Resenhas - A Grande Solidão

Juliana Rodrigues 21/10/2021

"O Alasca não atrai muitas pessoas; a maioria é dócil demais para aguentar a vida por aqui. Mas, quando ele fisga você, se crava fundo e se prende, você se torna dele. Selvagem. Um amante de beleza cruel e isolamento esplêndido (...)"

Mesmo sabendo que a Kristin tem a tendência em despertar diversas emoções conflitantes ao longo da história, ainda desconfiei que esse seria o primeiro livro da autora que não receberia cinco estrelas.

Mas estava completamente errada!

Confesso que alguns dias se passaram desde que terminei o livro e continuo sem palavras para descrever a magnitude dessa história. É preciso ter um dom maravilhoso para escrever algo assim, criar personagens profundamente fortes e ao mesmo tempo humanos e imperfeitos.

Apenas leiam!

Caroline 28/05/2022

Achei a história mais triste que a da ju
Eu ia falar muito mal desse livro, mas muito mal mesmo. É sofrimento atrás de sofrimento, burrada atrás de burrada e muita violência envolvida.
MAS, como boa canceriana que sou, acabei me rendendo ao final do livro. PORÉM, isso não anula o fato de que esse livro é tragédia atrás de tragédia, e lá pelos 20% do livro eu já tinha decidido que não leio mais nada dessa autora ou pelo menos eu e ela vamos dar um bom tempo.
Já percebi que quando tem muita tragédia em uma história, não consigo me comover pq me sinto acompanhando uma novela das nove. Tudo meio forçado e escrito pra tirar lágrima do leitor. Prefiro as pequenas tragédias.
Indico esse livro? No geral, não. Mas, se você está procurando um livro pra sofrer mais do que o necessário e para pensar "nossa que garota burra" várias vezes, esse livro pode ser uma boa ideia.
Acho que só não estou na vibe de acompanhar tanto sofrimento pra conseguir apenas um capítulo bonito e de um final feliz.

OBS: gatilho de violência doméstica ?

Tamara 30/09/2018

Como a grande fã de Kristin Hannah que sou, assim que fiquei sabendo sobre esse lançamento, eu não aguentava de tanta ansiedade para finalmente tê-lo em mãos, apesar de a sinopse não ter sido das mais empolgantes para mim. Então, no exato dia do lançamento comecei a lê-lo, e embora eu não possa dizer que está dentre os melhores livros da autora que já li, ele foi muito bom. Inicialmente, preciso dizer que o que me faz, de forma geral, amar intensamente um livro é a forma como ele me arrebata, o modo como ele me leva para dentro da história e me faz sentir os sentimentos dos próprios personagens. Dito isso, esse não foi um livro que fez com que eu me sentisse assim, e embora as descrições tenham sido maravilhosas, especialmente no que diz respeito ao cenário do Alasca, a ponto de eu ter conseguido me sentir lá naquele ambiente belo, escorregadio, traiçoeiro e frio, eu não consegui em muitos momentos me colocar no lugar das personagens, o que fez com que a leitura ficasse na fronteira de muito bom e não passasse para o patamar de maravilhosa e perfeita. Além disso, acho que um dos fatores que mais me atrapalhou foi o fato de a leitura ter sido um tanto devagar em alguns momentos, e até pouco mais que a metade tudo estava meio monótono, apresentando-nos um pai que era completamente maluco e violento, o que me deixava com vontade de ver algo acontecendo com ele logo, e uma mãe que apanhava e deixava uma filha sofrer, com justificativas doentias, o que, é claro, faz parte da construção de toda a história, mas por muito tempo do livro tivemos isso muito como foco, o que causava uma irritação imensa, e pouca coisa diferente para contrabalancear, à medida que a adolescente Leni nos contava sobre todos esses dias bons, ruins e gelados que envolviam seus pais e ela mesma enquanto eles aprendiam a viver no Alasca, mas não havia nada mais fora desse padrão estabelecido por eles acontecendo nesse meio tempo. Quando eu imaginei que não houvesse nada de diferente para acontecer e que a coisa iria terminar meio morna assim mesmo, eis que Kristin acelerou o ritmo e aí sim tudo ficou muito interessante, e eu não conseguia parar de ler, de tão curiosa que estava quanto ao que aconteceria aos personagens. Um dos fatores que gostei bastante se refere as decisões e voltas que a autora deu, e em vários momentos ao invés de ela escolher a previsibilidade, ela escolheu coisas mais dramáticas, o que me agrada e deixa tudo mais agitado e instigante. Quanto aos personagens, gostei da maioria deles, mas em vários momentos me senti furiosa com as protagonistas devido algumas de suas atitudes e tive vontade de gritar em voz alta com elas para ver se percebiam que obviamente alguns de seus atos iriam dar errado. Também, houveram momentos em que a autora conduziu a protagonista, Leni, por caminhos com os quais não concordei, e a garota forte, independente e determinada fez algumas burradas sem justificativa, o que para mim quebrou um pouco a solidez da personagem. Apesar dos altos e baixos que encontrei na leitura, posso dizer que desde o momento em que comecei a leitura não consegui desgrudar do livro pois só tinha aquela vontade de ler mais um pouquinho, e que foi uma leitura que valeu apena, embora tenha havido pontos que me desagradaram. Achei o final interessante, e como sempre que leio algo de Kristin Hannah, já estou com vontade de ter em mãos o seu próximo lançamento.

