Resenhas - Rumo ao Sul

Jéssica 27/10/2020

Reflexão e aventura
Um livro que nos faz refletir sobre conceitos importantes como preconceito e religião, em meio a uma aventura incrível entre pai e filho.

Miriam 18/05/2020

Não é bem o que pensei...
A sinopse promete um livro curioso com tema polêmico de um pastor que vai contra sua família e sua igreja pra acolher em um momento de catástrofe natural um casal de homossexual, no entanto a história toma outro rumo totalmente diferente e a história meio que se perde. Achei decepcionante! Esperava muito mais...

Mika 02/04/2021

Proposta boa, enredo fraco.
O livro começa bem, mas depois fica com o ritmo muito lento e o desenrolar de fatos é pouco crível, o que não gera identificação no leitor.

Achei que os temas mais importantes do livro: espiritualidade e preconceito foram tratados de uma maneira um pouco superficial. Enfim, esperei pelo grande impacto que essa leitura ia causar em mim e ele não veio.

Elisa 08/12/2022

O final que todo leitor deseja
Obrigado, Silas House, por escrever o desfecho do jeitinho que um leitor gosta kkkkkk. Fiquei muito satisfeita pela forma que o Asher foi detido porque senti que assim a história pôde se desenrolar melhor (o encontro com Luke, a morte da Bell, a relação entre Asher e Evona, etc).

Não esperava que iria gostar tanto desse livro. Mal terminei e já estou panfletando ele para todos.

Aline 16/12/2021

O sul
Um livro que trata de temas tão importantes como fé, tolerância e diversidade. E deixa a desejar em todos esses temas.

Léo Soares 03/09/2020

Rumo ao sul, livro escrito por Silas House, conta história de Asher, um pastor de uma cidadezinha que acabou de passar por uma das maiores enchentes que o lugar já teve. Nesse incidente, o seu filho Justin acaba por desaparecer, pois estava a procura de seu cachorro. Após algum tempo ele consegue encontrar seu filho, e nota que o mesmo está acompanhando de dois homens, que como muitos na cidade acabaram por perder sua casa pelas águas.

Se sentido grato por terem tomando conta de Justin durante a enchente, Asher decide abrigar o casal em sua casa, porém se tratando de um casal gay, sua esposa se recusa a aceitar os dois homens, deixando bem claro que não são bem vindos, e a presença deles não será bem vista pela congregação onde Asher é pastor.

Após esses acontecimentos, Asher começa a pensar quão equivocada foram as escolhas que ele tomou na vida, e como as pessoas podem ser cruéis com as outras, apenas por terem modo de viver diferente. Asher decide que seu filho não pode ser criado dessa forma, que ele precisa entender o lado bom da vida, e do não julgamento, logo os dois partem RUMO AO SUL, em uma jornada que vai trazer uma proximidade entre pai e filho, porém Asher vai ter q lidar com as consequências do que fez no passado e nas qua acabou de fazer .

Ju Rebellato 04/07/2021

Ver a evolução de um pastor em relação a temas como homossexualidade é sempre importante. Esse livro trata de forma sensível a mudança de um pastor e também a injustiça que acontece dentro das igrejas com pessoas que pensam diferente daquilo que sempre foi pregado.

@juliaavictorino 01/02/2022

Não sabia exatamente o que esperar desse livro e acabei me deparando uma trama triste e bem pé no chão. O livro não conta com grandes reviravoltas e também não proporciona aquele tipo de jornada heroica com um final fechadinho e feliz e acredito que esse ponto possa desagradar alguns leitores.

Asher vem de uma família bem conservadora do interior mas já no inicio do livro o personagem parece se esforçar para enxergar além do preconceito e dos discursos de ódio que ouviu a vida toda e, que vão contra sua filosofia altruísta. Não é fácil para ele aceitar, mas ele tenta não repetir o erro que o afastou de seu irmão, que fugiu há anos da cidade e de seus habitantes intolerantes.

Mas em seu desespero, Asher toma algumas medidas extremas e impensadas, e assim ele acaba se tornando seu próprio antagonista, e aqui o livro toma um rumo totalmente inesperado. Ele deixa a discussão sobre hom0fobia e extrem1smo religioso em segundo plano e foca em uma narrativa mais intimista entre Asher, Justin e algumas pessoas que eles encontram pelo caminho. É possível ver uma mudança em cada um, mais é mais sutil, sem romanizações.

Em determinado momento o autor tenta emplacar algumas cenas de ação e um certo suspense, mas que não tem tanto o efeito esperado e logo ficam de lado e atrama volta a sua abordagem cotidiana.

