O 18 Brumário de Luís Bonaparte

O 18 Brumário de Luís Bonaparte Karl Marx




Resenhas - O 18 Brumário de Luís Bonaparte


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Anna 05/12/2023

Complexo mas de alta qualidade
Eu amei essa leitura e olha que eu normalmente acho leituras para a faculdade super cansativas, essa fluiu bastante apesar de ter sido meio custoso pra terminar tudo. A linguagem é meio difícil e eu tive que obter bastante conhecimento prévio da revolução Francesa para conseguir entender tudo, mas valeu muito a pena
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Thales 27/10/2023

Farsa, tragédia e luta de classes
Marx produz aqui um material denso sobre o trágico trajeto de Luís Bonaparte, sobrinho de Napoleão, das disputas de classes, das coalizões, das cisões, das traições...

Se no Lutas de classes na França já foi difícil não fazer paralelos entre as farsas passadas com as tragédias presentes, nesse foi quase impossível.
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JoAo366 02/10/2023

Esta obra consiste em uma primorosa análise de conjuntura. Marx é contratado por um certo jornal e seu trabalho é escrever sobre os acontecimentos que ocorriam na França no período de 1848 até 1851. Marx escreve enquanto os fatos aconteciam. Além de narrar diversos fatos históricos, o que se sobressai é a perspectiva da luta de classes. Como as classes dominantes tentam sufocar o proletariado e fazem de tudo para a manutenção de seu poder e defender seus interesses.
A figura principal é Luís Bonaparte, primo de Napoleão I, que mais tarde iria utilizar da fama do nome de tio para se intitular como Napoleão III enquanto imperador da França, é um escroque no sentido mais puro da palavra e é interessante ver que este sujeito fará de tudo, se aliará com quem for, desde que seja para sair ganhando de alguma forma.
Enfim, li na pressa pois era uma leitura para a faculdade e precisava realizar uma prova utilizando o conteúdo desta obra, mas ,com toda certeza, foi bastante proveitosa.
Clara 02/10/2023minha estante
Como sempre muito lúcido nas suas análises!




Rodrigo 10/08/2023

O 18 Brumário de Luis Bonaparte
Nesta obra, Marx analisa os eventos políticos e sociais que levaram ao golpe de Estado de 2 de dezembro de 1851, realizado por Louis-Napoléon Bonaparte, sobrinho de Napoleão Bonaparte, que se tornou o presidente da Segunda República Francesa e posteriormente se autoproclamou Imperador dos Franceses, como Napoleão III.

"O 18 de Brumário de Luís Bonaparte" é um trabalho importante na literatura marxista, onde Marx examina as contradições sociais, os interesses de classe e as dinâmicas políticas que moldaram esses eventos históricos. A obra é conhecida por suas análises sobre as formas de governo, o papel da classe trabalhadora e as estratégias políticas das diferentes classes sociais.

É uma leitura essencial para quem deseja compreender as teorias políticas de Marx e sua análise dos movimentos sociais e políticos da época.
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Raul.Maschieto 05/08/2023

O 18 de brumário de Luís Bonaparte
Nesta resenha quero apenas destacar um aspecto desta obra relativo a recepção que ele recebe por parte de certos acadêmicos. Alguns ?estudiosos? do marxismo consideram esse livro como uma espécie de trabalho jornalístico de pouca importância. Eles não poderiam estar mais errados. Esse fundamental escrito de Marx traz reflexões sobre o conceito de classe, de Estado, de poder político e muito mais, tendo um conteúdo amplíssimo e demonstrando uma aplicação do materialismo-histórico-dialético na concretude da história. Em suma, recomendo muitíssimo a leitura!
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Matheus656 02/08/2023

Um exemplo de análise de conjuntura
Muito se fala de uma suposta simplicidade da teoria das classes sociais de Marx - consideração do senso comum vulgar, que se dissolve num confronto com o contato dos textos do pensador alemão. Aqui, Marx analisa a estrutura de classes da França num momento conflituoso, que culminaria no golpe de Estado de Luís Napoleão no ano seguinte à redação do texto. Trata-se de um exemplo brilhante da aplicação do seu 'método' (no melhor e mais ortodoxo sentido do termo) à uma determinada realidade social, mostrando a sua fecundidade e profundidade analítica.
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Gabriel.Henrique 30/07/2023

Uma análise de Marx a respeito dos eventos que levaram ao golpe de Luis Bonaparte na França em 1848, escrito de forma densa e complexa, está não é uma obra fácil de ser ler, mas é bem interessante ver como Marx descreve os acontecimentos, como sem puxa pro lado do proletariado e como narra que por pouco a França não viveria um regime socialista.
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guh48 21/07/2023

Uma bela obra
Antes de tudo, ainda estou me acostumando com leituras que permeiam um pouco mais o mundo acadêmico. Até agora praticamente só tinha lido o Manifesto do Partido Comunista de Marx, então confesso que foi um salto bastante alto no quesito estilo de escrita entre os dois livros. Mas mesmo assim, a leitura não é assim tão complicada ao ponto de ser impossível de entender. Sugiro pra quem for ler O 18 Brumário de Luís Bonaparte que faça uma pesquisa rápida sobre os eventos que levaram ao início e fim da segunda republica francesa antes da leitura, mesmo que seja uma pesquisa bem rápida. Marx faz menção a muitos eventos de maneira corriqueira, tendo uma consciência de que o leitor já tem em mente todos os acontecimentos. Pode parecer confuso de vez em quando.
Sobre o livro, achei curioso como que, por mais que o livro se venda como um livro historiografico, ele toma diversas nuances teóricas a cada capítulo que se passa. Seja falando sobre essa tese da história cíclica que já vem estanpada no primeiro parágrafo do livro, sendo falando sobre a farsa presente na repetição da história, a qual ele faz referência no complemento das ideias de Hegel, seja falando sobre a ditadura do proletariado mais pro fim da obra, sinto que Marx utiliza a história como uma grande lousa pra poder explicar com cuidado todas as teorias que permeiam sua mente; é muito gostoso ir lendo a história dessa maneira.
Recomendo.
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@bibliotecagrimoria 19/05/2023

