Vox

Vox Christina Dalcher




Resenhas - Vox


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Malu496 29/10/2020

Gostei, uma boa para quem quer começar a ler distopia
SPOILER
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Nunca fiz uma resenha então me perdoem se ficar muito ruim
sinceramente eu adorei o livro num geral mas teve algo q me incomodou tanto q me levou a dar 3,5 para ele. Foi esse "romance" que a autora tentou inserir, na minha opinião foi totalmente desnecessário, em primeiro lugar porque eu não gosto quando há traição nos livros, em segundo pq esse "relacionamento" nem foi bem construído e desenvolvido pela autora, o marido da jean é um homem muito decente, o que me fez ficar revoltada com a personagem por ter traído ele foi que no final ele se sacrificou para salvar todos e isso foi uma coisa linda e definitivamente a jean ficar com o enzo foi péssimo e muito sem sentido, não consegui em nenhum momento da leitura me apaixonar pelo "casal" e nem torcer por eles.
Bom, tirando isso eu amei a narrativa e uau, eu vejo muito isso podendo acontecer na realidade, achei incrível toda a história e o desenrolar mesmo tendo sido meio lento para mim.
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Brunakelle 09/07/2021

Decepcionante!
O livro aborda um assunto atual e importante mas decepciona muito no desenvolvimento, achei as passagens do tempo e ambientação mal elaboradas e o final rápido demais. Em geral, julguei que autora não entregou o que foi proposto na sinopse. Durante a narrativa somos expostos a um romance, o que em meio a um problema que afeta e prejudica milhões de mulheres, achei desnecessário o grande foco que esse romance recebeu.
Não simpatizei com a personagem principal, na verdade, a construção dessa personagem para o livro deixou a desejar, o papel de protagonista exigia uma figura feminina forte e empoderada.

Pelo menos a escrita é boa e os capítulos são curtos o que torna a leitura rápida. Além disso, a narrativa faz um paralelo com a sociedade e o cenário político atual, proporcionando reflexões.

? A insensatez dos homens sempre foi tolerada.?
Minhas0 10/07/2021minha estante
Eu esperava outro coisa totalmente diferente ? Horrível.




Gilberto Alves 21/07/2022

Ruim
Vamos lá.. Antes de mais nada, distopia é um de meus estilos preferidos.
Eu poderia apenas classificar este livro como ruim, mas a questão não é apenas esta, vai além disso. Eu respeito todas as classificações ótimas que este livro recebeu, mas pra mim, não deu...

Estava a muito tempo em minha fila de leituras, e confesso que a premissa era muito interessante e promissora para mim: um cenário onde as mulheres têm uma cota diária de 100 palavras, ao passar disso; choque! Isso mesmo! Punição para cada palavra dita além da cota!

Minha mente vai a mil pensando em tudo que pode ser explorado em torno desse conceito! Como chegou a isto? Pra onde isso vai? Como são as relações? E a sociedade, como lida? E a família? E as sequelas? E a política? A economia? E a ..... enfim, vai longe!

Pensei que um livro como tal poderia até emplacar como aquelas distopias que são tão assustadoras, que deveriam ser consideradas como alertas para dizer-nos: "Vejam para onde estamos indo, com essa sociedade toda esculhambada que vivemos, e só piorando" (vide 1984), mas infelizemente... , o livro não passou de uma coisa mal escrita, agarrada a esteriótipos, tentando emplacar plots alucinantes, com um final corrido sem pé nem cabeça, e tudo isso montado sob os mesmos clichês tão rasos que mal impactam um leitor de 12 anos...

Sendo um pouco mais claro (spoilers ->): Assumo aqui que você já leu ao menos a sinopse, entao sabe do que o livro se trata.
O livro até começa bem. A narrativa é em primeira pessoa. No começo não me agrada muito, mas depois até que engrena. Logo no começo, somos bombardeados com as "consequências" de um mundo onde mulheres são permitidas a uma cota diária de 100 palavras. Até aqui, fascinante! Causa aflição, ódio, medo, paranóia, e o pacote completo de uma boa distopia. Porém, logo começa a descambar.. No "por que" do negócio, vira meio que uma ficção tosca, fraca, mais parecida com aquelas teorias da conspiração ruins que estão cheias pela internet. O livro flerta com questões como "cristianismo tão fervoroso que defendem uma classe pura".... Se você souber trabalhar a questão, sai realmente coisa muita boa, mas a execução neste livro foi uma lastima.
Sabe aquela discussão com fanáticos que a pessoa não tem argumentos e fica só repetindo um monte de asneira que recebeu em alguma rede social qualquer? Então, o nível de profundidade do argumento neste livro é por aí...

