Resenhas - Vox

Sarah Guedes 02/10/2020

Muito bom.
Inquietante, sufocante , revoltante, apavorante. Mostra a importância de acompanhar a política e protestar contra as injustiças. De nal ser alienado. A sensaçao de ser sufocada com essa historia de só 100 palavras por dia e grande. Para quem gosta do Conto da aia vai gostar muito. Vale muito a pena. Em pensar que nao tem nada de impossível de ser uma sociedade real.

Daiane 18/08/2023

Só OK
A premissa era muito boa, mas o desenvolvimento não entregou o que prometeu.

Imaginar uma realidade em que as mulheres perderam o direito de falar livremente, é aterrorizante. Em alguns pontos lembra bastante, o Conto da Aia, mas o desenrolar da trama não é satisfatório e o desfecho foi simplista e conveniente para a personagem principal.

Não é ruim, mas também não é excelente.

wmoreira 24/03/2021

Distração
Olha, não espere alguma coisa como O conto da Aia ou algo como a literatura de Huxley ou Bradbury. Vox é apenas distração. Literatura de aeroporto. O livro tem um bom argumento e é só isso.

Lucas 27/02/2020

O pano de fundo é ótimo.
Toda premissa é boa demais! Mas não souberem desenvolver a história... Acho que o livro se perdeu no meio de tantas ideias boas.

@_leandropaixao 11/03/2023

A voz do silêncio...
Jean está a praticamente um ano impedida de exercer sua profissão dentro da medicina, sua vida se tornou um tormento após um novo regimento imposto pelo governo onde todas as mulheres devem usar um pulseira que contabiliza a quantidade de palavras que elas falam, sim todas as mulheres a partir do momento em que as crianças começam a falar. Essas pulseiras além de contabilizarem emitem um descarga elétrica na pessoa quando ela ultrapassa a barreira de 100 palavras e isso gradativamente aumente conforma o número de palavra aumenta.

Procurado pelos agente federais para salvar a vida de uma pessoas importante para eles, Jean é especialista no caso e a melhor do país, ela vê aí a oportunidade não de poder ajudar em um tratamento mas também procurar meios de reivindicar sua voz, de sua filha de apenas 5 anos e de todas as mulheres caladas que perdem todos e quaisquer direitos simplesmente por nascerem mulher.

Esse livro pra mim até a metade pe simplesmente incrível, a partir daí é nítido que a escritora perde a mão e acaba deixando muito a desejar assim como vi em várias resenhas, creio que tinha muito o que explorar dentro desse universo mas infelizmente não se saiu muito bem, espero de verdade que algum dia façam um filme desse livro e melhorem muito essa parte.

Lium 20/06/2022

muitas perguntas, nenhuma resposta
Se uma autora se propõe a escrever um livro com base distópica que se passe nos dias atuais e tem como centro um conflito político, pOR QUE RAIOS O LIVRO FOCA EM TUDO MENOS NA POLÍTICA????

A prota já é uma mulher adulta formada com doutorado, com filhos, mais de 40 anos pelo que eu entendi, mas toda a história do livro se perde por ela elogiando um homem por fazer o mínimo que é tratar mulher que nem gente normal.

O romance é inserido de um jeito no mínimo questionável e no final não ficou muito claro o que o livro quis passar. É claro que seria uma mensagem feminista e respeitosa em relação a todos os seres humanos mas se perde no emocional da personagem que reflete muito e tinha uma revolução em seus dedos e nada acontece.

