Natalie e Vivian @avidezliteraria 05/10/2018
“À medida que a pilha de mentiras entre nós cresce, percebo que às vezes a verdade não pode nos libertar. Às vezes, ela é a coisa que pode nos destruir.”
Impossível parar de ler. Essa é a primeira frase em que penso ao lembrar de Dirty, Reckless Love.
Mesmo para quem não leu os livros anteriores da série é possível acompanhar perfeitamente a história de Ellie, a ex-vendedora de uma galeria de arte, presa em uma complicada trama de intrigas que envolve seu noivo Colton, seu melhor amigo Levi Jackson e seu futuro sogro, Nelson.
Os fatos são narrados em três partes: antes, durante e depois do incidente do prólogo e do reencontro de Ellie com Levi, que traz revelações a ambos. Ellie precisa reconstruir e redescobrir as peças de sua vida na pequena cidade de Jackson Harbor. Uma vida que ela não mais reconhece, mas ao mesmo tempo anseia e teme conhecer.
Arrombamentos, roubos, falsificação, desaparecimentos, violência, vícios em drogas e apostas, aparecem não necessariamente nessa ordem. A trama possui um suspense, narrado de forma não linear, que se desenrola no ritmo certo para prender a atenção do leitor, enquanto acompanha a jornada de Ellie na montagem desse quebra-cabeças. E quase faz você esquecer que está lendo um romance.
A cada capítulo uma descoberta. Totalmente diferente do livro anterior, que chega a ser um pouco monótono em algumas partes, a trajetória de Ellie é dramática e eletrizante. Como um circuito de motocross. Uma reviravolta com revelações surpreendentes e um final, justo, romântico e divertido. Como todo bom livro deveria ter.
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