O Milagre

O Milagre Emma Donoghue




Resenhas - O Milagre


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Lucia | @lucia_esta_lendo 10/01/2021

Livro denso
A leitura do livro é bem arrastada, confesso que somente no final o livro foi prendendo a minha atenção.
O fanatismo religioso em sua forma mais exagerada, muitas atitudes arrogantes de Lib me irritaram mas acho que o final foi maravilhoso.
Para mim, Byrne é que é o verdadeiro milagre neste livro, e o salvador de Anna e Lib.
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José Carlos 22/04/2020

De cortar o coração!!
Mais um livro devorado durante a quarentena! Um suspense instigante, que prendeu minha atenção! Li algumas resenhas comentando que a personagem principal não foi bem trabalhada! Discordo! Lib mostrou-se extremamente ética desde o início do livro, até chegar ao final e não conseguir mais segurar o sofrimento por sua paciente! Recomendadíssimo!
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Viviane 17/04/2021

O Milagre
Um livro bem integrante ate onde nosso pais somos responsáveis pela.vida de nosso filhos. Ate onde o fanatismo religioso pode levar uma pessoa
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Eduardo1304 02/01/2023

O Milagre
Anna O'Donnell, de onze anos, se recusa a comer e, apesar disso, sobrevive há meses, aparentemente sem graves consequências físicas. Um milagre, dizem os habitantes do vilarejo profundamente enraizado na fé católica.
Mas o fim é surpreendente !
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Rê Lima 16/10/2020

Muito bem escrito e uma história comovente.
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Mandark 13/12/2023

Surpreendente...
Esse é um livro angustiante. Passei dias completamente mergulhado nessa história de fanatismo e fé, ambos antagônicos e intrinsecamente conectados. Com uma narrativa sobre dor e redenção, somos assolados pelo peso da verdade e pela velocidade com que as últimas 50 páginas são arremessadas sobre nós. Uma obra marcante de uma autora que já alcançou o patamar dos meus favoritos com O Milagre e O Quarto. Apesar da temática forte e que apresenta as mazelas advindas de uma religiosidade doentia, a jornada de Lib e Anna traz esperança. Marcante e favoritíssimo.
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Wellington 17/11/2021

Surpreendeu
Estava ali na estante a uns bons meses, bons meses mesmo. Começou uma leitura mais lenta e de suas 100pg em diante ficou cada vez mais difícil largar o livro. Mistério, acontecimentos inesperados. Foi uma ótima leitura, me agradou bastante, tem N reflexões a serem tiradas dele, uma leitura que vale a pena.
Só conhecia a autora por conta do livro anterior lançado aqui no Brasil, Quarto, que posteriormente foi lançado nas telinhas como O quarto de Jack. E posso dizer que a autora manteve a qualidade da escrita e envolve o leitor.
E vale lembrar que as histórias são temáticas bem diferentes mas muito envolventes.
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Queria Estar Lendo 28/12/2018

Resenha: O Milagre
O Milagre é o mais recente título da autora Emma Donoghue - de O Quarto de Jack - publicado aqui no Brasil pela Editora Verus, que cedeu este exemplar para resenha. A trama se divide em monotonia e simplicidade para falar sobre a vida e religião.

Na história, acompanhamos uma jovem enfermeira chamada Lib que foi contratada para passar umas semanas na casa de uma família numa cidadezinha isolada da Irlanda. O motivo, ela descobre ao chegar lá, é a garotinha da qual deve cuidar; de acordo com o que é falado, Anne não come há meses. Parou de fazê-lo sem motivo nenhum, e o que alguns consideram um milagre - colocando Anne sobre um pedestal, louvando-a como uma prova do divino - Lib vê como farsa, e se determina a observar até encontrar alguma prova de que nada naquela história é real.

Como eu comentei, a trama de O Milagre se desenvolve através da monotonia e da simplicidade do plot; enquanto Lib representa a lógica e a ciência, outras personagens ao seu redor aparecem como a religião e a fé, batendo de frente com tudo em que ela acredita, levando-a a questionar e ser questionada sobre muito a respeito da vida.

Eu não gostei ou consegui me acostumar com a narrativa da autora, no entanto. Senti que os monólogos internos e mesmo os personagens destoavam demais, com palavras e pensamentos rebuscados que afastavam o crescimento da trama de uma visão mais simplista. Não atrapalha para quem conseguir se entender no estilo narrativo dela, no entanto, porque é um jeito bonito de contar a história - só não funcionou para mim.

Lib, apesar de não ser uma protagonista carismática, com certeza foi instigante. O fato de a narrativa ter falhado aos meus olhos foi um ponto falho para também me conectar à personagem principal, uma vez que são os monólogos dela e as ideias dela que guiam e causam conflito na trama.

