Like a Love Story

Like a Love Story Abdi Nazemian




Resenhas - Like a Love Story


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Leo Oliveira 13/04/2020

Ainda preciso absorver tudo o que aprendi com esse livro mas ele é, de longe, um dos meus favoritos do ano e da vida. Que história linda, sincera e apaixonante. Ri, chorei, me diverti e, principalmente, descobri um pouquinho mais de mim.

Super recomendo!
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Queria Estar Lendo 22/06/2020

Resenha: Like a Love Story
Like a love story é um premiado título de Young Adult contemporâneo do autor Abdi Nazemian. Essa obra prima da literatura juvenil infelizmente não chegou ao Brasil ainda, mas hoje eu vim exaltá-la como a minha melhor leitura do semestre, e certamente uma das melhores da vida.

A trama acompanha três personagens principais: Art, Reza e Judy. Cada um deles com suas peculiaridades e individualidades, conectados pela amizade e pelo amor e pela luta pelos direitos da comunidade LGBQTIA+. Estamos falando de uma história que se passa no fim dos anos 80, quando a AIDS ainda estava em surto e ainda era um estigma, quando as pessoas olhavam para pessoas com HIV como se fossem contagiosos pelo simples fato de existirem.

Art, Reza e Judy vivem e se divertem e amam e sofrem em meio a esse momento conturbado, trilhando suas histórias em conjunto e solitariamente de maneira agradável e apaixonante.

"Não se esqueça de mim. De nós. Todos nós. O que fizemos. Pelo que lutamos. Nossa história. Quem somos. Eles não vão ensinar sobre nós nas escolas. Não querem que tenhamos uma história. Não nos veem. [...] Você precisa fazer com que eles nos vejam."

A narrativa do autor é gentil, carismática e cheia de vida. É impossível pegar esse livro e não querer devorá-lo do início ao fim; é uma obra sobre juventude, descobertas, sobre diferentes tipos de medos e abandono e recomeços. Fala sobre família - a de sangue, de coração e a que a gente escolhe. Fala sobre amizade - as coisas boas dela e as ruins. Fala sobre amor - os ganhos e perdas ao se apaixonar.

É um livro tão doce. Tão melancólico. Tão dolorosamente atual, quando menciona a intolerância e o medo de ser quem você é que recai sobre crianças e jovens da comunidade queer. É uma história sobre independência e liberdade, mas também sobre o peso que fazer escolhas. Fala sobre morte e luto e sobre vida e alegria.

Fazia muito tempo que uma história não me tocava tanto a ponto de arrancar sorrisos genuínos e lágrimas e soluços em diferentes pontos da trama. A narrativa é linear e encaixa bem seus momentos de virada, quando precisamos sentir mais e nos conectar mais com que nossos personagens estão sentindo.

Reza é iraniano; chegou nos Estados Unidos há pouco tempo, depois do novo casamento da mãe com um homem rico e influente de seu país, e está tentando se adaptar. Sempre movido pelo medo de ser quem é e do que isso significa para si e para quem ele ama; sempre com medo da vergonha que pode causar à mãe e a si mesmo, mas também do horror de se manter preso a alguém que não é. Reza sabe e entende que é gay, mas não dá voz a isso e nem a seus sentimentos, mantendo-os nos confins de sua mente para tentar escapar deles.

"Talvez eu não seja corajoso o suficiente para o amor."

Sua trajetória é cheia de dor e ferimentos emocionais pesados. Envolve autoaceitação e o sentimento de se libertar e ser feliz com isso, e é desesperador o quanto ele se prende ao que ser feliz pode significar para as outras pessoas. O quanto o medo que o mundo externo, com seus preconceitos e julgamentos e ataques, jogou sobre a comunidade LGBTQ+ causa na mente de um jovem se entendendo.

Com Art, Reza percebe que existe um caminho para felicidade - mas envolve se assumir. Assumir seu amor por garotos para o mundo. E a jornada de Reza é sobre isso; sobre superar o medo, e não realmente deixá-lo para trás.

"Jimmy uma vez que a AIDS é como a guerra. Governos e pessoas poderosas não se importam porque não são suas crianças sendo enviadas para as trincheiras. Não são suas crianças que estão morrendo. Mas eu sou uma dessas crianças, e estou nessa guerra."

