Divã

Divã Martha Medeiros




Resenhas - Divã


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amandaleu 14/04/2024

Divã
"Uma resposta simples era tudo o que eu queria, mas nada é simples quando a gente sai à caça da própria alma."

O livro é a narrativa do que acontece dentro do consultório de Lopes, psicanalista de Mercedes, nossa personagem principal.
Gostei muito de como a autora descreveu os medos e questionamentos da alma, os pensamentos que surgem em cada um de nós.
Entender que uma resposta concreta sobre tudo nunca acontecerá é a faceta mais corrosiva da vida.

Algumas coisas aqui envelheceram mal e não gostei de alguns insights da protagonista. Achei que algumas colocações ultrapassaram a linha do aceitável.
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Larissa Alferes 25/03/2024

Verdades da alma feminina
Ri e me diverti muito com a narração de Mercedes. Tão real quanto meus pensamentos. É tão interessante quando lemos essas coisas nos identificamos. Vimos que não somos malucas sozinhas!
Amei
Recomendo muito
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Débora 13/03/2024

"Para onde vai tudo o que a gente pensa e reprime, tudo o que a gente ouve e estoca, tudo o que a gente lê e compreende, tudo o que a gente vê e não toca? Para onde vão as idéias que a gente consome e os sentimentos que nos envergonham? Nem mil anos bastariam para eu assimilar tudo o que sinto e acomodar toda essa trupe em mim."

Nesse livro temos o monólogo de uma mulher madura, casada e mãe de família, que não se identifica com esses rótulos. Mercedes dá voz aos seus sentimentos reprimidos, mergulha na sua multidão de eus, resolve viver uma juventude tardia, propõe-se a cometer erros.

É o insucesso do "felizes para sempre", da rotina do casamento, dos sonhos que nos foram dados.

O que ela faz não é nada de novo, mas o seu olhar expansivo, aberto, receptivo para a vida é o que a diferencia numa multidão! Sua consciência não tem manchas de preconceitos, não se gastam com mesquinharias populares. É contraditório mas me fez pensar na "sabedoria dos que não chegaram lá". Na sabedoria dos que descobriram que não tem nada no final, dos que encontraram a alegria fora da curva, que abraçaram o caos desconcertante da vida.

Ela tem um olhar humanizado, sensível e refrescante. É divertida demais. Talvez o filme seja mais divertido em alguns aspectos, saiba maquiar melhor os seus erros. Em compensação o livro traz muitas reflexões gratificantes. Bom livro mas ainda tenho o que digerir.
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mædu 21/02/2024

? De repente, minha vida deixou de ser um poema.
"Sabemos quem somos e o que sentimos, mas não sabemos até quando. Estamos em trânsito."

Martha Medeiros nunca decepciona! E mais uma vez, eu fui surpreendida pelos seus escritos. Um romance sensacional. Repleto de angústias, inquietações e autodescobertas. Possui uma escrita leve e fluída, além de um rápido e envolvente desenvolvimento, o tipo de livro que você tira uma tardezinha chuvosa para ler.

Mercedes é uma mulher com cerca de quarenta anos, esposa, mãe de três filhos, professora de matemática e tem a pintura como um hobbie. Ela obtém tudo que precisa-se para viver bem e tranquilamente, mas, ainda assim, ela consulta-se semanalmente com um psicólogo, o Doutor Lopes. O livro é narrado em primeira pessoa, pela protagonista que deitada em um divã, numa sala de terapia, vê-se perdida em sua própria vida e busca se entender melhor. Mercedes acredita não ser uma mulher como as outras mas a cada página é possível perceber que ela é gente como a gente. Cheia de dúvidas, anseios e desejos para descobrir quem realmente é.

Foi um livro extremamente impactante para mim. Eu o li sem nem ao menos saber do que se tratava, logo me pegou complemente desprevenida. Peguei para lê-lo pensando ser apenas mais um dos livros de crônicas da autora, durante o início da leitura, cheguei até a pensar que fosse um livro autobiográfico por isso, ao longo da leitura me surpreendi. Eu recomendo muito esse livro para aquelas que assim como Mercedes, estão em busca de autoconhecimento e paz.
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mpettrus 15/02/2024

A Longa Travessia de Mercedes ao Autoconhecimento
?É cedo demais para se despedir. A morte de Mônica está pesando sobre mim uma vida inteira. De repente ela deixa de existir e uma série de verdades desaparecem junto, dando lugar ao imponderável??

??Divã? conta a história de Mercedes, que narra em primeira pessoa à história de sua vida. Uma mulher de 40 anos, casada há 20 anos, mãe de três filhos que trabalha como professora de matemática e representa um modelo tradicional de família perfeita para a sociedade, e apesar disto, busca ajuda com um psicanalista, doutor Lopes.