Apesar disso, ela viveu bons momentos e foi bem desenvolvida dentro dos seus questionamentos e dúvidas, dentro das desconfianças que apresentou no decorrer da história. Sua relação com os coadjuvantes se construiu de maneira gradativa - em especial com Mr. Byrne, um jovem jornalista que divide as dúvidas e descrenças com Lib, apesar de estar ligado à religião.

A tensão em relação a Anne e o motivo de ainda estar viva mesmo na situação absurda em que se encontra foi o que me manteve vidrada na história. Emma Donoghue soube como trilhar seu livro em meio a essas dúvidas, entregando um final que cresce em direção à grande revelação - sem deixar a desejar quando o faz.

A diagramação e edição da Verus estão lindas e combinam muito com a capa escolhida pela editora.

Para quem gosta de um bom mistério e de personagens bem desenvolvidos, O Milagre é uma leitura rápida e eficaz na mensagem que quer passar. Coloca religião e ciência frente a frente e traz questionamentos que ficam com você por um bom tempo.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2018/12/resenha-o-milagre.html
Rebeca Silva de Souza 28/12/2018minha estante
Às vezes me perco quando um protagonista tem muitos monólogos, mas realmente deu vontade de ler esse livro...




Eduarda Duarte 16/09/2022

O MIlagre, Emma Donaghue
Achei a história interessantíssima. O que foi um alívio, já que é uma obra que muito possivelmente trabalharei na dissertação.

Na obra de Donaghue, escritora também de Quarto (Room), é contruida uma narrativa de suspense, entremeado com o fanastismo religioso da vila de Athlone, na Irlanda versus o agnostismo da britânica Lib, enfermeira encarregada de vigiar Anne O'Donnell, que alega não se alimentar há mais de 4 meses.

Conforme LIb (e os leitores) vai conhecendo a família O'Donnell percebe que o fanatismo religioso é o de menos. Constata a negligência dos pais da garota e indo contra o que foi contratada, tenta aos poucos conscientizar a garota que caso não se alimente irá morrer.

O final é sem dúvida um desfecho perfeito para um romance que em alguns momentos, foi sim, arrastado.
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Cássia 23/01/2021

Até que a fome mate
Lib Wright, enfermeira capacitada, é contratada por uma comissão de notáveis cidadãos de Althlone, cidade Irlandesa, para, em plantões alternados com uma freira, acompanhar e vigiar uma menina de onze anos de idade, que há quatro meses parara de se alimentar. Ao fim do trabalho, ambas teriam de apresentar um relatório que comprovasse que a garota realmente não se alimentava.
A menina já era considerada uma possível Santa, que sobrevivia sem alimentos.
Lib esforça-se para flagrar a garota recebendo alimento escondido pelos pais ou por Kitty, a empregada. Mas a frustração a intriga, ao passo que a determinação e a afeição pela menina doce e inteligente crescem. Será que Anna seria o embuste que ela vinha prevendo desde que começou o trabalho? Descobriria quem passava os alimentos ou onde os escondia? Mas onde, já que a vigilância não deixava um segundo sequer a menina sem olhos atentos?
Depois de "Quarto", um bom livro da autora, sabia que não iria me decepcionar com este.
Recomendo
Luiz.Antonio 23/01/2021minha estante
Era fácil descobrir se comia algo ou não... Bastava não ter banheiro para ela.
Vou já antecipar a crítica. Aí não haveria estória.


Cássia 23/01/2021minha estante
Tem todo um contexto cultural por trás, além do preconceito inglês-irlandês, uma parte descritiva muito boa.
E esse detalhe aí das necessidades fisiológicas da pequena, vou deixar pra você, quando for ler.
A curiosidade vai coçar os olhos e cutucar a cabeça.
Depois você me diz, pernambucano arretado!




Liliane 31/03/2023

Em.1859, uma enfermeira (Lib) é convocada a integrar uma "comissão", para observar juntamnete com uma freira, se há um milagre por trás do fato de Anna O'Donnell não se alimentar a alguns meses.
Num lugar inóspito, entre pessoas que professam a fé católica, cercada por mais mistérios que explicações, Lib se ver envolta na missão mais difícil e impactante de sua carreira.
Fraude ou milagre? O que acontece de fato na casa dessa pobre família de agricultores?
Com uma virada incrível, essa história foi adaptada às telas e encontra-se disponível na Netflix, com bem menos detalhes que no livro, porém com imensa maestria e um cenário e ambientação incríveis.
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Ana 13/05/2019


Quarto foi o primeiro livro que recebi em parceria com a editora Record e tenho várias boas lembranças de tal leitura, muitas delas bastante nostálgicas. Eu tenho certeza que decidi ler O Milagre porque é da mesma autora de uma obra que eu amei tanto, que mexeu tanto comigo, mas infelizmente não me afeiçoei nem um pouquinho à nova história de Emma Donoghue.

