Madalena, Alice

Madalena, Alice Bia Barros




Resenhas - Madalena, Alice


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RobsBia 28/08/2023

O delírio e a perturbação tomaram conta da vida de duas mulheres. Mãe e filha. Ambas assoladas pela mesma doença em perspectivas diferentes.

Quem cuida do cuidador?
E o enfermo, quem pode entender a sua dor?
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Aline 12/07/2023

Visceral
Esse livro é extremamente tocante, profundo e visceral. A autora consegue nos colocar no centro do mundo de uma pessoa com alzheimer e de uma filha sozinha e desesperada para cuidar da mãe.
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Marto 18/02/2022

Leitura visceral
Um livro que entra no amargo do ser humano, que levanta tantas questões e que tem um impacto enorme no nossos sentimentos. Excelente leitura!
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Polly S 29/11/2020

Profundo e direto ao ponto
Profundo e direto direto ao ponto. Muito do sentido do livro se completa ao pensar sobre ele depois, em colagens mentais
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Carla Brandão 10/06/2020

Um livro sobre duas mulheres. Mãe e filha. Madalena e Alice. A primeira, já idosa e portadora da doença de Alzheimer. A segunda, ainda jovem e responsável por seus cuidados. Duas versões de uma experiência, divididas por um projeto gráfico que traz cada uma em uma orientação diferente.

A primeira voz ouvida é a de Madalena, que se agarra aos resquícios de sua história. A doença foi apagando de sua memória acontecimentos e experiências, restando-lhe fragmentos difíceis de encaixar em uma trama que faça sentido. Apesar da convivência diária com Alice, são raros os momentos em que a reconhece como sendo sua filha. O apartamento já não se parece com seu lar. Com tantas lacunas em suas lembranças do passado, o presente é confuso, inseguro e perturbador.

Tudo o que se passa na mente de Madalena é habilmente transmitido através da escrita de Bia Barros. Cada palavra solta, cada conexão arbitrariamente feita dá uma ideia da experiência devastadora de se ausentar pouco a pouco de si mesmo.

Quando viramos o livro e ouvimos Alice, muitas lacunas são preenchidas e novos detalhes são conhecidos. Seu relato nos mostra como passou de uma jovem cheia de sonhos, que estudava e trabalhava, para a única responsável pelos cuidados da mãe, cada vez mais dependente. Assim como muitas mulheres, Alice passou a ver sua vida girar em torno da atividade de cuidar. Sem o apoio do irmão e sem qualquer benefício governamental, as condições financeiras se tornam precárias.

Todo esse contexto contribui para que passe a haver uma ambivalência na relação com Madalena. Apesar de todo o amor que sabemos que sente pela mãe, Alice tem momentos de irritação, frustração, raiva. Ela é humana, afinal. E a autora está preocupada em retratar a realidade, não em maquiá-la. Se julgamos as atitudes de Alice durante a narração de Madalena, somos convidados a praticar a empatia quando conhecemos seu lado da história.

Madalena, Alice tem poucas páginas, mas elas são carregadas de sentimentos. Temas como a velhice, a solidão, o medo e a culpa são trazidos à tona o tempo todo, gerando muitas reflexões. A leitura não é leve, não tem enfeites, não poupa o leitor. É impossível concluí-la sem ser afetado por ela.

site: https://blog-entre-aspas.blogspot.com/2020/06/resenha-madalena-alice-bia-barros.html
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Biblioteca Álvaro Guerra 18/02/2020

Premiado com Mencao Honrosa, no Premio Literario UCCLA - Novos Talentos, Novas obras em Lingua Portuguesa, Madalena, Alice e um livro perturbador. Sufocante. Belo. Conta a historia de mae e filha, cuidadora e paciente. Ao optar, na primeira parte da narrativa, por penetrar na esfacelada Madalena, a mulher que tem a doenca a autora nos leva as profundezas desse lugar escuro que e a loucura. E como se conhecessemos o horror por dentro. Na segunda parte, ouvimos afinal a voz da Alice, a filha, que e cuidadora e vitima, tao vitima quanto a mae. Ali, ficamos sabendo com clareza tudo o que ja no fora delineado pela mente fragmentada e assustada de Madalena. As duas narrativas se completam e dao, com forca literaria, um panorama da tragedia que e a doenca de Alzheimer. () As personagens, nomes de mulheres, falam do corpo e do amor, do sexo e da sua impossivel e ao mesmo tempo inescapavel presenca na definicao do proprio feminino. Mas este livro e, sobretudo, se o lermos como romance e nao como contos encaixados entre si, a historia de desencontro da narradora consigo mesma, perdendo-se numa vida entre corpos e dolorosas expectativas por nao conseguir encontrar a metade correspondente a sua animaausente.

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788569020356
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Taty Lippi 24/12/2019

Sufocante e intenso
Um livro sufocante e intenso em cada palavra.
Tanto na visão de Madalena, quanto na de Alice vemos o quanto as duas são vítimas em todo esse processo provocado pela doença de Alzheimer.
Sentia vontade de abraçar as duas em suas narrativas e dizer que tudo ficaria bem!

Bia querida, eu ouvia sua voz em cada frase desse livro fantástico!
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