Art, inclusive, é uma estrela em questão de carisma e emoção, mas também vive seus momentos cheios de problemas. Ainda que esteja rodeado do amor de Judy, sua melhor amiga, e da comunidade queer num todo, se assumir gay para o mundo e para quem está nele tem seu preço. E envolve bullying e perseguições na escola e o pior de tudo, os olhares e palavras dos seus pais, que vivem em negação.

Enquanto a narrativa de Reza fala de medo, a de Art fala sobre raiva. Ele é cheio de vida e sorrisos e emoção, ansioso por um mundo que o aceite e ame quem ele ama, mas também está cheio de raiva e querendo descontar isso naqueles que causam dor. E não está errado por isso; há quem olhe para o preconceito e queira combatê-lo com tolerância, mas aquele que olha para a intolerância e sente fúria dela, a meu ver, também tem razão.

"Se você usa Deus para dizer a pessoas criadas por Deus que são pecadoras por amar quem amam, então eu estendo meu dedo do meio para você e te convido a se sentar nele."

Por fim, Judy é uma bússola amigável entre os dois, e seus dilemas envolvem peso e beleza e aceitação. Ela é apaixonada por moda e por dar vida a estilos que ninguém pensaria em criar e se molda através de suas criações para esconder os temores à rejeição e ao modo como o mundo a vê.

Sua relação com Reza tem muito a ver sobre o medo dele de se assumir, e também traz conflitos importantes para o desenvolvimento do caráter dos três protagonistas. Que os faz repensar a vida e as mentiras que machucam e as verdades que libertam.

Suas histórias se combinam através dos protestos pelos ativistas da comunidade LGBTQ+, pelas vozes de milhares de pessoas oprimidas e esquecidas enquanto um vírus mortífero apagava sua existência do mundo como se fosse nada - enquanto autoridades não faziam nada. Elas se combinam também através do amor por Madonna, sua influência e presença e músicas que guiaram toda uma geração esquecida a ganhar voz. Suas histórias se combinam através de Stephen, tio de Judy e ativista gay que está lidando com a AIDS em seus estágios terminais da maneira mais forte e poderosa possível.

"Eu acho que essa é a primeira vez que cheguei perto de ser eu mesmo."

Stephen, com seus sorrisos e suas sessões de filmes antigos e seu coração grandioso disposto a abraçar aqueles que precisam sem nem saber. Um dos personagens mais queridos e adoráveis e dolorosos que já tive a alegria de conhecer em livros juvenis; um que eu gostaria de conhecer e conversar e prometer que o mundo vai ser um lugar melhor para quem ama. Que leva tempo, mas o amor prevalece.

Like a love story é uma mensagem de aceitação, um grito por direitos e respeito, um ode ao amor e à juventude. É um livro emocionante, inesquecível e com certeza uma leitura obrigatória na estante de todo mundo.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2020/06/resenha-like-love-story.html
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Gabriel Rodrigues 17/06/2020

Um dos favoritos do ano.
Não é todo livro que eu leio que escrevo sobre, mas nesse caso eu senti a necessidade de falar sobre esse livro e de como eu sou grato pela oportunidade de ter lido, de longe um dos melhores livros que eu li esse ano, livro bom pra mim é aquele em que eu consigo imergir na história sem ficar questionando o seu andamento ou a decisões tomadas pelo autor e pelos personagens, e esse livro vai muito além da simples imersão eu consegui me enxergar em cada personagem, me importar com cada um independente das suas características como idade, sexo ou orientação sexual, espero que um dia esse livro seja publicado no Brasil (talvez com outro título?, confesso que o título em inglês não me agrada tanto) porque toda pessoa merece ler um livro como esse e desfrutar de todas as emoções que ele consegue transmitir.
Léo T 17/06/2020minha estante
Boa crítica. Me fez querer ler. Leia essa quando puder: Laura Dean Keeps Breaking Up with Me https://www.amazon.com.br/dp/1626722595/ref=cm_sw_r_cp_api_i_0sG6EbGNWX49H


Gabriel Rodrigues 17/06/2020minha estante
Oi Léo, vou ler sim, obrigado!