Juliane Raquel 19/04/2023

Kristin sabe nos fazer sofrer...
Fiz a releitura e acabei gostando ainda mais do livro!

Eu amo a escrita dessa autora, mas muito além disso, eu amo a forma como ela trabalha temáticas difíceis, como a violência doméstica nesse livro. Ela não romantiza as coisas que acontecem ali, pelo contrário, a todo momento ela mostra o quanto é errado uma relação abusiva e as suas consequências.

Alem disso, eu sou totalmente encantada pela ambientação desse livro, o Alasca, a grande solidão. Um lugar lindo, majestoso, mas extremamente selvagem.

Esse livro nos ensina sobre perdão, saber perdoar os outros mas principalmente sobre perdoar a si mesmo e as escolhas que fazemos na vida.

Acompanhamos as consequências de uma criança precisar crescer dentro de um lar abusivo, sobre precisar se tornar adulta bem antes da hora, e como isso tudo irá refletir no futuro, na forma como ela enxerga as coisas e nas decisões que irá precisar tomar.

É um livro tocante e sensível, onde acompanhamos uma vida muito difícil das duas personagens principais, mas fala muito sobre amor, sobre união, e o quanto o que realmente importa na nossa vida não são coisas e sim as pessoas que temos ao nosso lado, as pessoas que amamos.

Cah. 14/04/2021

Angustiante
É um livro angustiante pelo relacionamento abusivo que Cora vive com seu marido Ernt, sempre o perdoando, e voltando pra ele.

O que compensa o livro, e faz com que valha a pena é o final, foi emocionante. A superação do Matthew, e o reencontro entre ele e Leni.

Luana 27/06/2022

A grande solidão
Esse foi o livro que mais demorei para ler da autora. Comecei a me interessar na metade da leitura.
Mas como todos livros da kristin esse também vale muito a pena sua leitura.

Victoria Madeira Mattos 31/05/2021

Esse foi meu segundo livro da Kristin Hannah e meu 1° livro em leitura conjunta com minha miga ?.
A grande solidão conta a história da vida de Leni, uma menina que desde muito nova tem que enfrentar situações muito complicadas e abusivas. Esse livro se desenvolve em três partes diferentes, então acompanhamos diferentes fases da vida de Leni, da sua adolescência até sua fase adulta. Vemos a evolução do personagem e como cada situação com seus pais muda o rumo da sua vida e muda sua forma de ver o mundo. O livro tem uma trajetória bonita e é muito bom ver a evolução de Leni e como as coisas se resolvem no final, mas não é um conto de fadas, na verdade não tem nada disso, a história é bem pesada, e o sentimento geral que tive foi de angústia por conta de tudo que se passa.

