PUTAFEMINISTA

PUTAFEMINISTA Monique Prada




Resenhas - PUTAFEMINISTA


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bellabuffon 07/12/2023

Incrível
Que livro maravilhoso. Inclusive já tinha lido um livro da Amara Moira (E se eu fosse puta) e não sabia da conexão daquele livro com esse. Achei fenomenal. O debate entre feminismo e prostituição é falado tão lindamente nesse livro, que mal tenho palavras. São pautas que você só tem acesso quando lê/ouve de quem vive. Nunca tinha parado para pensar nem na participação / aceitação das putas nos movimentos feministas, nem mesmo na importância do reconhecimento dos seus direitos como trabalhadoras. Leitura fenomenal e de excelente escrita. A putíssima trindade é incrível!!!!
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Mama 26/11/2023

Leitura importante
Conhecer um pouco sobre a realidade das prostitutas brasileiras, por meio de um relato de uma profissional da área, é muito interessante e importante. Essas mulheres são marginalizadas demais e não passam de pessoas comuns.
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Mirella.Maria 26/03/2023

Necessário!
Conheci a Monique recentemente e quanta lucidez nas palavras! Maravilhoso poder entender melhor a luta das mulheres trabalhadoras sexuais!
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Iara 13/12/2022

Lugar de Escuta
Quando o debate é lugar de fala, no contexto do putafeminismo, compreendemos que parte do movimento feminista composto de mulheres que não exerciam o trabalho sexual passou a condenar a profissão de modo moralizante sem entender as suas complexidades. Daí a importância de também entendermos a existência de um lugar de escuta, de ouvir as pessoas que realmente ocupam o lugar do trabalho sexual, e que apresentam visões distintas e muitas vezes que divergem de sua opinião. O livro de Monique é essencial para humanizar a prostituta e para politizar o debate da legalização da prostituição.
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Cachamorra 19/02/2022

Para quebrar nossos preconceitos
O livro é incrível, instigante e um baita soco no estômago. Para nós, homens, é uma voadora que exige reparação quanto ao trabalho explorado das mulheres (doméstico, reprodutivo e sexual). Para o movimento feminista é um pedido de reflexão para que as pautas se unifiquem. O título não é uma provocação, é um novo conceito.

Recomendo a leitura a todes.
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Debora 08/09/2021

Boa aproximação ao tema
Comprei o e-book pra ler porque foi recomendação de um grupo de leitura do qual faço parte. É uma leitura interessante, de aproximação com o tema por alguém que, como eu, nunca parou para pensar nem na participação / aceitação das putas nos movimentos feministas, nem mesmo nas suas necessidades para o reconhecimento dos seus direitos como trabalhadoras, no mínimo.
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Andréia 11/05/2021

Desserviço
E assim o patriarcado e os cafetões continuam lucrando e escravizando meninas e mulheres vítimas de tráfico sexual.

Ual!!
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Elenara 08/06/2019

Um livro para pensar
Duas palavras que por si só causam polêmica. Muitas vezes servem de xingamento porque onde já se viu essas mulheres que ousam não apenas falar, mas exigir direitos? E respeito.

Respeito falando de putas? Como assim se na nossa concepção de sociedade elas são como a Geni do Chico, servem para aplacar os ardores dos guerreiros, mas passados esses momentos, são boas mesmo para apanhar.

Há uma intensa contradição na própria palavra puta. Se por um lado como substantivo feminino ela é, em geral, usada como um termo pejorativo. E aí não faz muita distinção entre as profissionais ou as leigas. Basta um passo fora do roteiro traçado entre as pecadores e santas, e logo vem o epíteto que chega como marca do que não presta aos olhos de uma sociedade machista: puta! Por outro lado, também é usada como adjetivo de algo imensamente bom: um puta cara! Interessante que nesses casos, o adjetivado é em geral homem. Mais difícil se elogiar uma amiga dizendo que é uma puta mulher...

Dito isso, passamos ao livro. Sim porque é este o título do livro de Monique Prada que fala sobre as prostitutas, seu trabalho e sua busca por reconhecimento profissional.

Conheci a Monique há um belo par de anos. No twitter, não lembro bem quando, acho que era 2007 porque eu estava no hospital, acompanhando a mãe e por isso não pude conhece-la pessoalmente naqueles tempos. Me relacionei virtualmente com um monte de gente bacana nessa época efervescente. E das mulheres incríveis da rede, algumas se destacaram. A Monique era uma delas. Um avatar que não revelava seu rosto, uma opinião inteligente e um senso de humor afinado. Nada sabia de sua profissão nessa época. E se posso contar algo engraçado foi que, quando comecei a ver os check-ins dela em motéis, achei que trabalhava com materiais eróticos. No meu roteiro de mulher de família e dentro dos meus pré conceitos nunca imaginei que uma mulher tão inteligente poderia ser uma Garota de Programa. Aprendi com ela que isso era eufemismo de puta. E acompanhei pelas redes a sua trajetória de começar a se expor mais, a batalhar por suas companheiras, a definir rotas de luta e a dignificar um trabalho tão estigmatizado.

Antes mesmo de ler o seu livro, aprendi com ela a trabalhar muitos de meus olhares sobre as profissionais do sexo, a repensar valores e ter uma visão mais ampla sobre uma realidade que ainda desconheço. Desconheço um pouco menos, graças à Monique.

Sobre o livro: Não esperem histórias picantes nem arrependimentos e/ou conversões que remetam à uma conveniente retomada de um caminho de retidão que toda mulher deveria seguir, na concepção de muitos. O livro fala de sua trajetória sim, mas fala e muito bem, de ativismo, de luta por reconhecimento e por respeito ao trabalho.

Tudo isso muito bem embasado por muita leitura, muito conteúdo e muita análise prática. Não é um livro raso. Ao contrário, ele é obra de uma mulher que pensa, sente e reivindica. E uma mulher que luta pelo coletivo e não apenas por um caminho individual.

Recomendo a leitura, até para que a gente possa tomar conhecimento de outros mundos, as vezes tão distantes dos nossos, mas que no fundo não. Toda luta de mulheres é uma luta conjunta.

Putas nos sentimos muitas vezes. Putas da cara quando nos ignoram. Putas da vida quando nos fazem sentir menos do que podemos. Putas nos chamam quando externamos desejos além do convencional. Putas nos chamam quando nossos filhos fazem algo que desagrada. Putas nos chamam nos momentos de embates amorosos mais sacanas.

Putas chamamos outras mulheres que alugam seu tempo para nossos homens gozarem. Putas chamamos e jogamos pedras, sem parar para pensar que putas são mães, avós, esposas, mulheres. Tem nome, identidade, histórias. São trabalhadoras que prestam um serviço à sociedade e são desprezadas exatamente por isso.

Um livro para pensar. E muito bem escrito. Para os que concordarem e os que não concordarem. Porque mesmo para rebater, é preciso conhecer. Com coragem e honestidade. E isso o livro da Monique tem de sobra.

site: https://www.elenaraelegante.com.br/2019/06/puta-feminista.html
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Sergio Fernando 02/06/2019

Excelente
A opiniao de uma profissional do sexo que se tornou escritora sobre um tema sempre atual.
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