É a segunda vez que leio esse livro. É interessante como ele ainda é extremamente complexo mas, ao mesmo tempo, consegue se fazer entender.
O livro surge como uma análise de Marx sobre o golpe de Estado de Luís Bonaparte (sobrinho de Napoleão) no dia 2 de dezembro de 1851. Marx produz o estudo por encomenda de um jornal estadunidense (à época Marx era o correspondente internacional na Inglaterra desse jornal).
Partindo das obras anteriores de Proudhon e Victor Hugo, que também se propuseram a analisar o golpe de Estado mas, sob uma perspectiva que mais destacava a figura de Luís Bonaparte ou colocando o golpe como um acontecimento inesperado. Marx se propõe a demonstrar que o golpe não era inesperado, nem Luís Bonaparte um habilidoso estadista. Para isso, Marx parte da análise do golpe a partir das lutas de classe na França do período.
A dificuldade para entender seu conteúdo está consiste nas várias referências à acontecimentos, personalidades da época que nos fogem em detalhes.
Porém, ao apresentar as motivações de classe, as cisões entre grupos e as incapacidades políticas que levaram a França a mergulhar em um período de instabilidade política que propiciou o golpe de Luís Bonaparte, Marx demonstra a eficiência de seu método que, naquele instante, estava sendo inaugurado. por isso a relevância da obra, que, para os adeptos da corrente marxista, sem dúvidas é um trabalho para ser lido mais de uma vez.
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ZagoleiroX1 12/04/2023

Cumpre o que promete, mas deixa um gostinho de quero mais
Para quem se inicia nas obras de Marx e de outros autores do materialismo histórico e dialético para atuar pelo centralismo democrático, esse definitivamente não é um livro que eu recomendaria.
Marx supõe (muito erroneamente no meu caso) que o leitor conheça bem os aspectos sociopolíticos da França nos séculos XVIII e XIX. Com isso, o livro se torna exageradamente específico numa perspectiva materialista dos fatores que levaram ao golpe de Napoleão (e dos outros cônsules) numa busca de estabilizar as tensões francesas temidas pela burguesia.
Como o livro se propõe exatamente a isso (como bem explícito no título), não há lugar para críticas objetivas, mas confesso que senti falta de aspectos mais gerais e teóricos do método dialético.
Entretanto, ainda é possível generalizar o conteúdo em sua leitura mesmo ser um grande especialista da história francesa e traçar paralelos inclusive com acontecimentos políticos contemporâneos.
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Ana 27/01/2023

"todas as revoluções somente aperfeiçoaram a máquina em vez de quebrá-la"
marx faz uma análise crítica do cenário francês da época, o qual se repete incontáveis vezes durante a histórico de falhas e contradições do sistema capitalista.
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Apz 18/01/2023

Esclarecedor
?O 18 de brumário de Luís Bonaparte? conta a trajetória da revolução francesa, mais especificamente o golpe de Luís Bonaparte na perspectiva de como a revolução falhou durante todo seu percurso.
Esclarecedor para entender o papel do Estado desde então, entender como funciona essa ?democracia? burguesa, onde há revolução até não haver mais, ate a burguesia perder sua vantagem sobre as outras classes e chamar tudo de socialismo, de anarquia (sendo que ela mesma estava na parte revolucionária um pouco antes, rs). É incrível como a história realmente se repete diversas e diversas vezes.
Ainda assim, acredito que não compreendi tudo que o livro tem para nos mostrar, principalmente por ficar confusa com tantos acontecimentos, então vou complementar com alguns vídeos e futuramente fazer ate uma releitura. Recomendo a leitura mas recomendo também que tenha algum conhecimento um pouco profundo sobre os acontecimentos da revolução pra não ficar tão confuso como ficou pra mim!
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Racebin 14/01/2023

não tem oq falar, é ele, só ele
Ta falando do Napoleão Bonaparte?
Não, não, to falando do Luís mesmo

O cara descobriu o fascismo antes do fascismo existir, bicho era bravo mesmo
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Mateus.Correa 08/08/2022

O passado refletindo o presente
A história se repete 2 vezes, a primeira como tragédia e a segunda como farsa.

Esse livro dar muitos detalhes de como classificar governos atuais, tipo o Brasileiro, com o Bonapartismo dentro das instituições, que se chocam o tempo todo, exemplo claro são as brigas entre o executivo e o judiciário, no qual ambos de certa forma, governam por cima das instituições.

Uma leitura que é quase um guia para entender o presente.
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Gusma 28/06/2022

tem que manjar
gente, esse é daqueles livros que tem -200 páginas mas parece que tem umas mil de tanta informação que coube nessas páginas! É uma análise de classe que demanda uma boa carga de conhecimento histórico, então é válido ler dando sempre uma pesquisada no contexto.

definitivamente não é uma leitura p qualquer um e inclusive eu me boto incluída nesse grupo. a parte intelectual dessa resenha eu coloquei na minha prova de ciência política, aqui vai essa meio pombo mesmo.
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