Giovanna 03/12/2020

Faltou... alguma coisa
Já li outros livros da Kristin Hannah e A Grande Solidão é o que menos gostei. Não que a história seja ruim, não é. Mas alguma coisa não me cativou nele, tanto que demorei muito mais para finalizar a leitura do que o normal.

Não me senti conectada com os personagens, nenhum deles. Na verdade, senti raiva de todos eles quase o livro todo. Alguns momentos se arrastaram e as descrições excessivas me cansaram.

Mesmo assim, não digo que é um livro ruim. Só faltou alguma coisa (que nem sei explicar o que).

Mah Mac Dowell 27/05/2022

Sempre gostei dos livros da Kristin Hannah. Esse não foi diferente. Um livro super comovente e emocionante.
Me lembrou muito uma mistura de ?O Castelo de Vidro? e ?Um Lugar Bem Longe Daqui?.

Que delícia de leitura. Logo no início já me apaixonei pelo cenário e me envolvi com a proposta do livro, além de ter me identificado muito com a protagonista, Leni, que é uma menina de 13/14 anos.

A narrativa é tão incrível, que você facilmente consegue sentir exatamente o que a personagem está sentido.

O livro fala sobre família, com sérios problemas (como pai alcoólatra, instabilidade financeira e consequentemente, violência doméstica), em um contexto onde, muitas vezes a filha precisa ser a adulta da família. Quem já viveu em um cenário como esse sabe e consegue sentir exatamente aquela tensão e medo das pessoas que vivem isso.

Buscando uma vida melhor, a família se muda para o Alasca, no meio do nada em pleno anos 70, onde precisam se virar para sobreviver no inverno duro.

Normalmente esse tipo de história mexe bastante comigo e me emociona muito. Fiquei o livro todo torcendo pra dar tudo certo.

Em contrapartida, o livro também fala sobre o amor e superação, especialmente entre mãe e filha, e traz diversas lições lindas sobre a vida, merecendo várias marcações.
Me fez lembrar muito da minha mãe.

O livro tem tantas reviravoltas que fica difícil adivinhar o que vai acontecer. Tem uma parte que é ?eita? atrás de ?vixi?. Fiquei chocada com alguns acontecimentos, que só tornaram a história ainda melhor.

E o final? Não poderia ter sido mais incrível é deixou o livro ainda mais perfeito. Terminei abraçando o livro, como um velho amigo que não quero me despedir.

Aquele tipo de leitura que você não consegue largar. Fazia muito tempo que eu não virava a noite lendo, por simplesmente não conseguir parar de pensar na história.

Com uma narrativa super fluida que quando percebe, já leu várias páginas. Me surpreendeu muito. Superou minhas expectativas. Me deixou se um jeito que fazia tempo que não ficava com um livro. Me prendeu do começo ao fim. Um dos melhores, se não o melhor livro do ano até agora. Recomendo muito.

Prefácio às Claras 31/10/2021

“Aqui só se comete um erro. O segundo vai matar você.”
Uma mente atormentada por pesadelos e um temperamento explosivo podem ser uma combinação perigosa em um lugar isolado no Alasca em que a escuridão banha o inverno, mas para a família Allbright seria a chance de um recomeço. Para Ernt, a oportunidade de viver da própria terra, para Cora é a esperança de cura para as feridas deixadas pelo Vietnã que mudaram seu esposo para sempre e para a filha do casal, Leni, uma leitora voraz apaixonada por fotografia, a sensação de pertencimento que nunca havia sentido antes.
Uma paisagem selvagem, uma cabana coberta de neve e os desafios de uma nova vida deveriam bastar para serem felizes, mas a escuridão do inverno não se compara a escuridão de alma e a cabana pequena que deveria ser o lar da família, revelaria o que as casas de paredes sólidas até então haviam escondido, as agressões e o abuso psicológico que a mãe sofre. O que mãe e filha não sabem é que o amor verdadeiro tem uma face escondida e perigosa que pode colocar tudo em jogo e as consequências podem ser fatais.
“A Grande Solidão” é uma história consistente que fala sobre amor, lealdade, sororidade e as marcas deixadas pelo abuso e, embora eu tenha gostado bastante do enredo, achei os plots bem clichês. Em um determinado ponto eu não via mais motivo para tantas páginas, o que deixou a leitura um pouco cansativa e só o que me prendeu até o final foi o fato de eu ter me solidarizado com o sofrimento de mãe e filha, sentindo uma necessidade enorme de protegê-las de qualquer perigo e dor.
Minha primeira leitura da autora valeu muito a pena, pois Kristin Hannah demonstra seu imenso talento e sua escrita sensível ao abordar temas polêmicos, criar personagens marcantes e descrever de forma maravilhosa a cultura e as paisagens belíssimas do Alasca.
Tinha idade suficiente para ver a superfície turbulenta, mas era nova demais para saber o que havia por baixo dela.”