Lauraa Machado 04/07/2020

Doloroso, emocionante, basicamente espetacular!
Alguns livros são tão interessantes, têm tantas camadas e tanta profundidade, que fica bem difícil de definir sobre o que são. Este é um deles. É um livro adolescente, lida com questões comuns adolescentes, mas também é um pouco ficção histórica, tão bem situado no final dos anos oitenta. É um livro que lida diretamente com questões LGBTQIA+, claro, mas também vai fazer com que você se identifique mesmo se não fizer parte da comunidade. É um livro tão atemporal, tão relevante, que facilmente vai se tornar um clássico.

Ele também é do tipo que traz muitos sentimentos. Não sei como foi possível, mas ele me fez rir, me fez querer abraçar os personagens e cuidar deles (principalmente do Art), me deu muita raiva às vezes e ainda partiu meu coração também! Existem só três livros que já me fizeram chorar horas depois que eu tinha terminado, pensando neles e me lembrando deles. Este foi o terceiro.

Eu nunca passei por nada do que os três protagonistas passaram, mas ainda consegui entendê-los por completo, sentir tudo que sentiam, e querer muito tirar todo o medo e a tragédia em volta deles. Resolvi ler o livro por indicação de uma autora, Mackenzi Lee. Foi pelo que ela falou dele que eu o comprei assim que vi em uma livraria, sem nem saber sobre o que era, e foi a melhor coisa que fiz! Exatamente como ela falou, este livro é uma carta de amor a ser queer, especialmente aos anos oitenta e à luta de ativistas que possibilitaram pessoas queer hoje em dia de toda a liberdade e os direitos que têm. Ainda falta muito, mas ler este livro e pensar na diferença que essas pessoas fizeram é um pouco assustador, mas do melhor jeito possível. Tem como ter orgulho de pessoas que você nunca conheceu?

Quero chorar pensando neste livro agora de novo. Olha só o que você fez, Abdi. Amo como os personagens não são divididos entre 'bonzinhos' e 'maus', como existem camadas, defeitos, qualidades e opiniões diferentes entre eles. Amo como eles se relacionam, amo tanto a influência que um tem no outro, que parece tão casual e natural, mas é tão poderosa também! Nossa, mas o autor conseguiu fazer com que eu me conectasse com eles de uma forma surpreendente! É muito estranho pensar que eles não existem de verdade, porque são tão reais!

O enredo também foi ótimo, adorei que a premissa da sinopse não é ele todo, porque ainda tinha muito a abordar! Só partiu um pouco meu coração aquele epílogo e aquela informação tão simples que tive que ler duas vezes para acreditar! Tem tanta frase importante e marcante aqui, que tive que escrever umas dez no meu caderno e compartilhar ainda mais pelo mundo. Também reli outras partes, lia duas vezes por ter gostado tanto do que acontecia, mas principalmente pelo jeito leve e emocionante da escrita. Preciso ler mais coisa desse autor!

Eu espero que o livro venha mesmo logo para o Brasil, porque já quero dar de presente para mil pessoas! Espero também que sua influência não acabe aqui, que vire filme, série, que outras pessoas conheçam outros trabalhos do autor, que a Madonna leia (ela tem que ler! Não é possível existir uma homenagem maior que essa a ela e todo seu legado!), que ele tenha outras repercussões e um alcance muito maior! Esse livro merece tanto! "O amor é nosso legado."
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queensnne 28/12/2020

ai gente que tristeza!
NAO AGUENTO MAIS SOFRERR
ser gay é difícil demais por favor!!
mas agora a resenha séria
o livro é muito bom, eu nao gosto da judy como ja deixei claro mas eu gosto da obra em geral, pra falar de AIDS esse aqui fez tudo, ouso dizer que foi melhor que we are lost and found, o medo era tão real que eu sentia aqui eu senti o medo o tempo todo e eu entendi o medo, eu senti cada uma dessas mortes e a sensação de perder alguém vendo que absolutamente ninguém se importa, a escrita é incrível e apesar de eu me irritar em vários momentos todos os personagens foram muito bem desenvolvidos e evoluíram com a história. esse livro é lindo e extremamente importante, eu tenho certeza que pra qualquer pessoa lgbtq+ esse aqui tem uma importância imensurável! Amo a quantidade de personagens não brancos aqui, faltam histórias lgbt desse tipo e eu fico feliz de ter encontrado aqui com todos os seus defeitos.
Enfim, amei e achei uma delicia todas as referencias da época e todas as musicas da Madonna, amei a menção honrosa a lady gaga no final.
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Carolina.Viegas 24/02/2021