?E é na terapia, deitada em um divã que ela vai contar sua história e através dos reflexos de seus discursos apresentando as várias mulheres que existem dentro de si, expondo seus anseios, e revelando assim a alma feminina. Digo-lhes que a primeira observação a ser feita é: o drº Lopes somos nós.

? Que sacada genial da Medeiros em usar esse artifício narrativo, pois que, ao mesmo tempo em que Mercedes se questiona sobre as coisas que permeiam a sua existência, ela também nos provoca a fazer o mesmo sobre a nossa própria vida.

Eu parei a leitura diversas vezes para indagar questões minhas porque em vários momentos me reconheci nas crises existenciais da protagonista.

? Em meio ao seu processo de terapia, Mercedes se questiona a respeito de diversos pontos de sua vida. No decorrer do enredo, percebemos que a personagem está em um processo de autoconhecimento e torna a terapia um meio de transporte para esse fim.

A terapia torna-se um mecanismo de autoconhecimento na medida em que Mercedes se vê refletindo e evoluindo por meio da análise de várias partes de sua vida. A construção de si nos é transmitida através de uma narrativa cômica, leve e sensível.

? Há dois aspectos muito presentes durante a narrativa: um satírico e um viés sensível. A sátira aparece como um vitupério de si mesma, na medida em que se flagra em situações ridículas para gozar a vida.

Ao lado da sátira aparecem momentos de intensa reflexão e reconhecimento de grandes questões da vida como: morte, velhice, amor, perda, permeadas de humor e propriedades reflexivas, revelando uma escrita descontraída e emotiva.

? A busca tardia de Mercedes para alcançar o autoconhecimento, viver momentos que ela deixou de viver na juventude, sentir sem medidas, aprender coisas novas, sair da zona de conforto, correr riscos e adquirir liberdade para ser quem ela quiser ser, são fatores que perpassam a história contribuindo para a sua longa travessia ao autoconhecimento de si mesma.

Essa travessia, esse atravessamento que ela faz não é destituída de dor ou surpresas desagradáveis, mas cheia de altos e baixos, o que para nós leitores, nos rende sessões de terapia interessantíssimas.

? Quando Mercedes passou a optar por uma vida interessante e não pela felicidade, o questionamento que se faz é que as pessoas não escolhem quase nada na vida, porque estão muito limitadas por uma série de circunstâncias.

É claro que todos querem ter vidas interessantes, se isso nos trará felicidade não sabemos. Mas eu lhes pergunto, amigos Skoobianos: o que é afinal escolher a felicidade?

? Por fim, quero destacar outra personagem: Mônica. Que personagem memorável e bem construído. Ela tornou-se minha favorita. Para mim, a autora criou essa personagem para ser o grande contraponto em relação à Mercedes.

Mônica é amiga e confidente da protagonista, vivendo a vida do jeito que sempre idealizou: casada, apaixonada e dedicada ao marido, cuidando da casa se dedicando exclusivamente à família.

? Mônica, ao contrário de Mercedes, depende financeiramente do marido, trazendo-nos um perfil construído de uma mulher realizada e sonhadora, representando a mulher de décadas passadas.

A personagem se auto define como uma mulher à moda antiga, o que nos permite afirmar que a autora que discutir na sua narrativa os processos de transformação do papel da mulher ao longo das décadas do século XX.

?A figura de Mercedes por sua vez é o contraste: é casada, tem três filhos, cuida da casa, do marido, mas também trabalha como professora de matemática e ama pintar nas horas vagas, odeia chás ou reuniões de mulheres, e tem plena consciência de que a vida não é só sonhar, e por isso vive com os pés no chão.

E por ser tão racional, abre mão do casamento e vai viver novos relacionamentos com outros homens, vivendo outras histórias procurando se encontrar, defende a ideia de que não se pode ser tão dependente do marido e representando assim as tantas mulheres modernas dos dias atuais.

??Divã? é um livro que, a meu ver, está envelhecendo bem com o passar dos anos com relação às pautas aqui discutidas. Mas, sobretudo, principalmente, pelo carisma de Mercedes e de sua eterna melhor amiga, Mônica. E, também, de Martha Medeiros.
dani 15/02/2024minha estante
Que resenha deliciosa de ler, mpettrus! Impossível não se identificar. O que seria da vida sem uma pitada de crise existencial, alguma frustração ou arrependimento? Fiquei com muita vontade de ler esse livro também.

E sobre a felicidade? Acho que é um menu variado, com muitas opções. Para hoje escolho um livro e uma xícara de chá (pode ser gelado, que está bem calor aqui rsrs).


mpettrus 16/02/2024minha estante
Dani, que comentário maravilhoso esse o seu. Adorei!!! Você acertou em cheio qual é exatamente a mensagem dessa história.

