Linra

Linra Cassio A. Fernandes




Resenhas - Linra


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Gramatura Alta 27/04/2020

http://gramaturaalta.com.br/2020/04/27/resenha-linra-18-almas-cassio-amorim/
Em um universo extraordinário – de fugir do ordinário mesmo –, composto pelos mais variados tipos de criaturas e magias, o céu e o inferno estão travando uma batalha sangrenta, que poucos compreendem os motivos. Em um espaço neutro, Linra, o reino dos humanos, um rei envia seus melhores mercenários para exterminar o caos e acabar com a guerra.


Baseado em um jogo de RPG, LINRA: 18 ALMAS apresenta a história desses 18 habilidosos guerreiros, arriscando suas vidas e das pessoas que amam para derrotar o Profano e o Abençoada e salvar o mundo.

Em um começo eletrizante e um pouco perdido, posto que não há introduções, somos jogados de imediato em frente à guerra. De início é complicado compreender o que está acontecendo, já que a narrativa, embora tenha várias referências de outros estilos, possui uma mitologia própria.

São nomes demais e histórias demais para pegar rapidamente. Acredito que se tivesse tido um guia com o nome de cada personagem e suas habilidades, igual algumas obras tem, teria diminuído um pouco dessa sensação de confusão. Mesmo agora, após ter lido as 307 páginas e chegado ao final, não me arrisco em pronunciar e falar o nome de todos os guerreiros.

(Nota do editor: a versão impressa do livro foi enviada por mim para um endereço em que a Ayllana não tem acesso no momento, por causa da quarentena. Assim, ela leu em formato e-book. Essa versão eletrônica não possui as fichas dos personagens, ao contrário da versão física. Ela também possui alguns problemas de formatação, inclusive os diálogo não têm travessão ou aspas. Isso não acontece na versão impressa, que está bem produzida.)

LINRA: 18 ALMAS, escrito por Cássio Amorim e publicado pela editora Pendragon, é aquele clássico livro sem respostas, mas que não faz disso um empecilho para a dinâmica da narrativa. Semelhante a um episódio de anime, misturado com o jogo Final Fantasy VII, com direito aos personagens declamando o nome dos seus “especiais” antes de utilizá-los em batalha, em momento algum temos tempo para respirar, são sempre coisas demais acontecendo.

Em certos desdobrares, senti como se toda a história fosse extremamente amarrada, precisando de uma ordem 100% linear para atingir o objetivo final, inclusive acarretando em diálogos falhos entre os personagens. Como forma de explicar um pouco dessa situação, o escritor utiliza do conceito de destino e de uma famosa profecia, que não conhecemos nem mesmo nas últimas páginas.

Logo, mesmo sendo, aparentemente, uma estratégia planejada, sinto que em alguns momentos prejudicou o fluxo da história e o meu interesse em conhecer mais sobre aquele universo. Terminamos a obra com mais perguntas do que respostas, então acredito que o objetivo do escritor é abrir para uma nova saga, apresentando mais daquele universo.

Quanto aos personagens, temos os mais variados tipos de construções e representações, desde uma garota esquilo, representante das forças da natureza, até um vampiro com habilidades de distorcer o tempo. Inquestionavelmente, criatividade e inovação são, ao meu ver, as maiores qualidades da obra.

Sobre a construção dos personagens, nem mesmo em uma história de ficção contemporânea, meu lado militante descansa em paz. Senti que certas atitudes de determinados personagens, mesmo sendo baseados no mais puro amor e heroísmo, revelam um tipo de machismo ainda presente na nossa sociedade: a ideia de que uma mulher quer ou precisa ser defendida por homens.

A personagem Saten – uma das poucas que sei escrever o nome por causa de toda revolta que provocou em mim – ainda que seja a mais forte de todas as guerreiras, é nítido a necessidade que ela tem de ser defendida pelo seu irmão e o namorado. Considerando que é uma das personagens mais fortes e principais da narrativa, não acho que é um tipo de representação que deve existir nos dias de hoje.

Ao mesmo tempo em que temos a figura controvérsia de Saten, existem exorcistas fenomenais, a seraphim renegada, a garota esquilo, entre outras representatividades femininas que amenizam o sentimento ruim que sinto quando encontro obras que ainda reforçam essa visão tão negativa e prejudicial.

Ademais, os personagens masculinos também “passam pano” nesse deslize e conseguem fazer com que esse seja somente um incômodo. Tanto os vilões como os bravos guerreiros são personagens admiráveis.

Por fim, precisamos falar sobre a narrativa em si. Embora tenha todos os problemas que citei acima, LINRA: 18 ALMAS faz parte dos livros que sempre levarei com carinho. Bem diferente do que costumo ler, a obra me prendeu do início ao fim, me envolveu e permitiu que eu imaginasse várias das cenas propostas, coisas que dificilmente consigo fazer.