Livro importante!
Um livro que nos faz mergulhar numa Nova York no final dos anos 1990, com a pandemia da AIDS fervilhando. Belo livro!
Nanda.Fagundes 24/02/2021minha estante
Só ouço falar bem




Ju 13/01/2023

Amor, Madonna e medo
Felizmente pra geração atual o HIV já não é mais sinônimo de morte, graças ao avanço da medicina, hoje têm remédios que mantém o vírus adormecido, e graças a luta de várias pessoas, quem precisa desses medicamentos têm mais acesso a elee, infelizmente nem todos os países possuem algo como o SUS, mas existem muitas ONGs que ajudam.
Através de Stephen, Judy, Art e Reza, dá pra ter uma noção de como era logo no início, quando as pessoas estavam começando a ter mais noção sobre as formas de contágio e como se proteger, e o impacto que isso teve na vida de jovens rapazes gays que ainda estavam se descobrindo.
O risco ainda existe, e infelizmente os casos estão voltando a aumentar, o preconceito também está presente, mas a medicina continua evoluindo e estamos cada vez mais perto de uma cura e talvez até uma vacina preventiva, e eu torço muito para que ela chegue o mais rápido possível.
Deve ter sido extremamente difícil e doloroso para quem vivenciou tudo no início, tanto para quem viu seus entes queridos doente, quanto para quem sentiu tudo na pele.
Nunca acompanhei muito a Madonna, mas deu pra ter uma noção do quão importante ela é para a comunidade LGBT+ e o impacto dela no mundo pop, e tive vontade de saber mais sobre isso.
Vou sentir muita falta desses personagens e isso é o mais legal de ler um livro, é sentir essa conexão com os personagens e querer mais deles.
A história não terminou como eu imaginei que terminaria, mas sim dá forma que deveria ter terminado.
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kk3thess 15/06/2021

Esse livro quer transmitir uma mensagem. Na verdade, não só uma mensagem e sim várias. Quer te informar sobre AIDS, de todas as formas possíveis. Te explicar a razão pela qual essa doença foi tão estigmatizada em torno dos homossexuais. Te mostrar o quão destrutiva é a autoflagelação pela qual a sociedade ainda obriga quem se identifica como LGBTQIA+ a passar. Te dizer que você é mais forte do que isso, que o que te dizem está inequivocamente errado. Te mostrar o poder transformador e edificante da arte. Te convencer a se despir do cinismo e acreditar no amor como veículo de revolução.

Tudo isso é muito bonito, sincero e deve ter conseguido emocionar muitas pessoas, mas, infelizmente, não conseguiu fazer o mesmo comigo. A escrita do ator é tão factual, tão direta e possui uma intenção tão clara que, por mais que a história e o argumento em torno de suas mensagens sejam bem estruturados, eu nunca me envolvi emocionalmente com ela a ponto de passar da simpatia. Eu senti *pelos* personagens, não *com* eles, o que faz uma diferença enorme no aproveitamento da leitura.

Significa que o livro é ruim? Não. Nem de longe! Para falar a verdade, eu o recomendaria sem nem pensar duas vezes. Só que é difícil elogiar toda a (boa) intenção do livro quando, no fim das contas, ele não me envolveu o suficiente para fazer com que essas intenções pudessem me comover tanto quanto Madonna comoveu os três personagens principais dessa história.
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Allana 06/07/2021

Like a Love Story
Exatamente como o título diz: é "tipo" uma história de amor, mas é muito mais que isso!

Trata de temas importantíssimos com uma leitura relativamente leve e que nos envolve.

Foi um mix de emoções para mim, senti alegria, frustração, tristeza, raiva, animação, esperança... tudo misturado.