As partes finais são um pouco melhores do que todo o resto do livro mas os últimos dois capítulos são tão corridos que eu não entendi nada. Teve um cara importante aí que morreu simplesmente pra ela ficar com o Lorenzo sem impedimento nenhum pois necessidade era zero.

dei 2,5 mas já penso em diminuir

Lilis_14 11/10/2021

Tudo
Esse livro é simplesmente uma aula e todo mundo deveria ler ele o livro traz muito feminismo,machismo, etc por mim seria 5 estrelas porém pra mim o final não foi aquilo tudo

alicemoraaes 22/07/2022

acredito que tudo seja questão de momento, quando comecei a ser livro não consegui dar continuidade. tentei novamente em outro momento e li tudo em 3 dias. é sempre bom ler algo assim, ainda mais morando atualmente no Brasil, é um lembrete que precisamos lutar pelo que queremos e pelo que não aceitaremos.

Ana Lícia 27/01/2021

Cadê minha voz?
Na realidade de Jean as mulheres podem falar somente 100 palavras por dia, se ultrapassarem recebe um choque doloroso através do contador (pulseira) que utilizam em seus pulsos. Além de não poderem mais ler, escrever. Trabalhar fora nem pensar. Só podem cuidar dos afazeres domésticos.
Jean tem 4 filhos, três meninos e uma menina de 6 anos. E é desesperador ver esta criança com tão poucas palavras, contida a todo tempo. É sufocante presenciar a angústia de Jean, e sua impotência diante da nova sociedade.

Agora só há professores homens. As alunas só ouvem. E existem punições para as mulheres que "saem da linha." E nem vou dizer o que acontece se você não for hétero.

É um momento crítico, perturbador. O enredo é simples. Leitura rápida, capítulos curtos. Mas as questões abordadas são muito interessantes, e, traz assuntos ótimos para discussão. A importância do voto, como deveria ter mais mulheres na política, o fato de nós acomodarmos quando vemos outros grupos perdendo direitos. Pois, se não me atinge, não estou nem aí. Mas é bom sair da bolha, SEMPRE. E, ficarmos sempre atentos ao que acontece ao redor, e principalmente ficarmos de olho em quem estão no poder. Governando o país.

E, claro. Ficar preocupado com qualquer tipo de extremismo.

Sabemos que desde sempre alguns usam a religião para fazer atrocidades. Fazem coisas horríveis usando fundamentos religiosos. Ainda hoje ouvimos vários absurdos. Então, tudo é possível.

" Como Mulheres, devemos manter o silêncio e obedecer, se precisarmos saber de algo, perguntemos aos nossos maridos na intimidade do lar, porque é vergonhoso uma mulher questionar a liderança do homem ordenada por Deus." (Pág.86)

Leticia 26/08/2020

Vox, romance distópico que segue a mesma a linha de "O Conto da Aia". Aqui temos uma sociedade em que os direitos das mulheres foram negados, não podem trabalhar, não podem exercer sua sexualidade com liberdade, são tuteladas pelo estado e pelos homens, suas vidas se resumem a servir a família, sendo "belas, recatadas e do lar". Um dos elementos criados para a subserviência das mulheres, se dá através de um dispositivo contador de palavras, as mulheres podem falar no máximo cem palavras por dia, a cada palavra a mais o dispositivo dá um choque, que vai aumentando a potência até se tornar mortal.

"Nós nos transformamos em males necessários, objetos para ser fodidos e não ouvidos."

A escrita da autora é fluida e envolvente, o único problema ao meu ver foi o final, muito corrido e com pontas soltas, fora que foi muito clichê.

Clara 22/05/2022

Gostei bastante do livro. Uma leitura importante que nos faz refletir sobre diferentes comportamentos e pensamentos sociais nos quais estamos inseridos todos os dias e que podem gerar uma realidade parecida com a narrativa. Uma história fácil de acompanhar e dinâmica, na qual consegue prender o leitor. Experimentei diversos sentimentos lendo, mas principalmente raiva, sendo muito difícil engolir diversas falas extremamente misóginas no livro.
Achei alguns acontecimentos muito fora da realidade, mas a autora conseguiu passar a mensagem que queria e abordou fatos extremamente importantes, nos quais mostrou com clareza a luta e a força das mulheres.

jdelisiario 15/09/2022

Vox
Imagine um mundo em que as mulheres são privadas de falar? Não somente no sentido figurado da palavra (como acontece desde sempre), mas também fisicamente?