Mariliz.Vargas 08/06/2022

Apaixonante
Que livro maravilhoso é esse?! Uma história muito envolvente contada com maestria. Consegui viajar através das palavras dessa narrativa que mistura aventura, romance e um importante alerta sobre a violência doméstica. É um livro que tenho vontade de dar de presente pra várias pessoas, pra que elas possam viver o que eu vivi nas páginas bem escritas deste livro esplêndido.

Teixeira 03/06/2022

Uma história incrivelmente apaixonante.
Cada ponto traz consigo uma forte mistura de sentimentos. fui atraída pela história como se vivenciasse ela por dentro. Senti seus medos e suas esperanças.

Paulinhafvboas 25/05/2022

Uma viagem ao Alasca
Como em todos os livros da Kristin Hannah, vemos aqui muito drama familiar, com muita tragédia e até relacionamento abusivo e violência doméstica.

Leni, Cora e Ernt decidem ir para o Alasca, após Ernt voltar da guerra do Vietnã, traumatizado e agressivo. Acham que seria a solução para o seus problemas, e com a distância da cidade grande, ele possa voltar ser um homem amável e carinhoso, que era antes.
Só que, chegando lá, eles vêem que nem tudo são flores. Além de não ter água encanada, banheiro e energia elétrica, e da sujeira que se encontra o barraco, eles precisam correr contra o tempo para se abastecer, para o inverno rigoroso do local.

Apesar de todos os obstáculos, eles conseguem e fazem amizades incríveis com os moradores locais. Até que chega o inverno no Alasca. E começam os problemas.
Como sabemos no inverno por lá quase não tem sol. Ficam dias sem luz solar, em total escuridão. E isso faz Ernt, voltar a ter pesadelos e ser violento, principalmente com a mãe de Leni, Cora.
Além das dificuldades do local, elas passam por poucas e boas com o pai neorótico, violento e traumatizado. Mais é lindo ver a amizade e companheirismo entre mãe e filha.

Em meio ao caos, Leni conhece Mathew e de cara se apaixona por ele.
Com o desenrolar da história, seu amigo perde a mãe em um acidente traumático e vai embora viver com a tia, para superar sua perda. Leni mais uma vez fica sozinha.

Em meio a tantos traumas e violência, a família segue juntos, e por mais difícil que seja, conseguem passar por alguns invernos. Até que Mathew retorna mais velho, e Leni continua apaixonada.
Acontecem muitas coisas até aí, Leni engravida, Mathew sofre um acidente terrível, Ernt morre e as duas precisam voltar p Seattle, sua terra natal.

Leni volta para o alasca, depois de alguns anos, e tenta recuperar tudo q perdeu, e busca por felicidade.

Eu sei q a resenha ficou bastante longa, mas, eu queria dizer mais, contar mais. Porque essa história me cativou e me emocionou em muitos momentos.
Uma história de amor, superação e companheirismo.
A grande solidão n era somente na solidão do Alasca e TB na solidão dos personagens.
KRISTIN obrigada por nos envolver tão bem em suas histórias.

