ilmar 22/01/2024

É sempre interessante ver a versão original das histórias que somos apresentados quando crianças. Sempre me pergunto também como as crianças aguentavam ler/ouvir histórias tão longas e talvez não tão infantis pros dias de hoje.
Achei divertido, apesar de ter lido 1a versão (colocada no livro como 2a história) mais pra comparar com a versão do Dumas.

Prim 21/01/2024

Não é como eu me lembrava
Comecei a ler com empolgação pensando que levaria uns dois dias e terminei mais de dois meses depois, me arrastando.

O quebra-nozes é uma das histórias mais famosas do mundo, fonte de inspiração para músicas, peças, livros, filmes. Contudo, por ter iniciado a leitura com isso em mente, acabei esperando mais magia do que me foi entregue.

Realmente não funcionou para mim. Fiquei alternando entre entediada e horrorizada a maior parte da leitura. Entediada, porque não consegui criar nenhum vínculo com a narrativa, achei os personagens chatos e a história em si arrastada. E horrorizada pois a versão clássica do Dumas é bem mais violenta e sangrenta do que eu esperaria que um conto de natal feito para crianças seria. A versão original não tem metade da violência da clássica (até por isso, gostei mais da original, embora não retire o mérito da clássica que trouxe alguns elementos melhor explicados e desenvolvidos).

Sinceramente, não tenho muito o que falar. Li pois queria conhecer o clássico O Quebra-nozes e essa edição da Zahar, com as duas principais versões, me fez ficar curiosa em saber as diferenças entre elas.

No fim das contas, não tem muita coisa diferente, a clássica é mais detalhada enquanto a original é mais leve e rápida de ler. Pessoalmente, se eu soubesse disso de primeira, teria lido só a original e deixado a clássica para um outro momento (ou nem leria).

Sei que, provavelmente, não é um clássico que pretendo fazer uma releitura.

Milla 17/01/2024

Natal e diversão
Na edição lida por mim, com as duas versões de autores diferentes, eu não notei diferenças gritantes entre as duas.

A leitura é bem fluida e gostosa, para todas as idades, e bem fantasiosa. Até agora me pergunto se tudo não passou de um sonho ou se nossas responsabilidades e a razão adulta não nos permitem ver coisas inimagináveis e divertidas como as que se passam na história. Um questionamento que talvez eu nunca consiga sanar.

Claramente um clássico por motivos óbvios: bem escrito, contextualizado, descrito e envolvente. Todas as partes da história se ligam de uma forma natural e quando você vê já está na metade.

Foi um ótima escolha para Dezembro, fazendo jus ao mês de natal, que é a época em que se passa a história, e que desperta magia e relembra bons tempos de criança, com luzinhas coloridas e a árvore recheada de presentes.