Tem: EUA querendo dominar o mundo; religião é a causa da merda toda; gays e lébicas em campos de concentração ou mortos; casal de amantes que vai salvar a humanidade... ai, que canseira, sério.

Com um cenário catastrófico destes, pra que (sério!) um drama romantico, com traição, gravidez, amantes, paixões adolecentes... pqp! Antes fosse algo bem escrito, mas relacionamentos com o mesmo gosto de um pedaço de isopor.

O livro tinha um potencial incrível! Mas se perdeu em clichês, em teorias loucas, em plots corridos, em dramas desnecessários, em personagens com o mesmo carisma de uma porta, em um final tão apressado que parece que o autor tava de saco cheio e alguém escreveu qualquer merda lá só pra fechar.

Tenho um certo preconceito com estes livros escritos em ritmo frenético, 1 mês, 2, sei lá.. Se orgulham disso como se fosse algo incrível. Eu apenas acho que faltou foi muita análise crítica em cima disso aí..

2 estrelas talvez ainda seja muito..
Dri - @leiturainsone 21/07/2022minha estante
já vou tirar da minha lista já que li O conto da Aia que conseguiu fazer uma distopia com muitos elementos semelhantes a essa obra e fez de maneira excelente hahaha acho q não perco nada deixando de ler Vox. obrigada pela resenha pq vai me poupar passar raiva com um livro :D


Jéssica 21/07/2022minha estante
Compartilho da mesma opinião que você. Esse livro é péssimo!


Vanessa.Carla 14/09/2022minha estante
Sua resenha é a que se encaixa melhor em tudo o q penso sobre esse livro ??




dani 05/04/2020

Fantastico
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bel 16/08/2021

???,5
Esse livro tinha tudo pra ser perfeito, mas infelizmente não foi, existem vários fatores que para mim fizeram o livro ser chato.

O começo é meio parado, não chega a ser maçante, eu senti muito nojo e impotência ao ler como as mulheres tiveram suas vozes roubadas, mas parecia que só se repetia a rotina da protagonista.

O modo como a autora volta no tempo não me agradou, eu tinha que reler a frase pra perceber que a protagonista estava pensando no passado dela, não havia nada no teste que sinalizava que ela estava pensando em uma memória.

As coisas que salvaram o livro, para mim, foram os relacionamentos dela, sendo com Lorenzo, Patrick, os filhos, amigos e o trabalho, principalmente o trabalho. Eu odiava um dos filhos, mas senti pena dele em uma parte da leitura, era incrível acompanhar uma mãe tentando salvar todos, até mesmo quem não era da sua família.

??SPOILER: A escrita da autora não é a melhor, esperava mais explicação de como tudo aconteceu, principalmente sobre a morte do Patrick. Ela também deixa uma ponta solta no final, como eu queria saber qual o sexo do bebê, não tem porquê ela não ter dito, vou ficar curiosa pelo resto da minha vida.
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Jane.Mello 22/09/2020

Esperava por mais
Vox na minha opinião poderia ter sido um livro incrível, porém a autora não soube explorar a história e seus personagens, ficou com muitas lacunas. Foi um final corrido e não tive nenhuma empatia por nenhum dos personagens ...
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Marie - @marie.escritora 30/04/2020

Uma das maiores decepções de 2020
Comecei a ler Vox com muita expectativa. Como grande fã de distopias e de Attwood, estava louca por mais um plot parecido com O Conto da Aia.

No entanto, me deparei com uma escrita superficial, onde tudo é abordado de forma rasa e, muitas vezes, sofrida de ler. A personagem principal não me despertou nenhuma simpatia como leitora, e muitas vezes me perguntei se estava lendo uma distopia ou um romance adolescente.

Não me entregou nada do prometido, precisei me esforçar para ir até o final, onde esperava algo empolgante. Mais uma vez fui decepcionada. O final foi desastroso, para não dizer preguiçoso, e com nenhuma explicação.

O enredo é super interessante, pena que a autora não desenvolveu bem. Leitura frustrante!
Brunakelle 23/05/2020minha estante
Digo o mesmo!!!