@jaliagoraesuavez 14/10/2021

Minha primeira experiência com áudio book
Sou muito fã da Kristin Hannah desde que li O Rouxinol e aqui ela também não me desapontou.
Foi a minha primeira experiência com áudio book e achei incrível. Primeiro por ser um livro muito descritivo (melhor ouvir do que ler) e, segundo, por trabalhar de carro, foi uma grande companhia nos longos períodos de engarrafamento.
Vamos conhecer a história da Família Allbright, que se muda para o Alasca, completamente despreparada, na década de 70, em busca de uma vida melhor.
Lá, claro, se deparam com uma natureza selvagem e descobrem que tem que lutar por sua sobrevivência e conviver com o que cada um tem de pior.
O pai, Ernt Allbright (um personagem odioso), usa a guerra do Vietnã para praticar os atos mais abomináveis possíveis. Empatia zero com ele. Nada justifica suas atitudes.
A sua esposa, Cora, vítima de violência doméstica, usa o “seu amor” pelo marido para aceitar as maiores atrocidades e submeter sua única filha à uma vida desgraçada. Gente, fiquei com um ranço dessa mulher, que só gzuis!
Me julguem, mas perdi a paciência mesmo com a Cora. Não há desculpas quando você tem opções. Aquilo não é amor.
E Leni, a filha, cresce naquele ambiente tóxico, isolada do mundo e não se poderia esperar nada muito diferente dela.
As paisagens do Alasca são incríveis. Apesar de inóspitas, quero muito conhecer. Mas, com certeza, não conseguiria morar num lugar que fica 6 meses na escuridão.
A autora mexe com as nossas emoções como ninguém. Nos faz chorar, odiar, amar... ela é incrível. A gente torce e grita com os personagens. Impossível não se envolver com a história e isso faz com que seus livros sejam mágicos, inesquecíveis. Conseguiu até mesmo me arrancar algumas lágrimas no final (e achei que não seria possível por eu estar ouvindo a história)
Pode ser clichê, pode ser forçado, pode ser caricato ou dramático ao extremo! É disso que o povo gosta! Um livro absolutamente tocante! Lei e não irá se arrepender!

“No Alasca só se pode cometer um erro. Um. O segundo vai matar você.”


site: @jaliagoraesuavez no Instagram

Nicoly Mafra 25/11/2019

Faltam palavras para falar sobre "A Grande Solidão"!
Meu primeiro contato com a escrita da Kristin Hannah não poderia ter sido mais incrível/ impactante/ emocionante/ perfeito. "A Grande Solidão" foi um livro que me marcou profundamente; uma história sobre a força feminina, família, amores, perdas, superação, e desenvolvida de uma maneira extremamente cativante, dolorosa e envolvente.

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Traumatizado com os horrores vivenciados durante a Guerra do Vietinã, Ernt Allbright decide abandonar sua vida em Chicago e embarcar em uma grande aventura com sua esposa, Cora, e sua filha de 13 anos, Leni, com destino ao Alasca, onde pretende reiniciar sua vida.

A mudança é drástica, o local é isolado e os recursos são escassos, porém, com muito esforço e ajuda da comunidade, a família Allbright começa a se adaptar à solidão e à vida selvagem do Alasca. Contudo, conforme o inverno chega, as noites ficam mais longas e os mantimentos exíguos, Leni e sua mãe perceberem que essas dificuldades não são tão aterrorizantes quanto ao monstro que mora sob o mesmo teto que elas.

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Honestamente, é muito difícil encontrar as palavras certas para comentar sobre “A Grande Solidão”. Fazia muito tempo que não ficava tão abalada e comovida com uma história, e essa, além de me envolver do início ao fim, cativando-me com um enredo tão desolador, perturbador e comovente, encantou-me com o desenvolvimento espetacular de duas personagens que precisaram se reinventar para sobreviver aos seus piores pesadelos.

Kristin Hannah possui uma narrativa arrebatadora, nós não apenas sentimos empatia pelos personagens e suas jornadas, mas mergulhamos nessas aventuras com eles; e por ser uma obra tão intensa, um drama tão trágico, verdadeiro e inspirador, é impossível não se envolver com essa trama e torcer por pelo menos um momento de paz - quando as tragédias começam, é uma atrás da outra.

Definitivamente, a primeira de muitas obras que irei ler da autora, pois não poderia estar mais apaixonada e encantada por esse romance épico.

site: www.instagram.com/nickmafra