O Jovem Törless

O Jovem Törless Robert Musil




Resenhas - O Jovem Törless


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@paternohilario 29/06/2020

Bom Livro.
Na minha opinião é um livro meio complexo de se entender. Envolve sexualidade e religião. Mas se você conseguir entender a essência dele será bem interpretado. Se não, vai achar um livro totalmente sem sentido
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Carolina 12/11/2023

As confusões do jovem Törless
O livro é sobre relações de poder entre os alunos dentro de um internato. Há bullying e abusos sexuais entre os adolescentes. A história é bem narrada, mas também muito deprimente. Nenhum personagem me cativou, inclusive o protagonista, que é apenas um jovenzinho extremamente confuso, que por vezes gosta de presenciar a violência e se excita com ela, e por vezes sente-se enojado por tudo aquilo. Ele fica nesse vai e vêm de pensamentos pretensamente profundos a respeito da vida e chega a passar por uma mudança de comportamento ao tornar-se mais assertivo e menos tímido, mas a sua indiferença perante os horrores perpetrados pelos colegas me assusta.

Foi meu primeiro Musil e não pretendo ler mais nada dele.
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Matheus Nunes 19/05/2021

Törless, um visionário ou um alucinado?
Se engana quem pode achar que esse livro seja uma obra menor do autor austríaco Robert Musil pela quantidade de suas paginas, O Jovem Törless de 1906, é complexo, ambicioso em sua escrita, violento em seus atos. Uma condensação assustadora de ideias filosóficas, aliado de uma intensidade inebriante com toda uma violência e crueza verbal que por vezes soa atroz, inesperada.
Se tratando de que a historia se passa em um internato masculino, na maioria do tempo é estranha a total ausência de adultos, de uma voz sensata, de um guia em meio a tanta violência sem controle, e se tratando de um romance Bildungsroman, essa obra se destaca dos demais trabalhos desse gênero já lidos por mim. A coisa que mais me marcou nessa historia foi a violência, e como não! Achei que em uma comparação com a mensagem que o livro quer passar, e a violência descarregada sobretudo no personagem Basini é completamente exagerada e me fez enxergar mais notadamente a omissão em grande parte do tempo que o protagonista exerce passada a sua fúria sentimental e sexual.
Enquanto outros personagens saem em busca da maturidade, da razão, das experiências puras e todas as suas descobertas, o jovem de nome Törless quer encontrar a verdade de todas as coisas, o seu conflito é com as facetas do ser humano que de maneira nenhuma se enquadram de forma coesa e sensata com a vastidão dos "Eus" que habitam a todos nós, algo que me lembra o conflito enlouquecedor do protagonista do livro 'Um, nenhum e cem mil', do escritor italiano, Luigi Pirandello.
Assim como no romance brasileiro (e muito amado por mim) O Ateneu (1888!, se alguém me dissesse que Musil leu Pompeia eu acreditaria antes mesmo de perguntar se houve tradução), de Raul Pompeia, o internato surge como uma espécie de incubadora, um reflexo da sociedade vigente, do mundo que a cerca, e em ambos os romances é impossível que o estado de seus protagonistas na saída sejam os mesmos de quando eles entraram, se há uma morte é porque haverá também um renascimento. (Juro que não sou partidário das filosofias do Reiting)
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Lu Tibiriçá 02/02/2021

Difícil e cansativo
Acho que li na hora errada e sem o preparo suficiente.
Achei cansativo, lento... Não nos entendemos.
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Cabelo 27/04/2010

Opressão e sexualidade
Robert Musil é um escritor do círculo de Viena do início do século XX. Seu romance mais consagrado é O HOMEM SEM QUALIDADES - também, mais de mil páginas sem qualidade não dá!



Mas venho aqui lançar à roda um dos seus primeiros romances e que o permitiu ser reconhecido pela crítica e o público: O JOVEM TÖRLESS. Um romance de formação em todos os sentidos: autor, personagem…



E vale ressaltar dois aspectos sobre este romance. O primeiro é a visível postura do escritor em oposição às práticas opressivas, marcadas pouco tempo depois da publicação do livro pelos crescentes regimes totalitários na Europa. Afinal, ele apresenta a realidade de um garoto levado a um colégio interno masculino, onde passa vários anos de sua infância e adolescência.



O segundo, a questão da sexualidade em ambientes de confinamento, nesse caso de adolescentes e todos do sexo masculino. Os diálogos interiores do próprio jovem Törless são emblemáticos nesse sentido com passagens sombrias e chocantes. Tanto pela questão da virilidade quanto pela carência afetiva que se misturam de modo muito emocionante, angustiante e emblemático.



É daquelas obras em que o local sublima todas os aspectos e se torna universal.


http://literaturacotidiana.com.br/?p=765
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Gininha 09/04/2010minha estante
Gostei desta resenha: foi direto ao ponto.




bizis 02/04/2021

Esse livro me surpreendeu muito, pra começar em como tudo o que acontece entre esses meninos é descrito de forma curiosamente explicita para um livro escrito em 1906. A escrita também é incrível, um dos clássicos mais fluidos que eu já li. Vale muito a pena fazer essa leitura, terminei completamente fascinada.
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arthur966 04/03/2021

existe algo obscuro dentro de mim, debaixo de todos os pensamentos, algo que não pode ser avalidado por eles; uma vida que não se exprime em palavras e que, ainda assim, é a minha vida.

um retrato do artista quando jovem + a cidade e os cachorros. só que gay.
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CB 13/12/2020

E esqueceram a bozena kkk
Apesar de focar na dualidade, ironicamente, o que mais me interessou foi ver como as situações apresentadas eram encaradas por torless e "amigos" de forma singular. A crueldade e manipulação apresentadas arrancaram um sorriso cínico da minha cara cada vez que lia o livro. Minha única ressalva é que eu queria que o autor tivesse mergulhado mais fundo na escuridão, mas ainda assim um ótimo livro.
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Arthur 16/01/2022

Magnífico
Uma breve história sobre um jovem recém ingressado em um internato e suas desventuras de se encontrar.

