LT 14/01/2019
Olá! Esse livro que vou resenhar foi um verdadeiro desafio para mim, a sinopse não chegou nem perto das aflições emocionais que senti ao lê-lo. Sem mais demora, vamos a resenha?!
Rita é uma mulher valente, bonita e determinada, não mede as consequências quando é para ajudar alguém, seja ela quem for, é uma excelente policial e trabalha no FBI. Agora, seu desafio e seu maior pesadelo é colocar a família D’Angelo e o Russo Negro na cadeia – esse que também assassinou seu marido –, fazer justiça e soltar as mulheres que estão sendo escravizadas e são trancafiadas em um cativeiro.
Mas nada a preparou para provações, angústias e o sofrimento que estava por vir... Essa máfia italiana é uma organização poderosa, Rita foi raptada, – até ai esse era o plano: ser levada para onde eram mantidas as mulheres e ela teria que se submeter a passar de mão em mão até ser entregue e prender seu verdadeiro alvo.
[Quote] ...Tinha que ficar mais forte para sobreviver a isso, tinha que continuar a lutar com ele e com o padre porque implorar não adiantava nada, só dava mais força às suas fantasias doentias. [...]
Ao chegar Rita chama a atenção do Don da casa – que é Frano, e aí começa seu tormento pois ela sente que o conhece de algum lugar. Nessas circunstâncias um sentimento contraditório entre ódio e atração por ele é visivelmente percebido por todos, mas ela estava ali para ser treinada para ser uma escrava e ser entregue ao Russo Negro.
[Minhas Impressões]
Tenho que confessar que o enredo é um pouco pesado e parei de ler por dois dias, mas a curiosidade me levou a querer terminar e saber o que acontece com nossa mocinha.
Tem muitos personagens e não dá para colocar os nomes de todos nesta resenha, no entanto, o que chama a atenção é uma disputa de famílias mafiosas por causa de um único homem, Jagger. Ele é treinador de escravas, além de ser lindo. Mas ele não gosta do que faz, é forçado pela família D’Angelo. Jagger tem uma bagagem muito grande, ele sofreu muitas humilhações quando era jovem, humilhações que deixaram marcas permanentes e refletiu no que ele tornou-se.
Tenho que ser sincera, em várias vezes peguei-me me colocando nas várias situações que Rita e Jagger passaram na história, porém, a raiva por aquilo que está acontecendo e não ter ninguém para salva-los me deixou revoltada. Cadê a justiça quando se precisa dela? Cadê o herói que salva os oprimidos quando estão sendo molestados ou estuprados?
[Quote] ...Virei e empurrei meu rosto em seu peito, tudo que acontecera me despedaçando. Então tudo se desfez quando uma arma atingiu a parte de trás da minha cabeça. [...]
Agora seria a parte de dizer que para mim acabou, não quero mais ler o resto – risos –, mas estão completamente enganados! Foi nesse ponto que decidi ir até o fim, quero justiça, quero um final feliz para essa tragédia que parece grega, mas é italiana – risos.
Tenho que alertar vocês, o palavreado chulo usado e a violência estão muito presentes nessa primeira parte da história, mas as emoções que passei lendo me deixaram esperançosa pelo que está por vir. Notaram o quão contraditória foi a experiência de ler esse livro para minha pessoa ao ponto de ser difícil expressar tudo nessa resenha? Se recomendo? Claro que sim! Recomendo a leitura para todos aqueles que gostam de um drama familiar, com intrigas, ciúmes e sede de vingança, mas com esperança de que tudo no final vai dar certo. Faço o adendo de que insistam na leitura, ela é pesada, mas dá uma sensação real daquelas histórias absurdas mas que podem acontecer na vida real, vale à pena ir até o final da leitura!
A história é contada em terceira pessoa, intercalando o ponto de vista entre alguns personagens, entre eles estão: Rita, Frano, Jagger ...
Li no formato digital, em parceria e cortesia com a autora, por isso não posso falar muito da edição. No entanto, preciso dizer que achei a capa bonita e em certa parte provocante, mostrando como Rita pode ser o pesadelo daqueles que a prenderam. A leitura é fluida por conta da escrita da autora e do enredo ser rápido, com algumas passagens que me deixaram de boca aberta e com vergonha – risos.
Bom, leiam e tirem suas próprias conclusões, recomendo!!!!
Resenhista: Cris Santana.
site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/