Recomendo para todos os fãs de aventura e fantasia. Acredito que será uma grande surpresa positiva para vocês.

Resenha escrita pela Ayllana para o blog.

site: http://gramaturaalta.com.br/2020/04/27/resenha-linra-18-almas-cassio-amorim/
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Moriarty.Holmes 23/04/2020

Me decepcionei bastante...
LINRA 18 ALMAS, é um prato cheio para quem gosta de fantasia e comédia. Em vários pontos da trama, deu para perceber também que o objetivo do autor claramente era ligar a história com animes, revelando uma de suas paixões.

Pela quantidade de personagens e personalidades distintas, é nítido de que o trabalho para a criação de cada um foi árduo.

Cassio possui uma tremenda criatividade, entretanto, ele focou nos personagens, monstros, e esqueceu do desenvolvimento da trama (visão minha). Muitas vezes, fiquei extremamente confusa e na medida que continuava a ler, acabava por perder o interesse na história. Sentia que estava lendo por obrigação e não por entretenimento. Tentei dar uma chance, mas na página 130, o resultado acabou sendo o abandono.
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Ana do Café com Leitura 18/11/2018

No mundo de Linra se inicia uma grande guerra entre os planos espirituais: o Reino Celeste e o Reino Infernal. Ela se alastra rapidamente, envolvendo o mundo físico conhecido como Plano Linriano. Para tentar combater os Deuses e criaturas aterrorizantes em busca de paz, 18 bravos sobreviventes e guerreiros precisam se unir.
Com personalidades fortes e únicas, eles lutarão bravamente ou se unirão ao lado obscuro?
Linra é palco de confrontos, em um ano de muitos conflitos.
Para tentar dar cabo de tal situação, vários combatentes e magos foram convocados a reunirem-se em Elfetera, uma das principais cidades _ grande capital de Linra. Remanescentes de diversas localidades foram solicitados a lutarem, e encerrarem esse período de caos vivido por tantos, que viram seus entes e amigos sofrerem, e se perderem...
Assim, dezoito bravos guerreiros vivenciam diversas situações, perpassado por armadilhas, sendo separados dos seus e, muitas vezes, quase vencidos pela obscuridade e pelas surpresas negativas do Inferno, ou onde quer que de fato estivessem.


Quem seriam esses nobres guerreiros escolhidos para se unirem e, quem sabe, viverem, verem, encontrarem e resgatarem o "amanhã"?
A caminhada desses heróis, sobreviventes de Linra, a cada novo obstáculo, é sombria, levando-os até o que julgavam ser o limite do Inferno.
Qual seria o caminho ideal a percorrerem, se a cada entrave vencido, novos surgiam?
(Continua no blog!)

site: http://www.cafecomleitura.com/2018/11/resenha-23-linra-18-almas.html
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Mandy do @blogsobrealeitura 06/11/2018

Esperança, amizade e batalhas, muitas batalhas
O que falar sobre Linra? Cassio criou um universo riquíssimo e com batalhas muito bem descritas e cheias de reviravoltas. Linra fala muito sobre esperança, amizade, o autoconhecimento de cada um sobre seus poderes e até traições e sede de vingança.
Minha personagem favorita sem dúvidas é Shiranui. Mesmo com tantas desavenças que surgem, ela se mantém com toda sua bondade. É o tipo de pessoal que leva a amizade acima de tudo, inclusive acima da própria vida se for necessário.
Cada grupo de amigos que se une para formar um único grupo maior com um objetivo em comum: salvar Linra. Nesses grupos, a maioria tem seus amigos como sua própria família e a sincronia deles é sublime, a ponto de se entenderem com um simples olhar.
Por fim temos 18 guerreiros, por isso o nome do livro, e nessas famílias não há preconceito. Temos demônios, serafins, magos, arqueiros, exorcista, humanos, entre outros, convivendo em harmonia. É realmente lindo de ver.
O livro possui bastante ação a todo momento e embora as últimas batalhas sejam as mais importantes, mais longas e portanto mais difíceis de serem vencidas, devo dizer que a batalha do Capítulo 11 liderada por Shiranui também é incrível, e nem é porque ela é minha favorita não, é porque é realmente surpreendente e mais uma vez Shiranui nos mostra que não devemos desistir da bondade das pessoas. É ou não é pra amar uma personagem assim?
O final do livro é completamente inesperado. Cassio é daqueles que nos fazem pensar que tudo está caminhando para um fim previsível e nos ataca pelas costas sem dó trazendo algo totalmente diferente do que esperávamos.

site: https://www.sobrealeitura.com/2018/10/resenha-linra-18-almas-cassio-fernandes.html
Ana do Café com Leitura 18/11/2018minha estante
Simplesmente adorei a leitura!




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