A Câmara de Gás

A Câmara de Gás John Grisham




Resenhas - A Câmara de Gás


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Deh Domingues 15/11/2010

Um enredo adulto.
Surpreendi-me com o conteúdo, com todos os detalhes jurídicos, petições e suas definições.
Foi tão envolvente que me peguei torcendo pela não condenação, apesar de saber, por todos os feitos do acusado, que ele era culpado e merecia uma dura punição.
Passei a questionar meus valores, será que alguém, por mais cruel que seja, merece a pena de morte?
Será que o governo tem o direito de tirar a vida de alguém apesar de seus feitos?
Acredito que não tenhamos esse poder, ou melhor, esse direito!

Ótima leitura apesar de muito extensa!!!
Cláudia 13/09/2011minha estante
Ainda não li esse livro do John Grisham, mas já está na minha lista! Quanto às tuas indagações, sei que são retóricas... mas não me aguento e respondo ainda assim (rsrsrs): NÃO, NÃO E NÃO!Nenhum Estado tem o direito de tirar a vida de alguém! Como punir um erro, um crime com uma conduta/punição criminosa!? A pena de morte é um contra-senso, um disparate, é arcaica e burra!


Deh Domingues 19/12/2011minha estante
Hahahaa, gosto de pessoas com opinião!
Concordo com você,mas gostaria que existissem penas mais duras!


Silvio Almeida 19/04/2013minha estante
O Estado é falho e injusto, então a pena de morte é algo temerário. Porém, libertar criminosos, que voltam a cometer crimes logo em seguida é também uma insanidade.

Quais são as soluções?




HARRY BOSCH 17/10/2023

A Câmara de Gás
Os personagens principais são cativantes e compoem uma boa historia.Mas achei a narrativa lenta o que as vezes dispersa a atenção do leitor.Esta é a história de Sam Cayhall, conhecido membro da Ku-Klux-Klan, que explodiu, em 1967, o escritório de um advogado judeu que militava pelos direitos dos negros, mutilando-o e matando seus dois filhos gêmeos de cinco anos de idade. O primeiro julgamento de Cayhall, com júri composto somente por brancos e manifestações da Klan do lado de fora do tribunal, terminou com sua absolvicão. Um novo julgamento, seis meses mais tarde, confirmou o veredicto. Doze anos depois, um promotor de Greenville, Mississipi, onde se passa a história, reabriu o caso. Desta vez, o júri era formado por oito brancos e quatro negros. Cayhall foi condenado à morte, na câmara de gás, e transferido para a penitenciária estadual em Parchman para aguardar a execução.
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otxjunior 07/09/2021

A Câmara de Gás, John Grisham
A era de ouro dos thrillers legalistas, nos anos 90, foram marcados por dois autores norte-americanos, Scott Turow e John Grisham. Enquanto o primeiro faz de um fiapo de ideia um senhor livro de ficção, mostrando-se um romancista para além do gênero; o último, e autor deste A Câmara de Gás, explora um tema forte e escreve mais um comentário jurídico - não menor que 600 páginas à moda de seus colegas de curso - do que uma história. A minha preferência é clara, mas a depender do tópico de discussão, a saber a pena de morte, alguns menores trabalhos de Turow podem ser superados. Digo tópico mesmo porque durante a leitura, como me preparando para uma conferência, me peguei pesquisando gráficos de número de condenados executados por ano nos Estados Unidos e imagens do interior de uma sala de câmara numa penitenciária americana.
Em relação a outros elementos literários, Grisham deixa um pouco a desejar. A começar pelos personagens bregas que não inspiram simpatia, ou qualquer outro sentimento. O protagonista, por exemplo, é um brilhante e jovem advogado pentelho cuja ideia de ar fresco é "entrar no carro com os vidros fechados e o ar-condicionado no máximo". Seu avô, membro da Ku Klux Klan, deve nos fazer torcer por sua vida (o que é um desafio ambicioso do autor e que devo dizer o qual ele não se sai tão mal), então é inserido outro vilão que não funciona em nenhum grau dentro da narrativa. Em um diálogo, que são muitos e vários recheados com termos técnicos do Direito, uma personagem é descrita como "bem o tipo da estudante de psicologia"; o problema é que todos os personagens são bem o tipo de alguma coisa, ninguém realmente com uma personalidade bem definida. Talvez exceto pelo recluso do corredor da morte, que com seu humor cáustico, protagoniza as melhores passagens do romance.
Na sua opinião, o que os advogados fazem melhor é criar teorias e depois encontrar meios desonestos para confirmá-las. Estas formam a maior parte do livro, sem grandes peripécias, conflitos monumentais ou atos heroicos contra intricadas conspirações, até seu final quase vago. A corrida é mais contra o tempo, entre um advogado inexperiente mas bem intencionado, motivado por laços de sangue, e um sistema hipócrita e falho, que se inclina a contestar infindáveis petições e recursos até o último sufocante minuto. O que gera momentos genuinamente dramáticos, principalmente em sua frenética segunda metade. O que sobre um manifesto - instigante, sem dúvida -, e menos uma obra de ficção, é dizer até que muito.
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Andréa 04/02/2012

