O Papel Mata-Moscas e Outros Textos

O Papel Mata-Moscas e Outros Textos Robert Musil




Resenhas - O Papel Mata-Moscas e Outros Textos


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Ariadne 12/12/2022

Excelente
Passo algumas horas do meu dia no transporte público na ida e na vinda do trabalho e tenho preferido pegar os livros pequenos e médios que tenho na minha estante para ler. Tenho também dado preferência a eles porque é uma forma de redescobrir a minha própria estante e controlar um pouco o consumo desenfreado de livros (bastante influenciado por quem mais pensa em compras de livros do que em ler os livros que tem.

Dito isso, peguei esse livrinho de Robert Musil sem grandes pretensões, mas sabendo que Musil escreveu um calhamaço de mais de mil páginas que um dia pretendo ter e ler. Enquanto isso não acontece, posso dizer que aproveitei muito esse livros de ensaios escolhidos pelo tradutor Marcelo Backes.

Gostei de todos os ensaios e, principalmente, do ensaio que dá título ao livro "O papel mata-moscas". Com certeza pretendo ler o restante do que Musil nos deixou de sua escrita.
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Kiko 18/10/2021

O papel mata moscas e outros contos
Apesar de muito introspectivo e interessante, a partir de um ponto, se torna um pouco mais maçante, com muitos detalhes e analogias que fazem a minha cabeça doer hahahahaha.

Ótimos reflexões, faz você pensar muito, mas não recomendo se for um livro para ler a tarde enquanto toma um café com bolo de fubá
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Felipe Philipp 14/08/2020

Sinceramente, nem sei o que dizer... Que livro impactante, me conectei muito com o Musil, e eu estou ansioso pela leitura O Homem Sem Qualidades. Todos os pequenos textos são tão profundos que moeram minha alma quando eu compreendi o que o autor queria dizer. E o posfácio do Marcelo é algo idílico, nunca vi um posfácio tão rico, e que tradução maravilhosa do alemão, manteve muita fidelidade a língua alemã!
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Carol 02/02/2019

O papel mata-moscas e outros textos
Coletânea de narrativas curtas, ensaios e aforismos, O papel mata-moscas e outros textos é uma boa porta de entrada à ficção de Robert Musil, um dos grandes nomes do modernismo europeu.

O texto que dá título ao livro é singular. Da descrição comercial de um papel mata-moscas à agonia das moscas presas nele, humanizadas. Escrito em 1913, é uma metáfora antecipatória do destino do homem nos anos que se seguiram.

Uma prosa elegante, clara, que quanto mais existencialista, mais me agradou. O melro; O gigante Agoag; Monólogo de um aristocrata do espírito; Para o conceito de gênio, foram meus prediletos.

O posfácio de Marcelo Backes é imperdível. Traz um panorama da obra de Musil e analisa cada texto da coletânea. Um dos melhores textos de apoio que já vi.

Meu único senão foi o "Ensaio sobre a Estupidez", que é a transcrição de uma palestra realizada em Viena, em 1937, na qual Musil discorre sobre o que seria a estupidez. Creio que ocorreu um desencontro entre a leitora que sou - que ansiava por algo ao estilo roterdaniano de Elogio da Loucura - e o texto em si, que é uma crítica velada ao fascismo. Bem escrito, mas não o que eu esperava.

Um bom livro, uma boa introdução à obra de um autor muito citado e pouco lido.

"A juventude superestima o que há de mais novo porque sente que tem sua idade. Por isso é uma dupla tragédia quando o que há de mais novo em seu tempo é ruim."
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