Recomendo a leitura :)
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ems 11/11/2020

like a love story
iniciei like a love story sem saber nada sobre, achando que seria um livro de romance, fofinho e bobinho (a ilusão meu pai), mas esse livro conseguiu mexer comigo de formas que eu nem esperava.

primeiro, amei o fato da Madonna ser um personagem importante na história, amei a escrita do autor que é rica em detalhes, o que ajuda muito na ambientação perfeita dos anos 80, sem ser algo lento e maçante. e o que dizer dos personagens???? tio Stephen, tudo pra mim!!! chorei em quase todas cenas que ele aparece? sim, mas sigo. sobre Art, Judy e Reza, gostei muito da forma que o autor tratou as inseguranças e os medos de cada um deles, da forma como eles evoluíram ao longo da história; de como esse livro, afinal de contas, é um livro sobre amor.

segundo, como parte da comunidade LGBTQIA+, é muito emocionante (e também é um tapa na cara) lembrar que o que aconteceu nessa história, não é ficção, e sim um fato. MUITAS pessoas protestaram, sofreram e morreram para termos os direitos que temos hoje (coisa que em 2020 ainda ocorre), para que medicamentos fossem facilitados à soropositivos ao HIV, para que a comunidade fosse tratada com o mínimo de humanidade possível, em uma época tão preconceituosa e perigosa às minorias. like a love story foi mais do que uma simples leitura pra mim, foi uma experiência única, uma montanha russa de emoções, um lembrete de que, por amor, vale a pena lutar.
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Estrela 22/07/2022

Amor é o nosso legado
Como não se encantar com essa história? Estou até agora emocionada.

Esse livro é sobre dor, luto, preconceitos, mas também sobre aceitação, amor, carinho, amizade e luta.

Art é incrível e acho que eu queria ter sido tão mente aberta quanto ele quanto já era adolescente. Amo a forma como ele se expressa, seja por fotos, pela cor de seus cabelos ou duas falas e pensamentos.

Judy também é linda, esperta e encantadora, que está sempre disposta a dar amor, mas que não o recebe por ser gorda. Contudo, o único ponto que me desagradou na história é o ódio a mulher que Judy as vezes demonstra, e que ela só percebe depois, mas ainda assim é visível, e não sei é pelo autor ser homem, mas é algo a se pensar.

Ver Reza quebrando as amarras de seus medos foi lindo. Ele me fez refletir sobre os meus medos, meus preconceitos e como isso pode ir nos matando de dentro pra fora.

É óbvio que não posso deixar de falar do Stephen. Vê-lo adoecendo agora pontos no decorrer do livro é destruidor. Mas a luta dele pra viver e garantir a vida aos outros também é acalentador. Simplesmente amei os cards dele e leria todos. E sim chorei com ele comendo as "jujubas" no fim.

E uma das melhores partes desse livro são as manifestações, deu pra sentir os ânimos de como seria e acabei me lembrando de como me senti nas manifestações do BLM e 8M aqui no Brasil e bateu uma saudade de voltar pras ruas.
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Bianca.Seminotti 15/09/2021

Epidemia de HIV/AIDS por um visão diferente
O livro é muito bom, traz uma visão diferente sobre os anos iniciais da epidemia de HIV/AIDS, nos EUA. O foco na vida de três adolescentes, no descobrimento da sexualidade, e dos seus sentimentos, incluindo o medo, cria uma história ao mesmo tempo informativa e bonita. Também traz importantes pontos históricos sobre como a AIDS era vista e tratada na época.
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gurskifromoz 08/07/2020

"The most important four-letter word in our history will always be LOVE. That's what we are fighting for. That's who we are. Love is our legacy."



Antes de começar a "resenha" de verdade quero dizer uma coisa

ESSE FOI O MELHOR LIVRO DE 2020 ATÉ AGORA!!!

A experiência de ler essa obra foi um misto de diversas emoções, comigo conseguindo identificar diversas coisas do meu dia-a-dia ali.
Eu esperava um livro triste levando em conta tudo o que acontecia com a comunidade durante os anos 80, mas não!
Esse é um livro que mesmo trazendo vários assuntos importantes e pesados, ele é alegre. Ler essa história me deixou com um quentinho no coração que não sentia a tempos.
É apaixonante e lindo tudo o que acontece de forma bem feita e trazendo esperança. Esse livro mostra toda a importância desses protestos, a importância da representatividade e, principalmente, a importância do AMOR.