O Milagre é narrado em terceira pessoa sob o ponto de vista de Lib Wright, uma enfermeira inglesa que, no final de década de 1850, é contratada para vigiar Anna O'Donnell, uma garotinha de 11 anos que não come há meses, mas sobrevive sem muitas consequências físicas. Se é difícil para você, leitor, acreditar em um feito desses, imagina para uma enfermeira cética que quer provar a todo custo que toda essa história não passa de uma fraude?

Eu não consegui me conectar com esse livro por diversos motivos. Para início de conversa, a narrativa é monótona demais para o meu gosto, mas acredito que essa característica se dá por dois motivos: o fato de ser uma ficção histórica e os capítulos extremamente longos. Além disso, Lib tinha uma única obrigação, que era cuidar de uma garotinha religiosa que não fazia muito além de dormir e rezar. Em segundo lugar, a protagonista é insuportável, não tem um pingo de emoção. Lib é tão cética e ignorante que, no fundo, mesmo sem acreditar, a gente deseja que a Anna realmente esteja sem comer há quatro meses só para calar a boca da enfermeira.

Anna também não me agradou muito, muito menos os personagens secundários. Para mim, eles mostram o lado sombrio da religião, mostram até onde o fanatismo pode levar as pessoas. Todo mundo ao redor de Anna acha maravilhoso ela se alimentar com o "maná dos céus", mesmo com o corpo da menina mostrando que ela está, de fato, definhando. Os pais simplesmente não fazem nada! Nem ao menos reconhecem que a atitude da menina está acabando com ela! Assim, a raiva que a gente sente da situação e dos personagens impede que a gente sinta qualquer tipo de empatia por eles.

A única coisa que move a leitura é saber se é verdade que Anna está sem comer há tanto tempo e, se for realmente verdade, o porquê de permanecer viva. Há uma reviravolta que traz informações muito fortes e tristes, mas não foi suficiente para apagar as sensações ruins que tive com o restante da história. Além do mais, o final, apesar de esperançoso, me pareceu um tanto forçado, difícil de acreditar.

Talvez O Milagre seja mais que uma crítica à Igreja Católica. Talvez o verdadeiro milagre não seja a Anna propriamente dita, mas sim a mudança que, de uma forma ou de outra, ela causa em Lib com o passar do tempo. Pensando bem, até que essa perspectiva consegue salvar alguns pontos do livro, mas, sinceramente, é um pouco complicado gostar de verdade de uma obra com tantos personagens detestáveis e com tantos pontos que me desagradam em histórias no geral.
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sahlongatto 02/10/2020

Maravilhoso.
Fiquei um pouco apreensiva e na dúvida se comprava ou não o livro, pois não achei resenhas no YouTube e alguns falavam por aqui que a leitura era maçante. Eu amei todos os detalhes, principalmente o cuidado da tradutora com todas as palavras e expressões. Não sou nada religiosa e o livro traz muitas citações da bíblia e orações, porém tudo isso faz parte da linda obra. Sinceramente, um livro que presentearia e leria novamente. Muito bom, além da capa perfeita!
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Thamires 12/03/2020

Bom, mas poderia ser melhor...
A escrita de Emma Donoghue me conquistou quando li "Quarto", livro que inspirou o filme "O Quarto de Jack". Então quando me deparei com "O Milagre", me senti compelida a ler, porque achei o livro anterior incrível.

Nessa história, temos Anna, uma adorável garotinha que se mostra uma religiosa praticamente fanática, e temos Lib, uma enfermeira ateia contratada para vigiar a menina que há 4 meses alega não comer absolutamente nada, fazendo todos acreditarem que se trata de um milagre. O problema é que a partir da vigília estabelecida, Anna começa a definhar, mas ninguém, com exceção de Lib, parece perceber ou quer acreditar.

Ocorre que "O Milagre" tem um ritmo muito arrastado, apesar de uma premissa interessante, mas em nada se revelou o "poderoso thriller psicológico" anunciado em sua sinopse. Teve momentos em que quase deixei o livro de lado pra retomá-lo em outro momento, mas decidi encarar e finalizar a trama. O ceticismo de Lib me irritou, com ela a todo instante falando em "desmascarar o embuste" e todos os seus envolvidos. Da mesma forma o fanatismo religioso de Anna e de seus pais incomodaram. Não havia um único diálogo em que não houvesse citação bíblica/sacra.

Assim, "O milagre" é um bom livro, mas só me prendeu a cerca de 100 páginas do final, me fazendo arrastar nas primeiras 166 páginas.
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Profe Ariely 23/11/2022

Um livro perturbador e revoltante. Até que ponto o ser humano chega por causa de suas convicções e imposições! Nos faz refletir sobre muitas coisas da vida.
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