?O que seria da vida sem uma pitada de crise existencial??

Exatamente!!! O que seríamos nós, quem seríamos nós, o que definiríamos nós né não?! ????

Queremos daqui em diante acertar as nossas escolhas no Menu da felicidade. Chega de atropelos e afobações.

Obrigado pelo feedback!!! ???????


arilopes 31/03/2024minha estante
eu tenho a curiosidade de saber porque Lilia Cabral está na capa desse livro, ela é uma representação de Mercedes?

tento fazer de minhas leituras um meio para um fim. que elas me levem a pensamentos que antes não eram questionados, sentimentos que não foram sentidos ainda e momentos de reflexões íntimas e mundanas, acho que busco muito nos livros a crise existencial. acalenta-me terminar uma leitura e refletir sobre diversos aspectos na minha vida!

não sei amigo skoobiano ? gostei do termo hehehe ? como escolher a felicidade. ela é tão paradoxal e momentânea. e questiono sempre: o que seria a felicidade? um estado perpétuo de alegria ou uma vida comum? a felicidade pode ser só boa? existe uma medida? eu sou mais feliz do que você é? pensar que posso escolher a felicidade é o que me trás felicidade?


mpettrus 04/04/2024minha estante
Arilson, que comentário incrível que você fez aqui. Estou maravilhado com as suas palavras ???

Acredito que, por mais singelo que possa parecer o enredo da história desse livro, o seu comentário se encaixa perfeitamente no que a Martha Medeiros quer nos dizer.

A história da Mercedes é sobre esses questionamentos que você pontuou aqui, a principal pergunta existencial: o que me traz felicidade?

E sobre a atriz Lilia Cabral estar na capa desse livro é que ela interpretou a personagem nas adaptações feita para o teatro e para o cinema. Inclusive, foram adaptações estupendas. Lilia deu um show de carisma e talento vivendo Mercedes.

Obrigado pelo feedback, Arilson! ????




Arda :) 25/01/2024

Eu não sei o que achar desse livro. Eu fiquei adiando pra fazer uma resenha porque quando eu penso só vem um grande nada na mente.
Obviamente, é um livro bom, mas se você ler tudo de uma vez, por ele ser curtinho, acredito que não consegue absorver tudo que ele tem a oferecer; é uma leitura que precisa de tempo para refletir, afinal é uma história em monólogos, não é um livro de ficção normal com diálogos e capítulos e que aos poucos se constroem a história, não, divã tem uma proposta diferente, nós como leitores ?escutamos? a Mercedes falar para com o psicanalista dela, que acaba sendo nosso pov.
Algumas partes me identifiquei mais, outras menos, mas as reflexões trazidas pela autora são ótimas e bem relevantes
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Sheila.Sousa 16/10/2023

Leitura maravilhosa. Toda em primeira pessoa. O tipo de livro que você começa a ler é só para quando termina.
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Cris Prates 17/06/2023

Pré Senhora
Sendo bem sincera com vocês, eu não tinha o menor interesse de ler "Diva" de José de Alencar, mas ao adquirir essa coleção linda da @novafronteira na Book Friday, algo me impulsionou a fazer isso, talvez por ser o único do volume 1 que eu ainda não conhecia. ???

Bom, não há muito o que ser dito sobre uma das obras mais conhecidas do José de Alencar (seu Jujé para mim). Houve até novela na Record, mas euzinha não conhecia e embora não tenha se tornado um dos meus favoritos, entendo perfeitamente porque tantas pessoas leram e gostaram. ??

"Diva" na verdade é como o narrador descreve Emília, ou Mila, uma jovem belíssima, filha de um dos homens mais ricos do Rio de Janeiro, e dotada de forte e decidida personalidade. ?? Ficamos sabendo da história através de cartas que o apaixonado Augusto Amaral escreve para seu amigo Paulo (gente, o amor de Lúcia do romance Lucíola ?). Nessas cartas, conhecemos desde a infância da então desengonçada Mila, até seu desabrochar como uma mulher tão linda que chega a ser uma diva como descrita pelos gregos. ??

Mas Mila não quer se relacionar, não até conhecer o que é o verdadeiro amor (ah, já falei que o Romantismo me estragou?) e até lá ela fará tudo o que quiser, ou seja, coisas que poderiam chocar a sociedade da época. Seu Jujé sabia como delicadamente retratar a vida cotidiana do final do século XIX e de maneira muitíssimo sutil, criticar certos costumes e práticas. Gostei demais e dou 5 estrelinhas. ?????