Mila F. @delivroemlivro_ 28/08/2021

Apenas Ok
O livro teve um forte marketing, na época de sua publicação, por ser muito comparado ao aclamadíssimo O Conto da Aia, de Margaret Atwood, afinal além de se tratar de uma distopia que se passa em um futuro próximo nos Estados Unidos, o romance, aborda a opressão das mulheres e um governo de extrema-direita ultraconservador.

Devo ter esperado muito do livro, pois como já li O Conto da Aia e gostei, fiquei com muita vontade de ler Vox, mas a experiência não foi tão maravilhosa quanto imaginei que seria. Foi uma leitura apenas OK e com um final muito conveniente e que de certa forma boicota uma experiência ainda melhor.

Vamos por parte, deixe-me explicar o que encontraremos em Vox, pois a escritora nos coloca diante de um plano mirabolante para que nas eleições presidenciais nos EUA, um governo de extrema-direita ultraconservadora ganhasse e após esse marco histórico a vida de todos os cidadãos mudariam para sempre, principalmente para as mulheres.
As mulheres, sejam elas bebes, crianças, jovens ou adultas receberam uma pulseira contadora de palavras e cada mulher só pode falar no máximo 100 palavras por dia, caso contrário são torturadas pelo aparelhos e punidas pelos policiais e políticas "atuais". Além disso, as mulheres são proibidas de trabalharem fora de casa, tem seus estudos limitados apenas para o gerenciamento doméstico, são ensinadas a obedecerem os homens e se dedicarem total e exclusivamente a sua família.

Esse cenário completamente opressor nos é apresentado pelos olhos da neurolinguista Dra. Jean McClellan que vai apresentando tanto o cenário atual dos EUA com essa política absurdamente assustadora, como vai mostrando através de fashbacks fatos que se passaram antes e que acabaram levando a situação política atual e como muitas pessoas - inclusive ela - negligenciaram e acharam que todas as movimentações e manifestações não passavam de bobagem. Todos que não acreditaram tiveram que pagar as consequências de não terem sido oposição e se manifestado contra.

Contudo, mesmo com o governo opressor, algo "imprevisto" acontece e a Dra. Jean tem a oportunidade, por conta de seus estudos e autoridade em neolinguística, de trabalhar - mesmo que sob pressão - para o governo, porém com esse trabalho ela vê a oportunidade de lutar pela sua voz e por todas as outras pessoas que foram silenciadas ao longos dos anos.

É em decorrência desse trabalho que Dra. Jean acaba se reconectando com outros amigos do passado e também descobrindo que existe um grupo de resistência contra o governo, no entanto, ela precisa ser cautelosa e não pode confiar nem mesmo em sua família, pois todos os homens e crianças são ensinados a denunciarem os "não puros".

Como já mencionei, Vox, tem uma proposta bem sinistra e interessante, mas algo não saiu como eu imaginei e creio que isso se deve a dois motivos que tem um peso muito grande em qualquer narrativa: não me conectei e nem simpatizei a personagem principal, que mesmo inteligente e sensata, não me convenceu de que foi capaz de ignorar todas as manifestações e só perceber o caos que seu país ficaria depois de tudo ter ocorrido, sem contar que detestei a família dela.
Outro ponto que me incomodou foi Christina Dalcher ter colocado um suposto triângulo amoroso desnecessário com cenas quentes e sensuais sem motivação alguma e de repente fazer com que o romance se tornasse um grande amor capaz de fazer o triângulo se colocar em risco e até ser consensual com a situação.

Desse modo, quando chegamos ao clímax da história e tem várias partes de ação, tiros, mortes e fugas, ficamos até eletrizados pelos acontecimentos tantos prévios (punições, traições, etc.) quanto as ações de fato, porém, quando chegamos ao final do romance o desfecho é aquele típico desfecho "quase feliz" para ser conveniente para todos os personagens.