Joseane12 16/01/2024

Essa edição contém das duas versões: a original alemã de E.T.A Hoffmann e a versão adaptada francesa de Alexandre Dumas. Eu li as duas versões com um pequeno intervalo de tempo entre uma e outra, por isso percebi as diferenças entre elas, mas para quem ler com um intervalo maior de tempo, pode ser que não perceba tais distinções. É uma história de contos de fadas (com elementos fantásticos beirando ao absurdo) então decidi ler sem buscar encontrar lógica nos acontecimentos. Como é um conto de fadas, sem a doçura da Disney, tem algumas cenas meio macabras, mas também algumas questões filosóficas como o que é belo? E questionamentos acerca do que o ser humano é e no que pode se transformar? O Dumas é um autor prolixo, então sua versão é mais longa e floreada, já a escrita do Hoffmann é mais seca, ele vai direito ao ponto sem muitas voltas. Eu gostei mais da versão do Dumas porque para mim é mais detalhada e explicou coisas que o Hoffmann simplesmente deixou passar, como o motivo do padrinho Drosselmeier ser careca e usar um tapa-olho. Em relação à narrativa, nos temos uma história dentro de outra história. É véspera de natal as crianças ancheiam pelos presentes que o menino Jesus vem deixar. Eles ganham seus presentes, mas Marie fica encantada por um quebra-nozes cuja aparência lembra muito o do seu querido padrinho. Todos vão dormir, mas a menina pede para ficar acordada por mais alguns momentos, pois queria brincar um pouco mais, nesse instante os brinquedos ganham vida e entram numa batalha sangrenta contra o exército de camundongos e o terrível rei camundongo com suas sete cabeças e sete coroas. Os brinquedos começam a perde a batalha e para salvar o seu querido quebra-nozes, Maria atira seu sapato contra o Rei rato. Como havia se cortado profundamente com vidro, durante esse momento, Marie perde os sentidos e acorda no outro dia, em sua cama. Ao contar a história sua mãe acha que não passa de um delírio causado pela ferida, mas seu padrinho Drosselmeier conta uma outra nova história, sobre um reino de brinquedos e uma princesa enfeitiçada e sobre seu jovem sobrinho que quebra o feitiço da princesa, mas é rechaçado por ela pois durante o processo acabou se transformando em um quebra-nozes. Marie entende que o quebra-nozes é o sobrinho do seu querido padrinho e o ajuda a derrotar o rei dos camundongos. O quebra-nozes em agradecimento a leva para conhecer o seu reino de Confeitoburgo. Só que Marie acorda mais uma vez na sua cama e confessa seu amor ao brinquedo quebra-nozes. Depois, sua mãe a avisa que seu padrinho, e o sobrinho dele, vinheram a visitar. O menino pede a mão de Marie em casamento e um ano depois eles se casam e se mundam para o mundo dos brinquedos. A história fica nesse é sonho/pura imaginação de Marie ou realmente aconteceu e a constante falta de fé que os adultos e até mesmo o irmão de Marie têm nela, como se fosse uma crítica do autor à falta de incentivo à criativa promovida pelos adultos contra as crianças. No geral, gostei bastante do livro, é uma leitura aconchegante que deixa com o coração quentinho.

Melinho76 13/01/2024

Relação de amor e ódio
O quebra nozes é um livro que cumpre o seu papel e mais um pouco, confesso que nos primeiros dias que comecei a lei, achei a história meio para e chatinha.

Entretanto ao longo da história fui ficando cada vez mais preso à narrativa, ao ponto de me dedicar exclusivamente para ler essa fascinante história

Basicamente o autor traz a história de 2 crianças e um bonequinho que quebra nozes, as crianças ganham esse presente e ficam fascinadas com o tal. Ao longo do livro os garotos se mete em uma grande encrenca envolvendo brinquedos

A história fala sobre brinquedos vivos, magia, aventura e amor. Sendo assim o livro é perfeito para quem quer passar o tempo.

Embora ? O quebra nozes ? seja muito bom não é uma história que traz tanta lição de moral ou algo assim, a linguagem do livro e formal mas facilmente interpretativa, a história é fluida após a introdução. É o livro perfeito para o natal.

Beatriz Fantasia 10/01/2024

Deplorável
A linguagem é envolvente, mas a história, deplorável! Uma menina de 6 anos pedida em... Casamento??!
Se você está pensando em ler, digo que é uma perca de tempo.

Maria Paula Peres 10/01/2024

Livro lindo
É um livro lindo, infantil e que tem áurea de natal.

O livro trás duas versões da história e ambas são bem próximas, a história original é instigante e nos faz torcer pela personagem principal.

É pura nostalgia.

Luana G. 10/01/2024

O Quebra-Nozes e o Rei dos Camundongos
Muito provavelmente você já deve ter escutado a grande orquestra de "O quebra-nozes", que acabou se tornando uma música sinônimo do natal.
Li as duas edições, a Original de E.T.A.HOFFMAN e a segunda edição de ALEXANDRE DUMAS que é muito parecida com a edição original.
As duas versões tem o mesmo ponto assustador que é uma criança de sete (7) anos se casando...mas é conto de criança.
A Narração é muito divertida já que o autor o se comunica direto com o leitor
Enfim, as adaptações que conheço { Disney e a da Barbie } são BEM diferentes do conto mas ainda tem o mesmo espírito do livro

” – MAS, CRIANÇAS – GRITEI COM TODAS AS MINHAS FORÇAS – VOCÊS ESTÃO ME PEDINDO A COISA MAIS DIFÍCIL DESSE MUNDO: UM CONTO DE FADAS!”