A Grande Solidão

A Grande Solidão Kristin Hannah




Resenhas - A Grande Solidão


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Ellen - @anotacoesliterarias 03/02/2020

Comovente e destruidor
"O Alaska não é sobre quem vocês eram quando tomaram este rumo. É sobre quem você se torna."
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Leni é fruto de um relacionamento tóxico. Seu pai Ernt é um ex combatente da Guerra do Vietnã e desde que voltou vive atormentado, sempre mudando de lugar em busca da paz que perdeu. Sua esposa Cora o ama incondicionalmente e faz de tudo pela melhora dele, embarcando em suas maiores loucuras e Leni não tem outra opção senão seguir os pais.
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"No silêncio, Leni se perguntou se uma pessoa podia mesmo salvar outra ou se era o tipo de coisa que você tinha que fazer sozinho."
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Um dia Ernt recebe de herança uma cabana no Alaska e todo a família vê nisso a chance de um novo recomeço. Mas, quando chegam lá, percebem que não estão preparado para o Alaska, mas contam com a ajuda de uma comunidade unida, que os auxiliam e os preparam para todos os perigos do Alaska, mas mal sabem eles que o maior perigo dessa família está dentro de casa.
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"Você devia se sentir em segurança em sua própria casa, com seus pais. Eles deviam protegê-los dos perigos externos."
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? A grande solidão é um livro comovente, doloroso e real, ao mesmo tempo que aborda a violência doméstica e o relacionamento tóxico nos mostrando como as relações familiares são complexas e o amor contraditório, nos apresenta uma personagem forte e corajosa que foi privada de muita coisa para atender as vontades dos pais, tendo que ter responsabilidades e amadurecer rápido demais, mas que encontrou no Alaska o seu lar. E, as descrição do8 cenário é linda de fazer a gente sentir o frio e a escuridão do inverno e se sentir acolhida por uma comunidade amiga e unida.
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Esse é o terceiro livro que leio da Kristin Hannah e todos foram comoventes e destruidores. E, se você ainda não leu nada da autora, dá uma chance, você não vai se arrepender.
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Maisa @porqueleio 07/04/2021

Drama com gatilhos, e pra chorar muito!
A família Allbright se mudou para o Alasca para recomeçar. Ernt e Cora eram jovens apaixonados, até a guerra do Vietnã deixar suas marcas, devolvendo um marido marcado por cicatrizes, traumas e pesadelos, com dificuldades em se ajustar em sua antiga vida. Entre muitas mudanças, uma cabana no interior do Alasca se mostra promissora para marcar mais um recomeço.

Claro que, para uma menina de 13 anos, o Alasca não seria necessariamente animador. Mas os vizinhos fizeram questão de acolher essa família, e foi lá que Leni conheceu amigos, aprendeu a se virar numa região inóspita e linda, descobriu seu primeiro amor, e sentiu seu laço com a mãe crescer.

Bom, mas o Alasca tem invernos rigorosos e, por mais que a família Allbright imagine estar preparada, a escuridão traz todos os pesadelos do pai de Leni de volta, deixando-o violento – mas Cora insiste que o homem gentil com quem casou está lá ainda, mesmo que bem escondido,

O estresse pós traumático ainda não era exatamente conhecido quando Ernt volta da guerra. Até tentei entendê-lo, mas foi difícil. E a violência doméstica foi um companheiro fiel dessa família... Cora se vê presa na armadilha de acreditar no marido, tentando proteger a filha, mas não permitindo que o ciclo vicioso de dependência emocional e violência fosse rompido. E Leni é apenas uma criança, que se vê obrigada a amadurecer muito rápido!

O livro se inicia em 1974, e finaliza em 1986, e temos todas as nuances do crescimento de Leni. O Alasca deixe de ser uma paisagem e se torna um personagem também, me deixando com a vontade de conhecer a aurora boreal, de pescar salmão e me encantar por uma noite tão azul...

Aviso que são muitos os gatilhos: mulheres continuam sendo espancadas, quebradas, mortas. Mas há esperança, e foi um final agridoce, que quase moeu meu coração. É possível quebrar esse ciclo!

Resenha completa em http://www.coisasdemineira.com/a-grande-solidao-kristin-hannah-resenha/

site: https://www.instagram.com/p/CNYNylzjBTy/
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Noemia 17/01/2022

Este livro é mais um livro emocionante de Kristin Hannah.
Ele nos conta a história sofrida de Leni, filha de um pai abusivo e de uma mãe submissa e extremamente sofrida.
Leni se vê aos 13 anos indo morar no Alasca, totalmente despreparados e passando fome e frio, começam uma vida com esperança de que a vida melhore.
Leni conhece Matthew, seu grande amor.
Não esperem um romance fácil e meloso.
Muitas dificuldades os aguardam, muita dor e sofrimento e um final simplesmente incrível e emocionante!
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Gabi Luchetta 17/02/2020

Impactada
Comecei a ler às 17h00. Fiz uma pausa, caminhei, jantei, vi um filme, e senti necessidade de retomar a leitura.
E cá estamos, 1h da madruga... completamente impactada e com lágrimas nos olhos.
Sabe quando você lê uma história, se apaixona pelos personagens e torce muito por um final feliz, mas parece pouco provável? Beeemmm, eu leria de novo, para curtir mais, pois esse livro foi devorado!
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Ingrid 26/02/2020

Muito intenso. Amei como amo tudo que ela escreve. Você senti como se estivesse lá.
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Rafa Gomide 21/04/2022

Kristin Hannah sempre consegue tocar nosso coração de uma maneira diferente?

