Como a democracia chega ao fim

Como a democracia chega ao fim David Runciman




Resenhas - Como a democracia chega ao fim


10 encontrados | exibindo 1 a 10


PAOLU 16/02/2020

A DEMOCRACIA VAI CHEGAR AO FIM
Uma leitura que grande valia, no momento que temos Trump e Bolsonaro como líderes.
A democracia vai chegar fim? Será já chegamos ao fim?
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Rafaele 22/08/2020

Hamm...
Livro legal, tema importante, acho o título um pouco megalomaníaco porque implica que a forma de governo que é a democracia vai acabar pra sempre, mas na verdade é mais pra ?esse país vai sofrer com uma ditadura ou semelhante, que vai acabar um dia e depois pode voltar a sofrer com outra, etc, etc?. Mais como se a democracia fosse um estado normal de saúde de um país e ele pudesse vir a adoecer com algum regime totalitário e/ou ditatorial e menos como um verme que vai comer a democracia e ela nunca mais vai existir.

No final, achei que ele deu uma enlouquecida, uma viajada violenta,com essa coisa do Zuckerberg e aí me perdeu Hahaha
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Renata (@renatac.arruda) 04/12/2018

Essa foi uma leitura muito útil, esclarecedora e relevante, em que David Runciman desenvolve um longo ensaio, baseado em seu artigo "É assim que a democracia chega ao fim?", publicado na London Review of Books em 2016 (disponível no site), argumentando que apesar da democracia, de fato, estar passando por uma crise de meia idade em todo o ocidente, nada indica que essa crise irá levar a um retorno do fascismo.

O livro é dividido em quatro capítulos: no primeiro, "Golpe!", ele explica que os golpes políticos do século XXI acontecem de forma mais dissimulada, em que fake news e teorias da conspiração são ferramentas usadas para manipular os eleitores a aceitarem medidas autoritárias, acreditando estarem defendendo a democracia. No segundo, "Catástrofe!", ele argumenta que as grandes ameaças apocalípticas do século XX (guerra nuclear, aquecimento global, banalidade do mal) deram origem a movimentos que fortaleceram a democracia, de tal forma que, ainda que essas ameaças continuem sendo reais, elas não causam mais o mesmo medo e paranoia de antes, uma vez que a sociedade acredita que é possível enfrentá-las/evitá-las. Já em "Revolução tecnológica!", meu capítulo preferido, Runciman defende que uma substituição de seres humanos por máquinas é algo que vem sendo alardeado há anos, mas parece ainda bem longe de acontecer -- e ele nos lembra como apesar de vivermos em um mundo capaz de produzir carros que se dirigem sozinhos, esse mesmo mundo contém mais bicicletas do que nunca, mostrando como esse tipo de mudança acontece de forma muito mais lenta do que imaginamos. Segundo ele, a maior ameaça tecnológica são as gigantes como Google e Facebook, capazes de controlar nossos dados, nossos interesses e influenciar nossas vidas de forma que nenhum governo jamais conseguiu. Ele faz uma analogia entre o Facebook e o Leviatã de Hobbes que eu considero genial!

O capítulo final é dedicado a examinar três alternativas à democracia moderna: o autoritarismo pragmático, a epistocracia e a tecnologia liberada, concluindo que os dois primeiros são mais tentações do que alternativas reais e o último contém alternativas tão amplas que é impossível prever o que de fato aconteceria. A conclusão é que sim, pode haver sistemas melhores e mais eficazes para se viver do que uma democracia, mas não estamos dispostos a abrir mão de nossas vozes individuais e da segurança de podermos substituir um governo por outro quando as coisas dão errado. Sendo assim, embora a democracia possa ser extinta por ameaças diversas, o fato de ela ter resistido a todas elas até hoje mostra que não chegamos no fim da democracia.

Em: https://www.instagram.com/p/Bq9mRRCAkhL/

site: https://www.instagram.com/p/Bq9mRRCAkhL/
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Raphael.Zemolin 11/05/2020

Livro incrível! Agrega muito com outros livros do tema, sem dizer que direciona para inúmeras leituras que complementam a linha de raciocínio do autor.
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Camila1856 14/07/2023

Fraco
O livro se propõe a dizer como a democracia chega ao fim, mas do meio pro fim parece mais que o autor quer demonstrar como a democracia é ruim e precisa mesmo acabar. Parece que ele acha q já é um sistema obsoleto e precisa mudar, mas não apresenta nenhuma alternativa viável. As alternativas que ele traz, nem ele mesmo considera boas kkk
Enfim, comecei gostando bastante mas da metade em diante já não gostei tanto...
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Biblioteca Álvaro Guerra 18/02/2020

Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o triunfo da democracia parecia incontornável. Hoje, contudo, ela se vê ameaçada, mesmo nos países onde é mais estável. Como chegamos a essa situação?

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788588808133
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Ana Rabelo 29/07/2020

Existe alternativa melhor do que a democracia?
Esse e outros questionamentos são debatidos ao longo do livro. O autor afirma que não se deve comparar com as quedas que aconteceram na década de 30, pois vivemos em tempos diferentes. Ao contrário de tanques nas ruas, o perigo é de se perder por dentro. Além desse tema, ele comenta sobre alguns países como Grécia e EUA. Achei interessante, e bem explicativo.
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Mateus.Rodrigues 29/10/2021

O livro é um belo trabalho de reflexão
O livro começa apresentando características da democracia principalmente da sua origem e isso ajuda o leitor que não é um expert no assunto, o escritor trabalha muito bem e mostra os perigos para a nossa sociedade, porém não apresenta uma solução definitiva e essa falta de se posicionar me deixa decepcionado e também relativamente o ponto principal do livro já conseguimos atravessar então ele se torna meio que uma simples leitura.
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VictAria109 15/09/2023

Necessário
Li esse livro em 2016 - espero que se lembrem do contexto político desta época.
O autor não é brasileiro e fala sobre como coisas sociais, políticas das maiores às - aparentemente - pequenas, contribuem para o fim da democracia. Contudo, fala sobre a democracia capitalista, que há muitas brechas na definição de "democracia".
Todavia, ao meu ver, mesmo sendo uma visão não comunista e não anarquista, o autor conseguiu fazer uma crítica até bastante contundente sobre as falhas da democracia em tempos capitalistas.
O livro é mais baseado no avanço da extrema direita daquela época que acontecia nos EUA, mas em muuuitos pontos batia perfeitamente com o que estava acontecendo aqui no Brasil de 2016 a 2021.
Recomendo para quem gosta de leituras políticas e até de questionar o que lê.
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