Os 3 protagonistas são muito apaixonantes e eu passava os POVs dos 3 sorrindo, querendo guardar eles em um potinho. Eu não consigo escolher um preferido entre os três, pois foi tudo TÃO PERFEITO que eu me sentia um amigo próximo deles.
A relação do trio é muito única e real. Todos erram e agem como humanos, tendo segredos, às vezes mentindo, mas sempre sendo unidos.
Eu sorri, chorei, dei gargalhadas, senti raiva e principalmente me apaixonei por e com eles.
Cada personagems traz várias reflexões.
Reza mostrou a importância de se aceitar e mostrar para o mundo o seu verdadeiro eu.
Art mostrou sobre como é importante a causa LGBTQ+ ser unida e a importância do amor.
Judy mostrou como uma pessoa CisHet pode demonstrar apoio.

Fora o trio principal, temos vários personagens secundários muito cativantes e importantes.
Um dos mais presentes é Stephen, tio de Judy, que sofre de AIDS e participa de todos os encontros do ACT UP e seus protestos. Eu me emocionei e me apeguei demais a ele.
Outros personagens que trazem uma reflexão são os pais de cada protagonista. Eles mostram a importância da família e o apoio dela com relação à comunidade. Mostrando o preconceito presente em relacionamentos familiares e como ele deve ser quebrado.

Eu amei demais o casal principal, eu me emocionei com ele e shippei mais do que tudo na minha vida. Foi uma grande experiência acompanhar o romance presente e a evolução presente nos dois lados do casal.
Outro detalhe muito importante é a evolução dos personagens, cada um vive um processo de auto-aceitação e luta para ser aceito pelas outras pessoas. É muito lindo ver como em 400 páginas os 3 mudaram tanto, mesmo ainda sendo os mesmos.

O livro é repleto de referências à diversos artistas que lutaram pela causa LGBTQ+, sendo parte dela ou não. Um exemplo recorrente é a artista Madonna mostrando toda a importância dela para a vida dos adolescentes gays dos anos 80.

Eu gostei muito da reta final do livro, foi tudo muito emocionante e lindo trazendo os frutos e tudo o que foi desenvolvido durante a trama. Não foi algo apressado ou sem sentido, foi algo lindo e bem construído.


Por fim, gostaria de dizer que recomendo demais esse livro para todos. Ele traz diversos assuntos importantes para a comunidade, mas também para quem não faz parte dela.
Essa leitura me trouxe diversos aprendizados e me marcou para o resto da vida.
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@emcadacapa 21/06/2021

"O AMOR É O NOSSO LEGADO"
1989, Nova York?
Reza é um garoto Iraniano que sabe que é gay, mas tudo o que ele conhece sobre é o que a media mostra, homens morrendo com AIDS.
Judy quer ser designer, ela venera seu tio Stephen, um homem gay que vive com AIDS e que devota seu tempo ao ativismo como membro da ACT UP. Judy nunca imaginou-se vivendo um romance? até ela encontrar Reza.
Art é o melhor amigo de Judy e o único assumido da escola. Ele nunca será quem seus pais conservadores querem que ele seja, então ele se rebela em forma de arte, ao documentar a crise da AIDS através de suas fotografias.

E assim a história te leva entre amizade, valores familiares, amor, resistência, aceitação e muita referência ao universo Pop dos anos 90. Eu mergulhei de cabeça nessa história desde o primeiro capitulo, Abdi Nazemian escreve tão bem, de um jeito tão leve que você não consegui ficar longe do livro enquanto não terminar, e quando terminar vai sentir falta. Os personagens são altamente cativantes e tão complexos, é maravilhoso acompanhar todo o crescimento deles.

A narrativa aqui é intercalada entre os pontos de vista dos nossos 3 protagonistas: Reza, Judy e Art. A trama aborda momentos difíceis da história do movimento LGBTQIA+ nos Estados Unidos, mas também mostra a beleza de se viver com orgulho, de viver o que se nasceu para ser. E um dos pontos principais da história: Madonna! Acompanhamos juntos dos personagens a ascensão da rainha do Pop ao quebrar esteriótipos e se rebelar contra o conservadorismo com sua música e suas performances.
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