Justiça, vingança ou perdão, a lei dos homens ou a lei de Deus?
A Câmara de Gás é um livro em que a história se desenrolar em pouco mais de 30 dias, mas se prolonga como se durasse bem mais. Isso se deve à grande quantidade de detalhes jurídicos, frutos de um intenso trabalho de pesquisa do autor para que vivênciassemos junto ao acusado e seu advogado, cada minuto da luta pela anulação de uma sentença de morte. Mesmo contendo muitos detalhes, o texto não se torna morno ou cansativo pois o autor cita leis e procedimentos de forma que, mesmo sem qualquer conhecimento jurídico, possamos acompanhar o desenrolar do caso. Sam Caythall, conhecido membro do Ku-Klux-Klan é condenado à morte 13 anos depois de ser considerado inocente nos 2 julgamentos anteriores. Quando se vê finalmente às portas da morte, seu neto, o jovem advogado Adam Hall, entra em cena em uma desesperada luta para salvar o avô. Mas essa luta revela não só fatos obscuros da vida do avó, mas todo um drama de uma família quase maldita, o que faz com que ente em contradição sobre o que acredita sobre culpa, punição e justiça. Apesar de ser apenas uma ficção, John Grisham faz com que sintamos toda a angustia que ronda o "corredor da morte" e nos faz pensar o tempo todo, sobre o "direito" à vida, mostrando o lado das vítimas, da lei, e do condenado. O final pode ou não agradar o leitor, mas independente disso, lhe fará refletir sobre questões como direitos, leis, crueldade, respeito e fé.
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paraondealeiturameleva 13/01/2021

Muito bom!
Incrível como o autor consegue te prender na história. Excelente oportunidade para debater sobre pena de morte
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André 09/11/2013

Conceitos
Não é o primeiro livro que lei deste autor, apesar de já estar acostumado com seu estilo de leitura.
Talvez O CORRETOR até então seja o livro dele que li e tem o final que geralmente as pessoas anseiam, porem A Câmara DE GAS é um livro que nos mostra certos conceitos de como vive a sociedade, o preconceito, manipulação e ao mesmo tempo sentimentos como compaixão e misericórdia.
Pelo contesto histórico e político do EUA podemos ter noção do final porem, me parece mesmo assim uma leitura rica e interessante, caso o leitor seja operador do direito vai ficar mais empolgado ainda.
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Christiane.Westphalen 25/09/2016

Nem sempre há respostas para tudo.
Decididamente ao terminar de ler o livro, cheguei a conclusão que existem fatos na vida que não há resposta. Antes era a favor da pena de morte. E hoje? Simplesmente não sei.
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TioBriel 18/07/2019

Se você der uma chance pode se surpreender...
Esse livro conta a história de um jovem advogado que quer defender o avô que está no corredor da morte devido certas ações lideradas pela Ku Klux Klan.
O jovem tem plena certeza da culpa que seu avô carrega e seus terríveis atos. Sam (o avô ) era um membro assíduo da KKK e assustava negros e judeus incendiando templos e casas. Em uma dessas intimidações ocorrem mortes e mais tarde Sam é condenado à morte escondendo pistas e protegendo parças, resolve que sofrer a pena sozinho é mais "lucrativo".
Há uma esperança pois a justiça tenta procrastinar o máximo possível as penas de morte, todavia sua morte é anunciada e seu neto que até certo momento não sabia que ele estava no corredor da morte, descobre tudo e passa a investigar o caso já considerado encerrado.
Apesar do ritmo lento, teve certos momentos que eu fiquei muito empolgado. Tendo relido a metade do livro porque havia perdido e só depois de um ano comprado novamente, me deleitei com uma narrativa que expõe de corpo e alma o mundo da advocacia. Após 2/3 do livro a gente já pode presumir o que está por vir, mas como o protagonista, nossas esperanças são renovadas conforme suas buscas e seus esforços. Muitos arcos não foram fechados completamente e em certo ponto pode se dizer que a narrativa se torna prolixa (na minha opinião é claro) mas não interferem no resultado final. Por causa dessas falhas minha nota é 3,8 de 5.
Se você tem alguma ligação ou gosta do mundo da advocacia... recomendo muito esse livro, e não se engane, não são só essas qualidades que citei que contêm no livro. Mesmo não tendo sido uma leitura perfeita, o autor me cativou e desejo muito ler outro livro dele.
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