É um bom livro e, pra mim, uma leitura prazerosa, mas que teria maior destaque se alguns de seus temas propostos fossem mais bem trabalhado

allanzinhoo 26/07/2022

Cansativo
No começo parece ser uma historia interessante, mas ao decorrer da trama vai ficando chato e repetitivo.

GonAalves 16/10/2022

Gostei do livro, a narrativa é fluida e me senti dentro de um filme. O tema principal é abordado de forma sutil e apaixonante. Os personagens são bem construídos e você realmente mergulha na viagem junto.

Pri | @biblio.faga 24/09/2020

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Como já disse em uma resenha anterior, eu acho extremamente delicado e sensível o ato de criticar negativamente a produção artística de uma outra pessoa (sim, eu considero escrever uma arte), e, por isso, cultivo o hábito de olhar com carinho o lado positivo. Também reconheço que não tenho formação ou conhecimentos técnicos, mas sim, apenas algumas opiniões e a vontade de compartilhá-las. Então, vamos lá.

O livro “Southernmost: Rumo ao Sul”, do escritor norte-americano Silas House, me chamou atenção pela delicada arte da capa e pelo resumo interessantíssimo da contracapa.

Assim, admito que iniciei a leitura com altas expectativas, fato que, inegavelmente, influenciou de forma negativa meu veredito sobre a obra, afinal, como já sabemos, “com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”, rs.

Na minha experiência, por mais que o livro tenha premissas incríveis, infelizmente, o autor não conseguiu explorar com a profundidade necessária todos os complexos temas que tentou trabalhar, como: religião, religiosidade, dogmas religiosos, fanatismo, intolerância, homoafetividade, homofobia, paternidade, aceitação, perdão, dentre outros tantos, bem como tiveram algumas falhas no enredo que me incomodaram.

Apesar disso, reconheço que o simples fato de escrever sobre temas tão atuais e relevantes, por si só, demonstra o seu valor. Afinal, falar assuntos como o preconceito religioso e o falso moralismo que, inegavelmente, incita inúmeros tipos de discriminação exige coragem.

Demonstrar que não há nada errado em mudar de crenças e convicções é um belíssimo presente a uma humanidade que renega e reluta em reconhecer os próprios erros.
Você tem essa fibra?

~ “Como explicar para um garoto de nove anos como é passar a vida convencido de que seu objetivo é julgar os outros em vez de ser bom para eles. Como pode explicar a seu filho que um dia acordou, mas que levou anos para isso? Que viver assim durante tanto tempo quase o transformou em uma coisa oca? Que esse longo processo de esvaziamento fez com que ele desmoronasse?” (p. 179)

site: https://www.instagram.com/biblio.faga/

cibelefrahm 07/08/2022

Apesar de não se aprofundar muito nos temas propostos, é uma história bastante cativante, com uma narrativa fluida e sensível.

"Asher ergueu os olhos e observou as estrelas novamente. Não era justo que um céu tão iluminado como aquele estivesse brilhando acima deles quando havia tanta gente que perdera tanto. Mas o céu não presta a menor atenção às coisas que acontecem conosco, sejam elas alegres ou tristes." (p. 31)

Larissa Verena 23/01/2023

"- Tudo o que é, é sagrado."
Este é um livro que trás muitas reflexões sobre fé e religiosidade. E também sobre os preconceitos que podem advir com ela.
Asher e seu filho Justin estão em uma jornada (e fuga) de autoconhecimento, crescimento, redenção e de conexão com o divino (em diversas formas).
O enredo tem um ritmo próprio, personagens bem construídos, a ambientação é excelente e possui trechos emocionantes.
Valeu muito a leitura!

"(...) O oceano é Deus, mas também somos todos nós."

Rosana Miyata 11/01/2023

Primeira releitura do ano e que grata surpresa. Como faz diferença a gente reler, às vezes lemos um livro que não era para aquele momento. Foi exatamente isso que aconteceu com este livro; quando li a primeira vez eu não gostei e dei nota 3, agora reli e consegui me conectar com o personagem e gostei tanto que a nota foi para 4,5 só não dei 5 porque queria um final mais "fechadinho".

Gle 28/09/2022

Encontrar Deus é encontrar a si mesmo
Não que eu seja religiosa, mas definitivamente sou espiritualista e a visão que Silas House traz sobre Deus, as reflexões que ele faz sobre a vida, erros, humanidade, amor ao próximo, te despertam de alguma maneira e faz conexões com o sagrado, seja Ele quem ou o que for? o sagrado de toda criação e criatura. Uma história sobre compaixão e respeito ao próximo; sobre como empatia e diálogo são capazes de nos levar além. Um resgate pra quem está com coração e mente abertas. ?