Cast 08/03/2024
"Estão vendo? MIdoriya!! Sir Nighteye!! Ela está sorrindo!"
Capa: Sinceramente, achei uma poluição visual, muita coisa pra uma capa só. Parece aqueles posters de filme da Marvel que tem que colocar todos os atores possíveis. Só não dou uma nota menor porque dentro dessa confusão, tá tudo bem organizadinho, mas dava pra tirar uns 5 personagens fácil.
Nota da Capa: 5/10
Volume 20 corresponde aos capítulos de 178 ao 188.
Um bom volume, mais uma vez, não lembro de ter um volume realmente ruim nesse mangá, ainda. Este é divido entre o final do arco do Festival e o começo de um arco relacionado ao Endeavor e a família Todoroki.
Na primeira metade temos a conclusão do Festival e a luta com o Gentle. Como falei na resenha passada, o Gentle é, infelizmente, muito fraco como antagonista aqui. Como é tudo muito apressado, mesmo que a backstory dele seja interessante, é muito pouco tempo pra ter algum apego. É só um charlatão que quer atenção, e, nesse ponto, nos preocupamos muito mais com o que o Deku está protegendo. Ao menos o Horikoshi não perde muito tempo e termina de forma até ok a disputa, com o "vilão" se entregando. Fico na curiosidade se o veremos novamente mais pra frente.
Voltando ao Festival, temos a recompensa por tudo aquilo que acompanhamos no último volume. As interações, as piadas, cada quadro é um deleite pra quem se apegou a esses personagens como eu. E tudo isso chega ao ápice na cena do sorriso da Eri, até hoje eu me emociono quando lembro, me emocionei quando reli e me emocionei agora enquanto escrevo. É o resultado de uma escrita tão imersiva quando foi no arco passado. Em paralelo a isso temos um pouco de desenvolvimento da Jiro, que, me perdoem os fãs, achei qualquer coisa. É legal explorar a personagem, mas um flashback de uma página e meia não é o suficiente pra me apegar tanto assim. Ao menos o Horikoshi se esforça pra desenvolver as meninas do grupo também (ao contrário de alguns mangakás shonen por ai...).
Na segunda metade, voltamos a macroescala desse mundo para o anúncio oficial do novo top 10 dos heróis. É interessante ver a repercussão da aposentadoria do All Might e como cada camada dessa sociedade lida com isso. O destaque é, com certeza, a introdução do Hawks, que já rouba a cena quando começa a falar. Em seguida vamos para o começo de um arco que vai envolver a família Todoroki. Algo que o autor veio só comendo pelas beiradas a uns 15 volumes, mas que agora, pelo visto, será central. A figura do novo acéfalo como desafio para o novo herói nº 1 é muito boa também. E o volume terminar com aquele cena clássica do herói caído (meio Superman) também ajuda a elevar a qualidade como um todo.
Nota: 8/10