Finais assim me incomodam muito mais do que finais abertos. Acreditem. Por conta disso, foi difícil encarar esse livro como "UAU que mara!", como muita gente classificou o volume, para mim, FOI TUDO BEM OK. Apenas 3 estrelas (o que não é ruim).

site: www.delivroemlivro.com.br
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Day 22/06/2020

medo de se tornar real
Vox é uma distopia que conta como um governante chegou no poder e conseguiu fazer com que todas as minorias se calassem. Nessa realidade, a doutora em neurolinguística Jean McClellan, após ficar um ano desempregada (não só ela, como todas as mulheres dos EUA), é requerida para um trabalho, por ser a melhor na área.
O livro nos mostra de forma cristalina o que pode nos acontecer caso não usemos nossa voz para protestar contra o que não concordamos.Uma história tão atual que dá um certo medo de que essa distopia esteja mais perto da realidade do que imaginamos.
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@lidosporwendy 14/06/2021

Necessário
Uma das minhas melhores leituras de 2021, uma releitura do O conto da Aia, Vox é uma leitura necessária para você que está lendo sci-fi.

Pessoas ligadas a religião podem/com certeza não vão gostar muito desse livro, pois a existe uma crítica muito grande ao que as pessoas religiosas podem fazem quando acessem o poder.

O livro foi bem construído, os capítulos são curtos e quando você percebe já leu metade do livro.
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Gi | @leituras_da_gi 06/01/2021

Resenha: Vox - Christina Dalcher
A pouco tempo o governo dos Estados Unidos decretou uma lei que as mulheres só podem falar apenas 100 palavras por dia.

Através de uma pulseira que conta todos os dias quantas palavras são ditas.
Ao ultrapassar esse numero de palavra as mulheres levam um choque capaz de deixa-las sentindo muita dor e a cada palavra dita a intensidade vai aumentando.

Meus filhos trocam olhares preocupados, pois sabem o que acontece se o contador ultrapassar os fatídicos três dígitos— um zero, zero.
Então digo minha última palavra de segunda-feira. Para minha filha. sussurro apenas “noite” nem posso falar “boa”.

Junto com essa lei o governo estabeleceu que, as mulheres não teriam mais o direito de trabalhar, ter correio eletrônico, viajar para outros país, ter telefone celular, as crianças do sexo "feminino" não podem ler e escrever, entre outras coisas mais.
Nesse lugar as mulheres só têm o direito de cuidar do seu lar, de seus filhos, marido e obedecer. Apenas isso.

A mulher não deve ir a urnas, mas tem uma esfera própria de incrível responsabilidade e importância. Ela é a guardiã do lar nomeada por Deus… Ela deve ter total consciência de que sua posição de esposa e mãe, e de anjo do lar é a tarefa mais santa, mais responsável régia designada para os mortais.

No livro vamos conhecer a Dr. Jean McClellan, uma mulher forte e determinada que teve sua voz roubada de uma forma muito cruel.

A situação de Jean é uma dos milhares caso que existe no mundo, infelizmente.

Jeane mora nos Estados Unidos com seus quatro filhos (Sam, Leo Steven e Sonia) e seu marido Patrick Jean é formada em Neurolinguística (é uma ciência que estuda a elaboração cerebral da linguagem. Ocupa-se com o estudo dos mecanismos do cérebro humano que suportam a compreensão, produção e conhecimento abstrato da língua, seja ela falada, escrita, ou assinalada.)
Seu marido é médico e membro da elite do governo.

Dos quatro filhos de Jeane, existe Sonia, sua filha caçula de apenas 6 anos que também usa a pulseira, Jeane se ver em uma situação difícil quando percebe que sua filha está sendo criada de uma maneira nada saudável.

Sonia não tem uma vida normal para uma criança de apenas 6 anos de idade.

Seus outros três filhos homens (Sam, Leo e Steven) está indo por um caminho assustador, sendo influenciado pelo governo.

O governo tenta colocar na cabeça dos jovens e dos adultos do sexo masculino, que o movimento “Puro” é o regime ideal para sua sociedade, que desse jeito seu país vai se tornar um mundo melhor para sua sociedade.

Usando a palavra de Deus e a religião, o governo tenta manipular as pessoas e influencia-las a fazer e aceitar o que eles querem.

A trama toda começa quando a Dr. Jeane recebe um "convite" do presidente, para ajudar seu irmão que acaba de sofrer um acidente e perdeu sua fala, o presidente oferece alguns privilégios para Jeane, caso ela aceite trabalhar para recuperar a fala do irmão do presidente, Jeane é a única pessoa que pode ajuda-los.

Nesse momento vamos acompanhar essa grande decisão que a doutora terá que tomar.

No livro também vamos conhecer Jackie amiga de Jeane, uma mulher que sempre lutou por seus direitos, Jackie é do tipo de mulher que sempre teve uma visão a frente de outras mulheres em relação ao movimento político.