O texto é fácil e bastante fluido (bem diferente de "Til", por exemplo) e eu acredito que se encaixa na novela, pois é razoavelmente curto. Para quem, como eu, curte o Romantismo, temos aqui um prato cheio, com corações explodindo, intrigas, mal entendimentos, a força da natureza permeando os sentimentos, muitas declarações, mas nada super sentimental e piegas, pelo contrário, a imperiosa personalidade de Diva inspira e surpreende. ??? #Diva #JoséDeAlencar #Romantismo #LiteraturaBrasileira #LeituraEnvolvente #5Estrelas #AmoLer #BookLover ????
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Fabiana.Salgado 04/03/2023

Todas temos um pouco da Mercedes
O livro é curtinho, leitura rápida e cheio de humor, frases bem escritas e uma narrativa que prende a atenção.
A experiência de Mercedes no divã do psicólogo relatando suas reflexões me fez pensar em minhas experiências também. Espera mais do livro, mas foi uma boa companhia e conselheira.
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Samim 15/01/2023

Muito bom nos reconhecer
Achei muito interessante a cada página reconhecer um pouco das nossas incertezas e das nossas angústias. E poder ver que cada uma de nós tem um caminho e que a descoberta sobre nós não significa paz. Mas significa nos aceitar como somos!
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João 28/11/2022

Melhor do ano (2022)
Martha Medeiros, nascida em 1961 em Porto Alegre, autora do livro "Divã" publicado em 17 de abril de 2009 pela editora L&PM pocket.
O livro é um Romance, narrado em primeira pessoa por Mercedes, a protagonista. Mercedes é uma mulher que aparentemente tem uma vida perfeita: bonita, casada com Gustavo, mãe de dois filhos, tem sua carreira profissional estável e etc. Mas Mercedes decide começar sessões com o psiconalista Dr.Lopes ela percebe frutrações da infância e insatisfações que sempre camuflou ou gaurdou para si mesma, além de praticar auto conhecimento, explorando seus desejos e realizações de sonhos.
Lendo o livro é possível associar a "Madame Bovary" de Gustave Flaubert, talvez uma versão mais cômica, debochada e moderna, Mercedes assim como Emma Bovary cria expectativas sobre sua vida pós- casamento a partir de filmes e livros de romance e acaba se frustando com a ausência do "felizes para sempre" e com a série de tv "sex and the city" do autor Darren star, onde 4 amigas vivem sua vidas bohemias em nova em nova York, contando experiências e expectativas que tem sobre suas relações pessoais e amorosas.
A escrita é fluida e um pouco informal, por vezes chega a ser cômica o que dá a sensação de estar fazendo parte da trama, sendo o Dr.Lopes que está sendo ouvinte junto com os leitores.
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Patti Vieira 26/07/2022

Uma leitura fluida e divertida. Consigui me envolver e até me indentificar em alguns momentos no Divã com o Lopes!
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Antonio Maluco 20/07/2022

Filme
O livro conta histórias de uma mulher que resolveu fazer terapia graças as aventuras dela amorosas...
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Nay 18/03/2022

Inquietante
Reler "Divã" é tornar a ter um misto de sensações, então eu definiria esse livro em uma palavra: inquietação; é o que eu senti nas duas vezes, a todo momento lendo-relendo, a cada trecho, a cada situação relatada por Mercedes (a personagem principal). Todas as palavras postas por Martha Medeiros fazem com que a história fique ainda mais intrigante, inquietante, e aí surge a vontade de devorar o livro de uma vez só - o que não é impossível, pois a leitura é muuuito fluida. Autoanálise, eis o ponto que se traça do início ao fim no divã. É incrível a capacidade que a escrita traz para o leitor de se sentir ali também, devido aos inúmeros nós existentes nas descobertas da personagem que são REAIS. Há mulheres como Mercedes, problemáticas, que são expostas no livro e que estão contidas na realidade de quem um dia se põe a descobrir quem realmente é. Confesso que o meu interior também foi invadido por essas consultas, em tudo eu me senti inquieta sobre mim mesma, no local de uma mulher de 22 anos, embora a figura protagonista tenha seus 40 anos. Sério, a identificação com esse livro bateu real, e por muito tempo ele será o meu livro de cabeceira. DE FATO, ela deu férias para aquela Mercedes cerebral após compreender suas inconstâncias e desalinhos, e é assim na vida real. Abandonar um pouco a razão, pensar demais, nos coloca frente à frente com nossas emoções mais perturbadoras, mas que não temos como fugir.

Um trechinho do livro:
"Quem pode explicar o que me acontece por dentro? Eu tenho que responder às minhas próprias perguntas. E tenho que ser serena para aplacar minha própria demência. E tenho que ser discreta para me receber em confiança. E tenho que ser lógica para entender minha própria confusão. Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto."

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