Nesse livro, ela conta a história de uma família tentando fugir dos problemas indo para o Alasca. Mas tudo lá é muito diferente do que eles esperavam e revela coisas que eles tentavam esconder.

O livro aborda temas muito fortes e tristes, mas é extremamente envolvente e emocionante, ensinando sobre amor e amizade.

Recomendo muito essa leitura!
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Cilleni 10/09/2021

Gostei.bastante
Violência doméstica....alcoolismo... solidão..mas também perseverança
. Esperança..
E amor um livro que me emocionou muito
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Tatynha - @cantinho_datati 20/01/2022

Mais uma vez, surpresa com o modo que a autora consegue criar histórias com temática bonita, mas repleta de momentos difíceis com questionamentos sobre a natureza humana...
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Azev 05/01/2019

Acabei hoje de ler o livro, confesso que o final me comoveu, bem como alguns capítulos ao longo do caminho, Ernt é um homem destruído pela guerra, Cora, uma esposa cega de amor e compaixão, juntos vão viver para o Alaska, em busca de uma nova vida com a sua filha Leni.
Por muito que quisesse, a verdade é que não consegui odiar Ernt, apesar dele ter sido um marido abusivo, odioso e violento, a forma como ele é retratado no livro leva a que o leitor navegue até aos recantos mais sombrios da sua própria escuridão, eu desejava que o final de Ernt não fosse aquele, mas também eu desejaria que ele nunca batesse na mulher.
Os primeiros capítulos fizeram com que eu quase desistisse da leitura, pois achei um pouco entediante, no entanto tudo começa mudando quando Leni e Mathew se tornam adolescentes e se apaixonam, quando cheguei a meio (e a algum custo) eu basicamente devorei o resto da história.
Este livro me fez refletir sobre o amor, o sacrifício, a solidão, a tragédia em que se podem tornar os laços de sangue, uma história de quebrar o coração, de força e superação, de como as coisas deveriam ter sido, mas não foram, e, principalmente, uma história que nos mostra como a guerra destrói o ser humano, a solidão o congela e como as feridas que as pessoas carregam, apenas podem ser saradas pelo amor.
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Aione 11/01/2019

A Grande Solidão, mais recente lançamento de Kristin Hannah, foi eleito pelo Goodreads Choice Awards como melhor livro de ficção histórica de 2018. E não é para menos: com esmero, a autora não apenas recria um cenário cativante e extremamente bem desenvolvido como também — e principalmente — personagens complexas, cujas vivências entregam um romance de sensibilidade ímpar.

A Guerra do Vietnã causou profundas transformações em Ernt Allbright, que decide se mudar com a família para o Alasca em busca de um recomeço. Embora os primeiros meses demonstrem que a escolha parece ter sido acertada, é durante o rigoroso inverno que Ernt tem sua essência revelada — e com ela, os perigos para sua esposa, Cora, e a filha, Leni, passam a ser muito mais aqueles encontrados dentro de casa do que na natureza selvagem que os cerca.

Passei muito tempo apenas encarando a tela do computador sem saber o que falar desse livro ou da escrita de Kristin Hannah que eu já não tenha dito sobre suas obras anteriores. Mais uma vez, a autora nos presenteia com uma história tão emocionante quanto bem construída, na qual a grande solidão do título não remete apenas ao cenário onde tudo se desenvolve, mas também à sensação de solidão inerente às nossas vivências; não importa o que vivamos ou com quem vivemos, absolutamente cada experiência é única e própria de quem as vive.

No caso de A Grande Solidão, a história é desenvolvida por uma narrativa onisciente e seletiva em terceira pessoa, que segue principalmente a perspectiva de Leni. Como a trama se desenvolve em três partes diferentes, acompanhamos diferentes fases da vida da protagonista, desde o início da adolescência até já a fase adulta. Com isso, temos a personagem buscando compreender, em diferentes momentos da vida, não apenas quem ela é, mas principalmente as pessoas que a cercam. A relação entre seus pais sempre foi complicada e apresentou a ela uma ideia conturbada sobre o amor. Com o passar do tempo, Leni continua tentando entender o sentimento, sua maneira de senti-lo e a forma de como ela o recebe.