Um contador de palavras do pulso possibilita cem palavras em 24 horas! Somente nas mulheres, sendo elas crianças, mães, idosas!

A mão de obra feminina é retirada totalmente do mercado, pois agora, somente os homens trabalham.

Esse é o mundo de Vox. A boca foi calada, mas a mente nunca!

Gosto sempre de distopias pois me lembram de que onde há opressão, há resistência!

#leituraTerapia

clara950 20/02/2023

Horrível, enredo superficial, clímax superficial, personagens superficial

Esse é aquele tipo de livro que promete tudo é não te entrega nada, que final foi aquele ?? Eles simplesmente derrubaram todo um governo, e uma ideologia totalmente extremista, matando umas 4 pessoas, e ainda mataram o marido da protagonista pra ela poder ficar com o amante e ter o final feliz, parece mais um conto de fadas do que uma distopia

Gustavo | @guh_santtoos 21/04/2021

Uma premissa poderosa porém desperdiçada!
Você já se imaginou em um mundo onde as mulheres pudessem apenas falar 100 palavras por dia? Essa é a premissa INCRÍVEL que o livro traz, onde o governo dos Estados Unidos decreta que as mulheres só poderão falar até 100 palavras por dia. Além de serem impedidas de trabalhar, também não permitem mais que as meninas aprendam a ler e a escrever. Mas a Dra. Jean McClellan não consegue aceitar a situação e terá que lutar por si, por sua filha e por todas as mulheres para que possam, enfim, recuperar a sua voz.

Vox tinha tudo para ser o sucessor de ?O Conto da aia" pois a premissa deixa claro que o livro irá abordar a maior arma que o ser humano tem: a voz. Mas ao invés disso o livro não se aprofunda muito nessa questão, e também não consegue se sustentar com personagens rasos e um final que deixa meio que entre aberto, sem explicações sobre o que aconteceu com tal personagem, foi tudo muito apressado.

A partir da página 200 o livro vira uma conveniência só, como se as coisas fossem resolvidas num passe de mágica, até chegar no final que também se resolve de uma maneira muitooo fácil. A única chance que o livro tinha de ser uma boa experiência era pelo final, mas infelizmente a autora se perdeu nas entrelinhas!

Me pareceu muito que a autora tinha um certo limite de palavras para colocar nesse final, que coincidência, não?!


Para você que vai ler Vox, recomendo muito que baixe suas expectativas.

Bart 15/07/2020

Vox
*Christina Dalcher*
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Editora Arqueiro
320 pág, 2018.
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Que livro f?daaaaaa!! P/mim esse é o livro da evolução das piores coisas em "O Conto da Aia" de Margaret Atwood (outro p?ta livro) p/figura da mulher, obrigado @keu, vc me falou desse livro já tem muito tempo!!
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O livro é uma distopia, de um futuro não datado onde a mulher/menina/moça/velha não tem vez, p/nada! Elas são obrigadas a usar um dispositivo nos pulsos que controlam a quantidade de palavras ditas por elas, 100 por dia, assim como em "O Conto da Aia", a religião passou a ser o poder totalitário dos EUA, e a protagonista, Jean McClellan, cientista e fonoaudióloga, passa o inferno (como todas as mulheres da trama) e se vê no meio de algo muito complicado, importante e perigoso já que o presidente precisa da ajuda dela... quer saber onde vai dar isso?! Basta ler ?!!
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Quando você já vem de uma leitura "A Cama na Varanda e o Conto da Aia", é fácil ficar emputecido com as situações da trama, e logo te faz pensar no quanto a mulher é silenciada, diante de tanta violência desmedida e sem propósito de um machismo oriundo da insegurança de homens abusivos.
Que livro show!! ??????????
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NÃO ESQUEÇA DE LAVAR AS MÃOS!!