Ouso a dizer que este com certeza foi uma das melhores leituras que fiz esse ano, por mais que o ano tenha começado agora. A obra conversa com você pelos olhos de um jovem que a todo momento se desassocia da realidade, e que está descobrindo em si as suas particularidades como: a moral, a religião, a sexualidade e incrivelmente a matemática. Além de emular a mente juvenil trazendo assuntos fortes e complexos a todo momento de forma rápida e sem espaço para respiro, como um jovem pensaria na idade de Törless.
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Paulo 04/05/2010

Anotação de 2004
Decepcionante o texto em português, de Lya Luft. Será que ela foi "fiel" a uma falta de qualidade do original ou não soube, ela mesma, traduzir para a nossa língua a boa obra em alemão?

Interessei-me por esse livro lançado pela Biblioteca Folha porque há muito tempo desejo ler "O homem sem qualidades", gigantesco romance de Musil, considerado, este sim, um dos melhores do século XX. Mas tenho certeza de que "O jovem Törless", romance de estréia de Musil, lançado quando ele tinha 26 anos, não faz jus à fama que obteve pelo seu único outro romance, lançado mais de 20 anos depois, e que ainda ficou incompleto.

É, sem dúvida, um livro de grande talento, que merece ser lido. Mas o autor se perde algumas vezes em elucubrações um tanto desajeitadas e vagas, que, mais maduro, ele certamente repararia, com cortes aqui e ali.

Há, mesmo assim, passagens espetaculares, o que ocorre em especial nos diálogos, surpreendentes, vigorosos e dramáticos. Provavelmente o melhor do livro é a revelação da estranha perversidade de Beineberg, colega de Törless no internato, quando ele diz: "Exatamente porque me custa torturar Basini — quero dizer, degradá-lo, rejeitá-lo —, exatamente por isso, é bom. Pois exige sacrifício. Surtirá efeito purificador. Devo isso a mim mesmo; e preciso aprender com Basini, diariamente, que ser apenas humano nada significa, é mera aparência, uma macaquice..."

É fácil concordar com o que quero dizer sobre a versão em português: apesar da força desse trecho, pelo menos duas palavras ("rejeitá-lo" e "macaquice") soam um tanto deslocadas. A primeira é inútil, depois de um terminante "degradá-lo". A segunda é, ela própria, uma macaquice, destoante da secura do discurso. Se Robert Musil ou Lya Luft que cometeu tais enganos, fica-se por saber.

É claro que Törless há de ter muito da juventude do próprio Musil, e a confusão mental adolescente é muito bem tratada, aqui com o adicional de complexidade que é o personagem sensível e inteligente.
Augusto 20/09/2011minha estante
Certamente Lya Luft não deixaria passar uma letra em branco. Gosto de seus textos porque me abrir os olhos para a realidade.
Robert Musil descreve muito bem os prenúncios do nazismo, que imperaria mais tarde na Alemanha Hitlerista. Entra, de uma maneira simples mas avassaladora, no psicológico de um garoto que não está abituado a viver longe da família, embora desejasse, e que mais tarde, em um momento no internato militar, sente a realidade da Educação na sociedade do início do século XX.


Thiago 01/01/2015minha estante
A lya Luft é uma excelente tradutora e fez um ótimo trabalho tanto nesse livro como no " o homem sem qualidades".




Andrea 22/06/2011

Atrás das paredes
Tão logo se abre o livro, o leitor se depara com uma citação de Maurice Maeterlinck “Tão logo expressamos uma coisa com palavras, e estranhamente ela como que se desmoraliza”.

A história começa com Törless e seus colegas circulando pela cidade antes de irem para um famoso internato, é nesse passeio que Basini, um personagem chave, é citado pela primeira vez.

No decorrer dos fatos é possível viver a confusão de Törless no que se refere a sua personalidade e sexualidade, e o fazem filosofar sobre matemática e religião.

Resenha completa em http://literamandoliteraturando.blogspot.com/2011/06/o-jovem-torless.html.
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Ingrid 09/06/2021

Abuso e omissão
Esse livro estava parado na minha estante a eras, e agora eu me arrependo muito por não ter lido antes, foi uma experiência bastante agridoce.
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Joy 24/07/2016

Entendo o mérito literário: Musil escreve bem e desenvolve idéias complexas, filosóficas e relacionadas à psicologia.
Mas, pessoalmente, foi um dos livros mais difíceis de terminar da minha vida. ODIEI assim, em maiúsculas e com todas as forças o protagonista: covarde, egocêntrico e de uma neutralidade sádica. E a posição do narrador dá a entender que tudo que se passa é bom, correto. Fiquei extremamente incomodada e desconfortável lendo esse livro. Não pretendo ler o outro livro do autor.
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Leandroo Leite 29/05/2020

"Pois os pensamentos são uma coisa estranha. Muitas vezes não passam de acasos que desaparecem sem deixar rastros; os pensamentos têm épocas de viver e épocas de morrer. Pode-se ter uma ideia genial, e ainda assim, como uma flor, ela murchará lentamente entre nossas mãos."
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