Não bastasse a sensibilidade de Kristin Hannah para retratar as complicações das relações humanas e as dificuldades em se lidar com nossos próprios sentimentos — muitas vezes controversos e antagônicos entre si —, a autora estabelece com maestria um paralelo entre personagens e cenário. O Alasca não está presente apenas como pano de fundo, mas é por si uma força extremamente presente e conectada aos acontecimentos e personagens. É quase possível visualizar os locais mencionados, bem como experimentar as sensações que eles oferecem, tamanha a capacidade de descrição da autora.

Em linhas gerais, A Grande Solidão é mais uma obra incrível de Kristin Hannah. Assim como em seus outros livros, a temática da maternidade se faz presente e, aqui, se alia também a dos relacionamentos abusivos e violência doméstica. O fato desse ser um romance histórico possibilita, ainda, a visão das dificuldades legais enfrentadas pelas vítimas desses casos na época em que a história se passa, demonstrando a origem das barreiras ainda sentidas em dias atuais em situações semelhantes. Porém, não apenas pelos temas retratados, o livro se destaca por sua construção geral — de narrativa a personagens e cenas. Essa é mais uma daquelas leituras emocionantes e que nos toca de forma tão única quanto nossas experiências podem ser, e de forma tão intensa quanto a imersão em um cenário tão selvagem pode proporcionar.

site: https://www.minhavidaliteraria.com.br/2019/01/11/resenha-a-grande-solidao-kristin-hannah/
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Cris Fontes 07/06/2021

Um livro de tirar lágrimas e o fôlego.
Uma história tocante que aborda temas bem necessários, uma narrativa envolvente e emocionante.

O livro é sobre uma família que ao receber uma herança se muda para o indomável Alasca dos anos 70.

O pai, Ernt, um atormentado sobrevivente de guerra que carrega em si muita violência. A mãe, Cora, uma mulher loucamente apaixonada, capaz de aceitar tudo para ficar ao lado do marido. Leni, uma menina forte, apaixonada por livros e fotografia que busca entender o amor doentio dos pais.
Uma leitura que, por vezes, foi realmente pesada, os medos, traumas e fatos da vida de Leni são narrados com tanta verdade que por vezes precisei parar, respirar para continuar.
A violência que Leni e a mãe são submetidas mesmo amando Ernt devotamente é impactante.
Mesmo achando impossivel q a situação da familia se complique, cada capítulo algo novo e chocante acontece e um turbilhão de aflições voltam a invadir a mente do leitor.
Embora exista todo peso da dor gerada pela violência doméstica, existe também o amor lindo, puro e saudável entre Leni e Cora, que aquece o coração em meio á tanta tristeza, além de Kristin narrar o Alasca com toda sua beleza e pessoas acolhedoras que vivem de uma forma totalmente diferente do convencional.
Um livro que vale cada página e cada lágrima que traz muitas reflexões e nos lembra que ainda existem tantas famílias passando por situações tão parecidas na vida real.
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Francisca.Lidiane 15/03/2020

Amor isso e que a Leni é
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Andrea 08/04/2020

A grande solidão
Um dos melhores da Kristin Hannah!!!
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Dani @oslivrosdadani 14/04/2020

Maravilhoso!!!!!
Mudar-se para o Alasca não estava nos planos de Leni, mas acreditava que aquele poderia ser o recomeço para todos, em principal para Ernt Allbright ,o seu pai. Ela se lembra que antes da guerra sua família era feliz. Até o momento que Ernt foi convocado e partiu para o Vietnã. Lá foi ferido e capturado, quando voltou para casa a garota mal o reconheceu. Havia se tornado distante e irritadiço, desde então passaram a se mudar constantemente. Por isso, talvez seja tarde demais quando Leni e a mãe se derem conta que o perigo mora na mesma casa que elas.

Além de criar personagens complexos, muito bem construídos e um cenário impactante. Kristin também retratou de forma ímpar as complicações das relações humanas e as suas dificuldades em lidar com os seus próprios sentimentos, muitas vezes controversos.

A guerra do Vietnã transformou Ernt em um homem totalmente diferente, e esse amargor era constantemente transmitido para sua família.  Tornando o convívio entre eles completamente toxico e destrutivo. Um desfio total sobre os reais significados relativos ao amor. O que também me causaram sentimentos conflitantes durante a leitura.  No algumas ações de Ernt são compreensíveis , mas no decorrer da narrativa sentimentos com raiva e repulsa passaram a ser presente em diversas ações do personagem.

A narrativa é dividia em três partes através da perspectiva de Leni, iniciando na sua infância e finalizando na sua fase adulta.
Durante esse período conseguimos acompanhar seu fortalecimento e sua formação como mulher. Além da criação dos seus próprios conceitos com relação ao amor e o real significado da palavra família.
A ambientação também foi um ponto muito bem desenvolvido. O Alasca não está presente somente como plano de fundo, mas conecta perfeitamente com os acontecimentos e com os personagens. Nos permitindo vivenciar de forma real cada situação.

Finalizei a leitura com as emoções sensibilizadas, ao mesmo tempo feliz por ter realizado a leitura.

Beijos.
Dani
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