Mulheres como Jackie previam. Ela chegou a liderar uma passeata dos dez membros do grupo Ateus pela anarquia em volta do campus, gritando profecias ridículas como Alabama agora, Vermont em seguida! E não o seu corpo… um corpo puro! Jackie não estava nem aí para as pessoas que riam dela.

- Fique de olho, Jeane — disse ela. — Ano passado 21 mulheres faziam parte do senado, agora só tem 15 senadoras naquela porra de recinto divino.


Na trama vamos conhecer e viver a vida de Jeane, juntas, lado a lado com ela.

Os pequenos detalhes que a autora descreve como está sendo a vida de Jeane, depois que o governo decretou essa nova lei, nos faz ficar cada vez mais próximo de cada personagens, sentindo cada dor e frustrações.

A autora consegue nos levar para outro mundo não tão distante do nosso.

No livro sentimos raiva, frustração, revolta, tristeza, mais principalmente vontade de falar.

Gostei muito do livro, a autora conseguiu prender minha atenção do começo ao fim.
A única coisa que não me agradou foi o fato de o final ser muito corrido, tudo muito rápido, achei que poderia ser mais aproveitado.

Fora isso, amei, recomendo muito, um livro para refletir e se conscientizar de nossas escolhas do presente para que possa ser refletido de maneira positiva no futuro.

Minha Avaliação: 4,5🌟
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adriane.nog 13/08/2020

Temática relevante, desenvolvimento ruim
Esse livro tinha tudo pra dar certo. Mas pra mim não deu. A temática é muito atual. É uma distopia tão factível de acontecer que você fica se perguntando se ainda se encaixa no termo distopia.

O tema principal é o machismo, que leva toda uma população a voltar a viver nos moldes ?o lugar de uma mulher é dentro de casa, apenas servindo marido e filhos?. E nessa distopia, sem direito a fala.

Mas o livro começa com uma promessa. Na primeira frase, a personagem principal te fala o que vai acontecer. E o problema está aí! Se passam 20, 40, 60 capítulos e nada da história se desenvolver. Ficamos vários capítulos esperando por ação e o que de fato acontece é uma descrição exagerada da vida da personagem principal. Não que a descrição seja ruim. Mas apenas descrever um personagem por 70 capítulos, em um livro de 80, não dá. Não desenvolve.

Aí nas últimas 20 páginas, a ação acontece, mas sem muito nexo. Várias pontas soltas, em muitos momentos parei e falei: ?o que está acontecendo? Por que? Nossa, assim do nada?!? Terminei com dúvidas, achei que no final, nos momentos em deveria ter melhor descrição até dos sentimentos dos personagens, isso foi cortado, como se a autora estivesse com pressa em terminar. E a última frase do livro pra mim foi: ?Poxa, a personagem principal não aprendeu nada, não é mesmo?!?

Triste. Pensei em dar duas estrelas. Dei três apenas pela relevância do tema.
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Kelly | @kellymachadoblog 29/04/2020

Esperava mais
Aqui temos a história de um governo que quer dominar a todos e principalmente as mulheres e pra isso determina que elas só podem falar 100 palavras por dia e são obrigadas a usarem um contador no braço com o número 100. Se falar além dessa quantidade de palavras, a mulher leva um choque.?
?
Então, vamos conhecer a Dra. Jean que está em negação e não acredita que isso esteja acontecendo, até que o contador é colocado em seu braço e no de sua filha. Em pouco tempo as mulheres são impedidas de trabalhar e não ensinam mais as meninas a ler e escrever nas escolas. Até que Jean tem uma oportunidade de reivindicar sua voz e vai até as ultimas consequências pra isso.?
?
Gostei:?
A premissa é boa, tem tudo pra ser incrível, talvez até mesmo um roteiro de filme ou série. Segue a linha de raciocínio de O conto da Aia, em que as mulheres perderam todos os seus direitos.?
?
Não gostei:?
Tive a impressão de que a autora se perdeu na narrativa e focou demais no romance, perdendo a essência do livro.?
Gostei do livro? Gostei. Mas não foi tudo aquilo que eu estava esperando, não.?
Marie - @marie.escritora 30/04/2020minha estante
Tive a mesma impressão que você. Ela se perdeu no decorrer do livro. Uma pena, tinha tudo para ser ótimo




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